As Crônicas de Arrundall: a rainha e rei escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 4
A rainha- Terceiro Capitulo


Notas iniciais do capítulo

E com vocês mais um capitulo de A rainha, e estou louca para saber a opinião de vocês.
Comentem.



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–Isso é tão esquisito. - Mari disse enquanto estávamos sentadas lado a lado nos bancos da catedral de Sant’Ana.

Por sorte a igreja por dentro já estava devidamente restaurada, pois nosso trabalho de restauração ocorria agora nos outros setores da catedral, sendo assim a missa de corpo presente do rei Lorenzo poderia ser celebrada.

Parecia que toda Arrundall estava na catedral para dizer adeus ao rei que não havia deixado herdeiros o que seria um problema para a monarquia.

–Eu sei disso, minha mãe está estranha desde a notícia sobre a morte do rei. - sussurrei para ela que olhava para a frente.

–Não é sobre sua mãe que estou falando, é sobre a rainha. Já estamos aqui há quase uma hora e não há vi chorar uma vez se quer. Se meu marido tivesse morrido eu estaria inconsolável.

–Vai ver que eles não se amavam e ela está dando graças por ter se livrado dele.

–Madeleine. - Mari me repreendeu, mas acabou sorrindo do meu comentário.

–Meninas se comportem. - mamãe pediu com a voz embargada assim que ouvimos os sinos da catedral começarem a tocar anunciando o início da missa.

Como se Arrundall inteira não estivesse.

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–Ai Deus. Como eu queria ser princesa. - Mari disse sonhadora enquanto tomávamos sorvete após o enterro do rei. - Você viu quantos príncipes gatos?!

–Pensei que você estivesse fechada para balanço?! - disse me sentando em um banco de uma praça.

–E estou, mas não me importaria de “abrir a loja” para um deles. - ela disse e suspirou antes de se sentar ao meu lado. - E você?

–Príncipes não fazem meu tipo, gosto de homens e não de “bonecos da Barbie”. - zombei e ela revirou os olhos.

–Ainda vou ver você caída de amores por um cara do tipo “bonecos da Barbie”.

–Isso é praga Mariana Solaria?!- questionei chocada.

–Não, é só meu sexto sentido me dizendo que um dia isso vai acontecer.

–Isola. - disse e bati no banco de madeira em que estávamos sentadas. - Vou procurar minha mãe para irmos.

–Ok. Vou ficar aqui sonhando acordada com meu príncipe. - ela suspirou e revirei os olhos antes de ir atrás de minha mãe dentro da igreja.

Fui direto para o local onde é destinado para se acender velas e ouvi uma discussão entre minha mãe e uma mulher.

–Como pode Geovana. - ouvi mamãe dizer chorando.

–Não sei do que está falando, e para você é rainha Geovana. - ouvi a mulher dizer com ódio.

–Você prometeu a mim.

–Sei o que prometi Clarissa, mas já se passaram 23 anos e não tenho nada a ver com isso.

–Eles não mereciam isso. Deus, me perdoe. - ouvi mamãe dizer antes de cair no choro e resolvi interromper.

–Está tudo bem mamãe? - questionei e as duas viraram para me ver.

A rainha Geovana arfou assim que me vu enquanto se afastava de mim. Era como se ela tivesse visto um fantasma.

–Sim querida, vamos. - mamãe disse com a voz embargada enquanto enxugava suas lagrimas e me levava para longe da rainha.

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–Mãe, respeitei seu silêncio e tudo, mas por que você estava discutindo com a rainha?! De onde você a conhece?!- questionei seguindo-a pela casa enquanto ela recolhia as roupas sujas.

–Não é importante Madeleine.

–Mãe, eu não nasci ontem. Você conhece a rainha de onde?

–Chega Madeleine Grimaldi. - ela disse seria virando para me ver.- Não quero falar sobre isso e tenho o direito, agora me deixe em paz.

–Tudo bem. - disse triste por ela não confiar em mim. - Só achei que fossemos amigas, é o que você vive dizendo, mas se não pode dizer o por que brigou com a rainha, vou respeitar sua decisão.

–Ótimo. - ela disse e bufei antes de vê-la ir para a área de serviço.

Frustrada peguei meu casaco e minha bicicleta que usava para passear ás vezes, e sai de casa para dá uma volta.

Hoje fazia exatamente sete dias que o rei faleceu e que mamãe estava estranha.

Pelo que percebi ela devia conhecer a rainha muito bem, e parecia que elas tinham feito um acordo no passado, que talvez alguém havia quebrado. Mas eu não iria desistir tão fácil de saber a verdade da minha mãe.

Parei minha bicicleta na doceira do seu Luigi para comprar o bolo preferido da minha mãe, quem sabe um doce me ajudaria a arrancar a verdade dela.

–O que houve seu Luigi? - questionei assim que olhei para a televisão e vi que os parlamentares discutiam entre si.

–Abriram o testamento do rei Lorenzo parece que o rei teve uma filha fora do casamento. E ela será a nova rainha de Arrundall. - ele disse me dando minha encomenda.

–Coitada dela. - disse e ele sorriu suave.

–Ser da monarquia não é tão ruim assim minha filha.

–Cuidar da nossa vida já é difícil, imagine da vida de milhares de pessoas?! E ainda ser o exemplo para elas?! É uma tarefa árdua.

–Talvez você tenha razão criança. - ele disse suave e nos despedimos antes de eu sair do estabelecimento.

Não demorou muito para que eu voltasse a pedalar em direção a minha casa, mas quando me aproximei dela percebi que haviam várias pessoas cercando o lugar. Confusa parei a bicicleta na porta da garagem e fui em direção a porta, mas logo parei e deixei o bolo de minha mãe cair no chão.

Assim que vi a limusine com as bandeiras reais de Arrundall em minha porta eu soube.

Eu era a filha perdida do rei Lorenzo Maxwell.

Era a próxima governante de Arrundall.


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Notas finais do capítulo

Personagens:

Geovana Maxwell:

http://static-3.nexusmods.com/15/mods/110/images/52836-2-1397074639.jpg

Catedral de Sant’Ana:

Exterior:
http://cdn.eupedia.com/images/content/metz-5.jpg


Interior:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/13/Metz%2C_Cath%C3%A9drale_Saint-Etienne-PM_49650.jpg



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