Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 11
Estudos comprovam que exorcistas têm mais chances de ter hipertensão


Notas iniciais do capítulo

Consegui postar no dia certoo/
Conclusão do capitulo do halloween
Espero que gostem...



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–Certo Bob. –Dian pegou uma mochila. –Sun?

–Está tudo pronto Dian. –Sun estava com alguns livros e objetos entre os braços.

–Câmera preparada... Chegou a hora. –Os três se juntaram e começaram a subir as escadas que levariam ao covil dos fantasmas.

–Por que todo esse clima? Isso deveria ser focado em mim! –Gintoki dizia vendo os exorcistas subirem as escadas.

–Em nós... Em nós. –Corrigiu Shinpachi.

–Vamos ver o que eles irão fazer! –Kagura empurrou gin e Shinpachi para subirem as escadas.

O trio seguiu o outro trio e foram entrando na casa que já estava diferente em comparação ao normal.

–Eles foram rápidos. –Shinpachi disse observando o lugar.

–Por que tantas velas? Faltou luz? –Kagura se ajoelhou perto de uma vela.

–Não seja tonta! As velas são para dar um clima de mistério. –O samurai de cabelos prata parecia fazia pose, porem parecia assustado.

–Gin-san, não é bem para isso que essas velas servem... –Shinpachi fica olhando para Gin.

–Ah, vocês querem acompanhar isso? –Mary aparece.

–Sim... –Todos concordam.

–Então me sigam! –Mary fez um sinal com a mão e o trio acompanha. –Peço que todos fiquem ao meu redor. –Assim que eles fizeram o que ela pediu Dian fez um circulo de sal a volta deles.

–Vocês estarão seguros se ficarem aqui dentro. –Dian se virou. –Certo, agora vamos nessa! Sun?

–Ta tudo bem aqui vamos começar. –Sun começou a recitar algo em uma língua estranha e vários fantasmas começaram a aparecer, eram tantos que a sala lotou.

–Incrível! Achei que fosse exagero o que tinha dito antes. –Gintoki olhava impressionado com tantos fantasmas. –Como será que ele irá fazer para todos eles irem embora?

–Você vai se impressionar com o modo Vinichester de expulsar fantasmas... –Mary sorriu.

Sun parou de recitar e levantou-se e junto com Dian se aproximaram cada um de um fantasma diferente e:

–Por favor, gostaria de se retirar dessa casa? O morador agradeceria. –Ambos falaram ao mesmo tempo.

–Esse é o jeito Vinichester de expulsar fantasmas?Porque eles obedeceriam? Não parece muito eficaz! –Ralhou Gintoki.

–Desculpe-me, eu não achei que incomodaria... –O fantasma do idoso começou a sair bem devagar. –Estou indo embora.

–Vocês não têm coração? Ele é um idoso! –Um fantasma em meio à multidão grita assim fazendo com que os outros também comecem a reclamar.

–O que vocês querem essa casa é minha! –Gintoki grita.

–Nós temos mais direitos! –Um fantasma na multidão grita.

–É verdade, nós estamos em maior número! –Outro fantasma gritou.

–Vamos expulsar-los! –Um grupo começou a ir em direção aos irmãos que correram para dentro do circulo enquanto os fantasmas tentavam passar a barreira e o sal começava “queimar” deixando o circulo mais fino.

–O que a gente faz? –Shinpachi gritou desesperado.

–Mais sal! –Sun esvaziou o saco de sal.

–Eu só tenho esse saleiro! –Dian tirou do bolso um pequeno saleiro branco.

–Joga ele! Esqueceu que foi feito com sal. –Bob gritava dentro de um outro circulo.

–Por que alguém tem um saleiro feito de sal? –Gintoki gritou enquanto ele abraçava o pescoço de Kagura.

Dian joga o saleiro no chão que quebra e espalha vários cacos, assim que algum fantasma tocava em algum deles ele parecia desaparecer momentaneamente.

–Agora estamos definitivamente sem sal! –Sun apertou o braço do irmão. –O que nós fazemos?

