Acerto de Contas escrita por Gaby Uchiha


Capítulo 5
Parte II.3: NaruHina


Notas iniciais do capítulo

Oi voltei gente. Nossa fiquei muito tempo sem postar O.o Desculpem a todos os leitores que acompanham essa história, minha aparente folga que comentei no capítulo passado na verdade foi recompensado com mil trabalhos pra entregar em curto prazo, nossa, quase piro. Enfim, voltando a fic, poxa gente não sei se fico feliz ou triste, estou feliz por ter conseguido terminar essa fic, mas estou triste por ela estar terminando hoje, gostei muito de tê-la escrita, escrever sobre NaruHina foi muito legal e espero que vocês curtam esse final NaruHina :D
Obrigada a todos os novos acompanhamentos e comentários ^^



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Senti uma superfície macia ser enrolada delicadamente ao redor do meu tornozelo direito. Não sabia o que estava acontecendo. Tentava inutilmente abrir meus olhos, mas sentia-os pesados e as dores no corpo só me estimulavam a continuar deitado imóvel sobre aquela superfície macia.

Pararam de enfaixar meu tornozelo. Depois de um tempo sem nada ocorrer comecei a senti uma sensação quente, mas reconfortante sobre o local.

Ninjutsu Médico, pensei.

Conhecia a sensação de quando era cuidado com ninjutsu médico. A sensação de quando o chakra de outro alguém entrava em contato com o seu e restaurava suas energias. Mas essa sensação era melhor agora do que das outras vezes que a havia sentido. Era acolhedor, cheio de bondade e delicadeza. Era como eu supunha ser quando se é cuidado pela sua mãe. Eu não sabia como era a sensação de fato, mas isso não me impediu na infância de imaginá-la e desejá-la secretamente, procurando essa sensação em qualquer pessoa que pudesse me dar amor...

E agora ali, naquela superfície macia, por meio daquele chakra delicado, eu sentia essa sensação.

Ao mesmo tempo que eu queria descobrir quem me proporcionava aquele momento, eu queria ficar ali quieto e senti-la eternamente, não queria interromper a sessão de cura que me proporcionavam.

Mas nada que é bom dura para sempre...

E foi assim que se sucedeu. Depois de algum tempo o meu curador parou o ninjutsu e senti seu peso deixar a parte do colchão perto dos meus pés.

Resmunguei internamente por aquilo ter acabado tão rápido.

Pus-me a concentrar para tentar me lembrar de como eu havia parado ali. Meus pensamentos estavam confusos, tentei então colocar em ordem cronológica minhas memórias daquela noite.

Sai com meus amigos, depois acompanhei Hinata até seu distrito, ela adentrou o recinto sem me dar a chance de lhe contar sobre meus sentimentos, tentei sem sucesso preparar um plano com meus clones para me declarar para Hinata, conversei com Kurama, voltei para o mundo real, dispensei meus clones, invadi o distrito Hyuuga, fui visto por um gato que alarmou os vigias, derrubei um vaso que feriu profundamente meu tornozelo, fui perseguido, desistiram de me perseguir, consegui chegar na casa principal, fui pego roubando água pela cozinheira, golpeei-a de forma a desacordá-la, invadi o quarto de Hanabi na tentativa falha de me esconder dos guardas, o som dos alarmes nas ruas dos distritos foram ativados e eu entrei em outro cômodo, mas eu fui...

O que aconteceu?

Meu ombro esquerdo latejou levemente.

Ah! Eu fui golpeado.

Mas por quem?

A lembrança estava embaçada. Forcei-me a lembrar o que havia acontecido. Aos poucos a lembrança foi tomando foco a medida que eu perdia a consciência novamente.

.

Tinha acabado de bater minha cabeça com força na parede, estava sentado no chão com as costas encostadas na superfície gélida da parede. Com a cabeça baixa tentava focar minha visão na mão enfaixada que eu tentava inutilmente manter firme na posição de sustentar meu peso, já que meu braço esquerdo estava imobilizado por ter sido acertado em um ponto de chakra importante localizado nele.

