My Happy Ending escrita por pequenadhampir


Capítulo 22
Temp II – Capitulo 02- Quebra Cabeças


Notas iniciais do capítulo

Yeh mais um capitulo!

Meninas quem ainda não recomendou a fic, vamos lá né! Me prsenteiem! uoehaoeuhaoeuhoauehoauehaeo....



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Temp II – Capitulo 02- Quebra Cabeças  

[PVD Bella]

Meu corpo formigava por inteiro. Eu sentia que devia abrir os olhos, mas simplesmente eles não me obedeciam. Às vezes eu ouvia vozes, mas elas estavam tão distantes, eu queria gritar para elas viessem me tirar daquele escuro só que não tinha voz para isso!

Era doloroso não saber onde eu estava. Me sentia presa em um quarto escuro em algum lugar do planeta e em volta das paredes repletas de pessoas procurando por mim e eu não conseguisse dizer que eu estava ali e estava bem. Tinha dias que eu sentia muito frio, outros era um calor terrível, certas vezes eu reconhecia a voz de meu pai e então meu coração acelerava por saber que ele estava por perto.

Não sei quanto tempo durou aquela tortura.

Mas sabia que ela teria que acabar.

Fiz um grande esforço para me mover. Não senti muito resultado. Mandei informações para o meu cérebro: “abra os olhos”. Mas nada, nenhum movimento nenhum resultado.

Eu queria tanto saber o que estava acontecendo. Eu não tinha a mínima idéia de como eu fui parar ali. Não sabia que dia ou que mês era.

Respirei fundo e de repente eu consegui abrir meus olhos. Foi uma sensação diferente. Como se eu fosse sega e então pudesse enxergar. Pisquei varias vezes. Talvez se eu tivesse tentado menos eu estaria acordada algum tempo antes. Olhei um vaso de flores, elas eram cor de rosa, suspeitei de Alice. Senti que era observada e olhei para meu lado esquerdo. Diante da janela de vidro tinha um rapaz muito bonito que me encarava completamente assustado, senti vontade de rir, a expressão que encobria seu rosto era cômica. Desviei os olhos e voltei a encarar o teto. O que tudo indicava era que eu estava em um hospital e isso era bem obvio. Tirei aquele negócio do meu nariz e aqueles fios que estavam sobre meu peito, à máquina começou a fazer um barulho desesperador, só não tirei a agulha do soro porque não queria ver sangue.

- Bella? Ah meu Deus minha menina! – meu pai entrou feito um maluco no quarto e me abraçou.

Até que enfim aquela tortura tinha acabado.

- Ah pai, que bom poder te abraçar e poder falar com você! Não tem idéia de como foi torturante te ouvir e não poder te responder. –estranho era ouvir a voz que saia de meus lábios, eu tinha buscado muito por ela e agora era revoltante senti-la sair tão naturalmente.

- Você estava consciente? – vi o espanto nos olhos de meu pai.

- Às vezes eu podia ouvir algumas coisas! – respondi sentindo uma leve fraqueza. Papai voltou a me abraçar.

- Pai desliga essa máquina o barulho irrita. – pedi sentido um alivio amais sobre mim ele riu e realizou o meu pedido.

- Nem acredito que você acordou! – meu pai não conseguiu esconder o peso que ele retirava de suas costas ao pronunciar as palavras. – você está bem? – ele começou a me examinar.

- Sim estou! – não precisava falar muito, o fato de poder abraçá-lo, de poder observá-lo era maravilhoso.

- O que foi? – papai me olhou curioso e puxou as minhas mãos e começou a observar as palmas.

- Não sei, mas o que estou sentindo agora é como se eu tivesse nascido de novo. Ganhado uma nova chance de recomeçar. – meu pai parou o que estava fazendo e me olhou com os olhos cobertos de lágrimas.

- Sim você realmente ganhou uma nova chance, Bella! – ele me abraçou e começou a chorar compulsivamente.

- Pai, por favor, não chore! – um aperto no meu peito me fez sentir a culpa.

- Não me peça coisas difíceis! – ele disse com um riso misturado com pranto.

Eu não sabia como reagir diante desse pai.

Era estranho vê-lo tão amoroso, querido e preocupado.

Não me lembrava desse pai. Não sabia nem que ele existia. Suspeitava que ele um dia tivesse existido. Mas assim ver uma hipótese diante de seus olhos se tornando uma realidade era complicado acreditar.

- Pai você está bem?

Ele se afastou e enxugou os vestígios de lagrimas.

- Ah estou sim! Tem tanta gente querendo te ver filha! – olhei sem entender muito o que ele dizia.

- Tanta gente?

- Sim! Mas antes eu vou chamar a enfermeira para te auxiliar em um banho e na alimentação! – ele veio me deu um beijo na testa e saiu.

Enquanto eu tentava recordar de como era ficar de pé e não cair, a enfermeira pegava de dentro da mala umas roupas. Era tudo muito novo voltar a poder andar a enxergar. Por isso eu estava com uma grande dificuldade em manter o equilíbrio, só que valia a pena.

