Kings and Queens escrita por Rausch


Capítulo 1
Prólogo - Magnolia McReady


Notas iniciais do capítulo

Aqui é apenas uma ligeira apresentação e explicação de algumas breves coisas. O título por si só, é sugestivo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/547487/chapter/1

Ela não se conteve, tentou puxar o braço quando fora puxada e ambos aparataram dali. A jovem moça não demorou a perceber que encontravam-se na masmorra da Mansão dos Malfoy. Era o antigo abrigo deles. Mesmo notando o corte na pele do braço, Magnolia urrou de ódio e segurou sua varinha firme. Não queria ter saído das ruínas de Hogwarts, queria ter lutado pela vingança daquele que caíra. O Lorde estava morto.

Rodrick Gust a tirara de lá no exato momento em que todos os fracos fugiram. Muitos estavam mortos, como Bellatrix Lestrange, a fiel escudeira dele. Magnolia gritou:

- Como se atreve, verme?

- Íamos morrer, não percebe? Eles destruíram Voldermort. – Rodrick encostou-se na pilastra.

- Covarde, você é um Covarde. – Ela mantinha a varinha em posição estratégica.

- Eu só queria salvar você, estúpida. Entramos aqui juntos, não queria que te matassem naquele lugar. – Ele falou com a voz alta.

- Me salvar? Eu sei empunhar uma varinha. Entramos aqui com um propósito, o de seguir os ideais de um mestre. Você o deixou e o traiu, e consequentemente me fez cometer a mesma transgressão. Bem me disseram na Corvinal: Nunca se junte a outros ideais de outras pessoas. Como pude me aproximar de você, Serpente. – Ela colocou parte do cabelo para trás.

Rodrick e Magnolia eram juniores nas Artes Negras, alistando-se pouco depois do término de Hogwarts. Não pertenciam a mesma casa, porém partilhavam da ideia de Voldemort. Ao concluir, ambos alistaram-se no intuito de prosseguir com suas vidas, a partir dos conceitos impostos pelo Lorde das Trevas. Poderiam ser considerados amigos, no entanto a garota sempre colocara a si própria acima dele e de todos.

- Não, Mag. Eu que não deveria ter misturado meu sangue puro com o seu mestiço. – Ele cuspiu as palavras.

- Não ouse nunca mais mencionar isso, Sujeito Covarde. – Ela apontou a varinha. – Crucio!

Num movimento com o braço no ar, ele fez um arco com a varinha a defender-se. Rodrick pulara para trás. Aquilo o tinha surpreendido:

- Vai atacar os semelhantes, Mag? – Perguntou.

- Para você, é Magnolia. – Ela mirou outra vez. – Crucio.

E o duelo começara no local fétido. Em meios aos feitiços de ataque da mulher de cabelos escuros, Rodrick defendia habilidosamente. Magnolia gira a varinha com mais raiva a cada barreira produzida elo homem.

- Estupefaça. – O feitiço acertara Magnolia em cheio e fizera bater contra a parede atrás de si. – Magnolia, não obrigue-me a fazer o que eu não quero.

A mulher caiu no chão e ficou deitada imóvel. Ela sentira a dor do choque, porém nada mais a fazia transbordar, do que aquele ódio que sentia. O ódio da traição indireta ao seu mestre. Segura a varinha de maneira mais fraca, ainda assim, mantendo ela firme. A visão que ela dava à Rodrick era de estar desacordada, e foi assim que permaneceu nos seguintes instantes. O homem aproximou-se da mulher e agachou-se, pondo os fios emaranhados de seu cabelo entre os seus dedos.

- Desculpe pelo ataque, mas odeio ferir os meus. – Ele falou ajudando-a a se levantar.

Ela logo espertou e resolveu fazer o jogo dele.

- Tudo bem, releve meu deslize descompensado. – Magnolia tentou por uma expressão de arrependimento na face.

Após se recompor do pequeno duelo, os dois indivíduos caminharam para a saída, que aparentemente estava aberta.

- Não pretendo voltar neste lugar, odeio. – Rodrick disse referindo-se à Mansão dos Malfoy.

- Família Traidora. Fugiram no último momento, vi quando Lúcio e sua companhia correram.

Magnolia subia as escadas de maneira mais lenta, enquanto o outro tinha passos acelerados. Em momento algum ela tirara a varinha da mão esquerda, deixava ela na mesma posição.

- Podemos ir para a casa dos meus parentes em Estocolmo. Vai ser um lugar para refúgio total por um tempo, Mag. – Ele dizia sem nem olhar para trás. – Acho que podemos finalmente ter um descanso merecido.

- Estou de acordo. – Dizia com a voz ainda fraca, fingida, é claro. – Nós vamos descansar de toda essa confusão, Amigo. – Ela enfatizou essa palavra de maneira docemente falsa. A varinha fora levantada na direção das costas de Rodrick, e quando este atingira o topo da escadaria e parecia virar, a mulher foi rápida. – Avada Kedavra!

O lampejo verde acertou o homem, que tombara ao chão sem demorar. Magnolia trotou até o topo da escadaria, e encontrou o corpo ao chão. Os olhos de Rodrick estavam paralisados, cada parte do seu corpo, imóvel. A queda fizera com que ele soltasse sua varinha ao chão. Sem cerimônias, a mulher de vestes negras e rasgadas pegou o objeto e o admirou:

- Pode começar o seu descanso primeiro, Traidor. Ainda tenho algumas poucas coisas para resolver. Obrigado pela varinha. – Ela analisou a Varinha. – Muitos agora vão se reprimir, eu não. Lorde Voldemort foi um líder. Líderes morrem, não suas ideias. Os Comensais da Morte ainda vivem, e eu vou garantir isso. O tempo será meu maior amigo, caro Rodrick Sangue – Puro.

Então a mulher olhou uma vez mais para os aspectos da Mansão e sua imagem se desfez, quando assim aparatou dali. As sombras negras não apareceram pela última vez, isso ela tinha certeza.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Também espero que estejam aqui para o próximo capítulo, onde a estória realmente terá seu início. Muitos personagens vão mexer com vocês. E guardem o nome: Magnolia.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kings and Queens" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.