Dramione - They Don't Know About Us . escrita por Larissa Black Malfoy


Capítulo 1
Descobrindo A Verdade


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Eu e a Larissa resolvemos começar tudo de novo, porém a essência da história continuara a mesma!
Espero que gostem!
Boa leitura (:
~Miss Felton



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POV Hermione Granger

Eu estava terminando de fazer as malas para Hogwarts. Estávamos indo para o sexto ano e eu não estava com a minima vontade de ir, o que é realmente novidade! Eu realmente não sei o que deu em mim, mas desde que Voldemort retornou, eu venho me sentindo estranha. E não é medo, por sinal medo é uma coisa que eu quase não sinto ultimamente. Estou me sentindo mais poderosa, comecei a fazer feitiços simples sem varinha e o que mais me assusta... Eu falei com uma cobra!! Sério? Não era para eu ter medo? Poise, mas só o que eu sinto é tédio!

Passei o verão inteiro fingindo me interessar pelas asneiras de Gina, tentando ignorar todas as indiretas de Rony e principalmente tentando não me irritar com Harry com esse papo de “ai minha cicatriz está doendo, socorro”. Afz estou morta de tédio e tenho certeza que isso só vai piorar quando eu voltar:

– Hermione, querida, você já está pronta? - Minha mãe gritou lá de baixo e eu quase reviro os olhos. Quando eu não estou pronta?

– Já desço mãe! - Eu respondi e tranquei o malão. Sacudi as minhas mãos e toda a minha bagagem desceu a escada. Ouvi o gritinho de surpresa de minha mãe, mas pouco liguei.

Desci as escadas me arrastando, tentando fazer o tempo passar lentamente antes que eu esteja trancada em uma cabine com os três patetas. Quando cheguei na sala, percebi que algo estava errado. Meus pais estavam sentados rígidos no sofá, ambos pareciam ansiosos e olhavam para todos os cantos, menos pra mim.

– O que houve? - Perguntei sem interesse

– Acho melhor você sentar – Sugeriu meu pai. Trouxas, até parece que qualquer coisa que me digam seja pior que Voldemort.

– Pai, eu acho que não preciso. - Murmurei irritada – Então falem logo.

– Tudo bem – Respondeu a minha mãe – Há muito tempo, eu e seu pai queríamos muito um bebê, mas nunca conseguimos...

– Mãe – Interrompi – Eu conheço essa história. “Ai apareceu uma cegonha que me trouxe e blá blá blá”. Me contaram quando eu tinha 5 anos. Mas não se preocupem já tenho idade suficiente para saber de onde realmente vêm os bebes. - Respondi entediada.

– Acontece que a história é real Herms. - Disse meu pai.

– Estão me dizendo que eu vim da cegonha? - Falei incrédula.

– Não querida... - Começou a minha mãe – Estamos dizendo que você foi trazida até nós. Estava chovendo tanto, estava tão escuro... - Ela começou a soluçar – Então a campainha tocou e lá estava você. Ficamos com tanta pena.

– Quem em sã consciência deixa um bebê ao léu? - Disse meu pai. Então o meu cérebro estalou e tudo se encaixou. Eu não era filha deles. Isso explica o fato de eu ser uma bruxa. Não sou sangue ruim!

Uma parte de mim ficou muito contente com essa noticia. Mas quem seriam os meus pais? A população bruxa britânica, não é tão grande assim. Estudei cada um deles... Oh meu Merlim... Quem são meus pais?

Era melhor eu ter sentado, pois nessa hora me joguei com tudo na poltrona, apenas para não cair no chão! A minha vida é uma grande mentira!

– Porque não me contaram? - Eu disse de forma estrangulada.

– Nós tentamos filha. Mas nunca tínhamos oportunidade. Você era muito nova e quando fez 11 anos descobrimos que era uma bruxa. Então pensamos em lhe contar.

– Mas eu e seu pai pensamos melhor. Você ainda era uma criança. E depois quando cresceu... Você quase não estava em casa. Não queríamos perturbar os momentos em que você estava conosco.

Os dois estavam em prantos e eu em verdadeiro estado de choque. Uma parte do meu cérebro tentava combinar minhas características físicas com todos os bruxos que eu conhecia. Outra parte se humilhava pensando que eu podia ser só filha de outros trouxas, sortuda pra caramba por ser bruxa. E os resto? Bem, ainda sentia tédio!