A água quente escorreu por meu corpo, deslizei a minha mão por ele e notei muitos cortes e esfoliações. O que quer que tinha acontecido comigo, tinha sim a capacidade de estremecer as bases do meu pai.

Sentada na cama eu comia aquela coisa que a enfermeira chamou de comida. Água pura chegava a ser nojento.

- Hey não tem nada melhor não?

- Não Bella, para você isso é o melhor! – torci o nariz, prendi a respiração e comi aquilo.

Não demorou muito para eu me ver sozinha. Comecei a examinar o meu corpo. Todos aqueles cortes não tinham uma origem. Eu não tinha a mínima idéia de como eles tinha parado ali. Suspirei, estava em outro quarto mais privado sem aquela janela gigante de vidro. Fechei os olhos procurando uma explicação.

A ultima coisa que minha mente lembrava era que estamos voltando da casa da vovó Marie, papai e ela tinham discutido sobre a viagem que ela nos forçava a fazer, mas depois daí eu não lembrava absolutamente mais nada.

- Talvez nos sofremos um acidente na volta!

Porque eu estava falando em voz alta? Bom isso não importava, mas papai nunca dirigiu com imprudência.

Era angustiante você não saber das coisas.

- Ah você realmente acordou!

Olhei em direção a porta e Alice passou saltitante por ela e junto entrou mais um batalhão de pessoas; delas eu só reconhecia Rose minha avó e meu pai.

- Ah Bellita! Nem acredito que você mal voltou e já está toda gatinha! – olhei para o rapaz alto de cabelos escuros e olhos cor de avelã. Não tinha resposta para seu comentário.

- Ah querida que bom que você está bem! – uma mulher de cabelos castanhos e olhos verdes veio na minha direção e beijou a minha testa.

Olhei a minha volta totalmente atordoada. No canto da sala havia o rapaz que eu tinha visto me observando, fitei-o em busca de que ele me explicasse que brincadeira era aquela.

Silencio.

Ninguém se pronunciou enquanto eu olhava o garoto de olhos verdes e cabelos cor de bronze.

- Bella está tudo bem? – me virei para Rose.

- Alguém pode me explicar quem é essa gente? – entrei em crise.

Eu sabia que os conhecia sabia que eles faziam parte da minha vida, mas não sabia quando e nem como eles surgiram.

- Como assim quem é essa gente Bella? – o garoto meio loiro me encarou entristecido.

- Sim quem são vocês! Eu não sei quem são vocês! Pai quem são eles?! O que tá acontecendo?

Ninguém me respondeu.

Apenas me olhavam chocados.

Minha avó olhou no fundo dos meus olhos e apertou forte minha mão.

- Isabella qual é a ultima coisa que você se lembra? – e meio hipnotizada eu respondi.

- De quando eu sai da casa da vovó quinta a noite.

Minha avó assentiu e deu um tímido sorriso. Meu pai se aproximou completamente perturbado.

- Bella vou te submeter a uma nova ressonância.

(...)

[PVD Edward]

Bella tinha acordado e eu não sabia se entrava ou não no quarto.

Todos estavam muito felizes na sala de espera, Alice faltava pular a três metros de altura, Emmett conversava alto e todo animado para voltar a conversar com a Bellita, minha mãe estava emocionada e conversava compulsivamente com a avó de Bella. Jasper ainda não havia chegado e Rose estava sentada pensativa ao meu lado.

- Qual foi areação dela ao te ver? – olhei para Rose que obviamente fazia a pergunta para mim.

- Ela não teve reação. Apenas me olhou. – minha voz era sem vida.

- Isso é bom não é? Quer dizer, ela está mais tranqüila ou qualquer outra coisa...

- Sinceramente eu não sei! – Rose me olhou, mas continuou dando nós no canudinho de plástico.

- Será que você não sabe ou você tem medo do que realmente pode acontecer agora?

Ela sabia do que falava. Rose tinha me estudado muito no ultimo mês.

- As duas coisas. – voltei a fitar meu sapato.

- Eu acho que você deveria entrar no quarto com todo mundo, vai ser pior se você adiar esse momento por mais tempo.

Rose se levantou e foi até o bebedouro, olhei para a porta de entrada do hospital Jasper a atravessava as pressas. Alice o colocou a par de tudo, mas percebi a frieza com qual ele a tratou, Jasper recebeu as informações e veio na minha direção.

- Não me faça sentir mais culpado! – ele me olhou assustado, mas entendeu quando lancei meu olhar sugestivo a Alice que nos observava.

- Não é sua culpa, a culpa é dela.

- Pode até ser, mas a culpa eu vou atribuir a mim. – o encarei serio. Jasper suspirou e foi sentar perto de Alice.

O tempo voou e quando percebi, já entravamos na sala.