Gemi baixo ao sentir a pontada na região da minha têmpora esquerda e vi gotas embaçadas de sangue pingar sobre a madeira cara e bem polida do piso. Eu estava sangrando. Conseguia sentir meu rosto coberto por uma mistura de sangue e suor.

Meu corpo me traiu, as pontadas nos meus ferimentos latejavam e a dor embaçava minha visão.

Ofegante levantei meu olhar para quem havia me golpeado. Um pequeno sorriso sem humor surgiu em meu rosto ao pensar em todos os grandes inimigos que havia lutado e não haviam me derrotado, mas naquele lugar onde eu esperava encontrar a paz e o acolhimento, eu havia sido derrotado com apenas um só golpe.

Minha visão ainda estava embaçada, mas conseguia identificar a diferença das cores no amplo quarto de estilo japonês.

A luz da lua, que adentrava no recinto por meio da janela localizada à minha direita na mesma parede que eu estava, iluminava metade do quarto. Meu oponente estava na parte não iluminada.

Não conseguia ver seus olhos, mas sabia que eles me observavam. Meu oponente deu passos tranquilos em minha direção, aos poucos a figura adentou a parte iluminada do quarto e minha visão focalizou a bela jovem de corpo curvilíneo coberto por um longo vestido e robe branco folgadamente amarrado na cintura, seu cabelo azulado de corte hime até a cintura dançava conforme a melodia do vento noturno que adentrava da janela e que faziam as longas cortinas brancas moverem-se em direção a figura, como se esta as atraíssem de maneira magnética e hipnótica o que deixava o cenário com um Q de melancolia no ar.

A mulher que ao atravessar o limite da luz do quarto estava com o rosto abaixado e olhos fechados, abriu-os lentamente de forma graciosa e sedutora, revelando seus grandes olhos perolados que me fitavam.

Perdi o ar ao reconhece-la. Puxei forçosamente o ar para poder balbuciar:

– Hinata.

Minha cabeça e todas as minhas feridas começaram a latejar mais intensamente. O quarto que antes parecia calmo e servo de minha oponente se revelou um lugar barulhento e incomodo. O som do alarme e das marteladas na minha cabeça me deixaram tonto e fraco. O foco da minha visão e a força do meu braço direito se desfizeram. Meus olhos se fecharam a medida que eu caia e perdia a consciência.

Pude visualizar o borrão de Hinata mover-se rapidamente em minha direção, mas o baque forte do encontro do meu crânio com o piso retirou totalmente a minha consciência.

Somente uma coisa eu pude ouvir antes de tudo ser silêncio: “Naruto-kun”.

Hinata clamava por mim...

.

Levantei-me sobressaltado com a respiração ofegante e uma forte palpitação no peito.

Levei minha mão direita trêmula ao encontro do meu rosto, pousei-a fortemente sobre meu olho direito enquanto mantinha meus olhos fechados tentando apagar a lembrança do sonho que acabara de ter.

Assim que estava um pouco mais calmo e meus sinais vitais mais controlados, levantei lentamente minhas pálpebras dando espaço para que meus olhos focalizassem a figura sentada a minha frente que me encarava com olhos preocupados.

– Naruto-kun!? – indagou Hinata enquanto pressionava suas mãos em forma de punho contra seu peito em claro sinal de receio e preocupação em relação a mim.

– Oi – minha voz não saiu nada além de um sussurro fraco e arrastado.

Passei minha mão enfaixada sobre meu rosto tentando enxugar as pequenas gotículas de suor que se formavam. Após feito isso olhei para o meu corpo. Estava sem camisa, meu braço direito, minha testa e meu tornozelo direito estavam enfaixados. A bainha de minha calça laranja estava tomada pela tintura vermelha do sangue e poeira, agora já seco. Minhas sandálias também tinham sido retiradas. Meu braço esquerdo não latejava mais.

Olhei ao redor. Estava silêncio, o alarme se calara, mas através da janela vi que a lua estava alta e imponente na noite estrelada. Deveria ser de madrugada.

Estávamos ambos sentados na cama de casal de estilo japonês iluminada pela lua no quarto de Hinata em completo silêncio.

– Vo-você está bem, Naruto-kun? – perguntou com receio encarando o piso ao seu lado.

– Estou.

