Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 69
Tretas, A verdade... Ísis... Tente outra vez...


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas! Ae vai mais um capítulo! Desculpem se esse tiver um pouco curto, mas é que não tinha muita coisa pra mostrar :3 Porém garanto a vocês que o próximo irá lacrar! :o
Enfim, tenham uma boa leitura, e não se esqueçam de comentar! :3



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Na rua...

Bia saiu furiosa em direção ao fim da rua, quando avistou Janjão conversando com seus amigos.

– Ah, é agora que eu pego esses idiotas! – Afirmou os observando.

– Bia, espera! – Exclamou Cris, correndo em sua direção. – O que você tá pensando em fazer? – Perguntou.

– Você já vai ver. – Disse Bia, logo esta apressou o passo em direção aos garotos.

– Ai meu Deus! – Exclamou Cris, indo atrás da garota.

– Olha lá quem tá vindo Janjão… – Reparou Tatu, Janjão se virou para ver de quem se tratava.

– Bia?! – Exclamou ao notar a garota.

– Eu mesma seu imbecíl! – Exclamou Bia empurrando Janjão, que caiu com toda a força.

– Ai! Que porra é essa? – Perguntou assustado.

– Calma Bia! – Pediu Cris.

– Quem te deu o direito de se aproveitar da Vivi, hein? Seu tarado, pervertido! – Berrou Bia, estapeando Janjão.

– Quê?! – Exclamou André. – Você se aproveitou da Vivi?! – Perguntou surpreso.

– E você não se faz de desentendido, porque você fez a mesma coisa seu depravado! – Afirmou Cris, dando um enorme puxão de orelha em André.

– Ai!!! Me solta Cris! – Exclamou. – Do que vocês tão falando? – Perguntou.

– Xi, treta! Melhor eu vazar! – Afirmou Tatu, correndo dalí.

– Ainda é cínico! – Afirmou Bia, esbofetando Janjão.

– Ai Bia, para! – Exclamou o garoto.

– Ai Cris! Para de me bater! – Exclamava André apanhando também. – Eu realmente não sei do que vocês tão falando!!! – Afirmou.

– Ah é? Sabe, ontem na casa da Bel que vocês aproveitaram que a Vivi tava bebada e obrigaram ela a fazer coisas! – Afirmou Cris.

– Quê?! – Perguntou André, chocado. – Você tá doida?

– Foi o que o Janjão falou pra ela! – Disse Cris.

– Pera, como assim?! – Afirmou André.

– A Vivi não lembrava de nada do que aconteceu na noite passada. Só de ter acordado de roupa íntima junto com vocês dois. Aí ela perguntou pro Janjão e ele disse que rolou algo entre vocês três! – Afirmou Bia.

– Cumé que é? – Perguntou André, fuzilando Janjão.

– Pois é, e agora por causa disso ela tá deprimida e não quer sair do quarto! – Falou Cris. – Agora responde André, isso é verdade ou não?!

– Claro que não! Só se o Janjão mentiu! – Afirmou encarando Janjão, irritado.

– Eu não menti nada! Eu nem se quer falei com a Vivi, ela deve tá noiada! – Falou Janjão, sendo segurado por Bia.

– Larga de ser mentiroso! – Exclamou Bia. – Eu vi ela falando com você hoje na escola! – Revelou.

– Ih, ferrou… – Murmurou Janjão.

– Ah, então é verdade?! – Perguntou Bia, cravando as unhas nos braços Janjão.

– Ai Bia! Isso dói! – Exclamou o garoto.

– Vai confessar ou não?! – Perguntou Bia, cravando as unhas com mais força.

– Ai! Tá bom eu confesso, eu menti pra Vivi! – Confessou Janjão. – Mas eu tava só zoando. – Completou, omitindo o fato de Janu ter mandado. Nessa hora Bia o soltou.

– O que você disse pra ela? – Perguntou André.

– Você é burro André? – Perguntou Cris. – A gente acabou de contar que ele praticamente disse que rolou uma suruba entre vocês três! – Afirmou.– Entendeu agora, ou quer que a gente desenhe? – Perguntou.

– Isso é verdade Janjão? – Perguntou André.

