All I've Ever Wanted - James & Lily escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 12
Festa.


Notas iniciais do capítulo

Oláá! A esperada hora chegooou! Gente, a Hardie Fairbain deu uma sugestão ótima: Caps mais longos nos fins de semana e normais durante a semana. Ótima ideia! E, UM SUPER BEIJO MASTER PRA GABI, QUE DEIXOU UMA RECOMENDAÇÃÃÃO!

(Fantasia da Lily: http://cdn.shopify.com/s/files/1/0115/5832/products/HP0020-GryffindorShooter-6-WEB_1024x1024.png?v=1393985938 imaginem ela um pouquinho mais comprida)

Enfim, aproveitem!



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POV James:

– E agora? Não poderíamos ir para Hogsmeade porque precisamos de muita bebida, e Rosmerta nos conhece... Na cozinha?

– Aluado, você realmente acha que elfos domésticos guardam Hidromel e Whiskey de Fogo? Realmente?

– Verdade, fora que é muito óbvio e fácil para qualquer um pegar... – Disse Rabicho.

– Ei, gente! Ouvi dizer que o Slughorn tem bebida... E muita! – Riu Sirius. Como ele sabia dessas coisas?

– Para aguentar alunos igual você ele precisa é de um estoque. – Disse Lily, entrando na sala comunal e me abraçando. Sirius resmungou algo, sorrindo.

– Ei, você podia distrair ele enquanto a gente pega! – Disse Peter, pulando.

Todos achamos uma ótima ideia, e Lily ficou vermelha de raiva, falando que isso era roubo. Apesar de sua expressão, seus olhos verdes sorriam, e ela estava linda. Ok, eu estava perdidamente apaixonado por ela.

POV Lily:

Eles estavam pensando em roubar um professor! Ainda por cima, um professor que confiava em mim! Se ele desconfiasse que eu estava envolvida.... Os garotos insistiram e disseram que o pagariam de alguma forma.

James me deu vários beijos em toda a extensão do meu rosto, murmurando um “Por favor” em cada intervalo. Olhei para baixo, e lá estavam os outros 3 marotos, com carinhas de crianças.

– Ah, vai Lily! Você nem vai roubar nada, é só uma conversa inocente! – Disse Sirius.

– Tá. Mas se o Slughorn notar, vocês vão conversar com ele junto comigo. Ok?

– Assumir a culpa com você? Não é mais fácil simplesmente não falar nada? – Peter indagou.

– Shhhh! – Silenciou Lupin, sorrindo. – Melhor topar antes que ela mude de ideia!

Ah, Merlin. James Potter estava corrompendo a Lily que começou o ano.

..........................

– O que se usa nessas festas, Lily? – Perguntou Dorcas, abraçando o travesseiro em sua cama.

– Depende das suas intenções. – Eu disse, com um olhar sugestivo.

– Lily! - Dorcas jogou o travesseiro com força em minha cara, rindo. – Eu mal conheço Lupin!

– Dorcas! Eu não tinha dito nomes... – Consegui arrancar dela exatamente o nome que eu queria. Gargalhei alto, enquanto minha amiga ficava vermelha (provavelmente a primeira vez na vida dela).

– Tá, e daí? Eu gosto dele, não tem nada demais!

– Enfim, os trouxas se vestem como monstros trouxas.

– Monstros? Tipo aqueles.... Como se chamam mesmo? Dentrista? Você disse que várias pessoas têm medo deles...

– Dory, dentistas cuidam dos dentes das pessoas. – “Geralmente de maneira extremamente dolorosa”, pensei. – Acredite se quiser, mas trouxas se fantasiam até de bruxos! Mas ninguém te impede de usar uma roupa.... Ousada.

Ficamos discutindo ideias de fantasia até Lenne e Alice entrarem no quarto, pulando de alegria.

– Meninas! Adivinhem! – Marlenne quase gritou. – O Frank pediu a Alice em namoro! Tem coisa mais fofa?!

– Ah, Lice! Parabéns! Queremos detalhes! – Eu e Dorcas abraçamos nossa amiga, que ficou vermelha e sorridente. Sentamos e ficamos conversando, e acabei tendo que contar as fantasias que trouxas usam para elas, além de saber todos os detalhes do pedido de Frank. Foi simples, mas muito especial.

– Eu já sei a minha fantasia! – Lenne disse.

