Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA escrita por Leonardo Garcez
Notas iniciais do capítulo
Não houve tantas palavras neste capítulo pois se ele se estendesse mais ele ficaria não um capítulo mediano e sim GIGANTE!
Passos pesados, uma armadura na cor preta acompanhava aquela capa que tomava varias formas, ele caminhou diante do povo e nem se quer ousava pedir para que o portão fosse aberto do castelo, ele entrou e foi em direção ao trono dos reis, e então se ajoelhou e informou:
– Atacaremos todos os reinos.
– Eu já havia dito a você que teríamos que invadir todos, não tem por que você ser bonzinho. – Nadosh se levantou batendo seu machado ao chão.
– Não vejo motivos para eu não me divertir um pouco, afinal também não há por que eu ter medo deles. – Neste momento o rei deu um olhar de raiva, Nadosh sempre o rei e general da sua tribo, ele não gostava de ver Alatoth comandando sua tropa e muito menos tendo bons resultados, ele tinha em seu sangue uma vontade humana, a inveja.
– Você me da nos nervos garoto. – Nadosh falou.
– Ele já não é mais um garoto Nadosh, é um rapaz, um guerreiro poderoso. – Disse Odan impondo respeito ao general.
– Tudo bem.
– Me retiro, irei a biblioteca.
Ele se levantou e prosseguiu para a biblioteca onde caminhou firmemente, Alatoth sempre teve em si um sentimento de certeza de tudo que estava fazendo, ele era decidido e prontificado, sempre estudou os prescritos, por isso o que ele mais desejava era invadir a cidade de Forthulam, afinal era um lugar onde a grande concentração de estudos ficava pelo menos era o que ele sabia até o momento, os elfos são seres mais sábios, antigos e poderosos, tem muita mais coisa para ensina-lo.
Chegando a biblioteca ele pediu a chegar até uma sessão a qual falava sobre grandes feitos da história pós-apocalíptica “magna fama gestarum post-apocalyptic” em latim como era escrito na biblioteca, e quando chegou lá segurou um livro que havia escrito: “Dinitrim o terrível”, ele puxou o livro da prateleira e sentou-se na cadeira pondo o mesmo na mesa abriu a página e começou a ler o conto.
DINITRIM O TERRÍVEL
Século XXI do XIX Tempo
No ano de 92025 nasce um pequeno lobisomem nas terras de Grandum, ele era um lobisomem comum, normal como todos os outros, porém o pequeno lobisomem já tinha uma virtude que na verdade se tornaria um pesadelo para todo o planeta, ele era ambicioso, tinha a ganancia como sua principal arma ele queria poder, ele queria dominar, o seu rei Untrillion, era um homem compreensivo com todos do seu reino e sempre tentou deixar todos contentes, porém alguém estava descontente com toda a sociedade, com o seu poder, então o garoto conhecido como Dinitrim de nariz largo, cabelo curto arrepiado na parte de cima se aproximou do rei, e buscou conhecimento com o próprio, era uma forma de estar cada vez mais perto do tão amado soberano de Grandum.
Isso acabou quando em uma noite o rei ensinava a Dinitrim em seu palácio e quando já estava tarde, ele ofereceu para o pequeno uma noite em seu palácio, e como qualquer assassino ele aceitou a proposta abertamente, mas naquela noite o pequeno levanta-se da sua cama dando passos leves e impercebíveis, e com suas garras escala do seu quarto até a janela do rei, entrando e afiando elas ele dá adeus ao rei cortando a sua garganta fazendo o sangue de Untrillion jorrar em sua cama.
