I can not let you go... escrita por PhandoraBook, CaaaahAzevedo


Capítulo 3
Capitulo 2 Back to Me


Notas iniciais do capítulo

Oi ^^ agora eu (sleepingnight)estou escrevendo esta fic com a Alypandacornia espero que gostem ^^ e peço desculpas pela demora para postar, mas agora voltamos com tudo.



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Damon
Eu acordei naquela manhã algumas horas mais cedo do que costumava acordar, apesar de ter ido dormir cedo noite passada ainda me sentia muito cansado, olhei o céu lá fora e ainda era escuro.
Fiquei alguns minutos simplesmente sentados na cama olhando a carta de meu irmão, vários pensamentos assolavam minha mente. Sem pensar em mais nada simplesmente amassei a carta jogando a no lixo em seguida e fiz minhas malas.
Uma atitude imprudente da minha parte admite. Fui ensinado a nunca fugir dos meus problemas, mas há um limite na dor que um homem pode suportar, eu já passei dele a muito tempo.
Após arrumar minhas coisas, cuidei em não deixar nenhum empregado me ver. Sei que Stefan ficara bem sem mim por algum tempo.
E então peguei meu carro e parti para onde tudo começou.

Damon off
———
Ric


Como de costume acordei cedo logo após o amanhecer me aprontei e fui ao trabalho.
Me dirigi a cantina do hospital antes de começar o expediente e encontrei a Dra.Caroline.
—Olá Ric. - ela me disse com um sorriso amigável enquanto colocava adoçante em seu café.
– Olá, Cari. - ela fez uma careta pelo apelido - Car como vai nosso pequeno cabeçao?
—Você deve estar falando de Stefan?-afirmei com a cabeça. — ele se recuperou bem da overdose, reduzir os remédios, mas preciso da opinião de Damon como oncologista. —fez uma pausa dando um longo gole em seu café - Por enquanto terá que ficar em observação, mas como ele tem três grandes médicos ao seu poderei dar alta nessa tarde e ele poderá voltar pra casa, mas não poderá ficar sozinho por muito tempo. Eu recomendei ao Damon uma ex-colega de faculdade, Elena Petrova, ela é psicóloga uma das melhores do ramo.
– Falando no Damon você o viu?—olhei pela cantina a procura de Damon, mas não o avistei em lugar nenhum.
– Ele costuma chegar cedo, principalmente com seu irmão aqui. Também o estranhei não assumir o caso do irmão. Eu cederia com prazer apesar de adorar Stefan como paciente.
O bip de Caroline tocou.
—Tenho que ir, tem uma cirurgia marcada, longo dia. Te vejo depois.
—Obrigada Cari.
A manha passou agitada. Klaus me mandou uma mensagem dizendo que já estava na cidade. Passei na sala de Damon e ele não estava. Perguntei a alguns colegas que disseram que não o haviam visto naquela manha. Segui meu dia cuidando da ala pediátrica como sempre. Passando de vez em quando para ver Stefan que dormiu praticamente a manha inteira.
Quando o horário de almoço chegou aproveitei para dar uma passada na casa de Damon.
Recebido pela gentil Margareth (mãe de Katherine) a governanta da casa.
– Damon esta Margareth? Ele não foi ao trabalho. -fui direto ao assunto.
– O menino Damon não esta.
– Como não?
—Quando Katherina foi arrumar os lençóis o menino não estava e a maioria de suas coisas não está nos armários. Nem seu carro na garagem. Presumimos que tenha ido viajar.
– Sem falar com você antes?
—Sou apenas uma empregada e...
– Não seja boba Margareth. -eu a interrompi. - Damon te ama como a segunda mãe dele.
Os olhos dela brilharam.
– Estou preocupada com o menino Damon. Ele não costuma fazer isso, ainda mais quando o menino Stefan esta no hospital.
Fiquei em silêncio.
Onde Damon estaria?
