Ángelos. escrita por Inory12


Capítulo 9
Sick like me.


Notas iniciais do capítulo

Como combinado, aqui estou u.u
A música Sick like me do In this moment, é a música do capítulo ^^'
Vão ler!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/547525/chapter/9

Tudo tem seu belo tempo e agora é o meu, pessoas me chamam de sociopata e até mesmo nazista, mas tudo isso depende do seu ponto de vista. Estou apontando uma arma na cabeça de Charlie para que ela localize a maldita cura para isso tudo e eu escondo-la, sim isso é certo, para mim.

Não me importo com as lágrimas dela ou se acabo por ver Dean e Gabriel chegarem pelo elevador expresso, pois agora tenho meu lindo e perfeito Balthazar e estou a rodear sua cintura com meu braço esquerdo enquanto o direito está ocupado com a pistola.

O problema é que ele ressuscitou bem diferente, não era mais o sarcástico Balthazar que me chamava Lú e tudo mais, e sim um Ángelo sem emoção e sem qualquer conhecimento da minha existência ou de qualquer um que ele já amou isso se deve ao efeito colateral da volta a vida.

Muitos se perguntam por que eu deixei algo assim acontecer e também por que eu joguei a cura para bem longe o bastante para me esquecer de onde a joguei, é simples, quero tudo isso para mim e tal ambição começou há muito tempo atrás quando estavam selecionando um comandante depois da tragédia em Havaí, Kauhai.

Era inverno quando finalmente fui escolhido e já partindo para minha primeira missão para o Caribe onde Ángelos adormecidos estavam sendo sequestrados, da França, Estados Unidos, Inglaterra e até mesmo da Áustria agora a pergunta: Por que enviar Ángelos para ilhas paradisíacas?

As ilhas tem um ar puro onde eles podem viver muito bem, sem poluição, e com águas cristalinas, uma maravilha. Brasil também seria um bom destino se o povo cuidasse melhor das praias, Ángelos não suportam sujeira ou qualquer tipo de poluição então um local assim seria como manda-los para morrer. Nasce no Havaí em Honolulu, a capital do Havaí e também a sua maior cidade.

Enfim, um carregamento direto do Reino Unido tinha ido para a Ilha de Caribe e como um bom comandante fui pessoal investigar, já ouviram falar que se quer um trabalho bem feito faça você mesmo? Exatamente.

O incrível é que eles não acordam nem se um meteoro caísse naquele momento. Mesmo assim eu entrei sem ninguém me perceber e para encurtar a história, após um longo tempo fomos descobertos e assim eles queriam queimar os Ángelos para não deixar nenhum rastro e logo quando meus soldados corriam contra o fogo passamos por uma porta semiaberta e algo me chamou atenção, uma jaula com um suposto Ángelo dentro e por algum motivo eu fui até ele, com sei rosto perfeito e boca maliciosa é assim que descrevo Balthazar no primeiro momento em que o vi e como em contos de fadas, em um chute quebrei o cadeado e o segurei como se fosse uma princesa e sair.

De todos os Ángelos ele foi o único que sobreviveu, gosto de dizer que estávamos destinados um ao outro.

Voltando para a realidade, Castiel estava logo atrás de nós e Dean tinha sua arma apontada para mim enquanto encarava Castiel ternamente.

– Solte a Charlie e Castiel seu maluco! – Ameaça –

– Castiel, que tal afastar seu namorado?

De alguma forma os Ángelos elegeram-me como seu comandante e eu amei isso. Castiel tira a adaga de suas vestimentas e aponta para Dean enquanto Balthazar se solta de meus braços e fica na minha frente com a adaga em mãos, uma forma de me proteger, mas é claro que não permitiria Dean mata-lo novamente.

– Cas, o que houve? Por que escuta esse babaca? – Pergunta Dean –

Castiel nada responde e continua a apontar a adaga.

– Eu sei que ainda está aí, eu sinto. – Diz Dean –

Enquanto ele tenta convencer Castiel, puxo Balthazar e faço Charlie vir comigo até o último elevador expresso que dá na cobertura do prédio, pois lá o sinal é melhor. Dean chega mais perto de Castiel.

– Cas, sou eu, Dean, seu Dean.

E Castiel foi baixando a adaga até ver Dean perto e logo sobe a adaga para corta sua cabeça, porém o som de choque de metal se escuta, Gabriel encara Castiel com seus olhos dourados enquanto Castiel está com os olhos azuis escuros como o fundo do mar.

– Vá atrás de Lúcifer, eu cuido de meu irmão. – Diz Gabriel e é a última coisa que escuta até ir para a cobertura –

POV Autora

Ver Lúcifer fugir assim deu uma grande raiva, mas o medo que sentia em deixar Castiel com Gabriel era maior, ele viu o que Gabriel fez com os outros Ángelos. E se ele fizesse algo pior com Castiel? Não dava para saber, porém ele precisava ir atrás de Lúcifer, pois o mundo precisava disso.

