Quando o Amor Toma Conta escrita por Ray, Jessymac


Capítulo 11
Desejo




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Capítulo 11 – Desejo

 

 

 

 

 

Eu estava de costas para ele, que se contorcia de dor de cabeça. Durante toda a madrugada esse infeliz não me deixou dormir. Vomitou duas vezes e ficava chamando meu nome, pedindo para ajudá-lo, enfim. Podem me chamar de má, ruim dizer que vão cuidar dele, mas essa coisa ai meu lado não me deixou descansar.

 

 

 

Ele estava neste exato momento com uma compressa de água quente na testa e gemendo de dor. Bem feito. Quem manda beber demais. Eu estava ignorando-o por completo. Com um travesseiro na cabeça para tentar abstrair a irritação.

 

 

- Ness, por favor, me ajuda! – Ele estava à beira das lágrimas.

 

 

- Afinal, você quer que eu faça o que por você Jacob?! Eu te avisei para não beber. Mas você me ouviu? Como sempre, NÃO!!! – Eu sentei de supetão na cama e ele estava enroscado como uma bola, me olhando suplicante.

 

 

- Por favor, não grite! Minha cabeça vai explodir.

 

 

- Quem sabe assim você não cria juízo. Você só tinha vento aí.

 

 

- Pisa em mim, me maltrata, grita comigo, eu mereço tudo isso. Não, não grita.

 

 

 

Eu revirei os olhos.

 

 

 

- Você é chato demais sabia? – Eu disse friamente, antes de rolar na cama e fechar os olhos novamente.

 

 

- Eu realmente sinto muito. – Ele sussurrou – Eu voltaria atrás se eu pudesse.

 

 

 

Eu fingi que não podia escutá-lo.

 

 

 

- E eu te amo com todo o meu coração. Você sabe disso Ness. Arrependo-me amargamente de ter feito aquilo com você ontem. – Ele estava arrependido? Que bom. Bem feito ele ficar com a consciência pesada.

 

 

- Shhhh! – Eu sibilei – Estou dormindo.

 

 

 

Eu o senti sentar quando eu não respondi. Ele parecia se levantar e sair do quarto. O estúpido laço entre nós dois apertou meu coração e a grossa aliança em minha mão esquerda arder a pele enquanto ele se afastava.

 

 

 

- Contanto que não se repita eu perdôo.  – Ele virou para mim com um sorriso de desculpas – Onde está doendo?

 

 

- Aqui. – Respondeu choramingando.

 

 

 

Sentei-me em cima dele para dar um beijo onde estava doendo.

 

 

 

- Passou? – Ele já me olhava malicioso. Cretino.

 

 

- Ainda não. Acho que você tem que dar um beijo aqui para poder passar. – Ele falou apontando para a boca.

 

 

- Você não presta mesmo seu safado. Fingindo que estava doente?

 

 

- Eu não estou fingindo! Dói mesmo. – Falou fazendo cara de inocente.

 

 

- Ah! Eu vou fingir que acredito em você, tudo bem?

 

 

- Por mim, tudo bem. Agora vem aqui e dá um beijinho no Jake.

 

 

 

Sua respiração deslizou através do meu rosto. Eu podia sentir o gosto de seu cheiro em minha língua. Deitei em meu travesseiro e o puxei comigo. Nossos lábios se encontraram e eu esqueci tudo o que estava me chateando. Esqueci meu nome. Sua mão foi de encontro ao meu cabelo e a outra apertava minha cintura que chegou até a doer. Sua língua explorava cada cantinho de minha boca, com movimentos insinuantes, provocantes.

 

 

 

- Acho que você deveria tomar um banho, seu porquinho. – Dei-lhe um beijo na bochecha e levantei.

 

 

- Não Ness. Volta aqui. Eu tomo banho depois. Aliás – ele se cheirou – eu nem estou fedendo.

 

 

- Só está com cheiro de álcool. Tome banho e desça para tomar café.

 

 

- Tudo bem senhora Black.

 

 

 

Eu me envolvi em meu Hobby e desci.