– Você parecia um pouco assustado agora a pouco – sussurrou enquanto lentamente seus olhos encontravam com os meus.

– Foi só um sonho – forcei um sorriso. Sabia que não tinha sido um sonho, mas sim uma lembrança que tive por meio de um sonho, mas não queria que a garota se sentisse culpada por ter me batido. Conhecia muito bem a natureza pacata e bondosa de Hinata – está tudo bem – um pequeno sorriso amistoso surgiu em meu rosto fazendo-a corar levemente – não precisa se preocupar Hinata.

– Que bom.

O silêncio reinou no quarto novamente.

– Então – recomeçou a falar Hinata corada rompendo o silêncio – o que você, Naruto-kun, está fazendo aqui a essa hora?

– É que... – comecei completamente sem graça. O que eu diria afinal? Cocei minha cabeça antes de recomeçar – É que eu queria falar com você, heh.

– Falar comigo – balbuciou Hinata arregalando um pouco os olhos surpresa – Sobre? – perguntou inocentemente. Arg! Será que ela não percebia minhas segundas intenções? Teria que ser mais direto?

– Meus sentimentos para com você – sussurrei com o olhar baixo, não tinha coragem de encará-la.

Após alguns minutos sem receber nenhuma resposta, levantei meu olhar e encarei uma Hinata vermelha igual a uma pimenta com a boca aberta e olhos assustados arregalados.

Ela estava completamente imóvel o que me deixou apreensivo.

– Hinata? – segurei os ombros dela e balancei levemente – Está tudo bem? Por favor não me diga que irá desmaiar. – aquela situação estava me assustando e me deixando preocupado – Eu não sou médico, nem nada – continuei em um sussurro – se alguma coisa acontecer com você, e-eu... Eu não sei o que faria.

Ela piscou três vezes antes de fechar a boca.

Bom ela se moveu e não desmaiou. É um bom sinal afinal! Quem sabe a sorte não está ao meu favor agora...

– E que sentimentos seriam esses, Naruto-kun? – sussurrou de forma quase inaudível.

Encarei-a incrédulo. Será mesmo que eu teria que ser tão direto assim ou ela só estava brincando comigo. Não! Hinata não brincaria comigo, ela queria ter certeza do que eu estava falando.

Suspirei fundo antes de começar:

– A algum tempo eu venho notando você Hinata, e-eu... – comecei a gaguejar. Pigarreei antes de continuar com a voz mais limpa e clara – eu gosto da sua companhia, eu gosto de passar o tempo com você. E só agora – encarei minhas mãos antes de continuar em um sussurro – eu percebi que gosto de você.

– Quando foi que você se apaixonou por mim?

– Eu não sei. Isso já faz algum tempo. – Encarei seus olhos – Quando dei por mim já estava no meio, quando sequer sabia que tinha começado a me apaixonar por você muito antes.

Ela suspirou de maneira encantada. Acho que eu estava acertando afinal! Essa ideia me acalmou e me deu mais coragem para continuar.

– Sabe o que é mais engraçado? – ela me encarou em expectativa – Depois que eu percebi que estava apaixonado por você, eu comecei a te observar melhor e a lembrar de alguns momentos que passamos juntos ao decorrer da nossa vida. Só então cheguei a conclusão do quanto fui burro em passar tanto tempo cego correndo atrás de outra pessoa enquanto que você – apontei com as duas mãos abertas para ela – e o que eu sentia – apontei para mim – estavam ali na minha frente e eu não percebia...

– Você não é burro, Naruto-kun – interrompeu-me.

– Hinata, por favor – levantei minhas mãos em sinal para que ela se calasse – eu preciso te dizer isso, por favor não me interrompa, eu quero que você saiba exatamente o que eu sinto e eu sei que se eu não falar agora não terei coragem de dizer depois.

Encarei-a esperando alguma reclamação, mas Hinata era compreensiva. Apenas assentiu para que eu continuasse.

– Você ficava me observando todas as vezes que eu fazia alguma coisa para chamar atenção dos outros durante nossa infância – comentei com um sorriso de canto.

– Como você...