Dei um longo abraço em Margareth que agora tinha uma caranca de preocupação e fui embora.
Liguei para Klaus e avisei no hospital que não voltaria mais.
– O que houve?- disse Klaus enquanto entrava em meu apartamento.
– Damon foi embora. —fui direto.
– Como assim foi embora?! Quando?! Por quê?
—eu não sei o carro dela não estava na garagem nem as coisas no armário Margareth me disse que ele foi embora sem avisar nada, simplesmente sumiu.
– Isso não faz sentido ele nunca deixaria Stefan sozinho. Nem no hospital ele avisou?
—Stefan não está sozinho ele tem a nós, talvez Damon precise de um tempo pra ele... —Klaus se sentou no sofá da minha sala.
Fiquei pensativo quanto a isso. Damon sempre foi daqueles que sofrem em silêncio, mas nunca o vi fugindo de nada. — me sentei ao seu lado com um copo de uísque na mão.
– Ele precisa de nós. Só é um babaca que acha que tem que resolver tudo sozinho. - virei à dose de uma vez.
—E como vamos acha-lo? Como contaremos ao Stefan?— Klaus levantou e começou a andar pela sala.
Estamos encrencados.
———
Stefan
Eu acordei com a enfermeira trazendo meu almoço mas eu não estava com fome, detestava comida de hospital.
Dra.Caroline veio conversar comigo. Ela era legal e inteligente. Caroline disse que Damon não havia ido ao hospital. Estranhei a ausência de Damon afinal ele sempre estava aqui. Era praticamente obrigado a tirar folga e as usavam para ir a seminários e essas coisas.
Acho que meu irmão ficou muito abalado com minha tentativa falha de suicídio. Mas acho que nenhum de nós esta pronto para falar nisso.
A tarde passou devagar. Elijah veio me visitar trazendo roupas limpas para eu vestir quando recebesse alta, mas foi embora rápido, pois Ric o havia dado folga. Era seis e meia quando Ric veio me buscar. Despedi-me da Dra. Caroline que foi tão gentil comigo.
Ric me olhou com aquele olhar malicioso que so ele tem.
– Que foi?
—Nada. —ele deu uma risadinha e fomos para minha casa.
Margareth me deu um abraço de urso.
– Nunca mais faça isso!—ela disse severa com lagrimas de raiva nos olho.
Eu apenas sorri e a abracei.
Eu fui um egoísta, machuquei quem mais amo.
E de todos que magoei Damon deve estar devastado.
Sem dizer nada parei de abrasar Margareth e fui direto ao quarto de meu irmão. Ric tentou dizer alguma coisa, mas eu já estava na porta do quarto. Sem bater eu entrei, mas me deparei com um ambiente vazio. Fui ate o banheiro do quarto, mas estava igualmente vazio.
– Stefan...-ric disse atrás de mim.
—Onde esta meu irmão?—me virei para Alaric e seu olhar nao era nada bom.
—Não sabemos.—Ric deu um passo em minha direçao mas o impedi
—Como não sabem?!-uma fisgada no peito me atingiu.
—Ele saiu cedo sem avisar pra ninguém, suas coisas não estão no armário o carro não está na garagem.
Comessei a me sentir tonto, estava prestes a desmaiar mas Ric me acolheu e me levou até a cama de Damon
—Niklaus!—Ric gritou.
Klaus veio com a maleta de Ric. T
Ric me deu alguns remédios e medio minha pressão.
—Esta melhor?-ele me perguntou e eu assenti sonolento.
Acabei dormindo na cama de meu irmáo sentindo seu cheiro.

Damon.
No caminho passo em uma lojinha de conveniencia para comprar comida. Aproveitei e liguei para a companhia eletrica para ligarem as luzes e o telefone.
Cheguo na bela casa de veraneio que era de meus pais duas horas depois do amanhecer. Agora ela é minha pois foi deixada de herança pelo meu pai.
Ela ficava a poucos metros de um belo lago e era cercada de arvores.
Eu não estava com cabeça para adimirar a beleza do lago.

