Let Me Be Your Superhero escrita por Holly Potts Stark, Lucyanne Gillies


Capítulo 10
Capítulo 9 - Fun Park.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii my flowers!!!!!! Eu volteiiiii!!!! Até que não demorei tanto, não é?

Tenho uma boa notícia!!!!!! Meu computador foi consertado, eeeehhhhhh!!!!!!!! Agora tudo fica bem melhor!

Quero agradecer de coração a todos que comentaram no cap anterior, eu adorei de verdade! Muito obrigado mesmo XD

Espero que gostem desse capítulo.... ;) Boa leitura....


Tradução do título: Parque de diversão.



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Capítulo 9 – Fun Park

Observo o movimento da cidade pela janela do carro em que estou agora juntamente com Bobbi e Steve, ou melhor dizendo, a Mercedes caríssima que “pegamos emprestado” do Tony sem ele saber.

– Eu não acredito que o Capitão América roubou um carro. – Bobbi exclama abismada no banco de trás.

Esboço um sorriso torto, virando meu rosto para o lado, fitando Steve que segura o volante de forma tranqüila, e sorri minimamente com o comentário da loira.

– Eu não roubei, apenas peguei emprestado. – ele diz simplesmente.

Deixo escapar um riso irônico.

– Stark vai ter um surto quando souber que o carro preferido dele foi “pego emprestado”. – comento fazendo aspas com os dedos.

Steve me olha com um sorriso divertido, mas não diz nada.

– Pra onde nós vamos? – Bobbi indaga curiosa, e Steve e eu nos entreolhamos um pouco confusos.

– Hã... A idéia de sairmos foi sua Bobbi, portanto é você quem deve responder essa pergunta. – respondo a fitando um tanto óbvia.

Ela sorri amarelo.

– Acontece que eu não pensei em um lugar, apenas queria tirar os dois daquela Torre sem graça. – ela responde fazendo uma careta engraçada ao mencionar que a Torre Stark era sem graça.

Se Tony ouvisse isso, certamente ficaria ofendido. Mas Bobbi não estava totalmente errada, às vezes a “humilde residência” de Anthony Stark, por mais que isso aconteça raramente, fica sem graça.

– Ótimo. – exclamo irônica – Alguém tem uma sugestão?

– Eu sim. – Steve sorri um pouco animado, fazendo Bárbara e eu nos entreolharmos – Tem um lugar que eu sempre tive vontade de ir e que devido às missões da SHIELD que eu tinha que fazer, nunca me sobrou tempo pra isso.

Dou de ombros.

– Ok. Mostre-nos o caminho Capitão. – brinco fazendo o mesmo rir, enquanto gira o volante, entrando em uma rua, rumo ao tal lugar.

Só espero que não seja nada relacionado a 1945.

[...]

– Um parque de diversão? – questiono assim que desembarcamos do carro, um pouco incrédula – Isso é sério?

Steve sorri e coça a nuca de forma desconfortável, um pouco envergonhado, talvez.

– Desculpe. – ele pede meio sem graça – Mas eu achei que seria legal virmos aqui já que não tínhamos nenhum lugar definido.

– E você acertou. – Bobbi exclama de repente, se colocando entre mim e Steve e começando a nos empurrar parque à dentro – Esse lugar é perfeito, não é mesmo Natasha?

Forço um sorriso, concordando com a afirmação da loira meio que a contragosto.

Assim que adentramos o lugar, percebo que estava bastante movimentado. Várias pessoas se divertiam nos brinquedos, crianças juntamente com seus pais, alguns casais de jovens apaixonados, igual a qualquer outro parque de diversão.

– Ei. O que acham de irmos um pouco na roda gigante? – Bobbi pergunta animada.

Dou de ombros, murmurando um “tanto faz”.

– Pode ser. – Steve responde com um sorriso gentil.

Bobbi assente e se afasta, dizendo que iria comprar os ingressos, nos pedindo para esperá-la.

Em uma forma de passar o tempo, começo a observar tudo o que acontecia a minha volta, até que a voz de Steve chama a minha atenção.

– Então Nat, eu queria falar com você sobre uma coisa.

Arqueio as sobrancelhas, o fitando com curiosidade.

– Pode falar Steve.

