Three dark brothers escrita por Pão da Paz, Angels


Capítulo 8
Um contrafeitiço


Notas iniciais do capítulo

Heyyy
Nem demorei, néh? :v
Deixo vocês me xingarem :3
Vamos ás explicações?
Bom, em primeiro lugar, eu queria informar que meu pc só voltou pra mim ontem, graças a meu querido e idiota irmão ("E agora temos uma incrível demonstração de afeto") Então podem mandar ele tomar no fiofó :v
Segundo, andei sem criatividade, peguei várias vezes o caderno e tudo o que saía era estrelas, sim estrelas
Terceira, acabei me envolvendo em brigas, muuuuuuuuiitasss brigas. Dizemos assim que andei sentimental esses dias. E nem adianta perguntar para a vadia da Laura. Ela não sabe porque: ELA NÃO QUERIA FALAR COMIGO POR CAUSA DE UMA PORRA DE PULSEIRA. TIPO QUANDO ELA PASSOU MAL E NÃO ME AVISOU (Sim Laura, isso foi uma indireta bem direta pra você) Deixo xingar ela também :)
Enjoy :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548142/chapter/8

Alexi

Acordei com os raios de sol entrando pela janela e batendo em meu rosto. Pelo sol estar tão forte, presumi que já fosse outro dia. Coloquei os braços em cada lado na cama e me forcei a levantar. Dor.

Dor. Dor na mente. Dor no corpo. Dor na porra toda.

Em um movimento involuntário levei minha mão até o medalhão. Uma das pontas da estrela estava arranhada, e aquilo dedurava que alguém tinha tentado tira-lo. Aquilo e a vermelhidão do meu pescoço.

Olhei para o lado, e não me surpreendi nada ao ver que Dylan dormia em uma poltrona. Passei a mão pelo meu cabelo e tentei lembrar o que tinha acontecido. O conselho, o portal, Dylan, e... E Simon.

–Merda! -praguejei em tom baixo

–Ótima palavra para começar o dia -me virei novamente e dei de cara com um Dylan sonolento

–Bom dia pra você também -ele olhou para meu pescoço e pareceu se surpreender

Dios, porque colocou isso de volta? -ele perguntou apontando para o medalhão

–Não coloquei nada de volta -respondi dando de ombros -Acabei de acordar

–Eu tinha tirado isso ontem -ele contra-atacou

–Pode ter sido Maia -e depois me toquei -Espera cadê a Maia? -perguntei incrivelmente assustada

–Enviei uma mensagem para ela do seu celular, falando que você ia voltar tarde, para ela dormir na casa de uma amiga. -um pensamento nada agradável veio a minha cabeça e eu não resisti e fiz uma careta

–Se conheço minha irmã, do jeito que ela é, ela provavelmente foi pra casa do namorado -ele arqueou uma sobrancelha

–E qual é o problema? -ele perguntou sorrindo sarcástico -O máximo que ela vai fazer é menage á trois–o encarei

–Você não está ajudando -ele voltou a sua expressão séria de sempre

–Voltando ao colar, se você não o colocou e eu não o coloquei, quem colocou? -dei de ombros

–Sabe, eu nunca consegui tira-lo -falei -Ele queima minha mão

–Então parece que já temos uma missão hoje -ele saiu do quarto, e eu levantei da cama e o segui.

–Do que está falando?

–Vamos á biblioteca municipal -ri

–Desculpa, mas não vai ter muita coisa relacionada a isso–peguei o medalhão -na biblioteca municipal.

–Deve haver alguma loja mundana que fala de bruxaria aqui

–Tem uma -falei com a voz carregada de bom humor enquanto ia para a cozinha preparar algo para comer

–Ótimo, onde fica

–Na Second Avenue -ele pareceu surpreso

–Não vamos lá, nem que me paguem -ri

–Até hoje não entendo porque nós, bruxos, temos dificuldades para entrar naquela avenida -respondi

–Uma prima minha morreu naquela avenida, sem chances nenhuma de eu ir até lá -senti minha expressão sendo tomada por compreensão

–Sinto muito -falei e depois senti meu rosto molhado. Sequei as lágrimas rapidamente e depois me repreendi mentalmente

–Não precisa chorar por ela -um sorriso fraco estampou seu rosto

–Não é por ela que estou chorando -disse um pouco mais seca que pretendia

–Perdeu alguém que ama também? -franzi o cenho

–Não sei exatamente. Não consigo lembrar nada que venha antes da minha adoção -ele pareceu surpreso

–É adotada? -arquiei uma sobrancelha ignorando o nó que se formava no meu estômago

–Perdi a fome -guardei tudo o que tinha pego e fui para o banheiro

********

–Qual é exatamente seu plano?

Eu e Dylan já estávamos fora do prédio em que trabalho quando ele perguntou isso pela terceira vez. Um vento forte soprava rebeldemente. Olhei para o começo da Second Avenue e estremeci. Sabe o que seria legal? Lembrar o porque!

–Digo, vai ligar para sua irmã e falar: "Oi mana, tudo ok? Quero que vá em uma loja de bruxaria e pegue um livro chamado 'A Maldição', pode fazer isso por mim?" ?-ele perguntou tentando imitar minha voz

–Exatamente -sorri e peguei o celular, mas ele segurou minha mão.

–Não -o encarei

–Tem um plano melhor? -perguntei com raiva

–Não acredito que vou fazer isso -ele apertou minha mão -Nós vamos pegar o livro -e saiu me puxando

–Peraí, o que? -estanquei e ele parou -Achei que tivesse medo até de atravessar a rua da Second Avenue

–Engraçadinha -ele suspirou -Morreremos antes de atravessar a rua

–Aposto 10 pratas que nada vai acontecer -falei rindo

–Fechado -e voltou a me puxar

********

–Me passa as 10 pratas -falei parando na frente da loja

–Toma -ele falou e me entregou uma nota de 10 dólares. Parecei aliviado e irritado ao mesmo tempo

–Beleza -guardei o dinheiro no bolso da minha calça jeans -Agora que estamos aqui, qual era mesmo o nome do livro que tínhamos que comprar?