E assim, todas já sabíamos, mas não revelamos nada, para manter em segredo.

POV Dorcas:

Lupin e eu estávamos na Torre de Astronomia, discutindo ideias para as comidas da festa, já que Lily e James ficaram com a decoração, Sirius e Lenne com a lista de músicas e Peter e Emmeline com a lista de convidados. Os meninos teimaram em cuidar das bebidas juntos.

– E se a gente pedisse algumas ideias para os Elfos Domésticos que trabalham na cozinha? Eles devem ter algumas ideias boas... – Sugeriu ele, de pernas cruzadas. O céu estava claro e límpido, o Sol brilhava e era possível ver tudo ali do alto. A luz refletia nos cabelos claros de Lupin, e fazia seus olhos âmbar ficarem hipnotizantes e .... Meu Merlin, estávamos discutindo comida e eu estava olhando com uma cara de palerma para ele!

– É.... Bom... É.... – Eu travei.

“Fale alguma coisa.” Pensei, mas nada saiu.

“Qualquer coisa.”. Nada.

“Dorcas, isso tá ficando constrangedor”.

Abri a boca, mas nenhum som.

“Algo inteligente, sei lá.”. Murmurei algo ininteligível.

“Ninguém nunca ficou tanto tempo sem falar. Agora! Vai!”

– Obrigada. – O que? Eu realmente disse isso?! “Quem sabe era melhor nem ter falado nada.”

– É.... Pelo que, exatamente? – Perguntou Lupin, sorrindo constrangidamente. E agora? Que desculpa eu uso?

– Pela ideia... É, pela ideia! Eu achei ótima! – Gaguejei, rindo sem jeito. Mentalmente, dei um tapa em minha testa. Acabamos rindo juntos, e começamos a conversar. Graças à Merlin, não dei mais nenhum fora daqueles. Pelo menos.

Ele estava perto. Eu estava perto dele. O nariz dele estava tão perto do meu. Estava ajoelhada, e ele colocou a mão em meu ombro e encostou sua testa na minha. Num impulso, encostei minha boca na dele, e foi quem sabe a melhor decisão da minha vida.

A mão dele se repousou em minha cintura, e eu corri uma mão em seu cabelo, e senti as cicatrizes em seu pescoço com a outra. Ele era perfeitamente imperfeito, e seus lábios nos meus eram a melhor coisa que eu já sentira.

POV Lily:

Os marotos falavam todos ao mesmo tempo, discutindo fantasias. Não estava entendendo nada, e tive uma ideia ótima.

– Meninos. – Disse, e ninguém ouviu. – Meninos. – Nada. – MENINOS!

Os quatro se viraram para mim, curiosos.

– Por que vocês não vão de Beatles? Quer dizer, vocês são quatro e....

– Quem? – Perguntaram, em uníssono. Às vezes eu me esquecia que eles não conheciam as bandas trouxas e etc.

– Eles são uma banda, com quatro integrantes. São muito famosos, na verdade! Ringo, Paul, George e John. – Contei tudo para eles: as características de cada um, as namoradas, tudo. Eles ficaram maravilhados, ouviam cada detalhe com a maior atenção do mundo. James deu um beijo na minha testa e me deu um abraço de urso, e saiu correndo com os meninos para a Sala Comunal.

Meninos...

POV James:

– Ok, Eu serei o George, Peter obviamente vai ser o Ringo.... – Sirius começou.

– Ei! Eu queria ser o George! – Protestei.

– James, por que você não seria o John? – Lupin perguntou, levantando uma sobrancelha.

– É! Você usa óculos, namora a Yoko.... – Sirius foi listando.

– Lily não é a Yoko!!

– Posso ser o George? – Perguntou Peter, esperançoso.

– Quieto, Peter, você vai de Ringo.

– Então, se eu sou o John.. – Comecei. – Sirius seria o Paul e..

– Paul nada! Eu vou ser o George.

– Ok, então Remus é o Paul....

– Eu posso ser o Ringo! – Disse ele, sorrindo.

– Peter vai ser o Ringo!! – Sirius disse.

– Eu não quero ser o Ringo!

Oh, Merlin. Isso ia ser difícil....

POV Dorcas:

[N/A: Os dias passaram, e a festa chegou.]

– Meninas, vamos logo! Temos que subir, se não não vai dar tempo! – Eu disse, puxando Lenne e Lily de seus namorados, e recebendo 4 rostinhos surpresos. – A Alice já tá lá em cima!

