White Rose - (Rosa Branca) escrita por Kaah Morganna
Notas iniciais do capítulo
Olá meus amores, fiquei muitos feliz com os comentários que recebi...
Bem, vamos ao que interessa...
Boa Leitura !!
Musica tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg
Musica tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg
Naquela manhã, o sol se fazia presente. O Dr. Fabregas voltou a me visitar, sempre com seu belo sorriso e uma gentileza constrangedora.
Look da personagem Akyra:
http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136301184
Já me sentia melhor das dores que a pouco senti, mesmo assim o Dr. Sidney fez questão de me acompanhar até o carro do ‘22’, ainda me forçou a ir em uma cadeira de rodas. Quando me vi próxima ao carro, sem paciência me levantei, sobre seus protestos, obviamente. Minha mãe e o ‘22’ já estavam dentro do mesmo. Endireitei-me e virei para ele, que sorriu torto ao me ver estender a mão em sua direção.
– Obrigada Doutor... – sorri e ele segurou minha mão, passou sua mão livre por cima da minha e depositou um beijo. ‘O que?...’
– Disponha senhorita, nos vemos em breve...
– Desculpe Doutor, mas eu realmente espero não o ver tão cedo.
– Claro, quero dizer em outra ocasião. – ele disse ainda com minha mão entre as suas. Franzi o cenho, eu realmente não estava entendendo as atitudes desse médico. Ele em resposta se endireitou e me pediu desculpas, saindo logo em seguida.
Entrei no carro me perdendo em pensamentos, meus olhos encontram os dele a certa distancia, ele parecia me examinar, como se quisesse descobrir se eu havia me ofendido com o que ele disse, desviei meu olhar, talvez essa atitude o saísse como resposta. Concentrei-me na conversa de minha mãe e do ‘22’.
– Max, acho melhor você não cutucar a onça com a vara curta. – dizia minha mãe sorrindo.
– Marina, nem me ouvindo ela está.
– Você que pensa ‘22’, estou ouvindo o que sai da sua boca.
– Ok, sinto muito, mais o que foi aquilo? O Dr. Fabregas? Urg!! Se eu fosse seu pai não o deixaria se aproximar assim de você. – sorria pelo retrovisor.
– Pena não ser meu pai, não é ‘22’?! Devo lembrar-lhe que não tem nada haver com isso. No mesmo instante os sorrisos cessaram. Avistei de longe minha casa e não pude deixar de sorrir, que saudade miserável me afligia.
Eu fiquei tão ansiosa pela alta, e finalmente estava em casa, parecia mais um sonho. Minha felicidade por não ter que comer aquela comida ruim era demasiado.
Minha mãe preparou um ensopado de frango, ah o ensopado da minha mãe, não havia nada melhor, ela também não me deixou lavar a louça.
Fui descansar assim como o Doutor havia me dito que fizesse. O meu relógio de cabeceira marcava 8:00 quando acordei, decidir tomar um copo de leite quente, descia as escadas com muito cuidado, quando ouvi uma conversa, era minha mãe e o ‘22’.
– Max muito obrigada de verdade, eu não sei o que teria feito sem você. O hospital teria que aceitar essa casa como garantia pelo debito..
– Meu amor não foi nada, eu não ia deixar você enfrentar isso sozinha. Eu prometi,eu nunca vou abandonar você, principalmente numa situação como essa, e pagar o hospital para Akyra foi um prazer, eu me senti como se fosse o pai dela, assumindo a responsabilidade de cuidar de alguém, foi maravilhoso para mim.
Desci as escadas e eles dois olharam para mim, senti raiva e tristeza, raiva por ele estar fazendo todas aquelas promessas a minha mãe e ainda me usando como isca. E tristeza por parecer que só eu via claramente qual era sua real intenção. As lagrimas começavam a se acumular, e eu não tinha forças suficientes para lutar desta vez contra elas.