Ninguém havia de descobrir quem teria matado o rei, e de um dia pro outro um garoto continha olhos vermelhos ele se escondeu nos confins do vale de vida pobre da cidade, e toda noite era morto um lobisomem, quando mal percebeu Dinitrim havia se tornado muito mais forte do que o possível, ele viajou até as terras dos humanos como um humano normal, adentrou o reino e apreendeu os jovens humanos que buscavam poder, e ofereceu a eles a mordida que os transformaria, todos aceitavam e se entregaram ao poder. Dinitrim os traiu, ele os colocou em paredes e os matou sem pena, porém quando você mata suas criações o efeito de poder é dobrado, mas precisa ser muito frio para fazer tal coisa, e quando menos esperava Dinitrim viajou para a terra dos lobisomens e mostrou um poder ao qual eles jamais haviam visto. Sombras que repercutiam por toda cidade e que multiplicavam imagens do lobisomem, eles foram ameaçados e mais de cem deles foram mortos. Então ele foi para a floresta dos maus pecados onde construiu uma caverna e lá planejou seus ataques.
Foi reunido o planeta para enfrenta-lo uma batalha dura, o mundo inteiro contra apenas um homem, apesar de milhares mortos ele foi vencido, e em seu túmulo ele liberou uma substancia antes de morrer a qual amaldiçoou aquele local e nenhum necromante poderia revivê-lo, pois o elfo Wendron havia colocado um ritual que apenas alguém com um poder equivalente ou igualizado ao de Dinitrim tocasse o solo do teu túmulo teria que enfrentar Dinitrim em um campo de ilusão para ter acesso ao teu corpo.
Então o Livro foi fechado e retornado ao teu lugar e Alatoth pensou no que havia lido e foi para a torre onde sempre pensava e tinha o contato com Goldhan.
– Por que você está tão pensativo? – Goldhan falou colocando seu capuz na cabeça pois a chuva estava extremamente forte.
– Eu li um conto sobre um lobisomem chamado Dinitrim. – Ele se virou e inclinou-se encostando seu corpo a parede.
– Ah. – Ele bufou e um ar frio saiu da sua boca. – Sabia que um dia ficaria sabendo dele.
– Acho que eu deveria visitar o tumulo dele.
– Você sabe o que isso significa não é? Você terá que detê-lo ou ele terá controle do seu corpo.
– Eu irei mata-lo.
– Como tem tanta certeza.
– Por que eu sou o sinônimo do que chamam de poder.
– Você... Sempre tão confiante. – Goldhan deu um riso ao qual balançava a cabeça fazendo um sinal negativo quanto a virtude orgulhosa de Alatoth.
– É o que me fortalece.
– Quando você pretende ir até lá?
– Daqui a alguns dias, tenho que meditar nas sombras, eu formarei a espada mais poderosa que já existiu.
– Entendo... Será uma batalha em tanto.
– Isso fortalecerá nossa ligação também.
– Seu poder irá a um nível jamais imaginado.
– Eu sei disso. – Falou ele caminhando até o seu quarto.
– Sabe do que você precisa? Um pouco de diversão.
– O Ódio é o poder, diversão não me trás poder, foco Goldhan... Foco! – Ele falou segurando a porta e logo mais foi para o teu quarto.
Enquanto isso nas terras de Zydaleia uma conferencia entre as quatro raças habitantes de Zydaleia. No Templo localizado na parte norte das terras dos elfos onde se ligava a todas as nações, cada rei levou consigo três guardas, e quando todos os reis já haviam sentado em seus respectivos lugares Harbarock falou:
– Maldito Nyfin sempre se atrasando. – Disse ele batendo na mesa.
– Eu estava criando uma parede que cobre este templo para ser indetectável. – Falou o grande elfo de trinta e sete mil anos, com seu cabelo negro longo e suas orelhas pontudas e sua delicadeza inimaginável.
– Francamente, vamos ao que interessa. – Figmon compôs o conselho a direção objetiva.
– Tudo bem, Barbarahorn foi o primeiro a receber a visita pelo que soube, então conte a nós.
Barbarahorn contou as intenções e o que Alatoth disse que planejava fazer com todos os reinos e então Nyfin comentou sobre nenhuma visita em tua capital.
