POV Draco Malfoy

Quando aquele velho maluco anunciou Hermione com o seu nome completo, eu quase caí pra trás. Não esperava que ela fosse aceitar tão rápido a sua condição de filha do Lorde e da tia Bella, porém isso melhorava o meu lado. Quer dizer que eu não precisava mais fingir desprezo com ela, para as demais pessoas. Surpresa maior mesmo, foi saber que agora ela era Sonserina. Então ela veio, divinamente, caminhando para a nossa mesa e logo tratei de beijá-la e deixar claro para aqueles imundos que ela tinha dono.

– Draco, precisava disso – Ela sussurrou irritadiça.

– Calma, é só pra mostrar pra eles que estamos juntos – Ela revirou os olhos e se sentou.

Senti os olhares de toda a Hogwarts sobre nós, mas sentei ao seu lado e ignorei todos.

– Ora, ora, então a sangue ruim, não é tão sangue ruim assim – Disse Pansy se aproximando. - Draquinho o que faz com ela? Só porque ela diz ser filha do Lorde, isso não significa nada, você é meu. - A garota fez biquinho e Hermione se levantou para encará-la.

– Em primeiro lugar Parkinson, nunca mais ouse sequer pensar na palavra 'sangue ruim', quando se referir a mim. E em segundo lugar eu não digo ser filha dele, eu sou a filha do Lorde das Trevas e terceiro Draco é o meu noivo! - Hermione ainda tinha as mãos em punho e um olhar meio febril.

– Calma garotas, não vamos nos alterar – Eu intervir.

– Daco, tudo o que essa daí disse é verdade? - Pansy me perguntar.

– Dobre a língua pra falar de mim – A castanha disse.

– Calma Herms! Sim, Pansy é verdade. E eu adoraria que você parasse de enfrentar a minha noiva – Eu disse isso mais para não deixar Hermione com raiva, porém uma chama se acendeu em mim e eu me senti estranho, mas de uma forma boa. Sacudi a cabeça e tentei espantar o pensamento.

Pansy bufou indignada ao meu lado e abriu a boca para falar, porém Hermione foi mais rapida:

– Se eu fosse você, tomava cuidado com o que diria. Sabe, é uma possibilidade eu ficar irritada e lançar um Crucio, sem querer, em você. - A castanha fitou a morena com um olhar louco que lembrava muito o de minha tia Bella.

– Você não teria coragem – Pansy revidou.

– Palavras erradas, minha cara – Eu disse baixinho.

– Eu avisei Pansy – Ela falou em um tom quase gentil – Crucio

A garota caiu no chão aos gritos se retorcendo. Hermione sorria de forma contida. Até para mim, ela estava passando dos limites. Engoli em seco.

– Hermione, pare. Já chega – Eu intervi e ela me olhou, mas acabou cessando a maldição.

– Vá embora Buldogue. E é melhor que eu não te veja por ai.

Pansy se levantou aos tropeços e saiu correndo do Salão. Olhei em volta para ver se alguém tinha notado o movimento, graças a Merlin, apenas alguns da Sonserina viram o que havia se passado.

– Mione, será que podemos conversar? Em particular... Agora!- Eu disse exigente.

– Porque não, noivinho. Vamos lá – Ela disse debochada. Mas mesmo assim me seguiu para fora do castelo.

Fomos até os jardins e nos sentamos em um banco próximo a entrada. Ficamos uns minutos em silencio, apenas olhando para o céu.

– Hermione... o que foi aquilo?

– Ela mereceu – Ela disse dando de ombros.

– Não sei o que deu em você. Em um dia está surtando por ser quem é, agora aceita tudo tranquilo e até começa a agir como seu pais...

– Onde quer chegar? - Disse defensiva.

– Só quero entender.

– Olha Draco... eu também quero entender, ok? Por isso resolvi encontrá-los no próximo fim de semana em Hogsmead. E sobre o que eu fiz... Bem eu me senti viva com isso. Ultimamente ando com muita raiva dentro de mim é bom aliviar em algo.

– Aliviar? - Eu disse sorrindo sacana. - Sei um outro jeito de extravasar, seja lá o que tiver sentindo.

