Tell me a secret... I promise to keep it escrita por Fallen Angel


Capítulo 18
O fim - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Hey!!
Penúltimo capítulo, senhor! Meu coração não aguenta pensar em dizer adeus, por isso decidir que irei postar um capítulo extra depois do último capítulo.
Então, espero que gostem. Irei arrumar possiveis erros depois.
Boa leitura.
Kisses - F



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– Somos.. - Spencer tentava pensar em alguma desculpa, então tomei a frente.

– Amigas do Tobi, pediram para ele arrumar os arquivos e ele perguntou se poderiamos ajudar.

– Tobi, a detetive Brenna te deu essa tarefa ? - Perguntou o policial.

– S-Sim.

Riu o policial. - Podem ir, ela deveria só está testando o Tobi. Não adianta arrumar isso aqui, sempre fica bagunçado no final.

O policial nós levou até a saída.

Tobi estava se despedindo de Spencer, notei um certo clima entre eles. Ele perguntou se tinhamos conseguido o que queriamos. Não temos quase nada, apenas sabemos que Hank era psicopata em vários sentidos.

– Perdemos horas de nossas vidas pra nada. - Reclamou Hanna.

Spencer deu carona para todas nós.

– Vamos relaxar meninas, afinal de contas em breve terá o baile de formatura e prometir que iriamos ajudar. - Disse Emily.

– Por que temos que ajudar ? Nem somos os formados. - Disse Hanna.

– Disseram que o baile é aberto a todos, então poderiamos ir. - Falei - É bom se divertir um pouco. E poderiamos ir todas juntas já que não temos um par.

– Na verdade.. - Disse Emily, seu rosto estava um pouco corado. - Eu vou no baile com a Ashley, ela é um dos formados desse ano. Nós tornamos bem intimas alguns semanas.

– Tobi me convidou para ir com ele. - Disse Spencer. - Estou pensando em aceitar.

– Então só vai ser eu e a Hanna.

– Desculpa Alls, só que eu vou com o Caleb.

– Legal que ele te convidou. - Disse Emily.

– Na verdade ele não sabe ainda que vai comigo, só que eu vou dar o meu jeito dele saber.

– Então eu vou sozinha..


****

Grande parte dos alunos da escola estavam ajudando a arrumar o baile. O tema é dia de neve, o baile será amanhã, então temos muita coisa para fazer. Queria o Austin aqui, esse é o baile dele, ele é um dos formados. Aparentemente o basquete ajuda bastante com as notas e como Austin foi quem levou a escola a vitória, as notas dele ficaram na média, o suficiente para não repetir.

– Ally, leva essas caixas para sala da diretora. - Pediu Kenny, ele senta atrás de mim. Ele vive pedindo coisas minha emprestada, o que geralmente é estranho pois ele tem tudo que necessita. Os pais dele são ricos pelo que ouvir falar, o que não entendo o que ele faz em uma escola pública.

– Claro.

Peguei as caixas, são duas e estão leves. Segui meu caminho pelo corredor até a sala da diretora, como a porta não estava trancada eu entrei sem bater. Não tinha ninguém. Levei as caixas até a mesa e deixei ali. Enquanto tentava ajeitar as acaixas para não cair dali notei um papel, a curiosidade falou mais alto e dei uma espiada. Só peguei o papel mesmo quando vi algo que chamou a minha atenção.

"Cansada de brincar ? Venha até mim, enviarei uma mensagem para você dizendo onde me encontrar. Se avisar a policia eu irei saber, até depois. Kisses - A"

"A" quer que eu encontre com ele ? Então ele ouviu a minha ameaça pela câmera. Sentia minhas mãos tremerem só de pensar em ficar de frente para ele ou ela.

Guardei o papel no meu bolso e voltei para quadra.


***

Voltei para o esconderijo da minha mãe.

– Então ele quer que você encontre com ele ? - Perguntou Austin já se mostrando preocupado. - Você não pode fazer isso!

– Austin tem razão querida, "A" é muito perigoso. É uma armadilha.

