Let Me Be Your Superhero escrita por Holly Potts Stark, Lucyanne Gillies


Capítulo 12
Capítulo 11 - What 's happening to me?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!!!

Sei que vocês devem estar querendo me matar pela demora, mas realmente não foi minha intenção. Aconteceram muitas coisas no decorrer da semana e eu acabei ficando sem minha net :'(

Mas por outro lado, cá estou eu com um capítulo BEM grande pra vocês!!!!


Ah, antes que eu me esqueça, muito obrigado pelos comentários do cap passado, eu adorei XD e vi que o número de comentários cresceu, sem falar nos leitores novos (SEJAM BEM VINDOS!!!!).... estou gostando de ver ;)

E obrigado também por responderem minha pergunta, e a Queen me deu uma excelente ideia, de eu responder as perguntas que faço nas notas iniciais de cada capítulo.... então, lá vai a resposta.....

A coisa mais importante pra mim é, em primeiro lugar Deus, e em segundo a minha família, pois nela eu me sinto segura, é nela que eu posso confiar :)

Também quero agradecer a Scarlett Hudsonn pelos comentários lindos e todo o carinho, e como prometi flor, este capítulo é dedicado a você!!!!

Espero que gostem do cap ;)

Divirtam-se.....


Tradução do título: O que está acontecendo comigo?



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Capítulo 11 – What 's happening to me?

As portas do elevador se abrem, e rapidamente adentro a sala de estar da Torre Stark, a passos duros, seguindo em direção a escadaria com uma expressão fria.

– Natasha, espera. – Steve me chama, mas não dou ouvidos e continuo a andar, com ele em meu encalço.

Subo a escada degrau por degrau em direção ao meu quarto na Torre, e no corredor, tive a infelicidade de encontrar o Stark.

– Onde vocês estavam a essa hora da noite? – ele questiona curioso.

– Não é da sua conta. – rebato sendo grossa, passando por ele sem nem fitá-lo, mais fria que a neve.

– Wow! Cuidado Capitão. Se eu fosse você não chegava nem perto, receio que não queira ficar congelado por mais setenta anos.

Procuro ignorar sua piada sem graça, e adentro meu quarto, empurrando a porta de forma brusca.

– Natasha, será que dá pra você se acalmar? – Steve entra logo em seguida, mesmo sem ser convidado, mas eu não me importei com isso no momento.

– Ele não podia ter feito isso Steve. – vocifero extremamente irritada com aquele caolho desgraçado – Yelena é minha inimiga, não da SHIELD. Se alguém tem que ir atrás dela, esse alguém sou eu.

Steve suspira, parecendo compreensivo.

– Eu entendo Natasha, sinto a mesma coisa em relação ao Bucky. – ele diz se aproximando, parando a minha frente – Mas entenda que o Fury fez isso pra te proteger.

– Eu não preciso de proteção, Steve. Sei muito bem me defender sozinha. – rebato com firmeza e confiante.

O loiro a minha frente balança a cabeça de forma negativa, esboçando um mínimo sorriso.

– Você é muito teimosa. – ele exclama, fazendo-me arquear as sobrancelhas, já um pouco mais calma – O que pretende fazer?

Respiro fundo, me direcionando para a janela, vendo as estrelas e a lua brilhando fortemente no céu. Deveria ser em torno de umas onze horas da noite.

– Eu vou atrás dela. E se Fury me afastar de vez da SHIELD por isso, que assim seja. – respondo a pergunta, determinada a arriscar tudo.

Pelo vidro, pude ver um pouco do reflexo de Steve, se colocando prontamente ao meu lado.

– Eu vou com você. – ele diz convicto, e o fito, pronta para protestar, mas ele me cala com suas palavras – Bobbi também é minha amiga Natasha, Yelena tem pagar pelo que fez a ela.

Sorrio torto, um pouco feliz por saber que Steve realmente está disposto a ir comigo, isso de certa forma era algo que me deixava admirada nele, sua convicção, sua bravura.