–Kagura, você comprou sal ontem? –Shinpachi estava próximo a Mary e tentava ver Kagura.

–S-sim! –Ela se esforçava para falar já que estava sendo estrangulada por Gintoki.

–Ainda temos chance! Eu vou ate a cozinha. –Dian estufou o peito.

–Você é louco? Ate chegar à cozinha você vai ser destruído! –Mary pôs a mão no ombro de Dian.

–Desculpe-me, mas é pelo bem de todos... –Ele fechou os olhos e tirou a mão de Mary dos seus ombros e suspirou.

–Não vá... –Ela segura a mão dele.

–Deixem esse romance barato de lado e façam alguma coisa para tirar a gente daqui! –Shinpachi grita.

–Bob, use a pistola de água benta para abrir caminho. –Sun aponta para a tal pistola.

–Tem pouca água aqui não vai dar para muita coisa. –Bob mirou a arma de brinquedo e disparou o suficiente para destruir dois fantasmas.

–Kagura, faça o favor de ir lá! –Gin jogou Kagura que saiu batendo nos rostos dos fantasmas com os pés.

–Como ela esta fazendo aquilo? –Bob tirou o boné começou a coçar a cabeça.

–Olhem os chinelos dela. –Mary apontou.

–Eles estão se desfazendo!

–Aqueles não são os chinelos do Sun feitos de sal?

–Por que alguém tem um chinelo de sal? –Gin aproveitou o espaço que livre que Kagura deixou e se sentou no chão.

Poucos segundos depois Kagura volta correndo e derramando sal.

–O que você está fazendo vai acabar com todo o sal antes de usarmos! –Sun puxa a menina para dentro do circulo e toma o pacote de sal das mãos dela.

–O que vocês vão fazer agora? –Shinpachi se encolhe no chão perto de Gintoki.

–Vamos aumentar o circulo e esperar ate amanhecer... –Não havia mais nada que os Vinichesters pudessem fazer.

As horas passaram e o sol começou a entrar na yorozuya, Gintoki, Kagura e Shinpachi se amontoaram num cantinho e estavam cochilando Dian dormia em pé, Mary dormia recostada no ombro de Sun que passou o tempo todo acordado ouvindo Bob cantar “se você esta feliz bata palma”.

–Finalmente! –Kagura gritou ao abrir os olhos e notar que os fantasmas haviam sumido.

–O que? –Shinpachi acordou assustado. –Os fantasmas já foram?! –Ele e Kagura começaram a correr e pular.

O grupo de exorcistas saiu e os yorozuyas foram se despedir.

–Bem, isso é um adeus! Mas espero que nos encontremos outro dia. –Mary disse entrando no carro.

–Se eu fosse vocês purificaria essa casa com fogo... –Dian olhou para a casa e sentiu um arrepio e também entrou no carro.

–O Dian tem razão, os fantasmas agora que foram perturbados não os deixarão em paz. Bem, adeus! –Sun é o ultimo a despedir-se.

–Ele disse... Que os fantasmas não nos deixarão mais em paz...? –A expressão de Gintoki quase não podia ser vista, pois as sombras cobriam sua face.

–--

Otose Havia acabado de abrir o bar, Tama, Catherine e ela faziam as ultimas tarefas que sobraram da noite anterior quando três pessoas e um cão gigante entram no local todos usavam enormes chapéus.

–Gintoki, posso saber o que é isso? –Ela disse reconhecendo o grupo.

–Sinto em dizer que estamos indo embora...

–Por quê? –Ela acendeu um cigarro.

–Eu finalmente me dei conta que a yorozuya não deve esperar que os clientes venham ate ela, ela deve ir ate o cliente... Por isso estaremos andando sem rumo em cada episodio em um lugar diferente. Mesmo assim adeus. –O trio sorriu e foi em direção ao desconhecido.


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Notas finais do capítulo

E ai? Comentem o que acharam.
Acho que o próximo vai ser o inicio de um arco (eu acho)