– Não tente fazer o papel de mãe agora, pois uma mãe não deixaria uma filha sozinha quando sabia que ela estava em perigo. - A raiva estava nítida em minha voz. Sempre que olhava para ela eu sentia a raiva da traição. - E Austin, eu tenho que ir. Sei me defender.

Ele ficou olhando pro nada, imagino que pensando com cuidado o que iria dizer.

– Conhecendo você como conheço, imagino você irá de qualquer jeito. - Suspirou. - Então eu vou com você. Quando ele enviar a mensagem de onde você deve encontra-lo, você tem que me avisar.

– Vou avisar - Beijei ele. - Agora tenho que ir, vou me encontrar com outra pessoa.


***

– Ally, eu sabia que você iria me visitar. Eu sentir muita saudade. - Falou Elliot. Ele está algemado em uma mesa de ferro. Sentei de frente para ele.

– "A" quer me encontrar.

– Oh não, você não deve ir até ele. É uma armadilha.

– Então você sabe quem é o "A" ?

– Não, conversavamos apenas por mensagem.

– Nunca teve curiosidade ?

– Não, apenas queria ter você.

– Uma mulher me disse que "A" quer me usar como vingança, é verdade ?

– Não posso falar.

– Elliot, por favor! Eu posso está correndo perigo.

– Não se preocupe, ele me prometeu que não iria tocar em você.

– Ele fez mais do que isso, pior.

– Ele me prometeu..

– Você está preso aqui, e se ele considerar que o trato de vocês acabou ?

Ele engoliu o seco e ficou encarando a mesa.

– Então ele iria machucá-la.. Não posso deixar ele te machucar.

– Então me ajude, me de uma pista, qualquer coisa. - Pedi.

– Uma vez ele me pediu para levar um pacote até a porta de uma casa.

– E no que isso me ajuda ?

– Quando pedi orientação para encontrar a casa, todos diziam que não morava ninguém nela. Não é estranho pedir para eu deixar um pacote em uma casa vazia ? Ou então uma casa daquelas não está a venda ?

– Você acha que "A" está nessa casa ?

– O pacote cheirava a comida. Eu não sei se é lá onde "A" está, só sei dizer que alguém está lá e "A" não quer que ninguém descubra.

– Elliot, você tem que me dar o endereço.

– Pega um papel, vou te contar.


***

– Tem certeza que podemos confiar no Elliot ? - Perguntou Emily enquanto estava dirigindo.

– Nesse momento é o melhor que temos. - Falou Spencer. - Acho que é aquela ali.

Emily estacionou em frente a casa. Assim que olhei para ela tive que concordar com Elliot, a casa está em perfeito estado, deveria está a venda se não mora mais ninguém.

– Devemos bater na porta ? - Perguntei.

– Deixa comigo. - Disse Hanna antes de pegar um grampo e se ajoelhar de frente para fechadura.

Como um truque de mágica a porta abriu.

Entramos.

– Está bem limpa. - Disse Spencer.

– Vamos nos separar para procurar qualquer coisa.

Cada uma foi para um canto, vasculhamos tudo e nada.

– Deveria ter alguma coisa. - Falava sozinha.

Algo bateu com força nas minhas costas.

Quando me virei uma garota tentou me atacar, segurei seus braços na tentativa de me defender. Derrubei ela no chão e mobilizei seu corpo.

– Ally! - As meninas gritaram - Você está bem ?

– Sim, apenas essa menina que me atacou. - Respondi com raiva por conta da dor que sentia.

– Me larga! - Ordenou a garota.

– Gente.. - Disse Hanna encando a garota com a cara pálida.

– Não pode ser... - Disse Spencer com a mesma expressão que a Hanna.


– Alison! - Disse Emily.


A garota na mesma hora encarou as meninas. Lágrimas brotaram no rosto dela.
A soltei e saí de cima dela, as meninas correram para abraçá-la.


– Meninas, eu não acredito que são vocês. - Ela abraçava as meninas com força, como se tivesse medo que elas sumissem a qualquer momento.