– Nem eu sei – disse interrompendo Hinata – nem eu sabia que te observava, só quando comecei a me lembrar que percebi que você me observava, mas que nunca me olhou com o mesmo olhar que as outras pessoas me olhavam, o olhar que eu odiava – aproximei-me dela e estiquei meu braço direito e acariciei sua bochecha esquerda carinhosamente com a costa do meu dedo indicador e continuei em um sussurro – você ao contrário dos outros sempre me olhou do jeito que eu sempre quis, você me olhava com amor.

Hinata arregalou levemente os olhos, mas ignorei, apenas permaneci calado acariciando seu rosto macio.

– Naru...

– Shhh – coloquei o dedo indicador sobre seus lábios para que se calasse e ela obedeceu – Você se lembra de quando eu te salvei daqueles valentões um pouco antes de entrarmos para a academia? – ela assentiu levemente, deslizei minha mão da sua boca para sua nuca. Estávamos bem próximos, sentados um na frente do outro, nossos rostos separados por um palmo, o que fazia com que nossas vozes não precisassem passar de um sussurro – Foi tão inesperado, eu passava por aquela parte da floresta triste e sozinho por ter levado mais um sermão dos adultos de Konoha quando sem querer vi aqueles garotos zombando de você – trinquei os dentes com a lembrança, a raiva me inundava e tive que respirar fundo para me acalmar e prossegui com a minha fala – fiquei com tanta raiva na hora que impensadamente me meti na frente, eu sabia que não poderia derrota-los sozinho e meu Kage Bunshin no Jutsu não deu tão certo assim – sorri timidamente com a lembrança – mas – segurei seu rosto com a minha mão esquerda e aproximei mais nossos rostos – eu só tinha uma certeza, eu queria te proteger e eu quero te proteger até o último dia da minha vida Hinata.

– Na-ru-to-kun – sussurrou com dificuldades entre lágrimas.

– Foi você Hinata que sempre esteve ao meu lado não importa o que acontecesse, era você. Agora eu percebo o quanto eu perdia a cabeça quando alguém te machucava e isso não ocorria com a mesma intensidade com a pessoa que eu achava que amava. Naquele dia, no ataque de Pain à Konoha você foi a única pessoa, por mais que contra a minha vontade. Hinata, você arriscou sua própria vida para me proteger, sei que você se arriscou tantas outras vezes, mas aquele dia eu não consigo esquecer, foi o dia que você disse que me amava. Eu era um tolo adolescente na época, mas sua declaração me abriu os olhos para você e a partir daí eu comecei a tentar entender meus sentimentos. Obrigado Hinata por abrir meus olhos, só que já faz anos que aquilo aconteceu e está na hora de você receber a resposta que eu tenho para aquelas palavras...

O silêncio se impôs sobre nós antes de eu continuar.

– Eu costumava ser a criança que todos odiavam e repudiavam. Não entendia o porquê. Fiz tantas escolhas impulsivas, sempre atrás daquilo que eu queria ter e proteger. Você diz que eu te salvei, que quer caminhar ao meu lado, mas Hinata, sou eu que quero estar sempre ao seu lado recebendo seu lindo sorriso e seus delicados e verdadeiros conselhos. Você diz que eu te mudei, mas foi você a que mais me mudou e me manteve no caminho certo, sempre me auxiliando. É por isso Hinata, que eu quero continuar te protegendo mesmo que isso custe a minha vida! Porque... Eu te amo...

Hinata permaneceu paralisada olhando-me com os olhos assustados, enquanto grossas lágrimas rolavam pelo seu rosto.

Sem esperar mais, rompi com a distância que havia entre nós e uni nossos lábios. O beijo que a princípio era desajeitado e sem resposta de minha companheira tomou forma assim que ela correspondeu.

Hinata era doce até no seu beijo. Mantive minha mão direita em sua nuca e com a esquerda deslizei pelo seu corpo até chegar em sua cintura, envolvendo-a e a aproximando mais do meu corpo.

Aprofundei o beijo inserindo minha língua na boca que me dava passava, batemos nossos dentes algumas vezes tentando sincronizar nossos movimentos, mas o desejo e o amor que emanava de nossos corpos não deixava dúvidas, não desistiríamos de tentar de provar a essência de nosso amado.