– Quando pretendiam me contar? – não houve resposta. – Quando? – agora gritava para minha mãe. – Quando mãe? Quando pretendia me contar, que ele havia pago o hospital? – ela não disse nada. – Como eu pude ser tão inocente, era obvio que aquele hospital não era público. Quando mãe? Quando? – eu gritava e chorava agora.
– Querida eu ia te contar. Eu só estava esperando o melhor momento. – ela me respondeu.
– Akyra, não era nossa intenção te esconder nada, sua mãe apenas pediu um tempo, porque segundo ela, você não iria aceitar nada, por ser excessivamente orgulhosa, e achei que muito menos sabendo que havia vindo da minha parte. – continuou o ‘22’.
Entendi que não havia mais nada a fazer, e na verdade eu só podia estar agradecida.
– Obrigada ‘22’... Eu vou dormi agora. – Me virei para a escada.
– Querida não vai jantar? – perguntou minha mãe.
– Estou sem fome.
– Uma colega de sala sua veio visitá-la, seu nome era Luiza, ela disse que amanhã depois da aula ela e uma amiga vem aqui para te ajudar com a matéria.
– Certo, obrigada. – subi as escadas devagar, entrei no meu quarto e deitei na cama, tentando, forçando-me a não pensar em nada, até adormecer.
Acordei tarde no outro dia, resultado de uma noite mal dormida. Naquele dia o sol também havia-se feito presente.
Akyra: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136304020
Desci as escadas e tomei meu café em silencio, minha mãe por varias vezes tentou puxar conversa, mais eu me resumia apenas a falar ‘sim’ ou ‘não’.
Assisti TV, num canal esportivo só para não precisar conversar sobre o que tinha acontecido ontem. Ouvi a campainha tocando e fui atender, era Luiza e Clara, elas pareciam entusiasmadas por estar comigo e para falar a verdade eu também estava feliz por vê-las. As mandei entrar.
Luiza: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136304424
Clara: http://www.polyvore.com/white_rose_rosa_branca_capitulo/set?id=136305230
– Bom o que veremos hoje? – perguntei ao abri a porta, em meios a largos sorrisos.
– Um monte de coisas. – Luiza me respondeu ao entrar.
– Que roupinha bonitinha a sua Akyra. – disse clara com um sorriso estranho no rosto.
–Obrigada. – falei sorridente.
– Não foi um elogio... – Luiza falou. Clara sorriu e me abraçou.
– Senti tua falta branquela... – ri com o jeito da Clara falar.
– Vamos subi para o meu quarto. – falei me virando para a escada.
– Sim, oi dona Marina, tudo bem? – Luiza disse a minha mãe que estava sentada na poltrona velha.
– Oi, tudo bem Luiza, e essa deve ser a Clara?
– Sim, é um prazer conhecê-la. – Disse Clara saltitando abraçada a minha mãe.
– O prazer é meu, aceitam um suco? – respondeu ela um pouco vermelha. É... Isso era demais até pra dona Marina.
– Claro. – as duas disseram ao mesmo tempo, rindo logo em seguida.
Subimos as escadas e, elas entraram no meu quarto como se já tivessem ido ali a vida inteira, fiquei feliz por elas se sentirem confortáveis.
– Seu quarto é lindo, oh meu Deus quem é este? Ele é lindo, é seu pai? – Luiza pegou o retrato do meu pai.
– É sim, ele era lindo mesmo. – ela pareceu desconfortável com a situação.tratei de mudar de assunto. – E então vamos estudar? – sorri, não deve ter saído como eu realmente queria.
– Vamos. – ela colocou com cuidado o retrato no seu devido lugar.
Começamos a estudar, elas almoçaram em minha casa e depois voltamos a estudar. E isso se repetiu por muitos dias.
