White Rose - (Rosa Branca) escrita por Kaah Morganna


Capítulo 14
Capítulo 14 - Começo De Uma Grande Amizade - Três


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, fiquei muitos feliz com os comentários que recebi...
Bem, vamos ao que interessa...
Boa Leitura !!

Musica tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/550023/chapter/14

Musica tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg



Naquela manhã, o sol se fazia presente. O Dr. Fabregas voltou a me visitar, sempre com seu belo sorriso e uma gentileza constrangedora.


Look da personagem Akyra:

http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136301184



Já me sentia melhor das dores que a pouco senti, mesmo assim o Dr. Sidney fez questão de me acompanhar até o carro do ‘22’, ainda me forçou a ir em uma cadeira de rodas. Quando me vi próxima ao carro, sem paciência me levantei, sobre seus protestos, obviamente. Minha mãe e o ‘22’ já estavam dentro do mesmo. Endireitei-me e virei para ele, que sorriu torto ao me ver estender a mão em sua direção.

– Obrigada Doutor... – sorri e ele segurou minha mão, passou sua mão livre por cima da minha e depositou um beijo. ‘O que?...’

– Disponha senhorita, nos vemos em breve...

– Desculpe Doutor, mas eu realmente espero não o ver tão cedo.

– Claro, quero dizer em outra ocasião. – ele disse ainda com minha mão entre as suas. Franzi o cenho, eu realmente não estava entendendo as atitudes desse médico. Ele em resposta se endireitou e me pediu desculpas, saindo logo em seguida.

Entrei no carro me perdendo em pensamentos, meus olhos encontram os dele a certa distancia, ele parecia me examinar, como se quisesse descobrir se eu havia me ofendido com o que ele disse, desviei meu olhar, talvez essa atitude o saísse como resposta. Concentrei-me na conversa de minha mãe e do ‘22’.

– Max, acho melhor você não cutucar a onça com a vara curta. – dizia minha mãe sorrindo.

– Marina, nem me ouvindo ela está.

– Você que pensa ‘22’, estou ouvindo o que sai da sua boca.

– Ok, sinto muito, mais o que foi aquilo? O Dr. Fabregas? Urg!! Se eu fosse seu pai não o deixaria se aproximar assim de você. – sorria pelo retrovisor.

– Pena não ser meu pai, não é ‘22’?! Devo lembrar-lhe que não tem nada haver com isso. No mesmo instante os sorrisos cessaram. Avistei de longe minha casa e não pude deixar de sorrir, que saudade miserável me afligia.

Eu fiquei tão ansiosa pela alta, e finalmente estava em casa, parecia mais um sonho. Minha felicidade por não ter que comer aquela comida ruim era demasiado.

Minha mãe preparou um ensopado de frango, ah o ensopado da minha mãe, não havia nada melhor, ela também não me deixou lavar a louça.

Fui descansar assim como o Doutor havia me dito que fizesse. O meu relógio de cabeceira marcava 8:00 quando acordei, decidir tomar um copo de leite quente, descia as escadas com muito cuidado, quando ouvi uma conversa, era minha mãe e o ‘22’.

– Max muito obrigada de verdade, eu não sei o que teria feito sem você. O hospital teria que aceitar essa casa como garantia pelo debito..

– Meu amor não foi nada, eu não ia deixar você enfrentar isso sozinha. Eu prometi,eu nunca vou abandonar você, principalmente numa situação como essa, e pagar o hospital para Akyra foi um prazer, eu me senti como se fosse o pai dela, assumindo a responsabilidade de cuidar de alguém, foi maravilhoso para mim.

Desci as escadas e eles dois olharam para mim, senti raiva e tristeza, raiva por ele estar fazendo todas aquelas promessas a minha mãe e ainda me usando como isca. E tristeza por parecer que só eu via claramente qual era sua real intenção. As lagrimas começavam a se acumular, e eu não tinha forças suficientes para lutar desta vez contra elas.

