Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 33
Equivocos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, sim eu sei que eu demorei. As pessoas que estão no grupo do wpp sabem bem o motivo. Eu sofri um acidente, fiquei bem mal, tive que passar o feriado fora e só voltei ontem :((
Poise, mas chega de assunto chato... Vamos ao capitulo.
Boa leitura.



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POV Hermione Lafayette Malfoy

O resto do dia foi ótimo. Adele me contou ainda mais sobre as histórias da nossa família, os casamentos e as histórias engraçadas. Ao meu ver, nossa família sempre foi tradicional, mas cheia de graça e também severidade. As mulheres Lafayettes não são fáceis não, Draco disse que eu sou muito parecida com as mulheres da minha família. Vimos um enorme quadro com a arvore genealógica inteira da família:

– É um quadro mágico – Adele disse – A cada um de nós que nasce, se acrescenta ai, depois dá espaço ao cônjuge do mesmo e claro, aos herdeiros.

Eu notei que a árvore parava, em Adele. Quando eu perguntei o motivo, ela disse que só aqueles que eram batizados e marcados com o brasão, apareciam ali.

– Então se você me marcar, eu estarei ali? - Eu perguntei

– Sem duvida – Ela me disse sorrindo.

– Draco também? - O mesmo resmungou algo ininteligível ao meu lado.

– Bom... geralmente só aparece quando se casam mesmo. Mas teve casos que apareceram quando noivaram, ou até mesmo com o pedido de namoro. - Ela disse meio pensativa – É um quadro mágico, o rapaz só vai aparecer ai, se ele realmente gostar de você e for ficar com você pra sempre... ou até que pense de modo diferente.

A conversa fluiu até altas horas da madrugada, Adele se despediu de nós:

– Queridos, eu vou me recolher. Amanhã Hermione, você será batizada... Seu primeiro banho do dia será na grande piscina lá nos jardins. Você deve vestir algo lilás, é a cor da família.

– Nossa... não sabia que precisava de tudo isso – Eu me espantei.

– Bom, acredite... Isso era moda no século XXVIII. - Ela riu graciosamente.

Ela se despediu da gente, e assim que ela saiu eu e Draco fomos para o nosso quarto também.

– Uau... que dia. - Ele exclamou – Você está feliz? - Draco me perguntou olhando no fundo dos meus olhos.

– Mas é claro que eu estou.. Porque não estaria? - Eu disse toda sorridente.

– Tudo bem então... Amanhã, você quer dar uma volta pela cidade? - Ele disse com uma cara suspeita.

– Hum... - Eu avaliei – Tudo bem, mas vamos ter cuidado. Não quero a imprensa em cima da gente de novo.

– Eu também não.

Ele estava jogado na cama, e eu sentada ao lado dele. Ele estava tão relaxado e feliz... Me encheu de alegria ao saber que ele estava assim, e era por minha causa. Não havia nem sombra do Malfoy que eu conheci antes... Talvez, quando ele se estressasse demais, mas exceto por tais momentos, ele sempre parecia feliz. Sorri comigo mesma.... eu o fazia bem.

– O que você está pensando? - Ele me disse de repente – Porque eu estou com uma vontade louca de me jogar em você...

– Sinceramente, sua percepção anda meio baixa... Malfoy – Eu disse irônica e me deitei ao seu lado.

Ficamos horas nos curtindo, e depois acabamos adormecendo um nos braços do outro.

As cortinas do quarto estavam bem fechadas, o que evitou a incidência do sol, e por conseguinte, nos impediu de acordar mais cedo... quando eu abri meus olhos, eram 10:00. Em um salto, me levantei:

– Draco, acorde!! - Eu disse agitada – Estamos atrasados, atrasados, atrasados.

– Coelhinho braco, me deixe dormir – Ele murmurou sonolento.

Se eu não estivesse tão apressada, talvez devesse ter rido. Mas como estava com pressa, apenas o empurrei da cama e ele se levantou a contra gosto. Rumamos para o banheiro.

– Draco, não posso me molhar. Vá você tomar seu banho e eu vou me trocar apenas.

Como ele ainda estava sonolento, o joguei na banheira com roupa e tudo:

– HERMIONE! - Ele gritou pra mim, eu apenas gargalhei.

