All I've Ever Wanted - James & Lily escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 29
Ano-Novo.


Notas iniciais do capítulo

Sem comentários aqui ahahaha Desculpem pela falta de caps, tive um ENORME bloqueio criativo. Mas estou de volta



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(Não é exatamente um fanart Jily hahahaha É de Orgulho e Preconceito, mas eu achei a roupa perfeita para a Lily e o James no Ano Novo do cap ♥)

POV Lily:

– Vai ser uma menina. – Peter disse, colocando mais molho em seu prato.

– Nada. Pontas é muito machão para fazer trancinhas. – Remus riu, irônico, enquanto colocava uma garfada de purê na boca. James contraiu o bíceps, com uma pose de modelo. Ri, quase engasgando com o Hidromel em minha taça. Era Ano-Novo, e o jardim atrás de minha casa estava todo decorado com luzes e lanternas flutuantes, com uma mesa enorme que comportava toda a Ordem.

– Mas é claro que vai nascer hermafrodita.

– Credo, por Merlin Sirius... E eu achando que seu senso de humor não podia piorar. – James disse, gargalhando. Sirius levantou uma sobrancelha, malicioso, para depois também explodir em risadas

Olhei para Fred e George corriam pelo jardim fingindo voar em vassouras, e Percy os olhava revirando os olhos enquanto lia um livro marcado como pertencente a Bill Weasley. Charlie conversava animadamente com Bill sobre dragões, que retribuía com o mesmo entusiasmo sobre matemática. Observando toda aquela família unida, sorri, pensando em como seria bom construir uma família com James.

– Não importa o sexo do bebê, vai ser amado do mesmo jeito. E se for uma menina, vamos fazer trancinhas sim. – Ri, enquanto James passava um braço ao meu redor. – Mas de qualquer maneira, Trelawney estará sempre aí para fazer uma previsão, não é?

– Olhe, é bem capaz que ela diga que a criança vai nascer com sete braços, um olho no pé e o outro no cotovelo. – Remus disse.

– E que os intestinos dele vão ter um formato obsceno que assustará todos que chegarem perto dele, mesmo que não dê para ver. – Sirius adicionou, como se contasse uma história de terror.

– Eu queria propor um brinde. Ao ano que passou, e ao ano que virá. Aos que chegaram aqui, e aos que sacrificaram-se por nós. Vamos honrá-los, e vencer o que os levou para longe de nós. Mesmo que todos já tenham comido, isso ainda conta como um brinde, não? – Dumbledore disse, humorado ao final. Todos sorrimos e assentimos. Ele usava uma túnica branca com vários bordados dourados e cordas de ouro. Era uma presença e tanto, e como nos inspirava. Nunca imaginei viver nessa situação sem ele ao nosso lado.

Comemos a comida, que cada um ajudou a preparar. A verdade, é que a comida estava ficando difícil de achar no mundo bruxo. A maioria das lojas estava fechada, então tivemos que ir até alguns mercados trouxas, e confesso que fiquei muito feliz.

Estava tudo ótimo no final, e acho que todos, inclusive Sirius e Lupin, estávamos verdadeiramente felizes. Eu os amava, e se pudesse escolher ao lado de quem lutar, não tiraria ninguém dali. Eles eram meus amigos, minha família.

Enquanto todos conversávamos, entrei em casa sorrateiramente, meu vestido farfalhando ao arrastar pela grama. Corri até o andar de cima, buscando o que eu havia comprado para todos. A verdade era que naquele momento, eu realmente queria ver as pessoas sorrirem, ficarem felizes.

– Charlie, pode vir aqui um segundinho? – Chamei-o, da porta que dava para os jardins. Ele sorriu e se levantou prontamente, correndo até mim. Entrei na sala, me agachando a sua frente, e entreguei um pacote para ele. Antes de abri-lo, ele me deu um grande abraço, diferente do que eu esperava.

Com cuidado, ele abriu o pacote, revelando o livro Guia do Dragonologista, com uma capa de couro decorada e repleto de ilustrações em seu interior. Com um pulinho, Charlie me abraçou, murmurando um “Obrigada, tia Lily” em meu ouvido. Sorri, e pedi para chamar Fred e George.

Os dois chegaram, esbaforidos e sorridentes como sempre. Pareciam ter corrido uma maratona e prontos para correr mais um milhão. Eu via algo de James e Sirius nele, e os adorava por isso. Sorri para os dois, apontando com o dedão para os dois presentes no sofá.