Em meio do reseio, Dean foi até o elevador expresso e por fim atrás de Lúcifer e a última imagem a ver de Castiel foi do mesmo arremessando Gabriel para longe e vendo o mesmo parar o movimento com a mão e avançando em Castiel.

Com a adaga, Gabriel corta o rosto de Castiel, mas o mesmo sequer liga e assim apertando o pescoço do loiro com toda sua força, logo o loiro puxa as asas do irmão para o lado, pega a adaga e quando ameaçava a apunhala-lo Gabriel para, aquele era seu irmão e não podia mata-lo.

Castiel viu a turbilhão de Gabriel e o chutou assim roubando a adaga do mesmo e andou até ele e o puxou pelos cabelos e levantou a adaga.

– Vamos Castiel! MATE-ME! – Gritou Gabriel – Ser o fantoche de Lúcifer e matar o próprio irmão! E fi...

Gabriel parou de falar assim que viu lágrimas de Castiel rolando pelo rosto do moreno e logo parou de puxar o cabelo do loiro e com as mãos tremendo a adaga caiu no chão e Castiel não entendia o que acontecia consigo, era muito perturbador.

Gabriel levanta do chão e foi até o irmão para abraça-lo e logo assim suas asas douradas aparecem como o sol em um dia ensolarado. A escuridão, a luz e sua mensagem juntos para formarem um mundo melhor e mais equilibrado.

Dean tinha se escondido atrás de uma parede mediana, mas logo sente as balas da pistola de Lúcifer, um Cold, o loiro só tinha uma bala e não podia errar enquanto Charlie mexia no computador que tinha a cobertura caso os computadores não dessem um sinal. Até mesmo em 2086 a internet é ruim.

Lúcifer não tinha desgrudado o olho em Balthazar, ele sabia que estava ficando paranoico, mas Dean estava ali e Balthazar também estava ali então ele ficou maluco. Logo as palavras de Sam vieram em sua mente, quando o mais novo estava ensinando Dean a como usar uma sniper; primeiro carregue a arma depois suspire e respire bem fundo, analise o alvo mais uma vez e atire sem olhar para trás, foi exatamente o que Dean fez.

Mas Balthazar foi mais esperto e previu o tal movimento de Dean e logo se atirou na frente de Lúcifer que arregalou os olhos e não querendo que seu precioso Balthazar caísse no chão o pegou nos braços e ficou a fita-lo.

Dean sabia que não devia ter feito aquilo e Charlie ficou até com pena, mas logo se escuta o elevador expresso em movimento, Gabriel ou Castiel? Eis a questão. Castiel andou até Dean para logo ver seu melhor amigo deitado no chão.

Balthazar sorrir para Lúcifer e logo se ver a ferida se curando e o loiro beijar o outro.

– Pare com isso Luci, de a chance do garoto fazer o que tem de ser feito.

– Mas morrerá!

– Acha mesmo que irei morrer? Estou pedindo, pare e deixe o garoto ser o herói do dia. – Diz Balthazar –

Não era todo dia que Lúcifer deixava o orgulho de lado, mas poxa, é Balthazar! Logo Dean corre até o computador, mas ele não tinha a substancia, porém Castiel tinha tal e encaixa onde deveria por.

Logo uma nuvem se formou no céu e assim veio à chuva com uma fumaça toxica para os Ángelos que tiveram suas asas queimadas. A dor era insuportável e logo Castiel e Balthazar se agarraram aos seus loiros que correspondem ao abraço enquanto Charlie segura vela com orgulho.

Gabriel foi atrás de Sam, sua preocupação era enorme e com certeza ele iria brigar muito com o moreno por ter feito aquilo, foi muito lindo da parte de Sam se sacrificar, mas tudo tem seu limite.

Chegando à sala o loiro logo avista o moreno sentado na parede e sua barriga parecia sangrar, Gabriel desesperado corre até o marido e abaixa-se e ver que ele ainda está consciente e pressionava a ferida.

– Sam, seu idiota! – Disse Gabriel –

Sam ri, mas logo se assusta quando o loiro passa a mão e a ferida está totalmente curada – Como fez isso?

– Não importa. – Disse Gabriel abraçando o moreno – O importante é que eu cheguei a tempo. – E sorrir começando a sentir dor –

Dean estava ficando preocupado com Castiel, pois até o momento a chuva não parou e a cada gota parecia mais uma fileira de dor, felizmente o moreno para de gritar e olha para Dean que parecia curioso em saber o que o moreno pensava.

Castiel lembrou-se de todos os beijos roubados de Dean, dos abraços e também as fugidas que o loiro dava só para ficar perto do pequeno Ángelo e também na época de criança quando ambos gostavam de brincar na areia a beira da praia cristalina.

Tudo isso se preencheu com o beijo que foi formado entre Dean e Castiel, ambos contra qualquer desequilíbrio e ambos com o amor maior que o problema causado pela maldição. Ambos a força que o mundo precisa.

Fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ángelos." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.