Olhei para os dois e suspirei.

– Tudo bem pais, não é culpa de vocês. Eu estou bem. - Na verdade estava em verdadeira crise existencial, mas nenhum deles ia me ajudar. - Uma ultima pergunta, não veio nenhum recado? Nem um brinquedo? Nada?

Os dois se olharam e depois assentiram:

– Você veio com um colar prateado. Deixei você usá-lo até os dois anos e depois tiramos. Você começou a fazer perguntas que não sabíamos responder.

Meu ego inflou, eu sempre fui inteligente! Havia lido certa vez que parte da inteligência, é genética. Seja quem for meus pais, eles são bem inteligentes e lógicos! Fui arrancada de meus pensamentos, quando a mamãe deixou cair em meu colo um cordão. Ele era bonito, todo de prata e no pingente havia um brasão em detalhes verdes. Eu já havia visto aquele brasão em algum lugar, mas não me lembrava.

– Tudo bem, era só? - Eu disse e eles me olharam espantados – Eu to bem, só não caio a ficha. E agora é hora de ir para Hogwarts.

Eu sentia que eles estavam apreensivos, mas eu apenas segui com as minhas coisas para o carro e eles vieram atrás.

A ida até a estação foi silenciosa. Eu estava imersa em pensamentos e os dois olhavam cada movimento que eu dava, estava me irritando. Quando chegamos lá, me despedi normalmente deles e eles começaram a chorar, como se nunca mais fossem me ver. Parte de mim achava que eles tinham razão. Apenas eu atravessei a barreira e quando cheguei a estação 9³/4 nem olhei para os lados, entrei no trem e me arrisquei a ir as cabines onde os Sonserinos costumavam ficar.

Achei uma vazia e me instalei, nenhum dos meu amigos ia vir até aqui. Então peguei o cordão e o coloquei. Fiquei admirando o brasão da minha família. Com certeza era uma família de bruxos. Meu corpo todo ficou eufórico, como se concordasse com os meus pensamentos. Quando chegasse em Hogwarts poderia pesquisar e finalmente saber a qual família eu pertencia, sei que ainda tinha o problema de eles terem me abandonado, mas isso eu deixo pra Hermione do futuro se preocupar. Então peguei um livro e me sentei feliz e relaxada em minha cabine.

Minha felicidade durou apenas dois capítulos, foi quando eu ouvi a voz dele. A voz arrastada e carregada com um sotaque nobre e agora, cheia de desprezo, pois se dirigia a mim.

– Granger? O que pensa que está fazendo? - Eu quase sorri por ele estar ali. Agora sim estava em um presença decente, Draco sempre me desafiava, mas agora em vez de me irritar eu me regozijava com essa oportunidade de desafio.

– O que parece que eu estou fazendo Malfoy? Não pensei que fosse assim tão burro! - Eu disse cheia de mim, ainda sem tirar o olhar do livro.

– Quem você pensa que é pra falar assim comigo? E olhe pra mim que estou falando com você! - Ele disse furioso, como um bebê irritado. E eu contive uma gargalhada.

Marquei o livro e o deixei sobre meu colo, virei-me pra ele e o encarei. Ele estava divino e sexy, como sempre. As roupas marcando seus músculos, suas feições lindas de anjo retorcidas pela raiva.

– Quem eu sou? Sou Hermione, e peço que não me chame de Granger! - Disse a ele calmamente.

Draco me fitou ardendo de raiva, ele ia abrir a boca para responder, mas algo o impediu. Suas feições mudaram de raiva, para espanto e ele me fitou com os olhos arregalados.

– Onde você conseguiu esse medalhão? - Estranhei a pergunta e quando ia responder alguém, interrompe.

– Draquinho? Achou a nossa cabine? - Parkinson entrou no meu campo de visão e era incrível o quanto de repulsa eu senti por ela. Trinquei os dentes tentando me conter, minha fúria estava a mil. Quem ela era para interromper a minha distração com o Malfoy?

– Essa têm gente, vamos – Draco disse rapidamente a puxando de lá. Ainda a ouvi exclamando 'Mas é só a Granger', mas eles não voltaram.

É uma pena, ia me diverti tanto com os dois!

