Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 27
Encontros inesperados


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Aí vai mais um capítulo inédito *o* Espero que gostem!! Tenham uma boa leitura, e não se esqueçam de comentar ^^

AVISO: este cap contém cenas picantes!!! Então se não se sentirem a vontade não leiam.. (MENTIRA LEIAM SIM! u.u) Prevejo muita gente dramatizando haha u.u



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No orfanato...

Mili estava pensativa na sala quando Mosca ia passando.

– Tá tudo bem Mili? – Perguntou o garoto.

– Tá sim. – Respondeu Mili.

– Ah. – Concluiu Mosca. – É... Sabe, hoje você mandou bem na aula de teatro, gostei da forma como você cantou aquela música! – Comentou Mosca sorrindo.

– Nada haver, foi uma música idiota, só isso. – Disse Mili, sem ao menos olhar para o garoto.

– Hum... Beleza! – Concluiu Mosca saindo. Nessa hora Mili o observou.
"Será que eu fui muito grossa?", pensou, enquanto Mosca subia as escadas. O fato era que Mili se sentia mau cada vez que via Mosca perto de Janu, principalmente por achar que ele havia a trocado pela garota. Quando na verdade este só estava com Janu por... Bem nem ele mesmo sabia o porquê.

Na praça...

Janu e Bel conversavam sobre os garotos.

– Mas me fala, como andam as coisas com o Rafa? – Perguntou Janu.

– Vão ótimas, agente não sai muito, mas nos falamos sempre por mensagem. Ele tá sendo tão fofo comigo! – Contou Bel Feliz. – E você e o Mosca? – Perguntou.

– Ah sei lá, eu acho que agente combina sabe, mas ultimamente ele tem estado tão estranho... – Contou Janu.

– Como assim? – Perguntou Bel.

– Sabe, ele tá pra baixo. Desanimado! Como se algo o perturbasse. – Explicou Janu. – Talvez seja por causa da irmã, parece que eles estão desentendidos.

– Ah! Nossa, deve ser chato. – Disse Bel.

– Pois é, aí acaba que ele fica estranho o tempo todo, até quando tá comigo. – Disse Janu.

– E o que você faz? – Perguntou Bel.

– Nada, as vezes eu chamo ele pra sair mas ele nem quer. – Respondeu Janu.

– Nossa... Mas você já tentou fazer algo diferente? – Perguntou Bel.

– Como assim? – Perguntou Janu.

– Ah, sei lá... Uma surpresa, algo que o anime. – Explicou Bel.

– Não... Mas pensando bem, você acabou de me dar uma ideia! – Disse Janu sorrindo.

– Olha lá hein Janu... – Disse Bel desconfiando do que pudesse ser.

No orfanato...

Tati estava triste no quarto quando, alguém chegou e perguntou.

– O que você tem? – Perguntou. Era Bia.

– Ah, é você... – Disse a garota.

– Nossa que ânimo hein me ver! – Falou Bia ironicamente.

– Esquece Bia, eu não tenho nada. – Disse Tati.

– Não é o que parece. – Insistiu Bia. – Vai fala aí, você sabe que mesmo agente não sendo tão amigas, você pode contar comigo. – Completou sorrindo. Nessa hora Tati sentiu o peso da culpa pelo que fez mais cedo.

– É... Bia eu sinto muito. – Falou Tati, arrependida.

– Sente por que? – Perguntou Bia sem entender.

– É que eu... – Nessa hora Tati pensou, "Se eu contar a verdade ela vai me estrangular." – É que eu... – "Mas é melhor ela saber por mim do que pelo Binho...", pensou novamente.

– Fala logo! – Exclamou Bia.

– Não consigo falar... – Disse Tati.

– Poxa, que pena. Porque você não consegue falar? Será que é porque você tem medo que eu te mate por ter dado encima do meu namorado? – Perguntou Bia levantando a voz. Ao ver que Bia já sabia, Tati mudou de cor.