– Ei, eu não falei com essas palavras… – Disse Janjão.

– Falou que a Vivi tava “alternando” entre vocês dois! – Disse Cris.

– Eu não tô acreditando nisso Janjão… – Falou André decepcionado. – É melhor eu ir lá esclarecer tudo com a Vivi. – Disse.

– Nem pensar! A gente que vai contar! – Disse Cris.

– Deixa ele ir Cris, diferente do Janjão, ele parece tá falando a verdade. – Disse Bia.

– Tá bom… – Concordou Cris. Logo, André foi em direção ao orfanato. – Eu também já vou voltar, vamo Bia? – Chamou.

– Vai na frente, eu ainda não terminei aqui com o Janjão. – Disse Bia. Cris assentiu e voltou para o orfanato, deixando Janjão e Bia para trás.

– A gente não tem mais nada pra conversar Bia. – Disse Janjão.

– Ah, mas é aí que você se engana! – Afirmou Bia. – Agora me explica, o que você ganhou mentindo pra Vivi?

– Na verdade foi Janu quem pediu pra eu mentir. – Contou Janjão.

– E desde quando você faz o que a Janu quer, Janjão? – Perguntou Bia.

– Não sei. – Afirmou Janjão.

– Quem não sabe de mais nada sou eu. – Afirmou Bia. – Toda vez que eu passo a acreditar que finalmente você tomou jeito, eu acabo vendo que não era verdade. Parece que você nunca vai mudar. – Acrescentou.

– Por que você tá se metendo nessa história? Não tem nada a ver com você. – Retrucou Janjão.

– Você tem razão, não tem nada a ver comigo, mas, tem a ver com minha amiga. – Afirmou Bia. – E também tem a ver com meu amigo. – Completou, fazendo Janjão engolir seco. – Devia parar de consumir essas coisas, Janjão. Não levam a nada. – Aconselhou.

– Mais alguma coisa? – Perguntou Janjão, friamente.

– Não, só isso. – Concluiu Bia. – Ah, ia esquecendo. – Lembrou. – “Diz pra Bia que eu amo ela… E depois manda ela se fuder.” – Citou Bia friamente, nessa hora Janjão arregalou os olhos, surpreso. Então Bia deu as costas e foi embora.

No orfanato…

No quarto das meninas…

Vivi continuava deitada em sua cama, coberta de lençóis e travesseiros, quando André entrou no quarto.

– Vivi?! – Exclamou, ao notar o estado dramático da garota.

– André?! – Perguntou Vivi, surpresa, sem ao menos se descobrir.

– Sim… Sou eu… – Disse o garoto aproximando-se da cama. Nessa hora Vivi descobriu-se de uma vez, levando as mãos até o pescoço do garoto, inesperadamente.

– Ai meu Deus! – Exclamou André assustado.

– Como você tem a cara de pau de vir aqui depois de tudo que aconteceu ontem, seu cretino! Babaca, infeliz! – Gritou Vivi sacudindo o garoto pelo pescoço.

– Ai Vivi! Cof cof! Não me mata! Socorr… Cof cof cof! – Exclamou o garoto sendo sufocado. Até que Vivi o soltou. – Caralho, você tem força, hein? – Afirmou, massageando o pescoço.

– Seu tapado! Idiota! – Xingou Vivi, voltando a agredir o garoto.

– Não pelo amor de Deus! – Implorou André. – Não rolou nada do que você tá pensando ontem, era mentira do Janjão! – Revelou.

– Eu não quero saber, seu creti... Não rolou?! – Perguntou Vivi, abismada.

– Não. – Confirmou André, ao saber disso, Vivi mostrou uma expressão de alívio no rosto. – E se você quiser eu te conto o que realmente aconteceu, mas, vou logo avisando que é um pouco constrangedor. – Disse André.

– Pior do que o que eu pensei que fosse não deve ser, então, conta logo! – Pediu Vivi. André assentiu e passou a contar.

– … Depois que a Janu e o Juca foram pro outro quarto ficamos eu, você o Janjão e a Bel… – Iniciou.

Flash Back on

– Eles foram trepar!!! – Gritou Janjão rindo, indo pra perto de Vivi e André, que estavam sentados na cama. Bel ficou sozinha rindo no chão. – Vivi! – Disse, passando o braço em volta do ombro da garota.

