It's all about a smile... escrita por Cupcake do Jorge


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heeey... Que milagre é esse eu postando de tarde?! É que hj não tive aula haha
Obrigada as Meninas por seus maravilhosos comentarios.

É isso... Boa leitura.



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–Agora eu entendo por que você age assim... E não gosta de se aproximar das pessoas...

–Eu odeio isso, as pessoas só se aproximam de mim por pena, não por quem eu sou sabe? - Perguntei triste.

–Entendo, eu acho... Hey Vilu, não chora! - ele falou me abraçando.

Que ódio, eu não podia chorar, não podia, ainda mais na frente do Leon, Se controla Bia. Na verdade eu nem tinha notado que estava chorando.

–Droga! - Reclamei baixo

–Sua chorando - Soltou um riso fraquinho.

–Para Leon.

–Eu só faço isso pra te irritar

–Eu sei.

–Sabe que eu amo te ver irritada né?

–Você me ama de qualquer jeito Leon!

–Hey, se eu fizer uma coisa, você não vai me matar? - ele falou secando uma lágrima chata que ainda queria cair.

–O que você ta pensando em aprontar Leon?

–Isso! - ele falou me pegando no colo e se jogando na piscina com ele.
–LEON SEU PUTO! IDIOTA! RETARDADO! SEM NOÇÃO.- Falei brava batendo nele.

–Ai...Ai...Ai Vilu para. - Dizia entre risos.

–SEU CHATOOOO! Precisava fazer isso Leon?

–Precisava!

–Idiota!

–Que você ama.

–Nossa, muito...um amor incondicional.

–(Risos) vem Vilu. - ele falou me ajudando a sair da piscina.

–Eu te odeio Leon, te odeio! - falei saindo da piscina.

–(Risos) Pelo menos você parou de chorar. - Eu não respondi nada, só mostrei a língua para ele.

–Como eu vou ir pra casa agora?

–Indo.

–Leon, eu vou molhar a sua casa inteira!

–Espera ai! - ele falou indo pra dentro de casa.
–OH LUDMILAAAAAAAAAA! DESCE AQUI. - Ele gritou feito um louco.
Não demorou muito e uma menina desceu as escadas.

– O que você quer pessoa chata? - ela perguntou olhando para Leon, depois que ela me viu. – Aah oi!

–Oi!- respondi sorrindo de canto.

–Traz uma toalha pra Vilu por favor? - ele pediu.

–Pego, só um minuto - ela correu pra algum lugar. Logo ela voltou.

–Oh esta aqui - ela me entregou uma toalha, e jogou outra pra Leon.

–Obrigada Ludmila! - agradeceu a irmã.

–De nada, e desculpa pelo idiota, eu sei que ele te jogou na piscina.

–Você viu Ludmila? - Leon perguntou.

–Não, mais ta na cara, você é o único retardado aqui Leon. -Eu tive que rir desse comentário, pois concordava plenamente com ela.

–Aaah pipoca ( N/A: Pra que não lembra o Leon chamava a irmã assim... é um apelido carinhoso entre eles), volta lá pra cima volta.

–Chato, só volto porque preciso terminar um trabalho. Tchau Vilu! - ela falou subindo as escadas.

–Tchau Ludmila! - respondi. Leon ficou me encarando.

–O que foi idiota?

–Nada (Risos)

–Agora eu vou embora né!

–Ah não Vilu.

–Quer que eu fique resfriada?

–Coloca uma roupa minha, ou da Ludmila.

–Não Leon, você já me irritou o suficiente por hoje.

–Mimada!

–Da pra me levar até a porta por favor?

–Espera. - ele correu pegar alguma coisa.

–Vem logo Leon!

–Eu fui pegar seu celular coisa chata. - ele falou me entregando.

–Valeu!

–Vem. - ele me puxou pra dentro de casa.

Eu entreguei a toalha pra ele, e então fui para a casa, cheguei e fui direto para o banho, eu tava morrendo de raiva do Leon, ele não tinha o direito de me jogar na piscina. E estava com ódio de mim mesma, por não ter me controlado e chorado na frente do dele. Tomei uma banho relaxante e desci pra cozinha.

–O que aconteceu Vilu? - Olga pergunto

–Aconteceu o que? - Perguntei confusa

–Que você chegou brava da casa do Leon.

–Aquele idiota me jogou na piscina.

–(Risos) sério?

–É, e isso não tem graça Olguinha!

–Ta bom Vilu, desculpa!

–A Janta vai demorar sair?

–Não, ta quase pronta!

–Me chama quando tiver pronta por favor?

–Claro!

–Obrigada! - falei indo pro meu quarto.