– E-e-eu... – Tati ficou sem reação.

– Pois é, ele já me contou. O Binho não me esconde nada! – Disse Bia lançando um olhar ameaçador para a garota.

– V-você vai me bater? – Perguntou Tati se afastando.

– Não Tati, eu não vou bater numa pirralha! Até porque nem precisa, acho que você já aprendeu a lição pelas coisas que o Binho te falou. Agora ver se aprende a tirar o olho do namorado das outras, e vai brincar de boneca! – Concluiu Bia, saindo.

Depois de ouvir mais verdades na cara, Tati resolveu sair para passear com a Pipoca e refletir um pouco.

– É Pipoca, eu acho que fui uma idiota. Pensando bem a Bia e o Binho formam um casal bonito. Acho que era eu que tava com inveja, por ser a única BV do orfanato, agora só resta o Thiago, mas esse, duvido muito que vá me dar bola um dia... A não ser que seja uma bola de futebol... – Tati não percebeu, mas enquanto falava, Pipoca avistou alguém e se animou. Logo a cadelinha saiu arrastando Tati pela rua enquanto corria, até chegar perto de alguém.

– Nossa que susto! – Exclamou o garoto, era Tatu.

– Eu digo a mesma coisa! – Exclamou Tati. – É... desde quando a Pipoca te conhece? – Perguntou curiosa ao ver a felicidade de Pipoca.

– Ah! É, foi na vez que aquela menina, a Dani, deixou ela escapar. Aí eu ajudei a pegar.

– Nem me fale nessa sonsa... – Disse Tati lembrando que Dani havia beijado Thiago.

– Porquê? – Perguntou Tatu.

– Ah não, nada! – Disse Tati sorrindo. – Mas iaí, eu soube de você e da Ana. – Comentou mudando de assunto.

– Ah! Pois é... – Disse Tatu sem jeito.

– Você ta gostando dela? – Perguntou Tati.

– Porque você quer saber? – Perguntou Tatu.

– Porque a Ana é minha amiga. – Respondeu Tati.

– Ah! Bom, ela é legal e agente ficou na festa, mas... Foi só isso. – Disse Tatu. – Agora se você não se importa, eu preciso ir pra casa. Tchau!

– Tchau... – Respondeu Tati. "Nossa! A Ana vai ficar decepcionada quando souber." Pensou, enquanto caminhava.

No orfanato...

Mosca estava pensativo no quarto dos meninos, quando Rafa entrou.

– Ainda preocupado com aquele assunto? – Perguntou.

– Não. Só tô pensando numas coisas. – Respondeu Mosca.

– Sei... – Disse Rafa. – Não fica desse jeito Mosca, você ficou bem por tanto tempo, e agora voltou a lembrar disso. Devia se distrair e tirar a cabeça do passado... – Aconselhou.

– Pra você é fácil falar, você nunca matou. – Retrucou Mosca.

– Tudo bem Mosca, eu entendo. Sei o quanto foi forte o trauma pelo qual você e a Pata passaram... – Disse Rafa. Este assim como Pata, também não sabia a verdadeira versão da morte de Brian. – Mas enfim, só acho que você tá perdendo tempo remexendo feridas ao invés de aproveitar a vida presente. – Concluiu.

– É, você tem razão, vou tentar esquecer... – Disse Mosca, apenas para tranquilizar o amigo.

– Você consegue. – Disse Rafa. De repente o celular de Mosca tocou.

– Mensagem... – Disse Mosca, logo este leu pra ver quem era. – É a Janu.

– Fala que vai passar na casa dela! – Exclamou Rafa.

– O quê? Mas ela só disse "Oi". – Falou Mosca.

– E daí? – Perguntou Rafa. – Você tá precisando se distrair, e nada melhor que uma garota pra te ajudar... – Afirmou.

– Tá bom então... – Concordou Mosca.

Conversa on

Janu: Oi :)

Mosca: Janu, posso ir na sua casa?