Hinata com os braços trêmulos envolveu meu pescoço. Suas pequenas e macias mãos alisaram meus curtos fios louros.

Lentamente me deitei e deixei Hinata sobre mim. Nossas bocas finalmente se afastaram para que ofegantes procurássemos ar.

Os longos cabelos azulados de Hinata caíram como duas cortinas ao redor de meu rosto. Ela tinha um pequeno sorriso tímido no rosto levemente corado. Eu não conseguia desgrudar meus olhos de seus olhos perolados magnéticos.

– Linda – balbuciei acariciando seu rosto. Hinata fechava os olhos a medida que a acariciava absorvendo a sensação.

Foi a vez dela de me beijar...

Depois de muitos beijos deitamos um ao lado do outro na cama de casal. Naquela noite não tentaria nada além daquilo com ela. Tudo tem seu tempo e Hinata tem o seu, eu que não seria a pessoa que a forçaria a fazer algo que não estivesse com vontade de fazer.

Hinata dormia tranquilamente a minha direita, eu não conseguia fechar meus olhos para dormir, tinha medo que aquilo só fosse um sonho bom. Olhei para nossas mãos dadas, da mesma forma que fizemos na guerra.

Eu tinha uma certeza: eu não queria largar a mão dela nunca mais.

Lembrei-me de meu encontro com Kurama...

.

– Então o que eu devo fazer Kurama? – perguntei voltando a seriedade.

Kurama suspirou.

– Aproxime-se Naruto, eu vou te contar um segredo.

Dei dois passos em direção a Kurama pronto para ouvir atentamente o que ele queria me dizer.

– Escute atentamente o que eu irei te dizer Naruto, eu não irei repeti.

Assenti de acordo.

– O amor romântico não tem forma, lugar, motivo ou razão. Ele não pode ser definido, apenas sentido. É o sentimento que todos desejam, mas que também temem por ser definido como uma fraqueza shinobi. Ele é tão ambíguo, mas ao mesmo tempo tão singular e simples. Mas acima de tudo Naruto, ele simplesmente acontece, ele é o presente que a caixinha de surpresas que é a vida sorteia quando menos esperamos.

– Resumindo... – forcei um sorriso para que ele me explicasse com palavras que eu entendesse.

Ele bufou em incrédulo com a minha falta de inteligência.

– Eu estou querendo dizer que não existe uma fórmula pronta, ele simplesmente acontece à medida que o coração manda – disse encostando uma garra no meu peito – vá atrás daquela garota e você verá que quando se ama de verdade as coisas simplesmente acontecem.

Olhei-o admirado sem saber o que dizer.

– Você a ama?

– Mas é claro Kurama – disse de prontidão.

– Então o que estar fazendo aqui parado ainda – disse cruzando os braços.

Gargalhei com a atitude paternalista e mandão de Kurama. Uma hora ele era conselheiro amoroso e no outro um biju orgulhoso.

– Tchau – disse virando de costas e acenando – espero mesmo que esteja certo – provoquei-o.

– BAKA! É claro que eu estou certo.

Olhei-o sobre o ombro uma última vez sorrindo, ele me retribuiu o sorriso e tudo desapareceu.

.

Você estava certo Kurama.

Quando amamos de verdade as coisas simplesmente acontecem.

E eu amo Hyuuga Hinata.

Arigato Kurama por ter sido meu amigo e companheiro todos esses anos.

Arigato Hinata por me amar e ser a mulher que eu amo e vou amar para o resto da minha vida.

Eu prometo que a farei feliz.

FIM!


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Notas finais do capítulo

E aí gente gostaram? Espero que sim heheh Quero saber a opinião de vocês hein. Pessoinhas que estão acompanhando a história e nunca comentaram também gostaria de saber a opinião de vocês ^^ Críticas e elogios serão bem vindos.
Boa Noite pessoal tenho aula daqui a poucas horas mas não resisti tinha que terminar e postar essa história.
Em breve postarei uma nova história ^^ espero que gostem! Até

N/A atualizada 19/11/2014:
Acabei de postar uma nova fic e ela é SasuSaku, espero que gostem. O link é esse:
http://fanfiction.com.br/historia/565134/A_Filha_da_Minha_Melhor_Amiga/



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