– Mas ainda faltam 2 horas e meia para a festa começar! – Gritou James, enquanto puxava minhas amigas escada acima.

– Fora que ninguém chega tão na hora assim! – Protestou Sirius.

Ignorei os comentários, e continuei subindo as escadas com as duas atrás de mim. Afinal, tínhamos muito trabalho a fazer!

.....................

Eu queria impressionar. E eu sabia como.

Quer dizer, eu odiava essas meninas oferecidas e vulgares, e quando a ideia da minha fantasia veio, eu achei simplesmente genial!

Eis que eu estava caminhando no corredor, e vi Filch correndo atrás de sua gata, Madamme Nor-r-ra, que ia atrás dos marotos. A gata do Filch!

Preparei tudo: Orelhas, pulseiras com pelo malhado marrom, um vestido, polainas, um rabo.... E ficou demais! Ok, o vestido não era o mais comprido do mundo, mas também não era vulgar. Cacheei meus cabelos, e fiz uma maquiagem dourada e marrom. Saí do banheiro, e entrei no quarto.

– Que gata, hein Doe?

– Marlenne McKinnon, eu não acredito que você realmente fez esse trocadilho! – Disse, rindo. Marlenne estava irreconhecível: Usava vestes da Sonserina, com cabelos temporariamente pretos, lábios e unhas vermelhos. Espere.... Ela ia de Bellatrix Black? Não me segurei e comecei a rir.

– Lenne! Nós temos que passar na frente da Sala Comunal da Sonserina no caminho até a festa! – Eu disse. – E meu Merlin, você não precisa usar vestes como elas são na realidade! - Por favor, ela estava usando a saia longa e as meias de tweed! Eu fiz um favor ao encurtar aquilo e tirar a capa.

– DORCAS MEADOWES! – Gritou ela. Depois que eu a virei para o espelho, acho que ela mentalmente me agradeceu. Acho.

Logo depois, Lily entrou no quarto, enfezada. Estava com as vestes de uma jogadora de Quadribol, mas acho que ela tinha pego o tamanho errado, além de masculino. Dava para ver as várias tentativas de ajustar o equipamento de proteção, e a proteção para a cabeça acabou amassando o cabelo dela.

– Lily... Sua fantasia está.... – Começou Lenne, sem jeito. – Diferente.

– Sério? Eu estou ridícula! E agora não vai dar para fazer algo de última hora! Estou seriamente considerando ficar aqui no quarto e curtir essa roupa maravilhosa.

– Lily... Você esqueceu que eu estou aqui? – Perguntei.

Comecei a trabalhar. Achei uma camiseta um pouco larga de Quadribol que eu usava nos jogos, e escrevi algumas coisas com um líquido dourado que Lily usava para fazer poções complicadas às vezes, para regular a intensidade do fogo. Escrevi um número 7 bem grande na parte de trás, e Potter, para homenagear o apanhador dela. Na frente, deixei como estava. Cortei as mangas e dei para Lily. Ficou um arraso total.

– Dorcas, você acabou de salvar a minha vida! – Disse ela, pulando em mim.

– Ok, ok, nenhuma novidade aqui. Agora vai lá se trocar, corre! – Eu disse, e ela correu até o banheiro. Ela prendeu os cachos ruivos em um rabo de cavalo levemente solto, que lhe caiu muito bem.

Alice ia como a Mulher Cinzenta, o fantasma da Corvinal. Ela estava deslumbrante, e elegante mesmo em um vestido longo. Com o cabelo preso e uma réplica do Diadema Perdido, ela estava linda!

Corremos em direção à Sala Precisa, e quando entramos, já eram 10:30. Cedo? Sim. Mas já era difícil desviar do Filch naquela hora, imaginava como seria depois!

Quando entramos, meu queixo caiu. Lily e James tinham feito um trabalho incrível, juntando algumas coisas do mundo trouxa com várias coisas legais do nosso mundo. Abóboras flutuantes com velas dentro, uma réplica do Chapéu Seletor, as vassouras dos meninos.... Tudo muito bem bolado, e várias bandejas flutuavam carregando as comidas. Havia Suco de Abóbora, Hidromel, Whiskey de Fogo e tudo que se poderia imaginar! A seleção de músicas de Lenne contava com uma ou outra trouxa que apenas Lily conhecia.

