Once Upon a Time- A New Tale interativa escrita por StoryTale, Danny Fernandes


Capítulo 11
Fantasmas do passado


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Eu agradeço muito todos os elogios e comentários que vocês fazem. Eu tenho uma certa dificuldade de continuar as minhas historias, mas quando eu leio os comentários de vocês e vejo o que vocês escrevem eu me sinto muito satisfeita, empolgada e sinto muita vontade de continuar. Se eu não parei a fic até agora é graças a vocês. Então, eu só tenho a agradecer o apoio de todos vocês. Muito obrigada.



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Emma P.O.V.

Hoje de manhã minha filha e seus amigos convocaram uma reunião privada com o conselho. Eles disseram que tinham algo importante para nos contar, percebi u pouco de aflição em suas vozes e resolvi aceitar o pedido. O que eu não pude imaginar é que esse algo importante envolvia o futuro da nossa cidade. Estamos no gabinete da prefeita e nossos filhos acabaram de nos contar o que sabem. Não sei se devo ficar feliz por sair do escuro ou se devo ficar furiosa por eles terem se envolvido em algo tão de perigoso.

–Espera um minuto, deixe-me ver se entendi. Vocês, adolescentes, afirmam que Pan é quem está por trás de tudo o que está acontecendo com nossa cidade. Pan, a quem por sinal eu mesmo matei na frente de alguns do presentes aqui, tem dois capangas na cidade. Travon, irmão de Ariel, e u homem chamado James Peterson. É isso?- perguntou S. Gold.

–Exatamente.- Respondeu Lauren.

–Isso é ridículo. Ninguém volta dos mortos para assombrar as pessoas com planos maléficos.- Disse Regina.

–Uma pergunta importante. Como vocês sabem disso e nós não?- Perguntou meu pai. Todos ficaram tensos quase que instantaneamente.

–Vocês vão falar ou terei que interrogar cada um pessoalmente? - perguntei.

–Não será necessário mãe. Eu contarei. -disse minha filha. - Existe um feitiço que serve para ler mentes, é uma magia muito poderosa e apenas uma pessoa conseguiu reproduzi-la.

–Conheço essa historia, é uma lenda. Morgana criou um feitiço tão poderoso que nem mesmo ela conseguiu usá-lo, quase morreu no processo morreu, e apenas seu marido Merlim conseguiu fazê-lo funcionar. - disse Bella.

–Posso garantir-lhes que essa historia é bem real. Eu mesma peguei no livro que contem esse feitiço, bem não só eu. - disse Eduarda e depois minha filha continuou a contar o que aconteceu. Ao longo de sua narrativa a fúria dentro de mim foi aumentando e a minha vontade foi de saí puxando-a pelo braço até em casa e dar a ela o maior castigo de sua vida, mas eu me segurei.- E foi isso que aconteceu.

–Em algum momento passou pela sua cabeça que você poderia morrer?- perguntei e ela afirmou com a cabeça. - E mesmo assim você fez?

–Você precisa me entender mãe. Eu não aguentava mais chegar em casa e ver as expressões preocupadas em suas faces. Tudo o que eu fiz, aliás o que nós fizemos, foi por vocês. Nós queríamos de alguma forma ajudar vocês.

–Quase se matando? Era assim que você queria e ajudar? -perguntei

–Mãe... - A interrompi.

–Nada de mãe, acho melhor vocês irem agora. Nós precisamos decidir o que fazer.

Skye P.O.V.

Emma está realmente muito furiosa e não quer nem mais ouvir a filha. No momento Dani está de cabeça baixa.

–Precisamos dizer mais uma coisa ainda. - Disse Evie. - Alexsandra e James não são irmãos se é isso que pensavam e eles estão aqui porque vieram atrás da mãe do garoto. Você é a mãe dele Ruby.

–O que? Isso é impossível- ela disse

–Sabemos que pode parecer loucura e que não faz sentido, mas é o que sabemos. Eles tem certeza que você é a mãe dele. Adoraríamos dar uma explicação um pouco melhor, mas é tudo que sabemos. - disse Caroline.

–Desculpa dar essa noticia assim, mas achamos que você merecia saber. - disse Nico. Eu fui até a Dani segurei no seu braço e levei-a até o lado de fora. Combinamos de ir ao Granny's, mas a Dani disse que queria ficar sozinha então foi para o píer. Ao chegarmos ao Granny's fizemos nossos pedidos. Estávamos todos cabisbaixos.

–Santo Deus, crianças. Que caras são essas? Alguém morreu? - perguntou vovó.

–Ninguém morreu vovó. Nós só estamos chateados. - eu disse.

–Posso saber o porque? - perguntou.

–Nós fizemos algo com boas intenções, mas não foi visto assim. - disse Nico.

–Se envolveram em algo perigoso?

–Basicamente. - disse Lauren.

–Bom, cada um terá direito a um pedaço da torta de chocolate que preparei hoje. Chocolate sempre ajuda a acalmar.- ela disse.

–Obrigada. - dissemos em uníssono.

–Imagine quando ela descobrir que tem um bisneto- disse Carol assim que vovó se afastou.

–Como será que a Ruby está?- perguntou Duda.

–Ela acabou de descobrir que tem um filho com sete anos. Como você acha que ela está? - falou Evie.

–Eu quero que tudo isso acabe logo. - Eu disse.

–Todos nós queremos. - disse Lauren. - O que não sai da minha cabeça é o porque de Pan ter voltado. O que será que ele quer? Qual o plano dele?