– Já que você insiste, não terei como protestar. – respondo simplesmente, vendo de esguelha um sorriso satisfeito brotar em seus lábios.

– Quando partimos? – sua voz indaga.

Abro a boca para responder, mas a voz que ecoa no ambiente não é a minha.

– Assim que amanhecer.

Steve e eu direcionamos nossos olhares para a porta, encontrando um Clint sério, com olhar frio e ar determinado. Só então percebi que Steve e eu havíamos deixado a porta aberta quando entramos, e certamente Clint passara pelo corredor e ouvira nossa conversa, já que o mesmo dormiria na Torre essa noite.

Enrugo o cenho.

– Você também vai? – pergunto incrédula.

Ele assente.

– Se Yelena Belova está mesmo viva, vai ser o maior prazer enfiar uma flecha na garganta dela. – ele diz com seu tom de voz firme, decidido.

E isso me fez sorrir satisfeita.

– Perfeito. Agora que somos três, Belova não terá a menor chance. – comento sentindo-me melhor somente de imaginá-la ser derrotada mais uma vez – É melhor irmos dormir, amanhã será um longo dia.

[...]

“Desvio de um soco enquanto tento me concentrar em não cair do trem que se movimenta em grande velocidade abaixo de meus pés, e contra ataco girando meu corpo e acertando um chute no estomago de minha inimiga, que cambaleia para trás parecendo estar com falta de ar.

A observo por um instante, e logo percebo que a mesma se recompõe, e ataca pela segunda vez. Consigo desviar agilmente de dois chutes aplicados contra mim na altura de minhas costelas, e quando minha adversária tenta me acertar dois socos seguidos, consigo segurar seus braços, a impedindo de fazê-lo.

– Desista Natasha. Você nunca será melhor do que eu. – a loira que me encara com fúria pronuncia com escárnio, a centímetros de mim.

Sorrio fria, a encarando cinicamente.

– Errado, Belova. Eu sempre fui melhor do que você, e mais esperta também.

Com um movimento rápido, solto seus braços e giro meu corpo me abaixando e esticando uma de minhas pernas, derrubando Yelena Belova com uma rasteira.

Seu corpo despenca do trem em movimento penhasco abaixo, e pude ouvir seu grito de desespero. Mas nada mais poderia ser feito agora.

Coloco-me em pé e me aproximo da beirada. Olhei para baixo, tentando encontrar Yelena, mas os trilhos do trem ficavam em um penhasco de quase sessenta metros, e a essa altura ela já deveria estar morta.

– Você a matou. – assusto-me ao ouvir uma voz conhecida adentrar meus ouvidos, e rapidamente corro os olhos a minha volta, tentando encontrar a pessoa que pronunciara as palavras, porém não vejo nada – Deve estar satisfeita consigo mesma.

A voz soa novamente, só que dessa vez ao pé do meu ouvido, fazendo-me saber quem era no momento em que a ouvi pela segunda vez, sentindo um calafrio percorrer minha espinha. Isso não podia ser real.

– Loki. – rosno ao me virar e avistar o irmão psicopata de Thor a do outro lado do trem, a poucos metros de onde estou – O que você quer?

O mesmo possuía um sorriso sádico nos lábios, como se aquela situação o divertisse muito.

– Se sente culpada, não é? – ele ignora completamente minha pergunta, e apenas engulo seco com sua indagação – A sua conta está no vermelho... E talvez seja grande de mais para ser quitada.

Sorrio irônica, fria.

– Falou o deus nórdico fracassado. – cuspo as palavras com vontade, fazendo por mínimos segundos o sorriso de Loki desaparecer.

Mas isso certamente me deixou satisfeita.

