White Rose - (Rosa Branca) escrita por Kaah Morganna


Capítulo 8
Capítulo 8 - Delirando


Notas iniciais do capítulo

Bem obrigada a todos que estão acompanhando essa história... Mesmo os que não tem uma conta aqui, continuem lendo por favor... (rsrsrs)
Sem mais delongas aí está mais um capitulo para vocês !!
Beijo, Beijo Jersyka morganna



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A consciência voltava aos poucos. Ainda estava sonolenta quando ouvi um pequeno ruído, a porta abriu e depois a ouvi se fechar. Tentei abri meus olhos para ver se era a enfermeira ou mesmo minha mãe, mas não consegui, uma mão fria tocou meu rosto com delicadeza, não era a minha mãe eu tinha certeza, lutei para abri os olhos, mais uma vez em vão.

– Desculpa... – sussurrou uma voz sensível que me fez tremer. – Minha Rosa, eu não sabia que você... Eu não sabia que aconteceria isto com você, entenda, por favor.

Rosa... Rosa era o apelido que meu pai me dera, ele me chamava assim pelo meu gosto excessivo por rosas brancas, mesmo sendo pequena me lembrava muito bem disso, eu proibi minha mãe de me chamar assim quando ele morreu, isso me deixava muito triste. Há muitos anos eu não ouvia alguém se referir a mim por esse nome, então como esta pessoa sabia disso.

Por fim, o golpe final, a pessoa acariciava meu cabelo, enquanto murmurava alguma coisa que a principio não reconheci, depois de um breve momento paralisei, era uma musica que meu pai cantava para mim.

Musica:

http://www.youtube.com/watch?v=ZQxMoel34Sc

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"When you're weary, feeling small

(Quando você estiver cansada, sentindo-se pequena)

When tears are in your eyes I will dry them all

(Quando houver lágrimas nos teus olhos eu irei enxugá-las)

I'm on your side, oh, When times get rough

(Eu estou do teu lado, quando o tempo maltratar você)

And friends just can't be found

(E os amigos não puderem ser encontrados)

Like a bridge over troubled water

(Como uma ponte sobre águas turbulentas)

I will lay me down

(Eu irei me colocar)

Oh, like a bridge over troubled water

(Oh, como uma ponte sobre águas turbulentas)

I will lay me down

(Eu irei me colocar)

When you're down and out, when you're on the street

(Quando você estiver pra baixo, quando você estiver na rua)

When evening falls so hard, I will comfort you

(Quando o anoitecer é difícil eu irei confortar você)

I'll take your part oh! when darkness falls and pain is all around

(Ficarei do teu lado quando a escuridão chegar e a dor tiver ao redor)

Yes, like a bridge over troubled water

(Sim, como uma ponte sobre águas turbulentas)

I will lay me down

(Eu irei me colocar)

Oh, like a bridge over troubled water

(Oh, como uma ponte sobre águas turbulentas)

I will lay me down

(Eu irei me colocar)

Sailing on, silver girl, sailing on by

(Navegue, Garota de Prata, navegue)

Your time has come to shine

(Seu tempo está ficando claro)

All your dreams are on their way

(Todos teus sonhos estão a caminho)

See how they shine

(Veja como eles brilham)

Oh, if you need a friend

(Se você precisar de um amigo)

I'm sailing right behind

(Eu estarei navegando ao teu lado)

Yes, like a bridge over troubled water

(Sim, como uma ponte sobre águas turbulentas)

I, I will ease your mind

(Eu tranquilizarei a sua mente)

Like a bridge over troubled water

(Como uma ponte sobre águas turbulentas)

I will ease your mind

(Eu tranquilizarei a sua mente)"

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Lutei mais uma vez para abri os olhos, desta vez com muito mais determinação, e aos poucos a luz ofuscante me recebia de volta. Mesmo com a visão embaçada, tentei olhar seu rosto, mas não consegui reconhece-lo.

– Quem é você? – eu quis saber, e ele se afastou.

– Sou... Isso importa tanto para você? – agora eu sabia quem era ele, era aquele senhor.

– Estou aqui por sua causa! – forcei uma tentativa inútil de grito.

– Me desculpe. – ele parecia muito culpado, talvez mais do que realmente era, não sei bem o porque, mas senti pena do pobre senhor. Infelizmente o medo não me deixou em paz, ele furou um buraco em meu peito, eu senti a dor da espetada, era uma adaga, eu a sentia perfurando meu peito pouco a pouco, mas estranhamente eu a queria, ao menos queria obter as respostas me ele me devia. Em uma voz inflamada perguntei.

– O que quer de mim? – lagrimas se formavam em meus olhos, os deixando ainda mais embaçados.

– Eu... Tenho que ir. – ele disse, sentir um aperto no coração, não o queria longe.

– NÃO! – gritei, isso me fez ficar com a respiração irregular. – Você... Tem que responder!

– Calma, calma Rosa... Eu vou responder a todas suas perguntas, no momento certo.

– E quando... Vai ser... O momento... Certo?

– Logo, mas pode ter certeza de uma coisa, eu só quero o seu bem. – minha visão já estava clara, o efeito do calmante já havia passado. – Eu prometo que nunca, nunca mais vai te acontecer nada de mal de novo, agora eu tenho que ir Rosa, adeus.

– Adeus. – falei em uma voz fraca.

Ele me deu um beijo na testa e saiu. No mesmo momento senti algo estranho, meu coração estava partido, não conseguia ter medo nem raiva dele. Só o queria perto, não entendia o porquê, coloquei a mão sobre meu peito, como se com isto, ele ficasse obediente aos meus apelos e se acalmasse e não me quisesse o impossível. Eu estava enlouquecendo, só podia ser, eu não estava no meu juízo normal, não podia estar... Estava perdendo o controle dos meus pensamentos, eu... Balancei a cabeça querendo que estes pensamentos sumissem.

A enfermeira entrou no quarto, ela era gorda, o cabelo era bem curtinho loiro, seu rosto era bem simpático.

– Está se sentindo bem, querida? – ela perguntou com um largo sorriso.

– Sim, só um pouco de dor de cabeça. – respondi com um meio sorriso.

– É normal, gostou da visita?

– Sim ele acabou de sair, a propósito a senhora sabe o nome daquele senhor.

– Senhor? Não houve nenhum senhor, acho que você devia estar delirando. – fiquei perplexa, “Como ele havia entrado e saído sem que ninguém o tenha visto?” e então “Quem havia me visitado?”.

– Então de que visita a senhora está falando?

– Do rapaz, mas é claro que você não lembraria, ele veio quando você estava dormindo.

– Qual o nome dele?

– Eu não sei, não perguntei. Bem, tenho uma surpresa para você, vim saber como você estava se sentindo porque você tem visitas. – ela disse com um entusiasmo exagerado.

– Visitas? – estranhei, quem mais me visitaria.

– Sim, dizem ser sua turma. –“Minha turma?”

– Minha turma?! – não consegui acreditar.

– Sim, mando entrar? – ela perguntou.

– Claro que sim, por favor. – respondi abobalhada.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a todos !!
Beijo, Beijo Jersyka Morganna




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Dei Cara aos personagens, então se estiverem a fim de verem como Akyra, Caio, Marcos, aquele senhor estranho, entre outros são....
Copiem e colem este link numa nova Guia :


http://jersykamorganna-official.blogspot.com.br/



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