Janu: Uau, acredita que eu já ia te convidar pra vir? :o

Mosca: Sério? Então que horas eu passo aí?

Janu: A hora que você quiser, hoje eu tô sozinha.

Mosca: Então eu já tô indo. Bjs.

Janu: Ok. Bj ^^

Conversa off

– E aí? – Perguntou Rafa.

– Eu vou agora na casa dela. – Disse Mosca.

– Acho melhor você levar camisinha! – Brincou Rafa.

– Não exagera tá! – Exclamou Mosca, rindo. Este então se arrumou e foi até a casa de Janu. Chegando lá a garota o atendeu com um sorriso enorme no rosto.

– Oi Mosca, entra! – Exclamou. Mosca entrou. Era uma casa simples porém muito bem cuidada. – Pode sentar aí. – Disse Janu apontando para o sofá. Logo Mosca sentou-se e esta sentou ao seu lado.

– E então, como andam as coisas? – Perguntou Mosca puxando conversa.

– Normais, e com você? – Perguntou Janu.

– Também... – Respondeu Mosca.

– Pois é... – Disse Janu.

– Pois é... – Repetiu Mosca. Logo estes se encararam por um momento. Então se beijaram. Foi um beijo normal, com direito a língua, porém não muito demorado.

– Você tá sozinha mesmo? – Perguntou Mosca.

– Sim. Meus pais levaram meu irmão pra uma consulta num hospital especial, na cidade da minha avó. Só voltam amanhã. – Explicou Janu.. – Porquê? – Perguntou.

– Ah! Por nada, é que ficaria desconfortável se eles chegassem. – Disse Mosca sem jeito.

– Relaxa, eles não vão chegar hoje. – Disse Janu, beijando Mosca novamente.

No orfanato...

– É sério eu ainda não entendi porquê todo mundo riu da minha voz, na aula de teatro. – Dizia Vivi.

– Melhor ficar sem entender. – Disse Bia.

– Muito engraçado Bia. – Disse Vivi sendo irônica.

– Ai deixem disso gente. – Pediu Cris.

– Tirando a Vivi cantando, e o vexame do Samuca, a coisa mais tosca foi ver a Bia atuando com o Janjão! – Zombou Thiago, para provocar Binho.

– Até quando você vai ficar lembrando isso Thiago? – Perguntou Binho irritado.

– Até você parar de dar atenção. – Respondeu Cris.

– Me arrependo amargamente de não ter entrado no teatro! – Exclamou Binho sendo dramático.

– Pois é, se você tivesse entrado com certeza eu não teria contracenado com ele. – Disse Bia.

– Eu sei, não precisa mais me lembrar disso. – Falou Binho enciumado.

– Sinto cheiro de ciúmes... – Zombou Cris.

– Tô mesmo e daí? – Perguntou Binho.

– Awn! Tá com ciúmes de mim gatinho? – Perguntou Bia o abraçando.

– Sim, porque você é só minha, minha Bia! – Exclamou Binho, retribuindo o abraço.

– Awn!!! – Exclamaram as garotas.

– Suas bestas... – Retrucou Bia.

– Eu hein... – Murmurou Thiago.

De repente Samuca desceu as escadas e foi em direção ao laboratório sem falar com ninguém.

– O Samuca tá estranho... – Reparou Vivi.

– Claro, depois da bronca que ouviu do professor... – Lembrou Thiago.

– Pra mim ele tá normal. – Desconversou Cris.

– Uhum... Cris me responde uma coisa... – Pediu Vivi.

– O que? – Perguntou Cris.

– Naquela hora que o Samuca saiu da aula, você foi atrás dele, não foi? – Perguntou.

– Eu? Não claro que não... – Mentiu Cris.

– Então porque vocês chegaram juntos? – Perguntou Vivi.

– Foi coincidência... – Respondeu Cris. – Mas vem cá... Desde quando isso te interessa?

– Nossa, não precisa ser rude! – Exclamou Vivi. – Foi só curiosidade.