– Quando pretendiam me contar? – não houve resposta. – Quando? – agora gritava para minha mãe. – Quando mãe? Quando pretendia me contar, que ele havia pago o hospital? – ela não disse nada. – Como eu pude ser tão inocente, era obvio que aquele hospital não era público. Quando mãe? Quando? – eu gritava e chorava agora.

– Querida eu ia te contar. Eu só estava esperando o melhor momento. – ela me respondeu.

– Akyra, não era nossa intenção te esconder nada, sua mãe apenas pediu um tempo, porque segundo ela, você não iria aceitar nada, por ser excessivamente orgulhosa, e achei que muito menos sabendo que havia vindo da minha parte. – continuou o ‘22’.

Entendi que não havia mais nada a fazer, e na verdade eu só podia estar agradecida.

– Obrigada ‘22’... Eu vou dormi agora. – Me virei para a escada.

– Querida não vai jantar? – perguntou minha mãe.

– Estou sem fome.

– Uma colega de sala sua veio visitá-la, seu nome era Luiza, ela disse que amanhã depois da aula ela e uma amiga vem aqui para te ajudar com a matéria.

– Certo, obrigada. – subi as escadas devagar, entrei no meu quarto e deitei na cama, tentando, forçando-me a não pensar em nada, até adormecer.

Acordei tarde no outro dia, resultado de uma noite mal dormida. Naquele dia o sol também havia-se feito presente.




Akyra: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136304020



Desci as escadas e tomei meu café em silencio, minha mãe por varias vezes tentou puxar conversa, mais eu me resumia apenas a falar ‘sim’ ou ‘não’.

Assisti TV, num canal esportivo só para não precisar conversar sobre o que tinha acontecido ontem. Ouvi a campainha tocando e fui atender, era Luiza e Clara, elas pareciam entusiasmadas por estar comigo e para falar a verdade eu também estava feliz por vê-las. As mandei entrar.

Luiza: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136304424

Clara: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136305230



– Bom o que veremos hoje? – perguntei ao abri a porta, em meios a largos sorrisos.

– Um monte de coisas. – Luiza me respondeu ao entrar.

– Que roupinha bonitinha a sua Akyra. – disse clara com um sorriso estranho no rosto.

–Obrigada. – falei sorridente.

– Não foi um elogio... – Luiza falou. Clara sorriu e me abraçou.

– Senti tua falta branquela... – ri com o jeito da Clara falar.

– Vamos subi para o meu quarto. – falei me virando para a escada.

– Sim, oi dona Marina, tudo bem? – Luiza disse a minha mãe que estava sentada na poltrona velha.

– Oi, tudo bem Luiza, e essa deve ser a Clara?

– Sim, é um prazer conhecê-la. – Disse Clara saltitando abraçada a minha mãe.

– O prazer é meu, aceitam um suco? – respondeu ela um pouco vermelha. É... Isso era demais até pra dona Marina.

– Claro. – as duas disseram ao mesmo tempo, rindo logo em seguida.

Subimos as escadas e, elas entraram no meu quarto como se já tivessem ido ali a vida inteira, fiquei feliz por elas se sentirem confortáveis.

– Seu quarto é lindo, oh meu Deus quem é este? Ele é lindo, é seu pai? – Luiza pegou o retrato do meu pai.

– É sim, ele era lindo mesmo. – ela pareceu desconfortável com a situação.tratei de mudar de assunto. – E então vamos estudar? – sorri, não deve ter saído como eu realmente queria.

– Vamos. – ela colocou com cuidado o retrato no seu devido lugar.

Começamos a estudar, elas almoçaram em minha casa e depois voltamos a estudar. E isso se repetiu por muitos dias.