– "A" te deixou aqui ? Ele te machucou ? - Perguntou Emily, ela não parava de chorar em finalmente reencontrar a amiga.

Eu estava sobrando ali, então dei privacidade para elas e fui para outro lugar.

Sentei em um sofá, era confortável. Olhava em volta, o papel de parede é azul com listras brancas, parede e piso brancos, boa parte dos móveis são brancos.

– Ally.

– Que foi Hanna ?

– Tudo bem ? É que quando fui olhar você tinha sumido. - Ela sentou do meu lado e depositou a mão no meu ombro.

– Não sei, me sinto muito tensa.

– Todas estamos, não se preocupe. Agora, feche os olhos e respirei fundo.

Fechei meus olhos e respirei fundo. Então sentir o toque de lábios encostando nos meus. Quando abrir meus olhos, tudo que eu via era Hanna. Hanna me beijou ? O susto foi tanto que não consegui me mover por um certo tempo, até que ela desfez o beijo e me encarou com carinha sapeca.

– Calma bobinha, ainda prefiro pênis. Apenas fiz o que acho que já deveria ter feito a muito tempo.

– Já deveria ter feito a muito tempo ?

– Acho que todos queriamos.

– Todos ?

– Sabe, não me ache doida, mas às vezes eu sinto como se estivesse sendo vigiada.

– Sim, "A" faz isso.

– Não é isso, eu apenas não sei explicar.. Como se minha vida fosse toda planeja por alguém, como se eu fosse um personagem de uma história e alguém está lendo essa história nesse momento.

– Sim, Hanna.

– Sim o quê ? - Perguntou ela.

– Você está doida.

– Depois que eu ganhar um premio pela maior descoberta do ano, não venha querer créditos. - Depois disso ela saiu. Eu fiquei rindo sozinha.

Logo todas apareceram, incluindo Alison. Sentaram nós outros acentos.

– O que foi ? - Perguntei.

– Alison vai explicar como ela veio parar aqui. - Respondeu Spencer.

– Bom, vamos lá. Eu estava saindo de casa, queria ir no shopping comprar algumas roupas novas para uma festa que tinha sido convidada. Na calçada, eu sentia como se estivesse sendo seguida. Tinha um cara de casaco e ele estava afastado, só que já o tinha visto atrás de mim várias vezes. Até tentei muda caminhos, do tipo que as pessoas geralmente não usam e ele seguia. Fiquei com medo, pois não sabia se pedir por ajudar iria funcionar. Quando virei em uma rua tentei correr, só que o salto me fez cair por causa de um buraco no chão, bati a cabeça com força, fiquei tonta e minha visão começou a embaçada. Então o cara de casaco ficou me encarando, pensei que não teria tempo de vê seu rosto, mas, eu vi, porém não tenho certeza.

– Quem você viu ? - Perguntou Emily.

– Mike, sério! Juro para vocês, era o Mike. - Afirmou ela.

– Alison, aquela não era o Mike. Ele tem um irmão gêmeo, chamado Elliot. - Disse Hanna.

– Então foi esse tal de Elliot, ele deve ser "A" - Concluiu ela.

– Errado de novo. Ele trabalhava para o "A", só que está preso agora. - Falou Spencer

– Vocês fizeram isso ?

– Sim, ele não pôde contra a gente. - Disse Hanna.

Alison me encarou.

– Desculpe.. não queria te machucar, pensei que fossem alguém querendo me machucar.

– Tudo bem, é passado. - Sorrir, porém foi um sorriso falso. Não que eu não goste dela, só que algo me incomoda. - Gente, acho melhor a gente ir.

– Vamos Alison.

– Desculpem, não tem como sair. - Respondeu ela fazendo cara de choro.

– Como assim ? - Perguntou Spencer.

– As portas só abrem por fora. - Respondeu Alison.

– O quê ? - Todas gritamos indo correndo na direção da porta. Fizemos muito esforço para tentar abrir, porém foi inútil.

