A História de uma Filha de Hermes escrita por Queen of Stories


Capítulo 7
Manobras Legendárias no Primeiro dia de Viagem


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que estejam gostando da fic, qualquer coisa, avisem nos comentários, ok? Por favor, não sejam fantasmas, eu AMO reviews. Não doi nada comentar.
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548123/chapter/7

A sensação era incrível. Dirigir o carro sol era como realizar um sonho. Aquele devia ser o carro mais incrível de todos os tempos, a velocidade era maravilhosa.

Mas eu preferiria apagar a parte em que eu quase atropelei uma ave.

–Está indo muito bem, Izzy.- parabenizou Apolo, após alguns minutos.

–Não tem como ir mais rápido?- questionei. Eu sentia meu pé formigando para pisar mais fundo no acelerador.

Apolo riu.

– Mais rápido que isso e todos lá em baixo viram churrasquinho.

– E se eu apenas aumentasse a altura também...?- distraidamente, virei-me para olhar para o deus, quando...

– Izzy, cuidado!- gritou Hermes.

Me virei rapidamente para frente, e só tive tempo de desviar bruscamente para esquerda, bem a tempo de não ter patê de passarinho no para-brisas .

–Essa foi por pouco.- falei, suspirando.

– E é por isso, que nós olhamos para frente. Entendeu?- falou Apolo, erguendo uma sobrancelha.

– Certo, mas a questão da velocidade e altura, acha que pode?- indaguei.

– É, pode sim.- assentiu, depois de pensar um pouco e trocar um olhar com o deus dos ladrões.

Fiz o carro ir mais alto, então aumentei a velocidade. Ficamos em silencio por um tempo, eu prestava atenção no céu, Apolo observava e Hermes tirava um cochilo. Até que o deus sol avisou que era hora de descer.

– Apolo, posso fazer uma coisa?- questionei.

– Depende. Podemos morrer?

– Não.

– O carro pode ser danificado?

– Não.

– Alguém pode se machucar?

– É só fechar a janela.

– Então pode.

Girei a direção para o lado e desci ao mesmo tempo, fazendo com que o carro rodopiasse várias vezes pelo ar. Eu e Apolo ríamos até ficar sem ar. Mas havíamos esquecido de um detalhe: Hermes estava dormindo no banco de trás.

– POR TODOS OS MONSTROS DO HADES! O QUE RAIOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISABELLE? - meu pai gritou, sentando-se novamente no banco, uma vez que havia caído no chão do carro.

– Desculpe! Falamos disso lá em baixo!- pedi, enquanto fazia o carro girar mais devagar, até que estávamos voando em círculos até chegar ao chão, quando pisei bruscamente no freio, fazendo o carro deslizar pelo asfalto até parar.

Havíamos pousado em um estacionamento abandonado, e eu havia parado certinho em uma vaga. Eu sou demais.

Todos saímos do carro meio tontos, por causa da minha descida legendária. E ainda estávamos rindo, até Hermes, que havia sido arrancado de seu sono.

– Foi incrível!- Apolo parabenizou, apoiando-se no carro e arrumando os óculos de sol.

– Aham. Mais da próxima vez que forem fazer isso, me acordem. Ok?- falou Hermes, que já havia recuperado o equilíbrio.

– Claro.- eu e o deus da música respondemos juntos, sorrindo.
Hermes suspirou.

– Ok, gente. Tenho que ir. - falou Apolo, entrando no carro e sumindo no horizonte.

–Para onde vamos agora?- perguntei, colocando minha mochila sobre o ombro.

– Para o aeroporto.- respondeu, mexendo no celular.

– Por que? Vamos viajar de novo? Mas acabamos de chegar!- falei, rápido demais.

– Ei! Calma! Não, não vamos viajar de novo. É que é mais fácil conseguir táxi no aeroporto. Agora, vamos?- meu pai falou, me acalmando.

– Ah tá. vamos.