 

 

 

 

 

 

 

Mais 04 meses haviam se passado, e eu já estava com uma enorme barriga. Incomodava para dormir, para fazer “aquilo” também e coçava muito. Fora que o bebê vivia me cutucando, principalmente à noite. Era incrível como ele percebia a presença do Jake. Toda vez que estávamos deitados, o bebê teimava em mexer. As pontadas eram tão fortes que era fácil identificar visivelmente onde ele chutou ou socou. E claro, o papai besta ficava radiante com cada pequeno “gesto” de seu bebê se comunicar.

 

 

 

Eu estava feia, gorda e inchada. Meu pé era uma bomba, meu rosto era uma bomba. Eu estava um verdadeiro monstro. Se antes era difícil sair de casa, agora era praticamente impossível. Eu estava com quase 07 meses de gravidez e ficava nervosa quando o assunto era “parto”. Eu tentava me acostumar com essa palavra, mas em algumas situações o desespero tomava conta de mim e minha pressão subia consideravelmente, chegando a receber visitas semanais de meu avô Carlisle, para que eu pudesse controlá-la para não poder gerar problemas futuros e no parto.

 

 

 

O que me deixava mais nervosa e com muito mais medo. Conversei com algumas mulheres que já eram mães, como: mamãe, tia Alice, tia Rosalie, vovó Esme, vovó Renné e minha sogra, Sônia. Porém nenhuma dessas conversas me acalmou, porque todas falaram algo como: “Querida, dói um pouco, mas você estará ali para dar a luz ao seu bebê, e qualquer dor será bem vinda. Portanto, não se preocupe.” Realmente elas me ajudaram bastante.

 

 

 

E para piorar minha situação, se é que ainda pode ficar pior, minha mãe e minha avó, trouxeram uma parteira, que iria me ajudar a trazer meu bebê ao mundo. Ela era uma senhora baixinha dos cabelos grisalhos com uma feição muito amigável. Até ela mencionar que o meu marido não poderia permanecer no quarto enquanto eu estivesse parindo.

 

 

 

Era uma tradição em que os maridos esperavam na sala pelo seu filho, enquanto as esposas se contorciam e urravam de dor, fazendo força. Justo no que eu julgo ser o momento principal e crucial em que sua presença seria de grande necessidade [N/B: Pra poder esmagar a mão dele kkkkkk]. Eu chorei quando ouvi que só poderia ficar comigo minha mãe e minha sogra, para evitar tumultos desnecessários.

 

 

 

Na verdade eu estava chorando por tudo ultimamente, estava impossível controlar. E neste exato momento, eu estava deitada na cama, o Jake ao meu lado, alisando minha barriga, enquanto eu soluçava em seu pescoço.

 

 

- Nessie amor, porque está chorando? – Sua boca roçava levemente em meus cabelos.

 

 

- Não quero ficar longe de você Jake.

 

 

- Ainda a história do parto?

 

 

- Sim. – Eu respondi enquanto limpava minhas lágrimas no rosto.

 

 

- Meu amor sabe que é por algumas horas. E não vou estar muito longe.

 

 

Estarei lá em baixo.

 

 

 

- Queria que você estivesse comigo, ao meu lado, segurando minha mão.

 

 

- Eu não vou poder meu amor. Infelizmente. Também queria ficar ao seu lado.

 

 

 

Eu fiquei um tempo calada.

 

 

 

- No que está pensando Ness?

 

 

- Eu tenho medo.

 

 

- Medo de que?

 

 

- De tudo. De dar errado. E eu não estar aqui para cuidar do nosso bebê.

 

 

- Pare de falar asneiras Nessie! Onde já se viu? Vai dar tudo certo. Pode ter certeza.

 

 

- Eu espero que sim.

 

 

- Chega de falar besteiras. Você precisa se distrair um pouco.

 

 

- Como?

 

 

- Assim.

 

 

 

Ele me puxou para que eu ficasse por cima dele. Ele não arriscava ficar por cima de mim, pois seu peso era esmagador e chegava a machucar minha barriga. Portanto, ultimamente, invertemos a posição e eu ficava por cima, embora eu ache que fica meio estranho e prefira que ele “comande” a relação. Mas tudo em nome do bebê.