– Vamos tentar usar o celular para chamar alguém para vir aqui. - Sugerir.

– Boa ideia, já que a porta só abre por fora. - Disse Spencer antes de pegar o celular no bolso. - Droga, estou sem sinal e vocês ?

– Eu também. - Respondi.

– Somos 3 - Disse Emily.

– O que está acontecendo ? Lá fora eu tinha sinal. - Disse Hanna.

– É a casa, "A" fez algo nessa casa. - Respondeu Alison, seu tóm de voz era calmo.

– Tem alguma janela que não está trancada ? - Perguntou Emily.

– Imagino que todas estão trancadas, eu tentei todas as janelas da casa. - Respondeu Alison indo na direção da cozinha. - Vou fazer uma chá.

– Não acho que ela esteja tão interessada em sair daqui, então vamos nós separar para encontrar alguma saída.. - Falei.

– Devo concordar com a Ally, Alison está muito tranquila. Não vamos ter muita ajuda com ela. - Disse Spencer.

Nós separamos para procurar alguma saída, antes procuravamos algum sinal de "A" e agora como sair dessa casa. Essa missão está cada vez pior, nada parece dar certo.

– Meninas, venham aqui! - Gritou Emily.

Todas corremos na direção da voz de Emily.

– O que aconteceu ? - Perguntou Alison saindo da cozinha.

– Olhem o que eu encontrei aqui no teto, é uma portinha daquelas que vai pro sotão.

– Bom trabalho, Emily. - Disse Spencer.

– Lá em cima tem uma janela no alto, diria que é a única que parece não está trancada. - Disse Alison.

– E não pensou em falar dela pra gente ? - Perguntei.

– Nem lembrei dela e também é inútil, é muito alta. Já tentei usá-la, porém não conseguir chegar nela. - Voltou para cozinha.

Spencer puxou a cordinha que abaixava a escadinha. Subimos uma depois da outra, Spencer foi na frente, depois Emily e em seguida a Hanna, eu atrás delas. Chgando lá em cima olhei o local. Tem um monte de móveis cobertos com um lençol branco e algumas caixas.

– Olhá ali a janela que a Alison falou. - Disse Hanna apontando para a janela.

– Ela não estava brincando quando disse que era alto. - Falou Spencer e todas concordamos. - O melhor é pensar como chegar naquela janela.

– Podemos usar essas caixas, parecem ser resistente. - Emily estava se referindo a umas caixas de madeira.

– Mesmo assim, ainda são pequenas. Não adianta subir em uma delas, ainda não iremos alcançar.

– Spencer está certa. - Falei.

– E se colocarmos uma em cima da outras ? - Perguntou Emily.

– Pode funcionar, só que essas caixas parecem velhas. Alguém terá que fazer apoio para as caixas não cairem.

– Acho que não vai funcionar, essa madeira está pobre o nosso peso vai quebrar. No máximo diria que ela só vai aguentar 1 pessoa e teria que ser leve. - Opinou Hanna.

– Ally, você é a mais leve entre a gente. Você pode usar a janela, descer lá embaixo e abrir a porta. - Falou Spencer.

– Concordo, Ally é a melhor opção. - Falou Emily já começando a fazer a pilha de caixas.

– Duas irão fazer apoio nas caixas e eu ajudo Ally a subir nas caixas e depois faço apoio também. - Falou Hanna.

– Ótimo, já temos um plano. - Falei.

Colocamos as caixas uma em cima da outra, depois eu e Hanna puxamos uma poltrona que tinha ali para eu subir em cima das caixas.

– Pronto, agora é só a Ally subir. - Falou Spencer. - Vamos lá.

Emily e Spencer foram para fazer apoio para as 4 caixas não cairem. Hanna me ajudou a subir, ela se fez de apoio para eu não perder o equilibrio.

– Essa janela não está trancada, dá para usar. - Falei antes de abrir a janela.

– Ótimo, agora tente passar por ela e vê se tem como descer com cuidado.

– Tudo bem.

Ouvimos um barulho da porta se abrindo.