Ele respira fundo, parecendo receoso, até que cria coragem o suficiente para dizer.

– Bom, é que eu fiquei preocupado com o que o Tony disse esta manhã. – Steve responde, me deixando surpresa – Sabe, sobre suas insônias.

Não consigo evitar o sorriso mínimo, um tanto bobo, que surgiu em meus lábios. Então quer dizer que Steve Rogers se preocupava realmente com uma coisa boba como minha insônia?! Isso me deixou bem surpresa, mas confesso que gostei de saber que ele se preocupa comigo.

– Está tudo bem Steve, não precisa se preocupar. – respondo o fitando com serenidade – Eu já me acostumei com isso.

Ele não me pareceu muito convencido.

– Se quiser falar sobre esse assunto com alguém, eu ficaria feliz em ajudar.

O Steve sendo o Steve.

Sorrio com esse pensamento, grata por seu interesse em me ajudar.

– Obrigado Capitão, prometo que pensarei nisso. – respondo divertida, fazendo o mesmo sorrir amigavelmente.

– Que imbecil filho da mãe. – a voz irritada de Bárbara adentra meus ouvidos, enquanto a mesma se aproxima pisando duro.

– O que houve Bobbi? – pergunto curiosa.

Ela bufa.

– O idiota que me vendeu a porcaria dos ingressos. – ela diz vermelha de raiva – Acredita que ele me chamou de loira oxigenada e se recusou a vender os ingressos pra mim?

Seguro o riso, assim como Steve.

– Mas o que você fez? – o loiro pergunta.

– Simplesmente o chamei de babaca por ter mandado uma cantada ridícula pra cima de mim. – ela responde.

Arqueio as sobrancelhas, prendendo cada vez mais minha vontade de rir, achando a situação que Bobbi nos contava um tanto sem sentido.

– Então quer dizer que ele cantou você, e quando recebeu um xingamento, te chamou de loira oxigenada? – ela assente, fazendo Steve soltar um riso pelo nariz. Reviro os olhos rindo também – Pelo menos conseguiu comprar os ingressos?

Sua expressão raivosa dá lugar a um sorriso animado, enquanto a mesma levanta as mãos mostrando dois ingressos.

– Espera. Só tem dois ingressos e nós somos três. – Steve observa, fazendo Bobbi revirar os olhos.

– Valeu Capitão, você é muito perceptivo. – ela diz fazendo-me sorrir achando graça. Bom, ela disse uma verdade verdadeira – Podem ir vocês dois, eu vou dar um jeito nessa fome dos infernos.

Estreito os olhos, entendendo a real intenção de Bobbi com essa desculpa, e a mesma sorri de forma inocente, passando por mim e sussurrando...

– Se eu fosse você, não desperdiçava essa linda oportunidade que o destino lhe proporcionou.

Era notável o tom sarcástico de sua voz, mas eu decidi ignorar isso, enquanto a loira seguia em direção a barraquinha de cachorro-quente.

– Você quer ir mesmo? – Steve questiona assim que ela se afasta.

O fito com um sorriso torto.

– Por que não?

Minha resposta o faz sorrir abertamente, e sem dizer mais nada, ambos seguimos para a roda gigante.

Bárbara tem toda razão. Talvez eu devesse me divertir um pouco, esquecer meus problemas, e ao lado de Steve, essa idéia parece ser muito boa.

– Então... Como foi a sua busca pelo Soldado Invernal? – puxo assunto assim que o brinquedo começa a se mover.

Steve suspira frustrado.

– Não foi como eu esperava. – ele responde enquanto ouço atentamente – Sam e eu o procuramos por todos os lugares, mas não achamos nenhum sinal de Bucky.

Enrugo o cenho.

– E você desistiu?

Ele balança a cabeça em negação.

– Algumas semanas atrás, Tony se ofereceu pra me ajudar na busca. Ele disse que se eu quisesse morar na Torre, ele pediria para Jarvis tentar localizar Bucky, e como eu não tinha onde ficar e já estava cansado de andar de cidade em cidade a procura de nada, aceitei. – ele me explica – Mas até agora, nem sinal dele.

– Eu sinto muito. – digo de maneira sincera, vendo um sorriso fraco se formar em seu rosto.