Elas vinham a minha casa todos os dias depois da aula, e no final de semana quando não havia aula elas me telefonavam para saber como estava. Tornamos-nos amigas, e isso foi muito fácil, a Luiza parecia comigo gostava das coisas simples, também era muito doces em todos seus tratos, Clara por sua vez amava moda e sempre estava bem vestida, era muito educada, mas as vezes era bem sarcástica, principalmente quando se tratava de mim e moda na mesma frase, sempre que percebia que havia ido longe de mais nas piadas, me abraçava e pedia desculpas, prometia que não faria de novo e cinco minutos depois lá estava ela se repetindo. Eu começava a me apegar às duas. Clara entrou no meu quarto e foi ligar o som portátil, ela sempre fazia isso, dizia que era movida a musica. Era engraçado a ver dançar por todo o meu quarto.
– Nem acredita, no que eu ouvir falar. – Luiza disse, fiz uma cara de curiosa. – Marcos rejeitou a Bianca.
– A inteligência universal o tocou. – Clara, cantarolou de mal humor.
– Hãm? A líder da matilha? Mas eu nem sabia que eles tinham alguma coisa...
– E nunca tiveram mesmo, quer dizer eles já ficaram algumas vezes, nada serio, obvio. Mas ele nunca tinha dito na frente de todo mundo, pra ela largar o pé dele. – me respondeu animada Clara.
– Ual, ela não parece o tipo que se leva fora de um cara... – vi Clara revirar os olhos e em seguida fazer cara de nojo.
– Pelo que parece ele tem uma namorada, e deve estar apaixonado de verdade, ele mudou. – Luiza disse e logo percebi pela cara que elas fizeram que minha cara havia se tornado uma mascara de agonia.
– O que houve Akyra? – Clara me estudava.
– Nada...
– Você tem que esquecer ele, primeiro ele não é pra você, ele é estranho! E ele nunca iria olhar pra você. – Luiza disse acariciando meu ombro.
– Tem razão, ele nunca ia olhar pra mim... Quer saber, não! Ele ia sim...
– Como assim... Eu não entendi. – ela me interrompeu.
– Ele foi me visitar varias vezes no hospital, eu fingi está dormindo e ele se declarou pra mim... – senti meu peito doer – E agora ele já arrumou uma namorada.
– Ah meu Deus! – gritou Clara se jogando em cima de mim, me abraçando.
– Faz todo o sentido. – Luiza riu para si mesma. – Ele está apaixonado por você, ele perguntou uma vez pra mim sobre você. – ela parecia pensar - Eu pensei que ele tinha uma namorada, mais não, é você Akyra. Não posso acreditar! – ela sorria.
– Marcos está apaixonado por você Akyra! – Clara ainda gritava me sufocando com seu abraço.
– Ele não está... Está? Ninguém nunca se apaixonou por mim.
– Ele sim, Marcos se apaixonou por você... – era a vez de Luiza me abraçar.
– Espera só todo mundo saber, que vocês estão namorando, faço questão de eu mesma ser a portadora da notícia a Bianca. – Clara estava em júbilo.
– Espera, ninguém tá namorando. Clara, Luiza ninguém pode saber, eu não contei isso a ninguém, eu confiei em vocês.
– Tá eu não conto. Mas eu quero só ver a cara dele amanhã quando você retornar à escola. Preciso lembrar de recarregar a bateria do meu celular, quero registrar tudo. – ela estava rindo.
– Bom, eu também não direi nada a ninguém. – Luiza beijava os dedos em afirmando das suas promessas.
Naquele momento minha cabeça estava em outro lugar.
–Garotas eu queria perguntar algo... Vocês conhecem o Dr. Sidney Fabregas?
– Há muito o conheço, ele é meu medico desde sempre. Por quê? – Clara disse, Luiza também concordou dizendo o conhecia.
– Já aconteceu algo estranho em relação a ele e vocês?
– Estranho? Estranho como? – Luiza perguntou.
– Ele já fez algo estranho, para um medico? Digo... – Clara me interrompeu.
– Akyra me desculpe, mas realmente não estou te entendendo, seja mais objetiva por favor...
– Ele já tentou beijar você? – perguntei de uma vez sentido meu rosto queimar.