Era demais para mim, essa doença do Stefan é muita coisa, eu sei que deveria cuidar de mim e da minha vida, casar, ter filhos e tudo mais. Mas eu fiquei tão abalado com tudo isso que acabei esquecendo de mim. Eu prometi ha minha mae e devo cumprir mas isso esta me destruindo.
Stefan deve estar agora neste momento me chamado, me procurando ou tentando me ligar. Não queria deixa-lo mas se eu ficasse mais um minuto lá eu iria explodir. Coloquei algumas roupas velhas e dei uma limpada na casa para ver se me distraio.
Limpei do primeiro andar até o segundo, senti um alívio quando finalmente terminei. Comi alguma coisa e fui me deitar em um dos quartos.
Pensei em tudo que aquela casa representava, em meus pais, em Stefan e em todos que eu afastei.
Apesar de minha mente lotada de lembranças eu me entreguei a acolhedora escuridão.
Acordo no outro dia com dores nas costas. São 6:30 da manha (horário que costumo ir trabalhar).
Me levanto e tomo uma duxa demorado, visto uma roupa simples (bem diferente do que costumava usar) e vou preparar o café. Percebo que as poucas coisas que comprei ja estão acabando. Ponho o café para passar e começo a fazer panquecas. Fico olhando as árvores pela janela enquanto termino de fazer as panquecas. Quando termino me sirvo uma xícara de café e como as panquecas que fiz, largo a louça na pia e encaro o nada.
Decido ligar para o celular de Stefan, peguei o telefone fixo da casa, ninguém conhecia este número e não direi uma palavra, só quero ouvir a voz do Stefan. Disco o número e ele atende no terceiro toque.

– Alô? - ele diz. Não digo nada, sua voz está meia rouca, ele deve ter acabado de acordar. - Damon é você? Por favor se for você v...

Desligo antes dele teminar, lágrimas começam a cair. Visto um tênis esportivo e saio para correr pela floresta. Pego meu celular coloco os fones e ligo na rádio local. Corro num ritmo moderado por uma trilha na floresta, minha mente estava lonje e sem perceber trombei com uma garota, nos dois caimos no chão.

– Desculpe... você esta bem? - digo tirando os fones e saindo de sima dela.

– Estou. Eu sinto muito a culpa foi minha— a ajudo a levantar.

Ela tinha longos cabelos morenos e olhos chocolate. Era linda. Ela tambem me olhava.

– Sinto muito mesmo - Ela apenas sorriu e voltou para a sua corrida.
Eu apenas fiquei a olhando ir. Ela era linda mesmo.
Segui para a casa, tomei outro banho dessa vez de banheira, apenas relaxei, e sem perceber acabei pegando no sono ali mesmo.

Elena.

Minha vida está agitada demais.
Meu consultório anda tirando todo meu tempo.
Decidi tirar ferias.
Meu pai tinha uma casa no lago afastada da cidade. Ela era incrivel. Decidi pedir para ele as chaves da casa e como ele nao vai la a algum tempo mandou Jeremy(meu irmão mais novo) comigo. Ate gostei da ideia. Se tem uma coisa que aprendi com filmes de terror é; nunca va a uma casa no meio do nada sozinha.
E entao nos fomos. Papai mandou Cornelio limpar a casa para nos entao nao tivemos problema com pueira. A casa tinha dois andares e o lago era enorme de agua cristalina cheia de peixes. Nao dava para ver o outro lado do lago mas me lembro de ver uma casa por la. Nunca me atrevi a ir la.
Quando chegamos na casa Jer levou nossas coisas para os quartos e eu quis das um mergulho no lago. Botei meu biquíni fui ate o pier e pulei na parte funda do lago.
A agua era clara dava para ver o sol borrado e os feixes de luz tentando atravessar as aguas densas do lado.
Era lindo minha mente estava em paz. Voltei a superfície quando senti a necessidade de ar.
Jer me chamou para um café, ja que era tarde para almoçarmos.
Comemos e conversamos sobre nossas vidas.
—Como vai o consultorio Elena?
—Vai bem, otimo para falar a verdade. Estamos regredindo muito apesar de pouco tempo no ramo. E você? O papai anda arrancando muito a sua pele na empresa?
—Ate que não. Ele anda muito distraido ultimamente. Deixou de pegar no meu pé.
E assim seguio nosso café. Conversamos sobre tudo e mais um pouco ate eu me sentir cansada e ir dormir em meu quarto.
Eu acordei no outro dia com meu cebelo cheirando a agua do lago entao fui tomar banho. Jeremy achou legal ir pescar no lago entao fiquei so eu na casa. Estava um tedio entao decidir correr pela floresta, eu sei o que eu disse sobre filmes de terror por isso levei esprei-de-pimenta comigo.
Corri pela trilha que havia ali. Sem me distansiar muito da casa. Olhei pra tras para ver se ainda dava para vela e quando me dei conta eu estava no chao com dois pares de olhos azuis me olhando preocupados.
—Desculpe. Você esta bem?-ele se levantou e me ajudou a levantar.
Ele era lindo com seu cabelo preto e olhos azuis levemente inchados. Acho que andou chorando.
—Estou. Sinto muito a culpa foi minha.—ele me puxa e me ajuda a levantar. Olheio mais alguns minutos e tive certeza de que andou chorando. Sera que ele mora na casa co outro lado do lago?—Eu sinto muito mesmo.—fui embora. Outra coisa que aprendi com filmes de terror; nao converse com estranhos em florestas em um fim de tarde.
Voltei e Jer me olhava segurando o peixe enorme ainda no anzol se remechendo. Seu olhar era de vitoria.
—Espero que você saiba cosinhar essa coisa porque se esta pensando que eu vo cosinhar tire seu cavalo da chuva.
—Sim eu sei cozinhar e vai ficar uma delicia.
—É hone que eu morro de intoxicação alimentar.— fui para meu quarto tirar as folhas secas do meu casaco, aproveitei e tomei uma duxa rapida. Fiquei na cosinha enquanto jer limpava e preparava o peixe. Era nojento mas eu tinha que garanti que Jer não bota-se fogo na casa. O jantar acabou saindo com um peixe queimado e cheio de espinhos mas fora isso estava bom. Conversamos em frente a lareira. Jer me contou uma historia de terror como quando eramos crianças o que me deixou com medo e ele teve que dormir comigo.