Acordado, ele se levantou e tirou as roupas molhadas, para tomar um banho decente. Enquanto isso, eu me despi e coloquei um conjunto de roupa intima básico, em lilás. Assim que prendi meu sutiã, minha nuca se arrepiou... Foi como se eu sentisse que estava sendo observada, e foi então que eu a vi. De todas as mulheres que eu conheci, nunca achei que alguém fosse mais baixo que Pansy, mas acho que até pra ela isso era exagero. Pelo espelho, dava pra ver Pauline, olhando pela fresta da porta. Perdi a linha na hora, xinguei tudo o que eu sabia em inglês, para logo repeti-los em francês. Ela notou que tinha sido descoberta e tratou de sair de lá, nem me dando a chance de expulsá-la como merecia.

Draco me olhou atônito, como se eu fosse louca:

– Pauline estava.... nos espiando – Eu bufei – Tipo... quero dizer, com certeza queria ver você, mas isso passa de todos os limites do aceitável.

– Hermione, se acalme. Uma coisa de cada vez – Ele disse firme – Vamos primeiro encontrar a sua avó, e te fazer parte da família.

Não conseguia entender a calma de Draco, pra mim Pauline tinha passado de todos os limites. Quem aquela francesa, pensa que é?

Mesmo com todo o meu estresse, eu consegui me arrumar de acordo com as recomendações de Adele.

Saímos do quarto e de repente eu estava nervosa, Draco segurou a minha mão e tentou me manter serena, mas era meio difícil. Meu maior medo era que talvez, a magia não reconhecesse o sangue da família em mim, ou talvez eu estivesse muito velha para a miga funcionar.

– Acalme-se Herms... tudo vai dar certo – Ele sussurrou pra mim, mas eu apenas assenti e mordi meus lábios.

Chegamos aos jardins, e nenhuma vez vi Pauline a vista. Adele estava sentada em um banco, e quando nos viu chegar, sorriu:

– Ora, vocês acordaram finalmente. Sabia que iriam demorar a acordar.

– Desculpe-nos – Eu disse nervosa, ainda não sabia como agir perto dela. Ela sorriu e abriu os braços em um convite mudo para um abraço, convite esse que eu aceitei prontamente.

– Adorei ter te conhecido Hermione – Ela sussurrou, e a única coisa que me permiti fazer, foi sorrir.

A cerimônia de batismo da família, era bem simples. No final, eu apenas tinha que me deixar mergulhar em uma enorme piscina natural, enquanto Adele recitava um pequeno poema:

“Flores nascem, flores são lindas

Lafayette tu nasces, e assim te afirmas

Lilás nosso simbolo, usas onde for

Lafayette tu és, e te recebo com amor”

Quando ela me mandou sair, eu ainda estava nervosa. Draco me ajudou e me deu uma toalha.

– Você estava linda. - Ele disse

– Eu só estava me molhando – Eu respondi envergonhada.

– Hermione, bem vinda a família – Adele disse, e piscando, completou- Olha seu ombro esquerdo.

E eu vi... e estava lá, uma pequena tatuagem com o simbolo da família. Um ipê, rodeado com uma coroa. Eu me senti tão feliz, que comecei a lagrimar. Antes eu apenas tinha uma família que não me entendia muito bem, agora tenho duas que me amam. Eu não poderia estar mais feliz.

A primeira coisa que fui fazer, depois de me trocar e dar um tapa no look, foi ver o quadro com a arvore genealógica da família. E qual não foi a minha surpresa, ao ver que eu e Draco já estávamos nela.

– Ai meu Merlin.... Draco, olha isso! - Eu disse maravilhada.

– Eu estou vendo, querida – Ele pareci contente por mim – Acho que nosso jantar fora, faz mais sentido agora que temos o que comemorar.

Ficamos parados ali, admirando as gerações anteriores de minha família, e com essa visão, foi impossível não pensar nas futuras gerações. Eu e Draco éramos herdeiros, de dois impérios bruxos, com nós dois nos unindo, aposto como ficará uma confusão na burocracia e direito, nós vamos ter que ter no minimo dois filhos, um para tomar conta de cada lado da família... Meus pensamentos voavam tão rápido que me assustaram, e a possibilidade de ter um filho com ele, me deixou extremamente encabulada, coisa que não passou despercebido por ele:

– O que foi Hermione? - Ele nem me olhou, apenas sorria de canto – Sei que você está pensando em algo, particularmente algo embaraçoso.