POV Draco Malfoy

O malão estava aos meus pés, já todo arrumado para mais um novo ano em Hogwarts. Que bosta! Tentei argumentar com meus pais, mas eles queriam que eu voltasse para espionar Potter e cumprir qualquer tipo de missão que o Lord me desse. A marca negra ardia em meu braço, como uma lembrança de não poder contestar o poder dele.

– Draco, querido? - Mamãe me chamou e eu fui até ela.

– Sim, mãe!

– Quero lhe dar um conselho. - Ela me disse séria – Às vezes as pessoas nem sempre são quem nós achamos que são.

– Quê? - Eu olhei pra ela confuso.

– Bom, eu ainda não devo lhe contar o que é. Mas logo você saberá. Agora vá. Seu pai vai lhe levar a estação.

Eu abracei a minha mãe e me despedi. Fiquei confuso com as suas palavras, mas achei melhor deixar pra lá. Papai me levou até a estação e logo voltou para mansão. Encontrei Blás, Nott e Pansy e juntos fomos atrás de uma cabine.

Só que Nottt achou uma garota para se agarrar e nos deixou. Blás disse que não queria segurar vela, e me deixou sozinho com a Pansy. O que talvez fosse uma boa ideia, se ela pudesse calar a boca! Logo me desvencilhei dela e fui atrás da cabine sozinho. E então encontro a Granger.

Sinceramente eu odeio essa garota, além de ser sangue ruim é amiga do Potter. E ela ainda se acha alguma coisa, porém quando eu a vi hoje ela parecia mais poderosa, mais... Atraente? Expulsei essa ideia rapidamente. Mas de tudo, ela me deixou intrigado com o medalhão que ela tinha. Aquele era sem dúvida, um medalhão dos Black's. Minha mãe e minha tia tinham um igualzinho... Por que, pelas cuecas de Merlim, a Granger tem um igual?

Por causa dessas perguntas, foi que eu resolvi sair com a Pansy de lá. Encontramos uma cabine vazia e nos instalamos, Pansy queria muito 'ficar' comigo, mas a nova postura da Granger e aquele medalhão, me tiraram toda a concentração. Parkinson foi embora, apagar o fogo em outro lugar, e eu acabei dormindo.

– Draco, acorde – Eu ouvi dizerem – Acorda louro aguado, já estamos chegando. - Reconheci a voz de Blás e logo levantei.

– Ainda bem que chegamos. To morto de fome – Reclamou Nott.

– Para um morto, você até que ocupa muito espaço – Eu retruquei e todos rimos.

Nos arrumamos e quando o trem parou, fomos um dos primeiro a sair. Pegamos uma carruagem e fomos jogando conversa fora pelo caminho. Pansy encontrou com a gente e disse que resolvia 'me perdoar'. Sério essa garota não tem jeito, ela pode até ser gostosa, mas é tão irritante, que não vale a pena.

Chegamos a Hogwarts, finalmente. Estávamos nos jardins ainda, quando Blás chamou a minha atenção:

– Ei, tem alguém ali – Ele apontou e eu me virei. Era uma figura visivelmente feminina e ela começara acenar freneticamente.

– Acho que ela quer falar com um de nós – Sugeriu Nott.

– Não com qualquer um de nós – Eu disse, assim que a pessoa ficou sobre a luz da lua. - É comigo. É a minha mãe.

Quando todos perceberam que era mesmo ela, todos queriam cumprimenta-la, mas os dispensei. A mamãe não ia se dar o trabalho de se esconder, se ela quisesse que soubessem da sua presença. Eles seguiram para o castelo e eu corri até ela:

– Mãe, porque veio aqui? Não me diga que eu esqueci algum livro – Minha mãe riu graciosamente, e me abraçou.

– Ao contrário do que eu lhe faço pensar, o mundo não gira ao seu redor. Eu não vim falar com você, filho. Vim lhe pedir um favor.

Fiquei curioso quanto ao pedido, o que a minha mãe queria de Hogwarts? E porque tinha que ser eu a realiza-lo? Eu apenas consenti e a minha mãe suspirou:

– Eu sei que você não vai querer fazer, mas eu preciso muito que você me traga, agora, Hermione Granger. É muito importante!


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram desse novo começo? Próximo cap está com A Larissa!
Beijos