– Alison conseguiu abrir a porta ? - Perguntou Hanna agora fazendo apoio junto das meninas.

– Você de novo não, me deixa em paz. - Falou ela. O tóm de sua voz era alto, imagino que ela estava tentando nós alertar.

– Deve ser o "A", é a nossa chance de acabar com ele. - Falou Hanna. - Ele não sabe que estamos aqui, temos a vantagem pela primeira vez.

– E se ele tiver uma arma ? O melhor agora é sair daqui.

Conseguir passar pela janela, vi uma escada de incêndio do lado, bem útil.

– Meninas vou tentar abrir lá para vocês.

– Não Ally! "A" está lá, se você abrir ele vai te pegar. - Alertou Emily

– Então o que eu faço ? Não vou deixar vocês aqui com ele.

– Ele não sabe que estamos aqui. Você é a melhor chance de escaparmos daqui. - Disse Spencer.

– Eu não gosto disso.

– Também não, só que é melhor assim. Você pode voltar de noite e tirar a gente daqui. - Falou Spencer.

– Essa noite é a noite do baile. - Lembrei.

– Não sei se vamos conseguir ir pro baile, tente vir aqui lá para 21 hrs. Você tem que ir pro baile, se "A" estiver vigiando o baile e não vê nenhuma de nós lá, ele vai suspeitar.

– Tudo bem, vou fazer o possível para sair de lá sem o "A" perceber. Boa sorte meninas.

– Desejamos o mesmo para você, agora vai!

Fiz como pediram, usei a escada e corrir para o carro de Emily que estava um pouco afastado da casa. Entrei e por sorte Emily me entregou as chaves antes de eu subir nas caixas, dei a partida.

Cheguei em casa e já era noite, tinha 1 hr para me arrumar. Depois de sair do banheiro dei um jeito no cabelo e peguei o vestido que Hanna tinha feito eu comprar para o baile, não sou muito fã de vestidos, só que é um baile. Por baixo do vestido estava usando uma calça legging preta que subi um pouco e um top preto, dentro da minha bolsa coloquei uma bota e uma jaqueta preta. Não poderia ir resgatar as meninas de vestido.

A campanhia tocou, era Mike. Eu pedi para ele me acompanhar no baile, quando ele chegou expliquei tudo e ele se ofereceu para resgatar as meninas, toda ajuda é bem-vinda. Não tinha contado nada para o Austin, por motivo de tempo.

– Sei que não é hora e nem momento, só que tenho que dizer que você está linda. - Disse Mike, estavamos já no carro dele indo a caminho do baile.

– Mike presta atenção na estrada.

– Desculpa, só queria te elogiar.

– Não, eu que peço desculpas. É que estou muito nervosa, não sei como as meninas estão, estou com raiva de mim por deixar elas lá e com raiva por eu está indo pro baile enquanto elas estão naquela casa assustadas.

– Calma, tenho certeza que elas estão bem.

– Espero.

Entramos no ginasio, o baile seria ali. Todos já estavam dançando uma música agitado que não sei o nome. Olhei ao redor a procura de rostos conhecidos, só reconheci alguns alunos da minha sala.

– Você tem que se acalmar, venha beber um pouco de ponche. Se tivermos sorte ainda não deve ter sido batizado.

– Tudo bem. - Andamos até a mesa das bebidas. Kenny estava cuidando das bebidas. - Mike esse é o Kenny, ele é da minha sala. Tudo bem, Kenny ?

– Oi Ally, tudo sim. Vai uma bebiba ? Cuidei bastante desse ponche, ninguém batizou.

– Obrigada. - Peguei a bebida que ele me ofereceu e depois me afastei junto do Mike. - Temos que nós misturar com o povo, parecer que estamos nós divertindo.

– Então vamos dançar. - Mike me puxou para dançar uma música bem agitada, parecia um remix.

Fiz os meus melhores movimentos.

– Você dança bem. - Deu para notar a irônia em sua voz.

– Eu sei que sou boa. - Fiz o passo dos movimentos dos braços, nomiei de parabrisa.