– Tudo bem. Estou certo de que um dia vou conseguir encontrá-lo. – Steve responde esperançoso.

Não sei por que, mas senti uma sensação estranha ao ver seus olhos lindos, porém tristes, me fitando. Fiquei de coração partido ao vê-lo tão aflito. Sei o quanto Bucky é importante pra ele, e o quanto ele fica frustrado ao saber que seu melhor amigo não tem nenhuma lembrança dele.

Desvio o olhar para o céu que estava mais próximo devido à altura em que estávamos. A noite se aproximava, e algumas estrelas já eram visíveis. E perdida em meus pensamentos, percebi algo novo... Eu realmente me importo com Steve Rogers, na verdade, me importo mais do que deveria.

[...]

– Nossa! Fazia tempo que eu não me divertia assim. – comento enquanto ando pelo parque ao lado de Steve.

Steve sorri pra mim, roubando um pouco do algodão doce que eu tinha em mãos, mas não me importei muito com isso, mesmo que ele já tenha comido o dele eu acho que posso dividir o meu.

– Tem razão. Bárbara acertou em nos tirar daquela Torre.

Balanço a cabeça, concordando totalmente com sua afirmação. Continuamos andando até que meus olhos se dirigem a barraquinha de jogos. Sorrio animada.

– O que acha de uma competição? – pergunto a ele que me fita confuso.

– Competição?

Reviro os olhos, divertida, o puxando em direção a barraquinha. Assim que chegamos, percebo que o jogo era da seguinte forma: uma nave em uma galáxia que se movia, o objetivo era acertá-la com uma das bolas disparadas por arminhas de plástico.

Olho pra ele, de uma maneira desafiadora.

– Três vezes. Quem acertar mais ganha. – falo o desafio, fazendo Steve sorrir confiante.

– Espero que esteja preparada para a derrota, Romanoff.

Sorrio maliciosa.

– Você está?

Antes que Steve me respondesse, a máquina é ligada, e começamos a disparar as bolas contra a nave, que se movia mais rápido do que eu imaginava, e fazia-me questionar se pessoas comuns conseguiam vencer aquele jogo. Para mim e para Steve, era fácil, pois tanto eu quanto ele, somos especialistas em manuseamento de armas, e modéstia parte, eu tenho uma excelente mira.

E apesar dessa minha excelente mira, inexplicavelmente Steve acabou acertando a nave mais vezes que eu, deixando o placar com três pontos pra ele e dois pra mim.

Desgraça.

– O que foi Viúva? – ele começa a provocação com um sorriso vitorioso – Não está acostumada com a derrota?

Bufo, inconformada, cruzando os braços sobre os seios, pronunciando alguns xingamentos que eram inaudíveis a ele.

– Aqui está. – o rapaz da barraquinha entrega o prêmio para o vencedor do jogo.

Não consigo segurar o riso ao ver a cara de Steve quando recebeu seu prêmio: uma aranha cor de rosa de pelúcia, com alguns detalhes de coração desenhados nas costas.

– Isso vai ficar lindo no seu quarto, Capitão. – provoco com um sorriso debochado enquanto nos afastamos da barraquinha.

Ele faz uma careta engraçada.

– Nem tanto. – não evito o riso divertido que escapou de minha garganta, qual o fez sorrir pra mim – Acho que ficaria melhor em seu quarto.

Arqueio as sobrancelhas.

– Está oferecendo seu prêmio a mim?

Steve dá de ombros, ainda sorrindo, estendendo a aranha de pelúcia cor de rosa em minha direção, fazendo-me estreitar os olhos, em dúvida se aceitava ou não.

– Eu não quero que o Tony tenha mais um motivo pra encher o meu saco.

Rio de sua resposta, balançando a cabeça de maneira negativa, aceitando seu “generoso presente”.

– Vejo que estão se divertindo. – Bárbara observa assim que nos aproximamos do banco em que ela estava sentada.

Reviro os olhos sorrindo minimamente.

– Tenho que admitir. – respondo a fitando, divertida – Você mandou bem dessa vez.

Steve concorda comigo, sentando-se ao lado de Bobbi no banco. Ela sorri convencida, mas logo seu sorriso é substituído por uma expressão enjoada, como se ela não estivesse passando muito bem.

Enrugo o cenho, me sentindo preocupada.