Ele falava como se fosse dono da verdade, me deixando mais envergonhada e um pouco irritada. De onde diabos tirei a ideia de ter filhos com Draco? Vai ser uma sorte danada que nós consigamos nos amar, o que dirá ter filhos.

– Não foi nada, e acho melhor nós irmos andando, quero olhar a cidade e comprar algumas coisas, antes de jantarmos.

– Hermione, você é uma péssima mentirosa. - Ele retrucou, mas pelo menos me seguiu até a saída da sala – Me diga o que foi?

Passamos corredores, salas e compartimentos, ele tentando me fazer dizer algo e eu fugindo do assunto. Eu não queria ter que comentar nada com ele, eu nunca havia pensado em ter filhos antes, e não sei porque esse pensamento surgiu logo agora. Eu e ele tínhamos que manter a nossa cabeça focada em fazer nosso relacionamento parecer real e normal, e nas horas vagas fazê-lo ser algo que nós possamos conviver e um dia amar... Ou seja, tínhamos que ter tudo em equilíbrio, e crianças são o total oposto de equilíbrio.

Estávamos quase saindo da mansão, quando demos de cara com Pauline. Ela me olhou espantada e extremamente envergonhada. Minha visão escureceu, de repente eu via tudo vermelho. Avancei pra ela, e iria gritar até que aqueles louros cabelos dela, caíssem... Mas Draco se meteu entre nós duas e disse:

– Hermione, não é o que você está pensando.

Eu continuei vendo vermelho, a diferença é que o foco da minha ira havia mudado.

POV Draco Malfoy

Pela manhã, com o chilique de Hermione por causa de Pauline, realmente eu fiquei com um pé atrás. Tudo bem que ela podia até ser bonita, mas eu não podia... não iria dar bola pra ela. Hermione tinha que aprender a se acalmar e principalmente confiar em mim. Eu pretendia, dar um jeito de falar com a garota e dizer pra ela ficar longe de mim e da Hermione, porque caso o contrário, ia sobra pra ela... Bem, e pra mim também.

Quando ela estava mergulhada na piscina, e sendo batizada, notei que Pauline estava ali também, espiando por trás de algumas arvores... E ela não olhava pra mim, e sim pra ela... Pra Hermione. O estalo na minha cabeça foi tão alto, que acho que a loura percebeu que havia sido descoberta, e tratou de sair de lá. Pauline não estava interessada em mim, e sim na Hermione. Eu quase rir com a descoberta, mas quando ela terminou eu ainda não havia decidido se contava ou não a ela, sobre isso. Então apenas deixei de lado... até agora.

– Hermione, não é o que você está pensando – A expressão de minha, adorada, noiva era a de uma assassina profissional.

– Draco, saia já da minha frente! - Ela disse entredentes.

– Não – Eu disse tentando soar indiferente – Você vai escutar o que eu tenho a dizer.

– Eu não acredito que você ESTA DEFENDENDO ELA!!!!

– Madame Lafayette, eu acho... - Pauline tentou argumentar, mas eu a mandei calar.

– PORQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO DRACO?? - Hermione gritou mas uma vez.

– Eu não estou fazendo nada – Minha paciência, estava quase se esvaindo – E pare de gritar.

– Ótimo, então saia da frente e me deixe dar uns bons tapas nela – Hermione grunhiu e Pauline se encolheu.

– E porque motivo eu a deixaria fazer isso?

– Ela não para de olhar pra você desde que chegamos. Porque ela foi até o nosso banheiro para espiar...

– Você – Eu completei, as duas me olharam confusa – Hermione, Pauline estava olhando você.

Ambas enrubesceram na hora, por motivos diferentes de vergonha. Antes de alguém falasse algo, Adele apareceu:

– Há algo errado por aqui? Jurei ter ouvido gritos.

– Não é nada, apenas levarei Hermione para conhecer a cidade.

– Ah, tudo bem. Essa é uma excelente ideia. Paris é perfeita para casais apaixonados.

Eu apenas assenti e arrastei Hermione comigo, ela ainda estava em choque e não reagiu de forma alguma. Deixei que Pauline encontrasse uma desculpa para Adele, para o seu próprio choque.

Assim que o vento frio bateu em seu rosto, Hermione me deu sinais de vida. Ela me olhou confusa, como se não soubesse porque estava ali:

– Você está bem? - Eu perguntei genuinamente preocupado.

– Pauline é lésbica? - Ela disse em um tom sério.

– A única coisa que eu sei, é que ela estava vendo você durante a cerimônia.