– Não houve presença dele em meu reino.
– Ele não teve passagem em sua vida até o momento lá. – Falou Harbarock
– Porém é obrigação dos elfos zelar pelo equilíbrio e não acho que um garoto de dezoito anos é capaz de deter a nós todos.
– Você pode está subestimando seus poderes. – Falou Figmon.
– Ele aprendeu com todos os reis as suas habilidades. – Harbarock disse olhando para todos.
– Então o que pretendem fazer? – Nyfin perguntou
– Pelo que pensamos, ele provavelmente irá buscar mais poder. – Figmon se posicionou.
– Mas com quem mais ele buscaria? Afinal ele se tornou general dos Orcs e Anões. – Indagou o rei Barbarahorn.
– A não ser que... – Harbarock foi interrompido.
– Que ele procure poder com Dinitrim. – Disse o rei dos elfos.
– Como iremos controlar aquele local? – Mandem espiões ficarem de guardas e quando precisar eles iram servir de batedores para informar alguma presença de Alatoth no local. – Falou o rei dos humanos.
– Porém, seria melhor mandar alguns dos meus magos, pois a informação com teleporte seria mais rápida.
– Então está feito.
– Porém dizem que Alatoth planeja uma batalha próxima a nascente do Rio Tridon. – Barbarahorn deu a informação passada por um dos seus batedores.
– Os elfos se uniram a batalha, garanto o meu exercito em batalha. – Falou Nyfin.
– Pois bem então encerramos este conselho por aqui, todos os reinos participarão da guerra. – Disse Figmon. Então eles se recolheram e voltaram para suas terras.
Alatoth acordou pela amanha andando para o pico da montanha a qual ficava ali por perto, e encontrou um lugar perfeito para meditar, as sombras rondavam nele enquanto estava em pé com seus braços abertos e suas mãos liberavam uma fumaça que rondavam ao seu redor e criava uma bolha de escuridão, seu poder concentrava em tudo aquilo e vários pedaços densos iam se juntando naquela imensidão de espíritos, ele tirou do seu bolso algumas pedras que havia coletado ainda pequeno quando visitou o palácio de Figmon, e as colocou no ar, dentro daquelas pedras preciosas estavam os espíritos dos reis magos, aos quais foram quebrados e se juntando aquela massa de poder, ele coletou o cajado de alguns magos que morreram naquela batalha quando ele ia para o palácio na ultima noite os quebrou em vários pedaços e o fez se juntar aquilo tudo, pegou a espada élfica que havia pego e usou como base para sua espada, e quando menos esperou uma explosão ao qual surgiu uma escuridão naquele local que saiu afetando aquele chão, e ele pulou e segurou a espada, ela era escura como o preto da seus cabelos, brilhava um roxo quando ele liberava o teu ódio, e sua vontade de matança era eterna quando ele a sentia, ela tinha vida, ela tinha vontade, agora Alatoth tinha sua própria espada lendária, ele a pôs contra cada elemento e ela foi eficaz, talvez ali ele também tenha criado um poderoso escudo contra magias, ela parecia absorver, sanguinária, e vampírica.
– Então você criou a espada mais poderosa existente. – falou Goldhan que observava de cima de uma árvore que ele germinou com seus poderes.
– Sim eu criei um poder ao qual ninguém poderá me deter, é a fonte de todos os elementos.
– O que você quer com tanto poder? – Falou Goldhan enquanto descia da árvore.
– Eu vou extermina-los eu já te falei, este mundo não merece os governantes que têm, criarei uma ditadura diante de todo este tempo.
– Então, e o com a espada o que pretende fazer com ela?
– Irei brincar com o sangue de alguns meros mortais. – Ele sorriu sentindo o poder subindo pelo teu corpo, ela tinha vida, ela tinha ódio e era tudo que ele queria uma química entre seu armamento e a si mesmo.
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Acompanhem, Recomendem se gostaram da história e favoritem!