Amor, uma palavra tão simples.

E essas simples 4 letras podem ter um efeito tão forte, tão impactante, que pode virar a vida de uma pessoa de ponta cabeça.

Sim, amor era uma coisa nessesaria para tudo e todos, uma vida sem amor se torna estranhamente monocromática. Amor era uma coisa estupenda, inquestionável, indispensável, imprescindível, irrefutável; entre outras palavras compridas e bonitas que se pudesse pensar.

Para Dawn, a vida sem pelo menos um pingo de amor era quase como se jogar num poço sem fundo. Por essas e outras razões, ela sempre tentava juntar seus amigos — coisa que na maioria das vezes, não dava certo, pelo fato dela ser um pouco desastrada e barulhenta demais, acabava estragando a relação alheia mais ainda—, porém quando o assunto era juntá-la com outra pessoa, não dava muito certo.

Ela e lembrou da vez que Misty a tentou juntar com o primo dela, que coincidentemente era Kenny. Bom, infelizmente, não deu muito certo, mais eles continuavam a ser amigos.

Também teve a vez com o Lucas, e com o Barry também. A azulada riu um pouco após se lembrar de como o encontro deles fora desastroso. Além disso, também teve aquela vez que ela namorou um tempo com Ash, mas logo após descobrir os sentimentos da amiga ruiva sobre o rapaz, logo tratou de se separar dele.

Era estranho como o amor dava certo para todos, menos para ela. Sim, o destino estava começando a faze-la ficar com raiva. Isso mudou quando ela foi ao novo parque que havia inaugurado perto da cidade, e encontrou quem menos esperava encontrar, Paul.

Estranho. Muito estranho. Pelo que a azulada conhecia, Paul não era do tipo que gostava de frequentar lugares assim. Principalmente parques. Decidiu fingir que não havia o visto e continuou seu caminho, em direção a barraca de algodão doce que, era especificamente na direção do garoto.

E não. Dawn não estava tentando chamar a atenção do garoto, para que ele percebe que ela estava lá. De jeito nenhum.

Ela passou por ele, mas antes, viu ao lado dele, uma garota pequena, cabelos rosas arrepiadinhos para cima, e olhos também rosas, ela não sabia por que, mais sentiu uma vontade tremenda de arrancar aquela garota do lado dele.

Ah, espera!

O que era aquilo que ela estava sentindo? Por que, por qual razão, motivo ou circunstancia estava querendo tacar aquela garota do alto da roda gigante do parque? Ela estava com... Ciúmes...?

Nah, impossível. Ela mal conhecia Paul... Ah, caramba! Ela devia parar de mentir para si mesma, facilitaria tudo. Ela era tremendamente e extremamente apaixonada por aquele ser.

A segunda surpresa do dia veio quando, por incrível que pareça, o grosseiro ''atendente'' da roda gigante, a empurrou para dentro acompanhada de alguém que, por ironia, não mais que ironia, do destino era Paul. Então a azulada descobriu que a garota de cabelos rosas se chamava Maylene, e que não, não era a namorada de Paul e sim do irmão mais velho dele; o que foi um grande alivio para Dawn.

A terceira e maior surpresa do dia todo, foi quando descobriu que Paul compartilhava a mesma doença que ela. Também estava tremendamente e extremamente apaixonada por ela.

Bom, só porque as coisas se acertaram, não quer dizer que elas mudam, mais fazer o que? É como o céu, não se pode esperar que ele mude de cor de uma hora para outra.

Afinal, para um relação ser forte, temos que por ela em risco, para assim provar, que o amor verdadeiro, dura para sempre e ultrapassa toda e qualquer barreira que o destino possa colocar.

E em pensar que tudo ocorreu em uma tarde como qualquer outra.