Salém - Entre dois Mundos escrita por Thiago Bittencourt


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Está em fase de criação, se gostarem eu continuo a escrever, comentem e compartilhem! obg



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Essa é a primeira noite de inverno que passo longe de minha mãe, as noites são escuras e quase nunca saio de casa, o lugar não é nenhum resort e também não é um lugar onde as pessoas desejam passar suas vidas inteiras, as noites são sombrias e frias, e quase não temos iluminação na cidade, ficamos á maior parte do ano afastados de tudo e de todos e quase nunca precisamos sair daqui, mas por algum motivo as pessoas começaram a deixar a cidade, éramos 4.783 habitantes no verão, mas ao chegar do inverno não passávamos de 1.500 cidadãos da cidade de Salém, e sim, é a mesma Salém onde ocorreu o massacre das bruxas em 1692, e não, nem todas morreram; e a história não é bem como contam por ai, as pessoas criaram um conto sobre as bruxas, e á medida que a historia era repassada a verdade sobre o mal era apagada cada vez mais, até que um dia virou uma mera história boba para assustar as crianças da região. Mas existem aqueles que acreditam que elas ainda vagam por ai, mas desde o ocorrido que matou um monte de pessoas acusadas de bruxaria não ouvimos mais falar de aparecimento delas.
Meu nome é Bellatrix Granger e sou uma das descendentes direta de Elizabeth Granger, a única mulher a escapar do massacre naquela época; pouco se sabe sobre ela, as pessoas dizem, que ao início da caça as bruxas ela se trancou no porão de sua casa e permaneceu lá por um ano, mas depois de uma longa procura por Elizabeth os “justiceiros” que caçavam as bruxas desistiram, naquela altura do campeonato se ela não morresse pelas mãos deles, ela certamente morreria pela mão de outros, ou talvez a própria natureza acabasse com a existência dela, mas os anos se passaram e nunca encontraram nenhum vestígio dela e nem de sua morte; ao longo do tempo seu nome foi esquecido e nunca, mas ela foi vista.
Isso é tudo que sei sobre ela, talvez existam mais coisas que não sabemos sobre Elizabeth, mas nunca poderemos saber realmente o que aconteceu lá, mas já se passaram muitos anos e séculos, e todos os que poderiam dar relatos sobre aquela carnificina já estão mortos.
Vocês devem está se perguntando o porquê de eu está contado isso para vocês, mas muito de mim se resume a esse lugar e a história que ele carrega. Há exatos três meses em uma pequena cidade ao norte do pacífico uma menina de aproximadamente 17 anos foi morta, as causas da morte não foram identificadas, mas todos nós sabíamos que não era algo bom, com toda certeza não foi uma morte qualquer, o estado que o corpo foi encontrado não era normal de um assassinato, seu corpo estava dilacerado e seus olhos aviam sido arrancados, sua boca estava costurada e na sua testa havia a seguinte frase, “As Bruxas Voltaram”. Bem a população não se abalou e logo tratou de intitula o agressor de maníaco, mas no fundo todos tinham medo de que não fosse um lunático. Dois meses se passaram e as investigações não haviam progredido, a polícia local quase não avançou em sua busca frenética por justiça, mas o que parecia apenas mais um assassinato para ser arquivado e encerrado sem solução viria dar uma reviravolta naquela pequena cidade. Em uma noite no ano de 1994, cinco corpos foram encontrados no colégio em que eu estudava. O semestre havia acabado de começar, o sol estava radiante quando iria começar o primeiro pronunciamento do ano, caminhamos todos para o pátio de formatura, ali seria dada a iniciativa do semestre, como era feito todos os anos, naquele dia me lembro de vestir a melhor roupa que tinha, usei meu sobretudo preto que havia ganhado de minha tia Agatha, e junto com ele usei uma bela calça jeans azul e uma blusa branca que deixava meus seios eretos, prendi bem o cabelo como se desse um nó de marinheiro nele; passei quase duas horas tentando deixar minha pele mais bronzeada; bem não era algo ruim ser clara, mas nem todas se agradavam com a minha palidez, e isso me incomodava um bocado, principalmente porque meus cabelos eram bem escuros e parecia que enfatizava a cor da minha pele.
Após todos se reunirem no pátio, o diretor Robert Nevil deu os primeiros anúncios do ano sem perder tempo.
– Sejam bem vindos novos e antigos alunos do colégio Renovar, – temos muitos anúncios, mas vamos aos mas urgentes. – Disse ele euforicamente.
Depois de muito falar, o diretor Nevil pediu que seguíssemos para a parte de traz do pátio, lá estava montado um grande palco de madeira velha, também havia uma grande cortina vermelha sobre todo o espaço, caminhamos até lá e logo veio uma voz feminina. – Alunos e professores, vocês devem esta se perguntando o que tem atrás dessas cortinas, pós bem, não irei fazer mistérios.
Bem se soubéssemos o que tinha por trás daquelas grandes cortinas, nunca pediríamos para abri-las, mas num ato desesperado a mulher ruiva de aparência agradável abriu as grandes e pesadas cortinas, e por um breve momento todos nós permanecemos em um eterno silencio, e logo depois veio o primeiro grito de terror, foi tão alto e cheio de pavor que meu coração desparrou instantaneamente, era possível ouvir meus batimentos cardíacos a um quilômetro de distancia.


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Notas finais do capítulo

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