Elas vinham a minha casa todos os dias depois da aula, e no final de semana quando não havia aula elas me telefonavam para saber como estava. Tornamos-nos amigas, e isso foi muito fácil, a Luiza parecia comigo gostava das coisas simples, também era muito doces em todos seus tratos, Clara por sua vez amava moda e sempre estava bem vestida, era muito educada, mas as vezes era bem sarcástica, principalmente quando se tratava de mim e moda na mesma frase, sempre que percebia que havia ido longe de mais nas piadas, me abraçava e pedia desculpas, prometia que não faria de novo e cinco minutos depois lá estava ela se repetindo. Eu começava a me apegar às duas. Clara entrou no meu quarto e foi ligar o som portátil, ela sempre fazia isso, dizia que era movida a musica. Era engraçado a ver dançar por todo o meu quarto.

– Nem acredita, no que eu ouvir falar. – Luiza disse, fiz uma cara de curiosa. – Marcos rejeitou a Bianca.

– A inteligência universal o tocou. – Clara, cantarolou de mal humor.

– Hãm? A líder da matilha? Mas eu nem sabia que eles tinham alguma coisa...

– E nunca tiveram mesmo, quer dizer eles já ficaram algumas vezes, nada serio, obvio. Mas ele nunca tinha dito na frente de todo mundo, pra ela largar o pé dele. – me respondeu animada Clara.

– Ual, ela não parece o tipo que se leva fora de um cara... – vi Clara revirar os olhos e em seguida fazer cara de nojo.

– Pelo que parece ele tem uma namorada, e deve estar apaixonado de verdade, ele mudou. – Luiza disse e logo percebi pela cara que elas fizeram que minha cara havia se tornado uma mascara de agonia.

– O que houve Akyra? – Clara me estudava.

– Nada...

– Você tem que esquecer ele, primeiro ele não é pra você, ele é estranho! E ele nunca iria olhar pra você. – Luiza disse acariciando meu ombro.

– Tem razão, ele nunca ia olhar pra mim... Quer saber, não! Ele ia sim...

– Como assim... Eu não entendi. – ela me interrompeu.

– Ele foi me visitar varias vezes no hospital, eu fingi está dormindo e ele se declarou pra mim... – senti meu peito doer – E agora ele já arrumou uma namorada.

– Ah meu Deus! – gritou Clara se jogando em cima de mim, me abraçando.

– Faz todo o sentido. – Luiza riu para si mesma. – Ele está apaixonado por você, ele perguntou uma vez pra mim sobre você. – ela parecia pensar - Eu pensei que ele tinha uma namorada, mais não, é você Akyra. Não posso acreditar! – ela sorria.

– Marcos está apaixonado por você Akyra! – Clara ainda gritava me sufocando com seu abraço.

– Ele não está... Está? Ninguém nunca se apaixonou por mim.

– Ele sim, Marcos se apaixonou por você... – era a vez de Luiza me abraçar.

– Espera só todo mundo saber, que vocês estão namorando, faço questão de eu mesma ser a portadora da notícia a Bianca. – Clara estava em júbilo.

– Espera, ninguém tá namorando. Clara, Luiza ninguém pode saber, eu não contei isso a ninguém, eu confiei em vocês.

– Tá eu não conto. Mas eu quero só ver a cara dele amanhã quando você retornar à escola. Preciso lembrar de recarregar a bateria do meu celular, quero registrar tudo. – ela estava rindo.

– Bom, eu também não direi nada a ninguém. – Luiza beijava os dedos em afirmando das suas promessas.

Naquele momento minha cabeça estava em outro lugar.

–Garotas eu queria perguntar algo... Vocês conhecem o Dr. Sidney Fabregas?

– Há muito o conheço, ele é meu medico desde sempre. Por quê? – Clara disse, Luiza também concordou dizendo o conhecia.

– Já aconteceu algo estranho em relação a ele e vocês?

– Estranho? Estranho como? – Luiza perguntou.

– Ele já fez algo estranho, para um medico? Digo... – Clara me interrompeu.

– Akyra me desculpe, mas realmente não estou te entendendo, seja mais objetiva por favor...

– Ele já tentou beijar você? – perguntei de uma vez sentido meu rosto queimar.