Ela me olhou e depois começou a rir. Eu não entendi bem a sua reação, mas ela gargalhou tanto que não teve como eu não partilhar com ela. Ficamos, feito dois idiotas rindo, até que o frio foi maior e pegamos o primeiro táxi:

– Pra onde vão, monsieur?

– Para o restaurante mais romântico de Paris – Eu disse, ainda com um resto de risada em minha fala.

Oui chef.

A cada rua que entravamos, Hermione ficava maravilhada. Ela dizia que não lembrava de tudo, mas cada esquina fazia uma lembrança dela de avivar:

– Ali, você está vendo? - Ela me apontou – Aquele parque ali, costumávamos vir ai quando eu tinha três anos.

Quando eu perguntei, se ela não queria passear antes de jantar, ela disse que estava bem assim. E que ainda teríamos outras oportunidades:

– Se não nessa viagem, em outras com certeza – E piscou pra mim.

Ela estava tão leve, tão feliz. Nenhum traço daquela Hermione, chorosa ou pouco flexível quando o assunto era diversão. Eu a vazia bem, ela estava feliz comigo... E isso aqueceu meu peito, de uma forma que nunca havia acontecido antes.

O taxista parou, e nos vimos em frente ao pequeno restaurante. Havia um toldo vermelho, mas por dentro parecia ser bem aconchegante. Luzes de velas eram visíveis pelo lado de fora, em uma pequena placa com um doce e rodeado de corações, se lia “Amour Sucré”.

– Ai está, monsieur. - Ele disse gentil – Com certeza, esse é o melhor restaurante.

Eu sorri e o paguei em euros. Desci e abri a porta pra Hermione:

– Você deu 20 a mais, sabia? - Ela disse.

– Deixe isso pra lá, vamos aproveitar. - Eu dei a mão para ela, e a conduzi até o estabelecimento.

Quando entramos, um pequeno sino anunciou a nossa chegada. Lá dentro estava bastante confortável e perfumado. Era como se fosse dia dos namorados, cada detalhe tinha um ar romântico. E era uma mistura de simplicidade e sofisticação. Era tudo muito...

– Perfeito – Hermione sussurrou em meu ouvido – é lindo aqui.

Logo o metri veio nos receber:

– Bem vindos ao Amour Sucré – Ele disse alegre – Vocês têm alguma reserva?

– Não, somos visitantes – Eu disse – Ingleses. Estávamos passando e resolvemos tentar a sorte.

– Nunca se é sábio tentar a sorte – Ele disse com um esperto – Mas venha, temos uma mesa sobrando. - Ele sorriu – Vocês parecem um casal adorável, e nem sempre temos alguns ingleses para servir.

Hermione sorriu deliciada ao meu lado, pelo visto ela havia gostado do senhor.

– Merci, senhor – Ela agradeceu, quando ele abriu a cadeira para ela sentar.

– Vocês querem algo para beber, enquanto escolhem o que vão pedir – Ele ofereceu. Eu e ela nos encaramos – Não sejam tímidos, estão comemorando algo em especial?

– Estamos noivos e felizes. Tem alguma bebida para celebrarmos isso? - Eu disse, sem conter o sorriso.

– Mas é claro... Trarei o melhor champagne que tivermos. E sobre a comida, porque não deixar nas mãos do chefe?

– Seria uma execelente ideia , senhor – Hermione concordou. E ele prontamente se retirou – Que lugar incrível Draco, e que metri gentil.

– Talvez ele só queira gorjeta.

– Ou talvez ele esteja sendo apenas francês. - Ela retrucou e nós rimos.

Eu peguei a mão dela por cima da mesa e a admirei. Nunca iria cansar de olhar pra ela, ela estava muito bonita. Era como seum mundo de preocupações tivesse saído dos seus ombros.

– Hermione?

– Sim? - Ela disse, quase cantando.

– Você sabe que não tem que carregar em seu peito, tudo sozinha. Você pode partilhar tudo comigo.

– Eu sei – Ela disse meio hesitante – Só é difícil, sempre mantive as coisas pra mim. Apenas partilhava poucas coisas com Harry e Rony, porque apesar de sermos amigos, nem tudo eu podia contar... Talvez eles não fossem entender.

– Eu sei o que quer dizer querida... Mas eu vou ser seu marido.

Antes que eu pudesse completar meu pensamento, um garçom veio trazendo o nosso champagne e nos serviu calmamente.

