Autumn Leaves escrita por Alasca


Capítulo 2
Isaac - People Are Strange


Notas iniciais do capítulo

Foi mal pela demora e pelo capítulo ser curto, é só para vocês terem uma ideia o que está acontecendo o nosso amiguinho Isaac.
Aproveitem >



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People Are Strange

"People are strange, when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked, when you're unwanted
Streets are uneven, when you're down

(Pessoas são estranhas quando você é um estranho

Os rostos parecem feios quando você está sozinho
Mulheres parecem cruéis quando você é indesejado
Ruas são irregulares quando você está pra baixo)"

P.O.V. Isaac

Não me lembro do seu nome, mas sim que tinha problemas consigo mesma, e isso fazia bastante das pessoas se afastarem dela. Tinha medo da neve, mesmo assim amava fazer bonecos de neve. Do escuro, mesmo assim pedia para apagar as luzes toda vez que ia se deitar, nenhum abajur podia estar ligado. O grande medo que todos têm, da morte, mas no fundo sempre fantasiava a sua própria morte, e sempre acabava sendo dolorosa. Eu era o único que ela confiava, mas ela tinha medo de admitir isso também. Mas seu pior medo era a água, o pensamento de estar afogando simplesmente acabava com ela.

Essas foram as memórias que eu consegui recuperar, o resto estava tudo em branco.

Eu não lembrava do meu SOBRENOME. Ou do meu aniversário, quantos anos eu teria? Qual era o nome dos meus pais... Se eu tinha irmãos ou irmãs. Se eu estudava... Eu era uma boa pessoa? Eu não tinha machucado alguém, ou tinha? Eu podia ter sido um assassino ou algo do gênero.

Lupa não me respondeu nada demais, só que um dos meus pais era um deus romano e que o meu nome é Isaac.

Lupa me ensinou a ser forte, a lutar, a não me deixar se enfraquecer assim eu não honraria a ela, foi isso que eu consegui absorver, mais ou menos. Não sei ao certo se a honrei. Mas sei que tentarei.

Devia fazer uns vinte e sete graus, mesmo assim eu estava com o casaco que eu usava quando acordei na toca de Lupa. Jeans gastado e largo em mim. Descalço, meus pés já latejavam. Essa dor era uma que eu me lembrava mas ao mesmo tempo não lembrava, era algo estranho de se dizer como é esse sentimento, sabe quando você vai falar alguma coisa mas esquece essa coisa? Ela parece importante na hora e na outra não?

Mas a diferencia era que o que está em branco dentro de mim é importante.

Eu sabia para onde eu estava destinado a ir: Acampamento Júpiter, isso Lupa tinha me contado, e parecia que este lugar me falaria algo que eu preciso saber.

Tudo isso podia ser apenas uma ilusão, desilusão, algo perdido no tempo.

Meu corpo começou a pesar, e me fez simplesmente desmoronar no chão, meus olhos se forçavam para fechar mais uma vez, mas eu iria resistir, eu iria conseguir resistir.

– Alguém... –eu quase sussurrava ao falar, as palavras pareciam facas rasgando a minha garganta. – Por favor...

Uma estátua de apenas uma cabeça me parou.

– As armas entregue a Julia, por favor. Nenhuma arma passa.

Uma garotinha de vestido roxo, com os cabelos presos, sorriso grande estampado, carregava um recipiente, onde eu acho que devia ser para eu colocar as minhas armas, o que em primeiro lugar eu achei muito estranho.

– Eu não tenho armas. – murmurei, olhando para a garotinha, que aparentemente se chamava Julia.

Ela olhou feio primeiro, depois deu de ombros, deixou o recipiente perto de Término e começou a dar estrelas, ela era muito feliz para o meu gosto.

– Vejo que realmente não tem armas, pode passar.

Meu insisto foi começar a correr, sentia que estava perto, mas após ver tudo preto, eu simplesmente cair no chão, e não conseguia mais me levantar, apenas fiquei lá, até apagar.

–-

– Quem diabos é você?! – alguém exclamou no meu ouvido.

Eu abri os meus olhos lentamente, vi apenas uma garota, devia ter a minha idade, tinha os cabelos negros trançados caindo pelos ombros, olhos castanhos profundos, usava o que parecia ser uma toga roxa.

– Quem diabos é você? – retruquei, me levantando.

– Não me faça te estrangular... – disse ela, rangendo os dentes, e me prendendo contra o chão.

Um garoto ruivo, olhos verdes claros, carregava uma espada e vinha correndo na direção da garota.

– Reyna, pare!

– O que você quer, Rick?

– É... acho que você não vai querer matar ele. Ele é romano.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O próximo capítulo será maior, prometo! Espero que tenham gostado!
Comentem, por favor!
Beijos,
Alasca :D