– Para nós? Dois? – George perguntou, surpreso. Me perguntei o por quê da surpresa pelos dois presentes.

– As pessoas sempre nos dão um, pros dois, entende? – Fred esclareceu, com um sorriso. – Obrigada, tia Lily!

Cada um abriu seu presente, eufóricos. George deu vários pulinhos ao ver que ganhara alguns Fogos Dr. Filibusteiro Para Pequenos Bruxos. Certo, eu tive uma ajudinha de James nos presentes dos gêmeos. Fred teve a mesma reação, ganhando um pacote de Feijõezinhos de Todos os Sabores e várias Bombas de Bosta.

– Agora, esse aqui é para os dois, certo? – Disse, pegando um outro presente. – Se quiserem, podem até dividir com seus irmãos. – Entreguei a eles uma caixa, com as quatro bolas de Quadribol. Os dois deram um gritinho simultâneo e pularam ao mesmo tempo em mim, em um grande abraço de urso. – Feliz ano novo, meninos.

– Feliz ano novo, tia Lily! – Os dois gritaram juntos ao sair, fazendo uma reverência. Perto daqueles dois, eu mesma poderia sair dando pulinhos por aí.

Ambos sorriam de orelha à orelha, incapazes de esconder a alegria. Pedi para que chamassem Bill e Percy, e eles assentiram com a cabeça, saindo aos pulinhos da sala. Eles eram, definitivamente, uns amores.

– Tia Lily? Mandou nos chamar? – Perguntou Bill, batendo no batente, sorridente como todo o resto da família. Percy carregava um expressão que era uma mistura entre constrangimento e felicidade.

– Sim! – Respondi, animada. Fiz um sinal para que entrassem. – Certo. Percy, eu sei que você anda roubando os livros do Bill. Eu te entendo, afinal, sempre roubava alguns livros de minha irmã que ela não queria. Mas olhe, Bill provavelmente também precisa deles, não? – Ele assentiu com a cabeça, olhando para o irmão, que resmungou com uma cara de culpado. – Percy, não pegue os livros do seu irmão. Sempre que quiser, pode pegar um dos meus. – Dei uma piscadela cúmplice a ele, e ele sorriu radiantemente.

Entreguei um presente a cada um deles, que abriram cuidadosamente.

– Livros de Aritmância? Oh, obrigada tia Lily! Muito obrigada mesmo! – Bill disse. Lembrei de vê-lo correndo desesperadamente atrás de Percy quando ele o roubara no jantar n’A Toca.

– Eu sempre quis essa coleção de História da Magia! Obrigada! Eu prometo nunca mais roubar os livros do Bill. Eles são sujos e mal-cuidados, de qualquer maneira... – Percy disse, olhando os livros novinhos em folha.

– Ei! Isso é mentira! É mentira, tia Lily, eu vou cuidar muito bem dos livros. Só não garanto que o mesmo acontecerá com a cara do Percy... – O mais velho sorriu. – Feliz ano-novo!

E assim os dois saíram. Sorri, ainda presa no pensamento de como seria minha família com James.

Não importava. Seria perfeita, e eu sabia.

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Despedimo-nos de todos, acenando enquanto cada um aparatava para sua casa. James tinha o braço ao redor de meu ombro, e encostava sua cabeça na minha, de lado.

– Eles gostaram?

– Amaram.

– Eu sabia! Aqueles gêmeos têm futuro, isso sim! – Ele comemorou, animado. Beijou minha testa, e me guiou para o jardim, ainda decorado com todas as luzes flutuantes. Tecido branco pendia no ar, com um ar de conto de fadas. – Está lindo, Lil’s. Somos gênios da decoração.

Eu sou a gênio da decoração aqui, James. – Eu ri, cruzando meus braços em torno de seu pescoço, inclinando a cabeça para trás.

– Assim você me insulta profundamente, Evans. – Ele me vira, encostando minhas costas contra seu peito e enlaçando seus braços ao redor de minha cintura, balançando nossos corpos lentamente de um lado para o outro. – Lily, eu estou feliz. De verdade, entende? E eu estive pensando, no meio disso tudo, é tão difícil isso acontecer. Felicidade, essas coisas. E acho que você é uma das principais razões para a minha felicidade.

Ele me virou novamente, e se ajoelhou a minha frente. Merlin... Oh, Merlin....