Comecei a procurar os meninos, quando avistei os quatro com roupas trouxas iguais, bigodes e cabelos totalmente diferentes. Lily disse que estavam como os Botles, uma banda trouxa, ou algo do gênero. Não entendi muito bem, mas devo admitir que eles estavam lindos!

Lupin sorriu para mim, e seus olhos brilharam

Olha... Não é que funcionou?

POV Lily:

– Você é John, Peter é George, Sirius é Paul e Remus é Ringo? – Perguntei à James, enquanto dançávamos.

– Uau... Certo! – Riu ele. – Você é minha fã, Dorcas é uma gata, Alice é.... Rowena Ravenclaw? E Lenne é Bellatrix! Que gênia! – Ele disse, rindo.

– Dorcas tá de Madame Nor-r-ra e Alice é a Mulher Cinzenta.

– Então você é minha fã?

– Quem sabe.

James me puxou e me beijou, em meio à musica, ao barulho e aos nossos sorrisos. Ele percorria a mão em toda a extensão de minhas costas e meu couro cabeludo, e eu desarrumava seus cabelos e segurava seu ombro. Sua nuca estava quente, e várias pessoas esbarravam em nós, mas não nos importávamos.

– Será que eles podem deixar isso para algum outro lugar? – Disse uma menina de voz esganiçada atrás de nós.

– Que ruiva mais sem sal. Estou até desconfortável! – Disse outra.

James parou o beijo e encostou a testa na minha. Sorriu e foi em direção às meninas. Oh, Merlin, lá vem.

– Com licença, meninas. – Disse ele, em seu tom galanteador. Elas já se encheram de esperança, e se aprumaram. – Eu acho que os banheiros estão entupidos de tanta merda que vocês falam. Agora, com licença, mas vou voltar para minha ruiva com sal.

Eu ainda estava boquiaberta quando James voltou.

– Pronto. – Disse ele.

Ok, eu tenho o melhor namorado do mundo.

POV Lenne:

A festa estava ótima, e apesar dos meus planos de não encostar em uma bebida, acabei bebendo. Um pouco.

Sirius segurava minha cintura e nos beijávamos em um ritmo frenético. Eu amava aqueles cabelos meio compridos e meio curtos, seus olhos enigmáticos e seu abraço era como um escudo contra qualquer coisa. Apesar de tudo, meus lábios não estavam sob meu controle, e estava começando a ficar tonta. Cada vez mais, Sirius ia sustentando meu peso sem notar, até que ele me segurou para que eu não caísse.

– Lenne? Lenne, calma... Vou te levar para o teu dormitório, ok? Lenne?

Balancei a cabeça, que parecia pesar em meu pescoço. Ele me pegou no colo, e eu comecei a rir. Acho que ele sorriu, apesar de sua cara de preocupado. Estávamos na metade do caminho quando ouvi uma voz estridente.

– Cissa, olhe! Uma cópia minha! Por que será que ela não se fantasiou de porca? Nem precisaria se arrumar nem nada! – Berrou uma voz conhecida. A prima de Sirius. Ela vinha em nossa direção, ameaçadora.

– Se situa, vagab... – Tentei berrar, mas Sirius só balançou a cabeça e sorriu para mim.

– Protegendo a namorada, priminho?

– Vai que essa tua burrice pega, não é mesmo? – Berou Sirius, rindo.

– Você é a desgraça da nossa família! – Berrou a morena, escandalosa e irritadiça como sempre. Ri languidamente da cara dela, mal entendendo do que ela estava falando.

– Te mando uma coruja quando eu começar a me importar. – Disse ele, e andou calmamente até a Sala Comunal.

Murmurou algum encantamento que não entendi perto da escada e começou a subir até o dormitório feminino. Levei minha mão até a cabeça, me preparando para cair quando a escada virasse uma rampa. Nada aconteceu.

– Lenne... Qual é o seu quarto?

Murmurei o número, e ele entrou, me deixando carinhosamente sobre minha cama. Beijou minha testa e saiu.

Merlin... Aquela foi uma noite longa.


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Notas finais do capítulo

Daqui a pouco eu coloco a divisão dos POV's, mas por enquanto fica assim mesmo hahahaha
Espero que tenham gostado, e não se esqueçam de deixar seu comentário, favoritar a fic e deixar sua recomendação!

Beijoooos, até o próximo cap!