– Suas palavras não me atingem, Viúva Negra. – ele rebate com firmeza – Você é apenas um fantoche, uma marionete... Você mente e mata, a serviço de mentirosos e assassinos. Nada do que fizer mudará o que você é, e o que você fez. – ele parecia sentir prazer ao ver o quanto aquelas palavras me atingiam, pois por mais que eu tentasse, não conseguia esconder o efeito caótico delas sobre mim – E a culpa... Ela irá te perseguir, te perturbar até o momento em que você perderá toda sua humanidade, e quando isso acontecer, todos os seus amigos, as pessoas que estão ao seu redor, nenhum deles sobreviverá, pois você será a própria morte que os arrastará para o inferno.

Ódio. Era isso que eu estava sentindo enquanto ouvia as palavras de Loki e as sentia me atingirem como facas, me machucando, me matando por dentro.

Eu tinha que fazer alguma coisa, não podia deixar que Loki me ferisse daquela maneira. Sem esperar, avancei contra o deus psicopata, meu sangue fervia dos pés a cabeça, e pude notar seu sorriso sádico dirigido a mim, qual eu fazia questão de arrancar dele a força.

Mas no momento em que me aproximei dele, pronta para socar-lhe o rosto, o infeliz desapareceu diante dos meus olhos, fazendo-me grunhir em frustração. Na beirada, olhei para baixo, a procura de Loki, mas não o avistei.

“Sua conta está pingando, está jorrando sangue.”

A voz de Loki soa em minha mente de uma forma perturbadora, fazendo-me olhar em volta tentando encontrá-lo, mas não o vejo.

“Você mata e mente a serviço de mentirosos e assassinos.”

Levo as mãos à cabeça, tentando expulsar aquelas palavras que soavam dentro dela, me atormentando.

“Você finge que não faz parte, que tem seu próprio código...”

– Para! – grito com as mãos ainda na cabeça, sentindo ela doer intensamente, uma dor diferente, que estava me consumindo por dentro.

“Você a matou”

– Eu mandei parar! – grito outra vez, tentando fazer aquele tormento acabar.

“Assassina.”, fecho os olhos com força, tentando tirar aqueles pensamentos da minha cabeça. “Assassina.”, a voz de Loki soa outra vez em minha mente.

“Assassina.”

Sem me segurar mais, abro a boca deixando um grito estridente rasgar a minha garganta, quase arrebentando as minhas cordas vocais, ecoando na noite escura e sem estrelas.

O trem abaixo de meus pés entra em um túnel alto e escuro a toda velocidade, e sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto, fito a escuridão, e não mais ouvi as vozes que me deram essa dor de cabeça maçante.

– Natasha. – uma voz conhecida me chama, e logo sinto uma mão pousar sobre meu ombro direito.

Viro meu corpo para trás, e vejo uma pessoa parada a minha frente, a mesma usava um capuz, e mesmo estando já fora do túnel, não conseguia ver o seu rosto devido ao céu sem estrelas.

Mas aquela voz, eu reconhecia muito bem.

– Steve? – indago em dúvida, embora tivesse noventa e nove por cento de certeza de que ela a sua voz.

Mas a surpresa venho quanto senti algo segurar meu pescoço, uma mão forte e fria. A pessoa a minha frente tira o capuz, fazendo meus olhos se arregalarem com a revelação, e um frio percorrer por todo meu corpo.

Era ele, o Soldado Invernal, apertando meu pescoço com seu braço biônico, fazendo-me sentir a falta de ar em meus pulmões. Ele estava me sufocando, e seu sorriso mínimo e sádico demonstrava o quanto ele sentia prazer em fazer aquilo, o Soldado Invernal, mais uma vez, queria me matar.

Tento me soltar de suas mãos, mas era impossível, pois além de estar quase sem ar, o aperto em meu pescoço me impossibilitava de ter alguma reação... ”

Levanto meu tórax subitamente, permanecendo sentada em minha cama, levando as mãos ao pescoço por impulso, sentindo o alivio me percorrer ao perceber que acabara de ter um pesadelo... Mais um.

– Natasha? – a voz de Steve chama a minha atenção, e logo o encontro sentado na lateral da cama, me olhando preocupado.