Ele nos teletransportou até o aeroporto, onde tomamos um café e pegamos um táxi, que nos deixou na porta de um hotel. Caminhamos até o balcão da recepção, onde meu pai começou a falar com a recepcionista, que entregou o cartão do quarto.

Após descansarmos um pouco e comermos algo, saímos para assistir a corrida. Pegamos pipoca, refrigerante e hambúrguer, e nos dirigimos ao nossos lugares. Desde pequenininha, eu sempre amei assistir corridas. E todo ano, no meu aniversário, Hermes me levava para assistir uma corrida, seja de carros, cavalos, pessoas, robôs ou qualquer outra coisa.

– Grande corrida, né?- comentou o deus dos ladrões, enquanto voltávamos a pé para o hotel.

– Sim, mas espero que o Billy esteja bem. Aquilo foi feio.- falei. Billy era um cara que havíamos conhecido na fila da pipoca, que havia escorregado na arquibancada e rolado pelas escadas.

– Ah, ele vai ficar bem, só torceu o pé. O cara é sortudo. Agora, o que acha de irmos comer sushi?- ofereceu.

– Eu ia adorar.- sushi era minha terceira comida favorita, perdendo apenas para bolo e pizza.

Paramos em um restaurante de sushi e pedimos dois temaki e duas porções de hot Philadelphia com shoyu e gergelim.

– O que faremos amanhã?- indaguei.

– Você vai me ajudar com uma pequena entrega e então vamos ao parque de diversões. Agora tem touro mecânico.- comentou, tomando um gole de refrigerante.

– Nunca andei em um touro mecânico... Vai ser perfeito!

– Só não vá sair voando.- brincou, bagunçando meu cabelo.

Terminamos de comer e voltamos para o hotel, pois já passava das dez horas da noite e teríamos que (Argh) acordar cedo novamente no outro dia.

Saímos logo após o café da manhã para entregar umas caixas para Íris em uma filial da P.E.V.O.A.I. Era um lugar bem organizado, e bastante colorido. Haviam bolinhos, barrinhas de cereal, bolsas, casacos, óculos, sapatos, prismas e tudo aquilo que você puder imaginar pintado com cor de arco íris.

– Com licença.- falou meu pai, entrando na loja com uma caixa em mãos.

– Hermes! Como vai? Deixe-me pegar isso.- cumprimentou ela, pegando a caixa e guardando atrás do balcão.

– Como vai a loja?

– Ah, excelente! Hoje de manhã chegou um novo carregamento de bolinhos de aveia. Quer experimentar?- ofereceu, arrumando algumas prateleiras com bonés da P.E.V.O.A.I.

– Parecem incríveis, mas se lembra da minha filha Isabelle?- perguntou meu pai, esquivando-se sutilmente dos bolinhos.

– Ah! Izzy, olhe só para você! Está tão crescida!- exclamou a deusa, me abraçando.

– Olá Íris.- cumprimentei sorrindo.

– Eu tenho um presente para você! Espere um pouquinho. Coma u bolinha de chocolate sem açúcar e sem gluten enquanto espera.- falou, indo para os fundos da loja.

Logo ela voltou com uma caixinha branca em mãos. Dentro dela havia um colar de couro, com um cristalzinho multicolorido.

– Ah, muito obrigada Íris! É incrível!- agradeci, colocando o colar de volta na caixinha e guardando na bolsa.

– Fico feliz que tenha gostado.- sorriu.

– A-ha-ham.- meu pai interrompeu.- Os papéis.

– Ah, sim! Sou tão distraída. Aqui está.- comentou, assinando um recibo e entregando alguns dracmas para Hermes.

Logo que saímos da P.E.V.O.A.I fomos almoçar. Mas claro que não conseguimos escapar de experimentar alguns dos bolinhos de aveia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Comentem, please. Sem comentarios, eu não posto.
kisses amores.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A História de uma Filha de Hermes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.