Fiquei assistindo até o Ramalho vim me chamar para jantar. Depois da janta eu terminei um trabalho e fui dormir, quer dizer tentar. Ter contado a minha história pra Leon havia mexido comigo.

Depois de chorar por um bom tempo eu consegui dormir. Acordei com o despertador, tomei um banho e coloquei uma calça jeans com uma blusa soltinha cinza um tênis e por fim meus óculos.

Prendi meu cabelo em um coque desajeitado e desci para a cozinha. Tomei uma vitamina e Ramalho me levou para a escola. Fui direto para a sala, sentei no meu lugar e fiquei escutando musica. Ate que alguém bateu nas minhas costas. Leon.

–Que foi? - perguntei tirando os fones.

–Oi Vilu! Tá surda? - ele riu

–Oi Leon - ri - To ouvindo música.

O professor de física logo chegou, e me pediu pra distribuir os livros pra turma. Enquanto fazia isso pude ouvir comentários maldosos sobre minha roupa, meu cabelo, meu óculos, meu jeito de ser e mais um monte de coisa que eu não pude entender. Somente uns 5 não fizeram isso, e perguntaram se eu tava bem, por causa do tombo daquela vez. Depois de entregar os livros, voltei para o meu lugar.

–Oh Vilu não fica chateada pelo que tão falando de você? - Leon perguntou.

–Por que eu ficaria? - ri - Eu não me importo com isso!

–Sério?

–Sério!

O professor começou explicar a matéria. Era cálculos, e por sorte eu já tinha idéia de como fazia aquilo.

–Isso é macumba! - o Luan reclamou baixinho, me fazendo rir

As duas primeiras aulas foram de física, e a terceira de geografia.

Durante o intervalo fiquei sentada em um canto, e pude ouvir alguns os comentários maldosos sobre mim. Até de uma garota do sexto ano, que tinha a cara rebocada de maquiagem, parecendo um palhaço.

Uma garota com um jeito humilde se aproximou de mim.

–Oi! - ela me cumprimentou sentando ao meu lado

–Oi - respondi

–Você é novata aqui né?

–Aham!

–O grupinho dos populares fazem isso com todas as novatas... Ah não ser que você ande como eles! Isso já aconteceu comigo, e só pararam porque eu reclamei com a diretora...

–Eu não ligo pra isso. Eles que falem a vontade...

–Olha, isso pode piorar!

–Pra mim tanto faz - ri - Mas obrigada!

Ela deu um sorriso amarelo e então se retirou.

(...)

–Aonde meus pais estão sepultados?- perguntei assim que terminei de almoçar

–Por que quer saber Vilu? - Olga perguntou

–Eu quero ver o tumulo deles!

–Tem certeza? - Angie ficou tensa.

–Tenho! Já faz 12 anos. Eu posso lidar melhor com isso.

–Se você quer, eu te levo lá! - disse Ramalho

–Vamos então?

–Agora?

–É... Vamos?

–Está bem!

Depois de mais ou menos 40 minutos por causa do trânsito lento, Ramalho estacionou o carro na frente de um grande cemitério.

–Eu vou sozinha! - avisei quando saímos do carro

–O tumulo deles é pra aquele lado - ele apontou

–Ok!

Entrei de vagar do cemitério, carregando as flores que tinha comprado. A única coisa que se ouvia ali era o barulho de carros, mais nada. O sol brilhava forte, não me deixando enxergar tão longe. Andei entre os túmulos procurando os dos meus pais. Aquele cemitério parecia antigo, pois os túmulos eram diferentes uns dos outros. Dois enormes túmulos pretos me chamaram atenção. Aproximei-me deles. Li no primeiro Maria Saramento e no segundo German Castilo. Era os túmulos deles. Meu coração acelerou. Coloquei as flores sobre os túmulos deles. E sentei em cima do tumulo do meu pai. Milhões de perguntas vieram em minha cabeça. ‘Por que isso tinha que ter acontecido?’. ‘Por que não podia ter sido diferente?’. ‘Por que tinha que ser assim?’. ‘Por que eu não podia estar no lugar deles? Ou então ter ido com eles?’. Essas perguntas nunca vão sair da minha cabeça. E talvez nunca vou conseguir aceitar o fato de minha vida ser assim. Eu já estava chorando, é claro. Em relação a morte dos meus pais e do meu avô, eu simplesmente não consigo ser forte.

–POR QUE VOCÊS ME DEIXARAM? POR QUE? - praticamente gritei desesperada, como se eles pudessem me ouvir


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Notas finais do capítulo

Continuem comentando bastante...
Calma que logo, logo rola o beijo haha
Seria uma boa ideia mesmo os pais dela estarem vivos, mais não tem como... No decorrer da história vcs vão entender o porque ;)



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