Ela me olhou confusa, mas não dei tempo para ela me perguntar. Simplesmente a puxei para mim e a beijei vorazmente. Ela ficou tensa e se recusou a me beijar de volta no incio... Mas então eu a puxei para o meu colo, firmei as minhas mãos em sua cintura e mordi seus lábios. Ela reagiu imediatamente, me beijando loucamente e se esfregando em mim. Cada movimento dela era quente. Estava começando a me animar quando ouvimos um barulho e paramos com o beijo:

– Hermione?

POV Hermione Riddle

Quando Draco me beijou eu tentei resistir, mas quando ele me mordeu me provocando, eu entendi o que ele quis dizer com direcionar a raiva. Então eu o beijei. E cara... Como aquela boca era maravilhosa. Tinha um gosto de menta ardente, com uma língua que fazia loucuras. E eu quase surto... mas então fomos interrompidos:

– Hermione?

– Merda – Praguejei.

– O que foi? - Draco disse meio ofegante. Sorri de lado.

– é o Potter. - Desci do colo dele e me sentei ao seu lado – Potter?

Eu disse alto e ele veio se aproximando. E bom, ele não estava sozinho... Rony vinha atrás dele.

– O que ele faz aqui? - O ruivo disse fazendo suas orelhas ficarem vermelhas.

– Posso fazer a mesma pergunta a você – Draco respondeu.

– Draco, deixe eles comigo. Te encontro lá em cima – Eu disse para o louro. Ele se recusou, mas eu o convenci.

– O que vocês querem? - Falei indiferente.

– Queremos saber como você está... E que loucura foi aquela? - Potter disse.

– Oras o que há para entender... Você não ouviu o Dumbledore?

– Mione, corta essa... Você não é filha do...

– Voldemort? É parece que sou sim.

– Hermione – Rony começou – Isso não é verdade, quer dizer... Você é nossa amiga e tudo mais.

– Então para ser amiga de vocês eu tenho que ser uma trouxa imunda? - Os dois se espantaram com o que eu disse

– Não foi o que eu quis dizer... é só que...

– Você não pode ser filha deles – Disse Harry- Quer dizer, você é a Hermione, nossa amiga e Voldemort é um bruxo mal e cruel e...

– Cuidado com o que vai dizer – Minha voz saiu tão fria e afiada que até eu não reconheci.

Acho que a minha mudança de voz e postura, deve ter feito eles se tocarem da verdade, ambos ficaram pálidos e depois com uma raiva extrema. Harry explodiu:

– VOCÊ ESTÁ DIZENDO QUE SEU PAI, MATOU OS MEUS PAIS?

– É, nem todo mundo tem sorte, não é mesmo? – Eu disse despreocupada.

– VOCÊ É UMA MALDITA FILHA DE COMENSAIS. – Rony disse.

– Pelo menos sou rica e meus pais estão vivos. – Continuei com um leve sorriso no rosto.

– VOCÊ NÃO PODE ESTAR FALANDO SÉRIO! PARA DE BRINCAR HERMIONE – Harry dizia desesperado.

– Pare de gritar, eu não sou surda – Falei começando a ficar com raiva. - Dumbledore disse a verdade e eu também estou dizendo. Se você não quer acreditar o problema é SEU!

– Você está me deixando assustado Mione – Disse Rony.

– Sério? - Falei debochando – E você ainda nem viu a Asisa.

Ao ouvir o seu nome a minha cobra de estimação apareceu.

– Chamou senhora?

– Asisa você pode dizer a eles quem eu sou? Esse ai – Apontei para o Harry – Entende você.

– Sério? Bom... quero saber o que vocês querem com a minha senhora. O Lord não vai ficar nenhum pouco contente em saber que estão a importunando.

– H-h-ermion-e... Você entende ela? - Gaguejou Potter.

– Meu pai a me deu, ela não é linda? - Sorri irônica – Quer prova maior de que sou filha dele? - Os dois continuaram estáticos e não disseram nada – Acho bom não ficarem no meu caminho e nem no de Draco, se não vocês vão preferir nem ter nascido. - Dei um sorriso angelical e disse por fim – Passar bem!!

Então sai rebolando, louca para beijar um certo louro.