–A Maldição... -o interrompi

–Do tigre? -ele revirou os olhos

Ele abriu a porta e deu passagem pra eu entrar, entrei e em seguida ele fechou a porta atrás de si. O lugar cheirava a mofo e erva cidreira, Dylan torceu o nariz e eu ri. Ele podia achar o cheiro ruim, mas para mim, aquilo era tão familiar quanto a minha própria casa.

–Ah vá! -ri -Não é tão ruim assim

–Agora sei por que não vem aqui -coloquei a mão na cintura -O que?

–Pare de viadagem e vamos procurar o que viemos comprar? -ele riu

–Ok!

Passamos por prateleiras e prateleiras de livros, pegando exemplares e objetos que jamais imaginei que iria tocar. Uma das prateleiras tinha algo encima que me chamou total atenção. Estava procurando aquilo desde meus 17 anos

–Veja -falei ficando nas pontas dos pés e pegando a varinha

–Uma varinha de um feiticeiro? -ele perguntou -Somos bruxos

–Não é de um feiticeiro -apontei para a ponta da varinha. Era pontuda e poderia servir muito bem como uma arma -Sempre que a ponta é fina, a varinha pertence a um bruxo. E esta... -reparei no nome do dono e na data de sua morte, e sorri, percebendo que era exatamente aquela -Pertencia a Morgan Li, que morreu no século 2 -ele arregalou os olhos

–E como a varinha está em perfeitas condições?

–Não sei, mas vou levar -seus olhos se encheram de preocupação

–Descobri algo quando você estava desacordada. -o encarei

–O que?

–Perdeu metade dos seus poderes -pude sentir minha expressão se tornar imparcial

–Foi Simon -perguntei -Não foi?

–Provavelmente -minha visão ficou embaçada, e me obriguei a olhar para o lado. Não queria chorar, não por causa dele. Avistei o livro o peguei e me direcionei para o caixa sem falar mais nada.

Quem pagou foi Dylan, até porque tudo o que eu tinha era um papel de bala, o dinheiro da varinha, e os dez dólares. E digamos que o livro custava bem mais do que 10 dólares.

Saímos da loja, e atravessamos a rua. Senti uma mão quente pressionando o meu braço, e virei para olhar quem era. Meu corpo congelou quando vi aqueles cabelos ruivos.

–O que quer Samantha? -perguntei ignorando o nó de emoções na minha garganta

–E-Eu...Hã...Nada -ela falou e saiu andando. Fiquei a encarando partir com uma sobrancelha arqueada. Dylan parou ao meu lado, e simplesmente falou:

–Não devia ter dito aquilo para você -sua voz estava seca e gélida

–Por que? -perguntei evitando ao máximo olhar para ele

–Se soubesse que tiraria o brilho de seus olhos esperaria até... -ele passou as mãos pelo cabelo -Até já ter resolvido -o encarei -Odeio estragar a felicidade das pessoas, principalmente a... -ele se calou

–Eu iria descobrir de qualquer jeito -ele arqueou a sobrancelha

–Como?

Virei o medalhão e mostrei o nome e a frase entalhados nele.

Morgan Li. Et forsit evanescit, et virga, et laminam sacrae venerationis usus. Et convertetur saeculum, tempor et penitus tua veritate. -ele me olhou

E o problema desaparece, enquanto o medalhão e varinha usar. E então, o mundo retornará á seu doce e profundo alinhamento. -traduzi

–Sei a tradução, mas gostaria de saber o que significa.

–É um contrafeitiço -expliquei. -Um contrafeitiço deixado pela minha avó biológica, para desfazer o que minha mãe biológica fez.

–E o que sua mãe biológica fez?

–Quebrou o alinhamento -falei -Deixou que tudo se afundasse na escuridão. Os bruxos brancos estão se convertendo para "O lado negro da força", e se todos fizerem isso, vamos todos acabar morrendo. -senti meus olhos brilharem -Uma vez do lado de fora, nunca do lado de dentro novamente.

–Está me dizendo, que quer separar mais os mundos?

–Estou lhe dizendo, que quero juntar os dois de uma vez. Isso foi o alinhamento que ela quebrou.

–Já li livros sobre isso, no "Antigamente" os mundos eram todos juntos. O branco junto com o negro, que se ligava á Terra com um Portal. -assenti

–Exato! -concordei -Se eu conseguir juntar todos novamente, não terá como ninguém se converter, pois não terá para onde se converter. Ajustarei o alinhamento, á medida que a Terra se ajusta aos mundos.

–Por isso que foi ao mundo negro? -ele perguntou

–Já falei que não foi por conta própria que fui para lá -respondi seca

–É um bom plano -ignorei seu "elogio"

–Só temos um problema -falei mordendo o lábio

–E qual é? -perguntou

–Precisamos do sangue dos meus irmãos. Os filhos de Morgana. -e seus olhos arderam em raiva


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Okay, me desculpem pelo meu pequeno escândalo lá encima. Só que tem algumas pessoas que me tiram do sério. -.-'
Ah! Já ia esquecer. Uma pessoa me falou que escrever isso aqui seria ironia, e como eu AMO ironia, vou escrever isso aqui.:
"Rezemos para que a tia Laura não demore"
Pronto, já me sinto melhor :v
Comentem, seus leitores lindos que EU amo MUITO
Desculpe Laura, são só meus :v ahauahuahuahuaha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Three dark brothers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.