– Merci – Hermione agradeceu. Quando ele se retirou ela recomeçou – Eu sei Draco, juro que vou me esforçar mais pra confiar em você.

– Promete? - Ela assentiu – Então que tal começar me dizendo o que você pensou enquanto olhávamos a sua arvore genealógica? - Ela mordeu os lábios nervosamente.

– Não era nada demais...

– Não interessa, quero saber. - Ela suspirou derrotada.

– Está bem, de qualquer forma foi loucura mesmo. - Ela arfou mais uma vez – Apenas um pensamento bobo que me passou na cabeça.

– Não interessa... quero saber. - Eu insistir.

– Eu.. hum... estava pensando que.. argh... Estava pensando em como seria ter nossos filhos.

A resposta me deixou surpreso, entretanto tive cautela com a minha reação. Afinal filhos, não é um absurdo assim... Só não esperava tê-los agora.

– Hum... e o que tem de tão estranho. Vamos nos casar, certo? - Eu comecei – Claro que não penso em filhos agora, mas um dia quem sabe...

– Não, Draco... espere – Ela me olhou de forma estranha – Você quer ter filhos?

– Claro... mas não penso nisso agora. Nunca parei pra pensar na verdade, mas sempre foi algo bem claro pra mim. - Ela continuou a me olhar de forma estranha – Porque? Você não quer ter filhos?

– Eu... - Ela ficou confusa- Ai eu não sei Draco. Vamos nos acalmar quanto a isso... Ok? Vamos só focar em se casar e tentar ser felizes.

Isso me magoou, eu era feliz com ela. Eu acho que ela notou minha magoa repentina, pois ela sorriu e disse:

– Eu sou feliz com você, baby. Só que não podemos esquecer dos dias em que algo vai nos estressar, ou eu vou estar de tpm, ou quando tivermos trabalhando. Eu sou feliz com você, só temos que sustentar ela, principalmente quando as coisas não forem fáceis. - Eu fiquei pensando e absorvendo o impacto das palavras dela.

Realmente íamos ter muitas coisas pela frente ainda. Mas o amor não conquista tudo? Agora só falta uma forma de conquistá-lo plenamente... A única coisa que tenho certeza é que não posso mais viver sem ela.

Continuamos ali, conversando e aproveitando a nossa bolha de amor. Tudo estava em paz por enquanto, não tínhamos porque ficar batendo cabeça e tentando nos prevenir de algo que ainda não aconteceu, e que nem sabemos realmente o que vai acontecer. Só precisamos estar feliz e confiarmos um no outro.

Quando o jantar chegou, eu e Hermione nos deliciamos com a especialidade do chefe. Era um tipo de fruto do mar com molho branco... Estava delicioso:

– Uau isso tá divino – Ela exclamou – Nunca provei nada mais gostoso.

– Está realmente fantástico, mas já provei sabor melhor – Ela me encarou e eu pisquei. Foi instantâneo, ela ficou vermelha na hora.

Quando acabamos a refeição, ficamos apenas apreciando a presença um do outro, enquanto esperávamos vir a sobremesa. De repente uma melodia começou a soar, Hermione olhou ao redor intrigada e descobriu a origem do som.

– Meu Merlin... Eles tem pista de dança. Venha – Ela me puxou – Vamos dançar.

Ela me guiou até um pequeno salão redondo que havia em um canto esquerdo. Alguns casais se arriscavam pela pista, e confesso que logo me senti encabulado, éramos os mais novos ali. Mas então, ela se encaixou em meus braços e desceu sua cabeça em meu peito, e nada mais importava, agora. Nem futuros incertos, nem burocracia a respeito do nosso dinheiro, nem futuros filhos e nem governantas assanhadas... Tudo estava bem com ela ali, era como se tudo fizesse sentido e não havia fim melhor para aquela noite.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Sério gente, estou pensando em terminar só com uma temporada... porque eu quero escrever sobre outras coisas, mas claro prometo um final divino. Não interpretem isso como ingratidão, mas estou em uma fase que tenho que focar e quero muito escrever um livro. Não me odeiem... Essas são ideias que ainda estão fervilhando em minha cabeça.
Sobre o grupo do wpp, alguém quer participar? Sempre é bom manter contato. Não pude responder a todos os recados, mas li todos e prometo que amanhã responderei cada um, sem falta. Vocês sabem que eu adoro o carinho de vocês... this is it.
Kiss