– O quê? Não, claro que não. O Dr. Sidney é um medico muito respeitado, ele nunca fazria algo assim... Espera, ele fez algo assim? O.M.G, Dr. Sidney te beijou? – Clara gritava e ria sem parar, Luiza estava estática, assim como eu a reação de Clara.

– Clara, pare por favor...

– Desculpe mais é que aquele medico é lindo, e você beijou ele.

– Clara calma, eu não beijei ninguém, não houve beijo tá bem... Apenas ele foi estranho comigo, parecia que flertava o tempo todo.

– Não, ele nunca fez isso, nem comigo, nem com a Clara, nem com ninguém, a cidade é relativamente pequena então se estivesse acontecido algo do tipo, todo mundo ia ficar sabendo.

– Ok, isso me deixou mais nervosa! – disse escondendo a face com as mãos.

– Akyra não seja idiota, ele é lindo, você devia aproveitar.

– Cala a boca Clara, pelo amor de Deus, ele já é um homem... E eu sou só uma... – Clara voltou a me interromper.

_Uma criança? Ah... Poupe-me!

– Mas é a verdade Clara...

– Além do quê Akyra está apaixonada pelo Marcos...

– O quê? Cala a boca Luiza. – atirei uma almofada em sua cara.

– Ai... – protestou Luiza, me lançando de volta. – Akyra arrasou os corações de Gramado.

– Mais uma vez, cala a boca Luiza, se não serei obrigada a cala-la eu mesma. – disse num misto de ameaça e divertimento, ela riu como resposta.

– Luiza quem foi que acabou de falar que nunca viveu uma aventura de amor mesmo? Ninhuém te escapa guria!! – as duas riam enquanto eu me finfia de brava. – Ok minha arrasadora, está tudo muito bom mas tenho que ir para minha casa, meu pai hoje irá me visitar, e minha mãe fez questão de mandar-me chegar cedo. – Clara disse pegando sua bolsa e indo em direção a porta.

– Também vou indo Akyra. – Luiza me abraçou e disse rindo – Boa sorte, arrasadora.

–Vamos Luiza que não me aguento de te esperar...

– Aí, está de mal humor? Pense pelo lado positivo a Bianca não estará lá...

– Duvido que não, aquela não deixa de se convidar a minha casa quando meu pai vai me visitar. Parece que não entende que para mim já basta termos o mesmo pai, se ela e seu cérebro de “miojo” entendessem que não a suporto... – disse Clara me deixando confusa

– Acho que ela entende, masfaz de propósito... – respondeu Luiza, descendo as escadas.

– Espera vocês são irmãs? – quase gritei ao atravessar a porta.

– Cala-te Akyra, quer que todos saibam que tenho um pavão por irmã?

– Não... Só me assustei em saber.

– Não me deixes de mais mal humor, ainda terei de aturar aquela víbora em minha casa...

– Desculpe-me, mas prestando atenção agora, vocês são idênticas... – Falei sem conter a gargalhada.

– Não sei por que sou tua amiga... – ela disse cruzando os braços a sua frente.

– Porque a amamos? – disse Luiza.

– Admita que tu me amas Clara.

– Aahh, apenas por isso a suporto sua branquela. – me abraçou e depositou um beijo em minha face – Mas não abuse de minha paciência, projeto de fantasma.

– Ótimo conselho... – disse Luiza acenando na rua, entraram no seu carro e partiram.

Entrei em casa sorrindo por finalmente ter me encontrado naquela cidade, eu nunca havia tido amigas e estava feliz por experimentar ter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereço reviews ?? Diz que sim por favor...
Até o próximo !!

—------------------------------------------------------------------------------------

Dei Cara aos personagens, então se estiverem a fim de verem como Akyra, Caio, Marcos, aquele senhor estranho, entre outros são....

Copiem e colem este link numa nova Guia :


http://jersykamorganna-official.blogspot.com.br/


Espero que gostem!!

Beijo, Beijo Jersyka morganna...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "White Rose - (Rosa Branca)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.