– O quê? Não, claro que não. O Dr. Sidney é um medico muito respeitado, ele nunca fazria algo assim... Espera, ele fez algo assim? O.M.G, Dr. Sidney te beijou? – Clara gritava e ria sem parar, Luiza estava estática, assim como eu a reação de Clara.
– Clara, pare por favor...
– Desculpe mais é que aquele medico é lindo, e você beijou ele.
– Clara calma, eu não beijei ninguém, não houve beijo tá bem... Apenas ele foi estranho comigo, parecia que flertava o tempo todo.
– Não, ele nunca fez isso, nem comigo, nem com a Clara, nem com ninguém, a cidade é relativamente pequena então se estivesse acontecido algo do tipo, todo mundo ia ficar sabendo.
– Ok, isso me deixou mais nervosa! – disse escondendo a face com as mãos.
– Akyra não seja idiota, ele é lindo, você devia aproveitar.
– Cala a boca Clara, pelo amor de Deus, ele já é um homem... E eu sou só uma... – Clara voltou a me interromper.
_Uma criança? Ah... Poupe-me!
– Mas é a verdade Clara...
– Além do quê Akyra está apaixonada pelo Marcos...
– O quê? Cala a boca Luiza. – atirei uma almofada em sua cara.
– Ai... – protestou Luiza, me lançando de volta. – Akyra arrasou os corações de Gramado.
– Mais uma vez, cala a boca Luiza, se não serei obrigada a cala-la eu mesma. – disse num misto de ameaça e divertimento, ela riu como resposta.
– Luiza quem foi que acabou de falar que nunca viveu uma aventura de amor mesmo? Ninhuém te escapa guria!! – as duas riam enquanto eu me finfia de brava. – Ok minha arrasadora, está tudo muito bom mas tenho que ir para minha casa, meu pai hoje irá me visitar, e minha mãe fez questão de mandar-me chegar cedo. – Clara disse pegando sua bolsa e indo em direção a porta.
– Também vou indo Akyra. – Luiza me abraçou e disse rindo – Boa sorte, arrasadora.
–Vamos Luiza que não me aguento de te esperar...
– Aí, está de mal humor? Pense pelo lado positivo a Bianca não estará lá...
– Duvido que não, aquela não deixa de se convidar a minha casa quando meu pai vai me visitar. Parece que não entende que para mim já basta termos o mesmo pai, se ela e seu cérebro de “miojo” entendessem que não a suporto... – disse Clara me deixando confusa
– Acho que ela entende, masfaz de propósito... – respondeu Luiza, descendo as escadas.
– Espera vocês são irmãs? – quase gritei ao atravessar a porta.
– Cala-te Akyra, quer que todos saibam que tenho um pavão por irmã?
– Não... Só me assustei em saber.
– Não me deixes de mais mal humor, ainda terei de aturar aquela víbora em minha casa...
– Desculpe-me, mas prestando atenção agora, vocês são idênticas... – Falei sem conter a gargalhada.
– Não sei por que sou tua amiga... – ela disse cruzando os braços a sua frente.
– Porque a amamos? – disse Luiza.
– Admita que tu me amas Clara.
– Aahh, apenas por isso a suporto sua branquela. – me abraçou e depositou um beijo em minha face – Mas não abuse de minha paciência, projeto de fantasma.
– Ótimo conselho... – disse Luiza acenando na rua, entraram no seu carro e partiram.
Entrei em casa sorrindo por finalmente ter me encontrado naquela cidade, eu nunca havia tido amigas e estava feliz por experimentar ter.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mereço reviews ?? Diz que sim por favor...
Até o próximo !!
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Dei Cara aos personagens, então se estiverem a fim de verem como Akyra, Caio, Marcos, aquele senhor estranho, entre outros são....
Copiem e colem este link numa nova Guia :
http://jersykamorganna-official.blogspot.com.br/
Espero que gostem!!
Beijo, Beijo Jersyka morganna...