Breathe Me escrita por Dear Ayumi


Capítulo 1
Breathe Me - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bem, como podem ver, aqui estou tentando voltar á minha rotina de Nyah! e resolvi voltar com uma one shot trágica (Que por acaso são minhas favoritas). Desculpem por qualquer erro, e espero que gostem!



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Cortes. Aqui estão mais uma vez marcando presença em meus pulsos magros e leitosos. Mais uma vez machuquei-me na mesma banheira de sempre, em uma tentativa falha de afastar os mesmos problemas que me seguem há anos. O que me garante que aqui, hoje, será a última vez em que meus pulsos carregarão o fardo de minha existência?

 Sinto o sangue manchar a água, na qual me deleito e relaxo sentindo meus cabelos róseos e fracos - Assim como meu corpo frágil por transtornos alimentares, insônias e um toque de vício em remédios - tocarem e agarrarem meus ombros nus e ossudos, como quem se agarra em algo no qual vê sua salvação, como uma âncora.

Âncora, em meu ver não um simples objeto cuja funcionalidade é segurar uma embarcação no lugar, mas sim algo ou alguém na qual você se agarra para manter-lhe a sanidade e vivacidade. Se eu tive uma âncora? Bem, posso assegurar-lhe que por um certo tempo segurei-me em algo que, à princípio, manteve-me segura e aquecida, mas que infelizmente soltou-se e manteve-me á deriva, e foi nessa deriva em que cansei de lutar e afundei. Afundei como uma bola de boliche em comparação a uma singela pena. Afundei para nunca mais submergir.

 Quebrada, desprotegida, sozinha. Sinto a energia ir-me embora, e meu corpo transformar-se num túmulo que um dia fora o lar de um sorriso e um coração que por alguém batia. Um túmulo onde sonhos foram sonhados, onde um futuro brilhante fora traçado e uma vida toda planejada. Onde uma alma hoje chora e esvai-se pouco a pouco, dando lugar ao deplorável depósito de tristezas e descontentamentos.

 Meus olhos tornam-se opacos e toda minha vivacidade evapora, minhas juntas endurecem e meus lábios são tomados por uma tonalidade azul doentia. Meu corpo se torna estático, e sinto-me afundar em um espectro sombrio, assim como me afundei após toda a "fase ruim", assim como afundei após o abandono. E assim afundei como um navio que naufraga. Me perdi como uma embarcação se perde em meio á imensidão do oceano,

Cortes. Aqui estão mais uma vez marcando presença em meus pulsos magros e leitosos. Mais uma vez machuquei-me na mesma banheira de sempre, em uma tentativa falha de afastar os mesmos problemas que me seguem há anos. O que me garante que aqui, hoje, será a última vez em que meus pulsos carregarão o fardo de minha existência?

 Sinto o sangue manchar a água, na qual me deleito e relaxo sentindo meus cabelos róseos e fracos - Assim como meu corpo frágil por transtornos alimentares, insônias e um toque de vício em remédios - tocarem e agarrarem meus ombros nus e ossudos, como quem se agarra em algo no qual vê sua salvação, como uma âncora.

Âncora, em meu ver não um simples objeto cuja funcionalidade é segurar uma embarcação no lugar, mas sim algo ou alguém na qual você se agarra para manter-lhe a sanidade e vivacidade. Se eu tive uma âncora? Bem, posso assegurar-lhe que por um certo tempo segurei-me em algo que, à princípio, manteve-me segura e aquecida, mas que infelizmente soltou-se e manteve-me á deriva, e foi nessa deriva em que cansei de lutar e afundei. Afundei como um como uma bola de boliche em comparação a uma singela pena. Afundei para nunca mais submergir.

 Quebrada, desprotegida, sozinha. Sinto a energia ir-me embora, e meu corpo transformar-se num túmulo que um dia fora o lar de um sorriso e um coração que por alguém batia. Um túmulo onde sonhos foram sonhados, onde um futuro brilhante fora traçado e uma vida toda planejada. Onde uma alma hoje chora e esvai-se pouco a pouco, dando lugar ao deplorável depósito de tristezas e descontentamentos.

 Meus olhos tornam-se opacos e toda minha vivacidade evapora, minhas juntas endurecem e meus lábios são tomados por uma tonalidade azul doentia. Meu corpo se torna estático, e sinto-me afundar em um espectro sombrio, assim como me afundei após toda a "fase ruim", assim como afundei após o abandono. E assim afundei como um navio que naufraga. Me perdi como uma embarcação se perde em meio á imensidão do oceano, me perdi dentro de mim, sem o auxílio da âncora que um dia foi Sasuke Uchiha para mim.


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Notas finais do capítulo

E foi isso aí. Aberta á criticas e elogios; Recomendações e marcações como favorita são bem-vindos OIAHDSIOASHDAS;



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