Stefan
Eu acordei com meu celular tocando.
Atendi no terceiro toque.
—Alô?—nao tive resposta mas pude ouvir uma respiraçao na outra linha. Algo dentro de mim se aqueceu.—Damon é você? Por favor se for voce v...—desligou—volta pra mim—susurrei.
Comessei a chorar. Tudo munha culpa, minha!
Me encoli na cama, agarrei meus cabelos e corei mais alto. Katherine ouvil meus gritos e soluços e veio me abraçar.
Ela ficou la me abraçando. Minha garganta estava fechada. Eu apenas respirava fortemwnte pela boca enquanto meus olhos vertiam agua desesperadamente.
Doia tanto.
Eu terminei de chorar em suspiros. Katherine que ainda me abraçava agora inchugava minhas lagrimas. Um ultimo suspiro susurrei um obrigada e cai na escuridão.

Alaric

Verifiquei as movimentações nos cartões de crédito de Damon, mas não havia nenhuma movimentaçao Nos ultimos dois dias. Conferi os imoveis da familia, mas eram muitos. Muitas possibilidades. Estavamos no escuro. Me hospedei na casa dos Salvatore. Klaus Elijah Margareth e Katherine revezavamos em cuidar de Stefan. Toda vez que acordava tinhamos que seda-lo. Ficava muito alterado querendo o irmão. Katherine disse que alguem ligou para ele, mas não disseram nada.
Tentei rastrear o numero mas era restrito. Tentamos ligar de volta mas foi tirado da tomada. Não tinha geito Damon era mestre no sumisso.
Seu celular estava desligado e a caixa de mensagens lotada.
Ele não foi muito lonje.
Não usou o passaporte.
Não tem sinais de sequestro ou coisa do tipo e como Damon é maior de idade ele pode ir e vir pra onde quiser. Não podemos chamar a policia.
Repito: estamos no escuro.
Chegou meu turno. Chequei se ele estava bem. O observei, seus olhos estavam inchados, seu rosto estava palido e suas olheiras eram fundas apesar dele passar os ultimos dois dias dormindo.
Ele insistio em ficar no quarto do irmão. Damon odeia que entrassem em seu quarto. Mas nesse caso ele não pode reclamar.
Presiso acha-lo, Stefan esta muito deprimido. Isso pode piorar e muito.


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Notas finais do capítulo

gostaram? quero sinceridade



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