Que é? – Perguntou Vivi, zonza.

Fala pra Bia que eu amo ela… – Pediu o garoto, seriamente. – E depois manda ela se fuder!!! – Gritou voltando a dançar sozinho. André e Vivi riram da situação, então de repente, seus olhos se encontraram.

Vivi… – Chamou André.

Quê? – Perguntou Vivi. Esta parecia não estar muito bem, seus olhos estavam avermelhados, e tudo ao seu redor parecia se movimentar.

Eu te amo! – Afirmou André. Logo os dois tornaram a se beijar, deitando-se na cama aos poucos.

Flash back off

– Ah, mas até aí eu me lembro! – Afirmou Vivi. – Bom, tirando a parte do “eu te amo”, a questão é que eu lembro até aí, só não lembo o que vem depois.

– Se você me deixar continuar... – Disse André.

– Tá. – Concordou Vivi.

Flash back on (de novo e.e)

André e Vivi passaram um bom tempo se beijando na cama, até que…

– André! Espera… – Disse Vivi, interrompendo o beijo.

– O que foi? – Perguntou André, logo este notou que Vivi estava com uma péssima aparência. – Você tá bem? – Perguntou.

– Não! Eu acho que vou… Hurgh! – Antes que pudesse terminar de falar, Vivi foi interrompida pelo vômito saindo de sua garganta, que foi parar encima da roupa de André.

– Eca!!! – Exclamou o garoto. – Que nojo! – Completou afastando-se.

Eita André, ganhou um brinde! – Afirmou Janjão rindo descontroladamente, junto de Bel. Após vomitar em André, Vivi vomitou mais duas vezes, uma no chão e outra encima de si mesma, e depois disso acabou desmaiando.

Que droga! Meu quarto tá um nojo! – Gritou Bel.

Flash back off

– Ai meu Deus que vergonha! – Exclamou Vivi, constrangida. – Eu não acredito que eu fiz isso… – Completou. – Mas espera. – Pediu. – Isso não justifica a gente ter acordado de roupa íntima… – Afirmou.

Logo André explicou que, ao ver a situação da garota, “banhada” de vômito, achou melhor pegar suas roupas, e colocar junto das dele na lavadoura, porém dormiu antes delas secarem, por isso acordaram daquele jeito.

– Mas não se preocupa, eu não fiquei te secando(Sei e.e), até te cobri com um lençol. – Afirmou o garoto.

– Tudo bem, Eu faria a mesma coisa no seu lugar. – Compreendeu Vivi. – Mas e o Janjão? – Perguntou. – Ele também tava só de cueca quando eu acordei! E ainda por cima mentiu pra mim!

– É que o gênio tava tão chapado, que brincou de “anjo de neve” encima do seu vômito… – Explicou André.

– Que nojo! – Exclamou Vivi, enojada.

– Agora o motivo da mentira eu também não sei. – Disse André. – Ele devia tá zoando. – Deduziu. – Com o Janjão é assim, a zoeira nunca tem limites.

– Ele é mesmo um imbecíl! – Afirmou Vivi, irritada.

– Mas vamos esquecer o Janjão… – Disse André. – Então, tá melhor? Agora que você já sabe a verdade? – Perguntou.

– Até ficaria! Se eu não soubesse que a verdade foi que vomitei no garoto que gosto! – Afirmou constrangida.

– Sério? Você gosta de mim?! – Perguntou André.

– Ai meu Deus! Isso saiu muito alto? – Perguntou Vivi. Nesse momento, André sorriu, e lhe deu um selinho.

– Eu também gosto de você, Vivi. – Disse André. – Mesmo que tenha vomitado em mim… – Completou, deixando Vivi com cara de tacho.

– Tá, não precisa lembrar disso! – Disse Vivi. – Mas, André vem cá, eu não entendi uma coisa…

– O quê você não ? – Perguntou André.

– Como você se lembra de tudo, se também tava chapado? – Perguntou Vivi.

– Ah, isso é outra coisa que esqueci de te contar… – Lembrou André. – Você lembra da pizza de marguerita? – Perguntou. Vivi assentiu.