 

 

 

Suas mãos percorriam meu corpo, chegando até a barra da camisola, puxando-a para cima, me deixando apenas de calcinha. Alisei seu peitoral desnudo, enquanto sua boca tracejava um caminho de beijos quentes pelo meu pescoço.

 

 

 

Uma de suas mãos acariciou meu seio enquanto a outra estava embrenhava pelos meus cabelos, puxando-me para um beijo, onde sua língua quente me mostrava com uma urgência descompassada, todo o seu desejo e a sua paixão.

 

 

 

Rapidamente ele inverteu nossas posições, ficando ao meu lado, descendo sua boca pelo meu colo, chegando ao seio, enquanto sua outra mão fazia todo o trabalho no outro. Lambia, sugava e mordiscava de leve, justamente por conta da gravidez, os meus seios ficaram doloridos pelo aumento e qualquer “brutalidade” era o suficiente para que doesse.

 

 

 

Minhas mãos desceram de seu braço, por seu abdômen bem definido, meus dedos tocando os seus gominhos levemente, até chegar ao cós de sua calça, descendo-a com certa dificuldade. Seu membro grande já estava totalmente ativo e rijo. E eu tomei a coragem de estimulá-lo. Mesmo sem ter sequer experiência de como fazer, eu fazia movimentos, enquanto ele gemia meu nome. O poder de cada um dar prazer ao seu parceiro é excepcional. E em poucos movimentos, ele gozou.

 

 

 

Ele por sua vez decidiu me estimular. E foi descendo beijos pela minha barriga, acariciando-a diversas vezes, sem romper o contato visual em momento algum. Ele tirou a minha calcinha e desceu sua boca até minha intimidade. Sua língua ia e saia de dentro de mim, fazendo com que eu me contorcesse por baixo dele, agarrando-lhe os cabelos e gemendo alto. Até que eu gozei.

 

 

 

Ele deitou na cama e me puxou por cima dele, fazendo-me sentar em seu membro grande e pulsante. Suas mãos iam me guiando pelo quadril, enquanto gemíamos juntos. Investia devagar, sentindo-o lá dentro e bem fundo, me preenchendo por completa. Com algumas investidas fundas, nós dois chegamos ao ápice juntos, sentindo o seu líquido quente se misturar com o meu e descer por entre nossas pernas.

 

 

 

Eu deitei ao seu lado ofegante, e ele me puxou para seu peito, fazendo carinho em minhas costas.

 

 

- E agora, está mais calma senhora Black?

 

 

- Bem mais calma. E com sono também.

 

 

- Então durma meu anjo. Nosso bebê também precisa descansar.

 

 

 

Ele me deu um beijo na testa, um na barriga e um na boca. Calmo e doce.

 

 

- Eu te amo Jake.

 

 

- Eu também te amo Ness. Muito, muito, muito.

 

 

 

Eu me aconcheguei em seu corpo e dormi.

 

 

 

 

 

 

 

De madrugada eu acordei com uma louca vontade de comer carne assada. Fui até o banheiro fazer minhas necessidades (Nº1 meninas, não pensem besteiras, ela não foi enviar um fax. HAHSUASHUASHUA). Depois voltei a me deitar, tentando esquecer a súbita fome.

 

 

- Jake. Jake – Ele roncava ao meu lado e eu lhe dava leves cutucões.

 

 

- Humm... – Ele virou para o outro lado e voltou a roncar.

 

 

- Jake. Jacob!!! – Lhe dei uma tapa no braço e ele acordou assustado.

 

 

- O que houve Nessie?

 

 

- Eu quero comer carne assada.

 

 

- O que? Já é hora do almoço? Eu perdi a hora do trabalho!

 

 

- Não Jake, ainda está escuro.

 

 

- Então volte a dormir Ness, amanhã minha mãe irá fazer carne cozida pra você. Venha, deite aqui. – Ele deu duas tapinhas no travesseiro ao seu lado.

 

 

 

- Não Jacob. Eu quero carne assada, e agora!

 

 

 

- Onde eu vou arrumar carne assada há essa hora? Eu não vou acordar minha mãe para isso.

 

 

- Então asse você! Ou você quer que seu filho nasça com cara de carne?

 

 

 

Ele me ignorou, voltando a se deitar na cama.