– Bobbi, você está bem? – pergunto entregando a aranha de pelúcia para Steve e me aproximando da mesma.

E a resposta veio quando, de forma repentina, ela levou a mão em sua boca, evitando que o vômito saísse pra fora.

Arregalo os olhos imediatamente a ajudando a se levantar.

– Nós já voltamos. – aviso a Steve, que assente, parecendo preocupado.

Sigo com Bárbara em direção ao banheiro feminino que por sorte ficava perto de onde estávamos. Assim que entramos no lugar, ela corre em direção a quinta e última cabine, sendo que a primeira estava vazia, mas vai entender a criatura.

Vou atrás dela, chegando a tempo de ver a mesma de joelhos em frente ao vaso sanitário, colocando pra fora tudo que havia comido.

Assim que Bobbi termina, levanta do chão com a respiração um pouco falha, me fitando com uma cara horrível, e quando iria abrir a boca pra falar, ela se dirigiu ao vaso sanitário mais uma vez, quase vomitando seu estomago todo.

– Quantos cachorros-quentes você comeu? – pergunto abismada enquanto a mesma se levanta pela segunda vez.

– Dois. – ela me responde com certa dificuldade, estreito os olhos, nem um pouco convencida – Ta legal, cinco.

Coloco as mãos na cabeça, balançando-a de forma negativa.

Ouço o barulho da porta se abrir, e automaticamente viro meu rosto, avistando uma mulher de cabelos loiros, que usava óculos escuros, o que era bem estranho já que a noite tomava conta da cidade a essa altura. Ela adentra o banheiro parecendo não perceber nossa presença, entrando na primeira cabine.

Volto meu olhar para Bárbara.

– Da próxima vez vê se não exagera. – a repreendo, e a mesma assente com uma cara de quem comeu e não gostou, ou no caso dela, de quem comeu e vomitou.

Mas de repente os olhos de Bárbara se arregalam enquanto a mesma olha fixamente algo atrás de mim, e quando iria me virar, sou empurrada para o lado pela mesma, instantes antes de um disparo atingir seu ombro.

Olho na direção de origem da bala, encontrando a mulher loira que havia visto entrar segundos atrás, só que agora ela estava sem os óculos, o que me fez arregalar meus olhos.

Isso é impossível. Não pode ser ela.

Sou despertada quando tive que desviar de um tiro disparado pela arma da mulher, e logo em seguida eu saquei minha arma, apontando pra ela, que como um vulto, saiu pela porta deixando-me sozinha com Bárbara.

– Bobbi! – exclamo ao vê-la deitada no chão, soltando gemidos de dor, com a mão sobre o local em que a bala havia perfurado, qual sangrava excessivamente.

Mas o estrondo da porta do banheiro sendo aberta bruscamente chama a minha atenção.

– Natasha. – a voz de Steve adentra meus ouvidos de maneira desesperada – Eu ouvi tiros. – o mesmo corre até nós se ajoelhando no chão do outro lado de Bobbi, que já estava caindo na inconsciência – O que houve aqui?

Olho para ele seriamente, me levantando do chão e segurando firme a minha pistola.

– Chame a emergência. – digo autoritária, saindo do local antes que Steve protestasse.

Assim que chego ao lado de fora, corro meus olhos atentamente procurando ela no meio de todas as pessoas que circulavam pelo parque. Não demoro a avistá-la mais afastada, correndo para longe.

Sem esperar, me ponho a persegui-la por toda a extensão do parque, com minha pistola já destravada e pronta pra disparar, mas assim que nos aproximamos da saída, acabo trombando com uma das pessoas do parque, perdendo totalmente ela de vista.

Chego à saída e olho para todos os lados, avistando apenas o movimento dos carros que circulam pelas ruas da cidade.

Droga.

Ela havia escapado.


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Notas finais do capítulo

Então???? Como ficou????? O que acharam do final????
Comentem pleaseeee!!!!!!!!

Ah, não posso deixar de agradecer aqueles que começaram a comentar recentemente, fiquei feliz demais ao saber que o numero de leitores está aumentando :) QUARENTA ACOMPANHAMENTOS?! VOCÊS SÃO DEMAIS!!!!!!

Nos vemos nos reviews!!!!!

Kisses :******