P.O.V Autora

Dois Meses depois-Arendelle

Um choro agudo,alto e estrondoso era ecoado pelos corredores de assoalhos de madeira do castelo.

Uma cabelereira loura platinada era levantada seguindo até o ponto do choro. Se arrastando pelos corredores,Elsa,com a cara amassada pelo travesseiro de penas de ganso e um olhar exausto,foi andando até o pequeno quarto rosa pink da pequena Vanellope.Elsa pegou a pequena do delicado berço branco de madeira,detalhado com floquinhos de neve,aninhando a cabeça da pequena em seu colo.

Livre estou,livre estou

Não posso mais segurar

Livre estou,livre estou

Eu sai pra não voltar

Elsa cantarolava uma música improvisada para acalmar a menina.Com sucesso,a colocou de volta no pequeno berço,pensando como havia sido sua vida após a chegada de Vanellope,a pequena garotinha.Delicada feito uma pétala de flor,cabelos pretos como a grande escuridão da noite,branca como...Como um floco de neve,lábios avermelhados como uma rosa. Está menina,é perfeita! Pensou Elsa. Como alguém poderia abandona-lá? Várias possibilidades se passou na cabeça dela.Pouco dinheiro,poucas condições de viver,entre outros.

Com essas lembranças,Elsa lembrou do dia em que arquitetaram o quarto da menina.

"Que cor devemos pintar o quarto dela,Anna?-Indagou Elsa com a pequena criança em seu colo.-Estava pensando em tons pastéis e...-A loura fora interrompida por Anna com um enorme balde de tinta rosa.

–Tons pastéis?-Anna indagou indignada-Ela é uma MENINA,não um menino.Ela precisa ter um toque feminino.- A dos cabelos ruivo-morango deu-lhe uma explicação um tanto...Estranha. A platinada teve uma "brilhante" ideia.

–Okay Anna,se Vanny rir pra cor,vamos pintar o quarto dessa cor.-A loura propôs e ruiva aceitou.

[...]

–VOCÊ TRAPACEOU ANNA!-Exclamou Elsa rindo juntamente á Anna.
–Eu não!
–Claro que sim!-Gargalhou alto,acompanhada da irmã e da pequena bebê.

E lá se foi mais um dia com sua irmã e sua...E sua filha.

SUA filha,SUA pequena,ninguém a tiraria dela. Era uma promessa."

O dia ia amanhecendo enquanto Marry chega no quarto.

–Preciso conversar algo MUITO sério com você.-A senhora deu ênfase na palavra muito. É algo sério. Pensou Elsa.

–Sim,vovó,pode me falar.- Elsa disse meio trêmula

–Olhe querida,os embaixadores,os duques entre outros não gostaram o que acoteceu no dia da sua fuga. Então,como você voltou...- Ela fez uma pausa,um tanto,melodramática.

–Diga logo,vovó!

–O casamento ainda estará de pé...- E o mundo de Elsa mais uma vez desabará sobre sua cabeça.-Eles já sabem que você voltou,eles querem um casamento,e rápido.-Marry terminou seu discurso,e Elsa foi dando largos passos para trás,sem rumo,sem objetivos,sem nada. Elsa começou a chorar num canto do quarto,sentada no chão,com uma pequena nevasca no quarto.

Anna entrou sorridente no quarto,sem saber de nada.

–Boooooooomm...-Antes de terminar a frase,Anna viu Elsa desamparada pelo canto do quarto,chorando em silêncio.-ELSA!- Anna gritou desesperada.- Vó,o que aconteceu?

–Nada com que seja da sua conta,querida. Volte para seu quarto,flor,deixe-a pensando.- Essas palavras fizeram Anna perder o controle.

–Escute aqui,sua velhota,não vou deixar que você fale assim comigo e não vou deixar de ajudar minha irmã só por quê você quer!- Anna explodiu e Marry deu uma risada do mal,que fez Elsa e Anna se alarmarem e Vanellope despertar.

–Mande essa garota ficar quieta!-Marry mandou fazendo Elsa e Anna se arrepiarem até o último fio de cabelo. Elsa pegou criança,fazendo ela se acalmar,mas continuou chorando.

–É fome,Marry.- Elsa mais afirmou do que qualquer outra coisa.-Preciso ir pegar uma mamadeira para ela,agora.- Marry revirou os olhos e chamou uma empregada,que pegou a mamadeira e deu á criança,que com suas pequenas mãozinhas foi segurando,sem precisar do apoio de Elsa.

–Como perceberam,não estou nem um pouco afim de ajudar vocês.Quero apenas a Elsa...

–Estou aqui,não está vendo?- Elsa foi irônica.

–Ah querida,quem dera ser tão fácil. Eu quero você,morta.

–O QUE?! PORQUE?- Anna indagou,enquanto Elsa estava estática,no mesmo lugar onde dava mamadeira para Vanellope.

–Era uma vez,um pequeno reino,chamado Arendelle.Um dia,a Rainha Marry,deu a luz á uma garota albina com mais uma morena. Elizabeth,a albina,possuia um poder extraordinário,podia congelar tudo,com apenas um encostar de dedos. Seu poder era tão poderoso,que podia fazer vida.Um dia,as duas irmãs patinavam no gelo do palácio real de Arendelle,a morena,Idunn,com raiva da irmã por ter trapaceado na pequena corrida,á jogou no chão.Não apenas por aquilo,mas sim por ter toda a atenção da mãe apenas pra ela e por ser a preferida.O impacto foi brusco. Elizabeth,por ser criança não restistiu aos ferimentos,a cada vez mais,ela ficava mais pálida e mais gélida.Elizabeth dizia algo mas apenas Idunn sabia. Idunn exclamava por socorro,mas quando eles haviam chegado,ela já havia falecido.- Marry fez uma pausa antes de continar a história,vendo que as duas irmãs estavam prestando atenção,continuou- Suas ultimas palavras foram: Idunn,concedo meu poder para tua primeira filha,aquela que será albina como eu,e terá poderes,assim como os meus,e assim,você aprenderá a lidar com isso.Dito isso,ela se foi.

Elsa e Anna olharam para Marry horrorizadas...Sua mãe havia matado,a própria irmã?

–Sua mãe te desprezava,Elsa. Quando você nasceu,ela não quis olhar pra sua cara,ela me entregou você e virou o rosto.- Quanto mais palavras,mais lágrimas desciam pelo rosto da albina.- Quero-te morta,pra sua mãe ver que...O que ela não teve coragem de fazer,EU,fiz.Que o que ela fez com a própria IRMÃ,eu farei com a filha dela.- Até esse ponto,Marry já chorava de puro ódio e de puro nervoso. Afinal,como matar a própria neta?

Elsa pegou Vanellope e saiu correndo do quarto,ouvinddo gritos por todos os lados.

–GUARDAS!- A voz da Marry soou- Pegem-na!

Elsa,sempre esperta,lembrou que tinha um Globo em seu bolso.Elsa não queria ir pra lá,mas mesmo assim,era sua obrigação ir.

Oficina,Polo Norte-Sussurrou Elsa,sendo assim,teletransportada pra lá, Para o seu pior pesadelo... Ter que encontrar...Jack.