– Cada vez melhor. - Brincou ele.

Em um movimento de pés sem querer me debatir em uma garota e para minha sorte era a líder das lideres de torcida da escola. Ela me encarou com raiva.

– Tá louca garota ? Como ousar tocar em uma diva como eu ? - Cruzou os braços.

Eu já estava irritada e ai aparece essa.

– Eu ouso, porque quem nasceu piriga nunca vai ser diva. Agora, licença. - Voltei para perto do Mike.

– Não sou gay, mas tenho que dizer. Arrazou! - Brincou Mike.

– Que horas são ? Estou preocupada com as meninas.

– Deixei meu celular no carro, já volto. - Se afastou Mike.

Fiquei dançando ali sozinha até que sentir um toque em meu ombro, fiquei supresa quando vi Austin.

– Austin! Oque faz aqui ? Pensei que teria que ficar escondido.

– Quem tem que ficar escondida é a nossa mãe e eu não iria perder o meu baile de formatura e muito menos você. - Disse depois de dar uma analizada em mim, teria me sentido constrangida se nao estivesse feliz por ele está aqui.

Do nada a música mudou para uma música lenta, alguém lá de cima está do meu lado, agradeço.

– Quer dançar comigo ? - Perguntou ele bem próximo do meu ouvido. Filho da mãe, causou-me arrepios com aquela voz.


Austin estava lindo de terno, ficamos ali dançando lentamente bem junto do outro, algumas vezes trocamos carícias e outras beijos demorados. O cheiro dele, o calor dele, ele.. tudo estava perfeito. Porém tudo que é bom dura pouco. Mike se aproximou e me avisou que já estava na hora, Austin perguntou o motivo e eu expliquei. Ele se ofereceu para ajuda, porém recebeu uma mensagem da nossa mãe pedindo para ele encontrar ela. Ele foi embora e assim que ele saiu do ginasio eu recebir uma mensagem.

" Como eu tinha combinado, aqui está o endereço. Agora venha me procurar, e só para você saber as suas amigas já me acharam, só falta você. Kisses - A"

– Droga! - Reclamei.

– O que foi ? - Perguntou Mike.

– "A" pegou elas.

– E agora ? O que podemos fazer ?

– Ele me mandou um endereço, podemos ir atrás dele.

– Sabe que pode ser uma armadilha né ?

– Estou ciente disso desde o momento que o desafiei. - Respondi.

Sem perder mais tempo corremos pro carro e Mike deu a partida. Por sorte Mike conhecia o endereço. Não demorou muito, não era tão longe da escola e o carro do Mike é bem rápido. Ainda dentro do carro eu tirei o vestido e coloquei a bota e jaqueta, dentro da jaqueta estava a arma que peguei do meu pai.

– Como vamos abrir a porta ? - Perguntou Mike.

– Hanna me ensinou um truque hoje mais cedo. - Peguei um grampo de cabelo da jaqueta e fiz como a Hanna, demorou um pouco.

– Conseguir! - Abrir a porta devagar e entramos.

– Cuidado, pode haver armadilhas. - Alertou Mike.

– Tudo bem.

Andei olhando para os lados a procura de qualquer coisa que podesse ser perigosa. Sem prestar atenção pisei em algo, tipo um botão debaixo do tapete.

– Acho que ativei algo, cuidado. - Avisei.

– Acho que não é nada, poi.. - Mike não conseguiu terminar a fala. Meu corpo congelou quando vi o corpo do Mike caido no chão com uma flecha na garganta. Me ajoelhei e tentei pressionar na região onde estava sangrando.

– Por favor, não morra! - Chorava.

Mike não respondia, estava morto. Não queria desistir dele, continuei tentando ter esperança que ele iria voltar. Alguns minutos depois aceitei que não tinha jeito, ele estava morto, fechei seus olhos. Minhas mãos estavma cobertas de sangue, peguei a arma que estava na jaqueta.

– Não vou perder mais ninguém para você! - Segui pelo corredor.

Continua..


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