–Algo maléfico, com certeza. - Disse Carol. A porta da lanchonete foi aberta e o senhor Jones entrou.

–Olá crianças. - porque os adultos tem mania de nos chamar de crianças? - Cadê a Dani?

–Ela disse que queria ficar sozinha e foi para o píer. - ele murmurou um obrigado e saiu. A Dani tem uma ligação especial com o pai, vai ser bom para ela conversar com ele.

Kilian Jones(Capitão Gancho) P.O.V.

Quando as crianças saíram do gabinete da prefeita eu e a Emma discutimos. Eu achei que ela foi muito rigorosa e injusta com a nossa filha e ela quase bateu em mim, mas ela apenas contra-atacou com o argumento de que eu não me importava se nossa filha se envolvia com coisas perigosas. Então disse a ela que não poderíamos exigir dela algo que nem nós fazemos, bem a Danielly é filha da Salvadora e de um pirata, se arriscar e correr perigo estava no sangue. Elas podem não admitir, mas a Dani é muito parecida com a mãe. As duas fariam qualquer coisa para ajudar quem amam. Neste momento estou chegando ao pier e de longe vejo a Dani sentada em um banco olhando o mar.

–Atrapalho seus pensamentos? - perguntei ao me aproximar, rapidamente passou a mão nos olhos tentando disfarçar, mas eu percebi que estava chorando.

–Não, você sabe que nunca atrapalha pai.- ela disse e eu me sentei ao seu lado.

–É eu sei. Todos me amam. Menos o seu avô. - Eu disse e ela sorriu sem muita vontade.- Eu sei que está chateada com a sua mãe, mas olhe pelo lado dela. Ela ficou com medo de perder você, todos já passamos por muita coisa e quando temos filhos nós só queremos o melhor para eles.

–Eu sei, é só que nem um obrigada eu recebi.

–Dê um tempo a ela. Ela está agradecida, mas é muito cabeça dura para admitir.

–Tudo bem, é sempre bom conversar com você pai. Você é um ótimo conselheiro. - ela disse e me abraçou, eu abracei forte.

–Eu estou orgulhoso de você, você se tornou uma pessoa muito corajosa. Obrigada pelo que fez, mas me promete uma coisa. - eu disse olhando-a nos olhos.

–O que?

–Da próxima vez que for fazer alguma loucura suicida, me avise com antecipação. Eu poderei de alguma forma te ajudar e quem sabe você saia viva. - ela riu.

–Pode deixar.

–Eu tenho uma coisa para você. - Peguei uma caixinha dentro do meu casaco e dei pra ela.

–O que é?

–Abre. - quando abriu tinha um colar com uma concha. Dentro da concha havia um relógio.- Era da minha mãe. Ela me deu para eu dar para uma pessoa especial. Eu até ia dar para a Emma, mas quando eu soube que ela estava grávida de você resolvi esperar. Achei que seria o momento certo.

–Obrigada pai.- ela me abraçou forte. - Foi a melhor coisa que eu já ganhei. Mas ele está parado.

–Bom ele é velho e é só dá uma batidinha que ele volta a funcionar. Mas não foi para ver as horas que eu te dei ele.

–Então foi pra que? - ela perguntou rindo.

–Quando você estiver perdida e não souber o caminho a seguir coloque o ponteiro das horas em direção ao sol, quando fizer isso o ponteiro grande estará posicionado em uma determinada direção que será o sul e o oposto será norte e voilá uma bússola improvisada. E se estiver de noite é só se orientar pelas estrelas como te ensinei quando você era mais nova.

–Nossa pai, obrigada. Eu te amo.

–Eu também te amo.- abracei-a de lado. - Está escurecendo acho melhor irmos embora.

–Tem razão. Vamos.

Ruby (Chapeuzinho vermelho) P.O.V.

Meu filho está vivo. Eu preciso falar com ele, mas tenho que ir atrás da meninas para que elas me ajudem. Eu optei por ir primeiro a lanchonete da vovó, eles sempre estão lá. Ao chegar avistei-os em uma mesa mais ao fundo. Caminhei até eles a passos rígidos.

–Preciso que me ajudem a falar com meu filho. - disse assim que cheguei a mesa.

–Oi Ruby. - Disse Lauren

–Eu não sei como me aproximar e vocês se tornaram amigos dele e da garota que está com ele. - Dani e Kilian chegaram e se aproximaram

–Calma Ruby, nós vamos ajudar você. - Disse Carol.

–Acho melhor só três de nós irmos, se não vai ficar muito assustador para eles. - Disse Evie.

–Dani, Skye e Carol vão. - disse Duda. E todos concordaram.

–Antes de irmos tem uma coisa que precisamos decidir.- disse Skye - Vamos contar a eles sobre tudo?

–Acho melhor não, contamos depois. - Disse Lauren

–Certo, vamos? - disse Carol. Não vejo a hora de falar com meu filho, de abraça-lo e dar-lhe carinho. Algo que foi tirado de mim quando ele nasceu. Mas isso não importa mais, o que importa é que ele voltou pra mim. Por mim. Recuperarei todo o tempo perdido com ele. Seremos uma família.


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Notas finais do capítulo

http://bijouxanciens.loja2.com.br/img/8b1f15a1416382e003aff16a9a56a56e.jpg - Esse é o colar que hook dá para a filha.

Gente eu gostaria de saber o que vocês esperam para a fic, qual personagem vocês querem ver mais ou se shippam algum. Me digam para que eu deixe a fic mais interessante. E eu estava pensando em deixar minhas redes sociais aqui, sabe para ter mais contato com vocês. O que acham?