Olho para a porta, percebendo que a mesma estava entreaberta, e depois volto a fitar Steve com uma expressão confusa.

– Como conseguiu entrar? – indago, sentindo o suor de meu corpo por debaixo da camisola fina que uso.

– Eu ouvi seus gritos do meu quarto, e vim ver o que estava acontecendo. – ele se explica me fitando nos olhos – A porta não estava trancada.

Suspiro, sentindo-me uma idiota por ter me esquecido de trancar a porta do quarto antes de dormir, talvez eu estivesse cansada do dia cheio que tive e por isso me esqueci desse simples detalhe.

– Que ótimo. – murmuro irônica, sem saber se Steve tinha ouvido ou não.

– São seus pesadelos, não é? – ele questiona, fazendo-me fita-lo de forma imediata – Tony me contou que sofre com suas lembranças. – desvio o olhar, sentindo vontade de matar aquele playboy fofoqueiro – Natasha, não faça isso. Deixe eu te ajudar.

O olho, frustrada.

– Você não pode me ajudar Steve, ninguém pode. – respondo derrotada.

Steve segura meu rosto, o virando delicadamente, para que eu pudesse fitar suas íris azuis penetrantes, que me transpassavam segurança, serenidade.

– Eu quero tentar Natasha. – ele diz parecendo estar decidido – Por favor, me deixa fazer isso.

Sorrio fracamente, desviando o olhar para baixo.

– Você e Bárbara são os únicos que conseguem me convencer de algo, sabia? – comento sendo sincera, fazendo um pequeno sorriso surgir nos lábios de Steve.

– É porque você confia em nós.

Pondero sobre a resposta, vendo nelas a verdade.

– Talvez. – digo dando de ombros.

O silencio paira sobre o quarto, e eu tentava ignorar o olhar de Steve sobre mim, mas embora fosse fácil com outros homens, com Steve eu simplesmente não conseguia, me causava constrangimento. Mas seu olhar não era malicioso como o da maioria, e sim carinhoso.

– Quer me contar sobre seus pesadelos? – sua voz indaga, e eu percebi o quanto aquilo era importante pra ele, só não entendo o porquê disso.

Mas não estava preparada para me abrir com ele, pelo menos ainda não. E simplesmente respirei fundo, o fitando desolada.

– Ainda não... Eu não estou preparada. – respondo dando um meio sorriso, e Steve apenas assente.

– Quando estiver pronta, sabe que pode me procurar. – ele diz segurando minha mão e aproximando seu rosto do meu, dando-me um beijo suave na testa, fazendo meus olhos fechar-se automaticamente, enquanto sentia o contato de seus lábios com a minha pele – Boa noite, Natasha.

Ele se afasta um pouco, mas involuntariamente, minhas mãos o impedem de continuar, segurando seu rosto, enquanto eu olhava fixamente para os seus olhos.

Aproximo meu rosto do dele, e não sei por qual razão senti meus pelos do corpo arrepiarem-se quando suas mãos tocaram meus braços. Depositei um beijo demorado em sua bochecha, afastando-me em seguida, sentindo o olhar confuso e surpreso de Steve a me analisar.

Esboço um sorriso torto, sincero.

– Boa noite Capitão. – desejo o fazendo sorrir também.

Observo Steve se levantar e seguir até a porta, a abrindo devagar, e antes de passar por ela, ele me fita, e de alguma forma em seu olhar encontrei segurança.

Após ele se retirar, um suspiro exalou de meus pulmões, e um sorriso bobo surgiu em meus lábios. Joguei meu corpo para trás, despencando na cama, fitando o teto acima de mim, com o mesmo sorriso nos lábios, enquanto uma pergunta martelava em minha cabeça de maneira constante...

O que está acontecendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Então????? O que acharam???? Espero suas opiniões super ansiosa!!!!!

Pergunta de hoje: Do que você tem mais medo???

COMENTEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!!!

Kisses my flowers :****

ATMV!!!!!!!