– A Bel contou que a Janu tinha colocado erva nela. – Contou André.

– O quê?! – Exclamou Vivi, chocada.

– Pois é, quem comeu ficou muito mais chapado, e como eu não comi, não fiquei tanto. – Explicou.

– Tendi… – Concluiu Vivi. – Minha nossa, então realmente era verdade, a Janu usa droga! – Completou Boquiaberta.

– É, ela usa. – Confirmou André. – Mas, eu agradeceria se você não comentasse sobre isso com ninguém, tudo bem? – Perguntou André. – Ela é a única que usa da nossa turma.

– Tudo bem, eu não conto. Mas foi egoísmo da parte dela colocar na pizza, sabendo que todo mundo ia comer. – Lembrou Vivi.

– Sim, foi, muito egoísmo. – Concordou o garoto.

Depois...

Assim que André foi embora Cris e Bia foram correndo saber o que os dois haviam conversado. Logo, Vivi explicou o que realmente tinha acontecido, omitindo o fato da Janu ter colocado erva na pizza, é claro.

– Nossa Vivi! Que tenso! – Disse Cris. – Mais pelo menos não aconteceu aquilo que o Janjão disse…

– É, graças a Deus! – Afirmou Vivi.

– Mas, ainda assim foi tenso, então vê se com essa você aprende! – Disparou Bia.

– Bia! – Repreendeu Cris.

– Deixa, a Bia tem razão. – Concordou Vivi. – Com essa eu aprendi que não se pode beber meia garrafa de vodka de uma vez só. – Afirmou. – Da próxima vez eu tomo aos pouco! – Completou deixando as amigas com cara de tacho. – Brincadeira gente! – Disse rindo, e sendo bombardeada por travesseiros em seguida.

***

Mais tarde…

Já era noite, e todos terminavam de jantar. Ao terminar sua refeição, Maria foi ao quarto e pegou sua boneca, logo saiu com a mesma em direção ao pátio. Em seguida, Ana que também havia terminado, resolveu ir ao pátio para ver como estava a cadelinha, pipoca. E ao chegar lá a mesma encontrou Maria falando sozinha, ou melhor com sua boneca, coisa que sempre costumava fazer, porém, desta vez havia uma pequena diferença. Enquanto Maria conversava a mesma garota de antes se encontrava ao seu lado, sussurrando coisas, fazendo com que a pequena Maria se confundisse achando que era sua boneca quem falava.

– Com quem você tava falando, Maria? – Perguntou Ana, assustando Maria, sem intenção.

– Ana! – Exclamou a menina, sem jeito. – Ah, eu só tava pensando alto. – Mentiu.

– Ah, sei... – Disse Ana. Em seguida, Maria saiu correndo dalí com sua boneca, deixando Ana sozinha com a presença da garota. – E então, vai me dizer quem é você, ou não? – Perguntou, dirigindo-se à presença, que a encarou em silêncio. – Tá esperando o quê? Fala logo... – Insistiu. – Quem é você, garota?

– Não precisa falar assim comigo. – Disse a menina vestida de boneca, a qual possuía olhos verdes vivos. – A Maria me conhece como Laurinha, sua boneca. – Respondeu.

– Essa não é a resposta que eu quero, e você sabe. – Afirmou Ana. Esta tentava manter-se firme, porém por dentro estava um tanto amedrontada. – Qual é o seu verdadeiro nome?

– Ísis... – Respondeu a garota. Nesse momento, sua roupa de boneca se desfez, revelando uma bata branca de hospital, e cabelos lisos e negros, causando enormes calafrios em Ana.

– P-Por que você tá aqui? O que v-você quer com a Maria? – Perguntou Ana, tensa.

– Eu já disse pra não falar assim comigo! – Exclamou a garota, soltando um grito agudo e assustador em seguida, o que deixou Ana ensurdecida. Ao fazer isso a mesma partiu para cima da Ana, e desapareceu, como fumaça. O impacto entre as duas foi tão forte que Ana caiu no chão com toda a força, tentando proteger-se com os braços.

– Ana? – Perguntou alguém, chegando ao pátio. – Tá tudo bem? – Era Mosca.