– Agente ainda tá aqui se vocês não perceberam... – Disse Bia.

– Eu hein! – Exclamaram Thiago e Binho.

Na casa da Janu...

Mosca e Janu continuavam aos beijos na sala. De início eram beijos normais, até que com um tempo o clima foi esquentando. Enquanto se beijavam Mosca passeava pelas costas de Janu com suas mãos, até que este as desceu até o quadril da mesma que acariciava seus cabelos. Logo Mosca passou a beija-la no pescoço causando leves arrepios na garota que riu discretamente.

– O que foi? – Perguntou Mosca sorrindo.

– É que fez um pouco de cócegas. – Respondeu.

– Ah. – Concluiu Mosca. Logo votaram a se beijar.

– Aqui tá calor né? – Disse Janu. – Você não quer ir pro meu quarto? – Perguntou.

– Pode ser... – Respondeu Mosca. Logo estes se direcionaram ao quarto. – Nossa!

– O que foi? – Perguntou Janu.

– Nunca pensei que seu quarto fosse cor de rosa! – Disse Mosca rindo.

– Ah para! Não tenho culpa, minha mãe que escolhe a decoração da casa. – Disse Janu.

– E esses ursinhos?! – Perguntou Mosca rindo.

– Para! – Pediu Janu rindo.

– Você banca a valentona mas no fundo é toda delicada, né? – Brincou Mosca. Logo Janu jogou um ursinho de pelúcia que acertou seu nariz.

– Ai! Você me paga! – Exclamou Mosca rindo. Logo este pegou um travesseiro na cama de Janu e lançou contra a mesma , que desviou caindo encima da cama, logo esta puxou Mosca de uma vez que caiu por cima dela. Então estes se entreolharam por um momento.

– Janu... – Disse Mosca.

– Mosca... – Disse Janu.

– V-você quer? – Perguntou Mosca.

– Quero. – Respondeu Janu.

De repente os dois passaram a se beijar novamente, dessa vez um beijo mais intenso. Mosca passava a mão pelo corpo que Janu que fazia o mesmo, logo esta tirou a camisa do garoto e passou as mão por sua barriga definida, este levantou a blusa da mesma e a tirou revelando um sutiã vermelho.

– Belo sutiã! – Exclamou Mosca, fazendo Janu sorrir. Logo esta desceu as mãos até a calça de Mosca, abrindo-a. Então Mosca ajudou a tirá-la. Logo Janu fez o mesmo com o seu short, e os dois ficaram de roupas íntimas. – Janu...

– O quê? – Perguntou Janu.

– Você tem certeza? – Perguntou Mosca.

– Tenho... – Respondeu Janu o beijando. Logo os dois se despiram do resto das roupas e... Aconteceu.

Minutos depois...

Mosca saiu da casa de Janu com uma sensação estranha. Tanto pra ele como para ela havia sido uma experiência nova, pois aquela foi a primeira vez de ambos. Porém não era por isso que Mosca estava daquele jeito, e sim por que sabia que não gostava de Janu de verdade, e tinha medo de magoá-la. Mosca caminhava pensativo, porém decidiu não ir ao orfanato e sim andar um pouco pelas ruas.

Perto dalí...

Marian caminhava apressada pelas ruas, esta havia acabado de sair de uma discussão com Paçoca por um dinheiro roubado que ele não quis dividir. Então decidiu seguir caminho sem a ajuda do garoto. Enquanto andava não prestou atenção e acabou trombando em alguém.

– Olha por onde anda! – Exclamou, sem olhar para ver quem era.

– Marian! – Exclamou o garoto, com voz familiar. Logo Marian olhou para ver se era mesmo quem ela estava pensando.

– M-Mosca! – Exclamou Marian surpresa.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? (Eu não entrei em detalhes na cena "picante" porque não sou acostumada a escrever sobre isso hahaha Enfim.. u.u) Mosquito se superou dessa vez u.u
Comentem!! Beijos e até o próximo cap õ/