– Então, Lily Evans, você quer fazer de mim o homem genuinamente mais feliz do mundo, e se casar comigo? – Ele pegou um lírio que estava em sua lapela, e o tocou com a varinha. As pétalas foram se desdobrando lentamente para trás, revelando um lindo anel dourado, com duas pedras douradas no centro, envolvidas pelas duas voltas do anel. De ouro, era lindo.

– James... É... É lindo. Sim! Sim, sim, sim! – Eu disse, pulando em seus braços, pressionando meu corpo contra o dele como se fosse a última vez. Eu o amava, com certeza

– Eu te amo demais, Lil’s. Demais.

Eu não precisava mais daquelas coisas elaboradas. Eu sabia muito bem o que eu queria, e os meus sentimentos por James. Só precisava do menino de cabelos bagunçados e óculos que estava ali.

..........................................................

Voldemort não era estúpido o suficiente para perder forças atacando Hogwarts. Não havia nada de seu interesse lá. Além de todos os feitiços de proteção, haviam os alunos. Não seria lá, definitivamente.

Mas como saberíamos, se ele era tão imprevisível? Podia ser em qualquer lugar, realmente.

Como eu vou contar para ela? Ele era o melhor amigo de Lily, Remus! – Ouvi uma voz abafada na casa de Alice e Frank. Era em um quarto no mesmo corredor do banheiro, de onde eu acabara de sair.

Ela precisa saber, Pontas. Sério, vai ser melhor ela ouvir isso de você.

– Certo. Mas vocês têm certeza do que viram?

– SIM!

Certeza do quê? Meus melhores amigos, além dos Marotos, Frank e Arthur... Só sobrava Severus. Mas o quê eles viram que tinha a ver com ele?

Escancarei a porta, sem o mínimo de delicadeza, e cruzei os braços sobre o peito, encarando os três a minha frente.

– E então? Algo a me contar?

– Certo... Lil’s. É.... Bom.... Lembra do dia no ministério? – James começou, e notei que os olhos de Sirius se escureceram instantaneamente. Era uma lembrança dolorosa, para todos nós.

– Como alguém esqueceria? – Murmurei, amargurada.

– Certo... Bom, acho que vou meio direto ao ponto. – Ele fez uma pausa, e olhou para os dois amigos sentados em um colchão, que assentiram. James olhou em meus olhos, e abaixou a cabeça, tomando fôlego. – RanhosoéumComensaldaMorte.

– O quê? – Balbuciei. Minha visão ficou desfocada momentaneamente, e todos os sons pareciam abafados. Cambaleei, e Remus correu até mim, me apoiando.

– Severus. Ele é um Comensal, Lily. Eu sinto muito. Eu e Sirius vimos ele no dia... Você sabe. – Lupin falou, com uma mão em meu cotovelo.

Não fazia sentido. Simplesmente não fazia. Severus, que sempre fora tão amável comigo.... Um Comensal da Morte? Desabei no colchão ao lado de James, e ele passou o braço ao meu redor, puxando-me para si.

Eu não conseguia reagir. Não conseguia falar.

A decepção e a surpresa pareciam consumir meu corpo, meus nervos, meus sistemas. Tudo.

– Lily, eu sinto muito. Mesmo.

– Quer que eu busque um pouco de água?

– Escute, o Ranhoso não é nada, ele não merece tudo isso, não merece uma amiga como você.

As palavras de Sirius reverberaram em minha cabeça. Ele não é nada. Uma amiga como você. E se fosse minha culpa? E se ele tivesse se juntado àquele lado por falta de um amigo que ouvisse suas dúvidas, que o encaminhasse para o lado certo. E se ele tivesse se rendido à raiva que ele tinha de James?

Severus Snape podia ser muitas coisas. Mas maldoso nunca foi uma dessas. E nunca seria.

[ Anel: http://38.media.tumblr.com/4ae23afb23e59fdb3fb7638fc770579c/tumblr_n8qztymBlj1rjajnzo1_1280.jpg É o primeiro, o do Jake, ok? hahahaha Eu achei ao mesmo tempo original e bem diferente para a Lily e o James ♥]


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se sim, por favor comentem sua opinião, crítica ou sugestão!
Gente, estou pensando em começar uma fic Clato, dos Jogos no POV dos dois. Vocês leriam?
Beijos, até o próximo cap!



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