– Tá... – Disse Ana, ainda no chão.

– Quer ajuda pra se levantar? – Perguntou o garoto.

– Não. – Respondeu a garota, ainda tensa. – Não precisa... – Completou, levantando-se.

– Você tem certeza que tá tudo bem mesmo? – Perguntou Mosca.

– T-Tenho… – Mentiu Ana.

– Ana! – Exclamou Mosca, mostrando que não acreditava.

– Ai, tá Mosca, você venceu… – Afirmou Ana. – Não tem nada bem… – Confessou, sentando-se.

– O que houve? – Perguntou Mosca, sentando-se ao seu lado. – Tem a ver com algo paranormal? – Perguntou.

– Pior que sim… – Disse Ana. – Eu ando vendo uma garota do lado da Maria… – Contou.

– É Sério? – Perguntou Mosca. – Que nem quando você via o Brian do meu lado?

– Exatamente desse jeito… – Confirmou a garota.

– E você se comunicou com ela? – Perguntou Mosca.

– Agorinha, e ela pareceu bem brava… – Afirmou Ana.

– Tenso… – Disse Mosca.

– Muito. – Concordou Ana. – Mas o estranho é que não era pra eu tá vendo ela, pois eu to usando o amuleto que a minha mãe me deu, e ele me protege contra qualquer coisa ruim. – Explicou Ana. – Então eu tirei a conclusão de que ela não seja um espírito malígno, o que é irônico, pois ela acabou de me atacar. – Enquanto falava, Ana percebeu que Mosca estava desatento ao que a mesma dizia. – Mosca? Tá me escutando? – Perguntou.

– Sim… – Respondeu o garoto. – Muito estranho esse lance da garota aí… – Completou, sem ao menos encarar Ana.

– É, muito estranho. – Concluiu Ana, percebendo que o garoto também não estava bem. – Mas e você Mosca, tá bem?– Perguntou.

– Não… – Respondeu o garoto.

– Eu ouvi soube do surto que você teve hoje na escola… – Comentou Ana. – Tem a ver com algo paranormal? – Perguntou.

– Sim… – Respondeu Mosca, encarando Ana. – Ele voltou a me controlar. – Revelou. – Quando eu começo a achar que finalmente me livrei dele, por estar feliz. Ele reaparece me provando o contrário.

– Sinto muito por isso Mosca… – Lamentou Ana.

– Eu sei… – Disse Mosca. – Mas sabe, eu até já to me conformando, acho que nunca vou conseguir quebrar essa maldição…

– Sabe, as vezes as coisas são tão óbvias, que nós mesmos decidimos colocar dificuldades, por não enxergarmos o que nos é mostrado desde o início. – Afirmou Ana.

– Aprendeu rápido com sua mãe, a usar frases de efeito… – Reparou Mosca.

– Não desista Mosca, tente outra vez... Cristais realmente funcionam, só você quem não quer enxergar. – Concluiu Ana.

– Ok, vou tentar… – Disse Mosca. – Valeu pela força Ana… – Agradeceu.

– Não tem de quê. – Respondeu a garota, se retirando.

Mosca decidiu seguir o conselho de Ana, então foi até o quarto, respirou fundo e pegou seu cristal, o qual havia deixado jogado encima da cama. Foi quando uma frase antiga voltou a sua mente.

“Ajude-o, e se ajudará...”

– Por favor… – Pediu encarando o Cristal. – Me mostre porque… – Antes que Mosca completasse a frase, o mesmo foi interrompido pela mesma imagem que antes aparecera no cristal sem que ele percebesse, o rosto de uma criança, a qual possuía olhos de duas cores. A princípio Mosca ficou tenso, pensou em desistir, porém permaneceu firme, pois precisava ver o que o cristal tinha a lhe mostrar. – A Ana tinha razão… – Disse, sem tirar os olhos do objeto, onde o rosto do garoto aproximava-se cada vez mais… Cada vez mais… Até que, para a sua surpresa o rosto saiu do cristal, acompanhado de seus braços os quais puxaram Mosca pelo pescoço, o levando para dentro do mesmo objeto. Nesse momento Mosca perdeu a consciência momentaneamente.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Comentem!! Beijos e até o proximo cap :*