 

 

- Amor... Jacob, por favor, por favor, eu quero carne assada. – Enquanto eu falava a imagem da carne bem torradinha invadiu minha mente e eu cheguei a salivar de desejo.

 

 

- Jake. Por favor, assa carne para mim?

 

 

 

Ele me olhou entediado e eu lhe olhei suplicante. Com os cílios piscando e uma carinha de anjo.

 

 

- Tudo bem. Venha comigo.

 

 

- Claro!

 

 

 

Levantei da cama, me enrolei no meu Hobby e arrastei Jacob até a cozinha, onde eu fiquei sentada esperando ele cozinhar para mim. O cheiro que subiu serviu para que minha vontade de comer ficasse mais alucinante. Eu nem esperei esfriar. Comi quente mesmo, sentindo o gosto de queimado, conforme os “dotes culinários” e o sono de meu marido. Ele definitivamente não sabia cozinhar.

 

 

 

Mesmo com a língua queimando por conta da minha impaciência, eu comi tudo num piscar de olhos.

 

 

- Estou satisfeita. – sorri amarelo para ele.

 

 

- Que bom amor. Agora vamos voltar a dormir. E da próxima vez que tiver um desejo, por favor, me avise antes, ou então faça isso mais cedo, não quando eu estiver dormindo.

 

 

- Obrigada. Eu te amo sabia?

 

 

- Sabia. – Ele falou convencido. – Vamos dormir Nessie. Você sabe que não consigo carregá-la no ombro. Se você não estivesse grávida, te arrastaria escada acima. Venha.

 

 

 

Eu fui até o nosso quarto e me deitei. O gosto da carne ainda se concentrava em minha boca.  Eu fui tirada de meus devaneios pelo alto ronco de Jacob. Resolvi que era hora de dormir. Virei-me para o outro lado e me entreguei à sonolência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A: HELLO GIRLS!
Como vocês estão? Espero que bem. E aí gostaram do capítulo? Eu também espero que sim. E eu também espero que me perdoem por não ter postado antes. Eu tive sérios problemas “amorosos” essa semana, que me deixou realmente irritada e triste. Coitada da minha best friend (Jéssica) que me ouviu gritar e xingar um certo cretino que me fez de otária, pensando que sairia comigo, mas no final ele estava de rolo com a ex e me deixando como segunda opção. IMBECIL! Obrigada a Jéssica e a Letícia Silveira por me ajudar com esse problema Cara, quando eu me acerto com minhas amizades, vem esse idiota e estraga meu dia. Mas mesmo sem ele, eu saí com minhas amigas pro cinema, assisti SALT (com Angelina Jolie) e me diverti bastante. Até esqueci esse crápula. Aliás, recomendo esse filme a toooodas
Letícia Silveira, obrigada por recomendar DE NOVO a fic Duas vezes e quando eu vi, não acreditei. Eu quase chorei T.T obrigada amore. I Love y (L)
Beijos a todas as leitoras novas
E beijos a todas as minhas fiéis seguidoras. E não esquecendo claro, diva Isa que me mata de rir com os comentários!
Só tem mais 03 capítulos Õ.O
E no próximo, vcs vão chocar :O
Beijos beijos e comentem bastante!
Ray Lima




N/B: Ai Ray, Best é pra isso mesmo né. A gente se diverte, sai, come batata frita no cinema assistindo Salt o// e chinga aquele menino ou outro que nos faz de besta :/
Recadinho para os meninos: Para cada homem idiota que faz uma menina sofrer nesse mundo há dois destinos traçados até que ele aprenda a ser um homem de verdade. São eles: rejeição ou solidão
3 capítulos! Só?! OMG OMG OMG OMG OMG
Tá tão perto de acabar :( Por isso que vcs precisam comentar muito meninas pra que os últimos capítulos sejam ainda mais lindos do que esse
Eu acho tão emocionante Jake como pai T.T Até assar carne no meio da noite, o que era muito difícil já que o mundo naquela época era extremamente machista.
Ray sempre deixa a curiosidade matando a gente: ‘E no próximo, vcs vão chocar :O’
Como asssim? Tem a ver com o parto? OMG! O que vcs acham meninas?
:* Jessy