Tentei ignorar os sentimentos misturados que me preenchiam. A alegria de vê-la bem, a tristeza de não tê-la mais, o medo do futuro incerto, a dor do meu amor perdido, o arrependimento de não ter contado... tudo, tudo vinha a minha mente como um tornado intencionado a destruir o tinha ficado de pé. Me desliguei das conversas dos risos e me conectei em sua face, em seus olhos de chocolates assustados em suas lábios sem palavras. Fiquei inerte no momento que seus olhos me buscaram, ficamos nos encarando como se buscássemos respostas um no outro, o silencio que se formou era agudo e penetrava em meu peito feito uma espada de dois gumes.

- Bella está tudo bem? – ela se virou para Rose.

- Alguém pode me explicar quem é essa gente? – fechei meus olhos absorvendo antecipadamente o impacto.

- Como assim quem é essa gente Bella? – Jasper se pronunciou com a voz meio falha.

- Sim quem são vocês! Eu não sei quem são vocês! Pai quem são eles?! O que tá acontecendo?

Ninguém respondeu apesar de todos saberem a resposta. Apenas a olhavam chocados.

Sua avó se aproximou.

- Isabella qual é a ultima coisa que você se lembra? – eu sabia exatamente do que ela não se lembrava.

- De quando eu sai da casa da vovó na quinta a noite.

Aquela resposta bastava. Sai silenciosamente da sala e caminhei entorpecido em direção ao meu carro.

(SONG) ( N/A: Não entendo como Linkin Park sempre está presente no momento que eu mais preciso de inspiração! Ouheouaheouaheo, essa musica deles veio bem a calhar! Hehehehe)

Eu havia sido apagado de sua memória, apagado de sua vida e não tinha direito nenhum de reclamar ou sequer exigir que a minha lembrança também fosse deletada.

Pela primeira vez desejei nunca ter conhecido Isabella Swan.

Pela primeira vez eu me arrependi não de não ter contado, mas de ter me apaixonado por ela.

O que viria agora?

Mais uma sessão de mentiras?

Mais noites de tortura?

Não queria saber o que estava por vir. Porque o que estava por vir me machucaria mais dos que os olhares de acusação de Alice, mais do que a culpa em meu peito, mais do que a razão em minha mente.

Era a vingança inconsciente de Isabella.

Ela havia me esquecido mais rápido do que eu podia imaginar. Agora eu não passava de uma idéia afogada no imenso oceano que era a sua mente.

Entrei no carro e encostei minha cabeça no volante.

Porque as coisas tinham que ser assim?

Eu sabia que a minha angustia mal estava começando. Muitas coisas estavam para acontecer.

Sai do estacionamento do hospital, não conhecia a cidade, mas eu não precisava de um destino, precisava aceitar a minha nova condição de vida.

Sorri amargurado.

Pelo menos ela não sofreria, não olharia para mim com asco, seus sonhos não estariam repletos de fantasmas.

Isso soava razoavelmente justo.

[POV Bella}

Estar ali era estranho, me sentia novamente presa dentro de mim mesma.

-Bella tente em não pensar em nada.

Ah como se fosse fácil não pensar em nada. Depois daquele momento em que eu me choquei com uma nova existência, com uma Bella completamente desconhecida minha mente se encontrava a mil por hora.

Eu queria uma explicação e não o silencio. De muda bastava eu!

Fechei meus olhos para ver se eu mesma dava um jeito. Aqueles rostos tinham que estar guardados em algum lugar na minha cabeça.

Minha memória parecia mais um quebra cabeça cheio de peças perdidas. Havia buracos que apareciam do nada, eles vinham aos montes acompanhados de algumas frases desconexas e algumas imagens de lugares que eu não tinha mínima idéia de onde era.

Comecei a suar frio. Não existia coisa pior do que todos saberem sobre a sua vida exceto você! Toda aquela enxurrada de informações desconexas me fez pensar em algo que eu nunca tinha cogitado: Se eu a partir de agora estivesse vivendo a vida daquela Bella que eles conheceram? E se agora eu não encontrasse o meu eu? Eu era uma estranha para eles assim como eles eram estranhos para mim.

Eu nunca senti tanto medo. E esse medo não era algo que se ascendesse à luz passaria, até porque não tinha luz.

- PAI ME TIRA DAQUI!

Gritei desesperada. Senti uma vontade enorme de chorar.

Sai da casa de gato, me livrei dos fios o mais rápido que pude.

- Bella o que está acontecendo? – meu pai veio preocupado.

- Nada de ressonância! Não quero entrar mais ali! – quando percebi, já estava chorando.

Nesse momento eu sentia que alguém tivesse vivido a minha vida em meu lugar e eu não soubesse mais onde parei e por onde começar.

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N/A: oeahauehoauehuoaehuoaeh... eu sei essa Bella está bem mais madura e complexa. É a fic está tomando um rumo diferente do que eu tinha imaginado quando eu comecei a escrevê-la.

A minha idéia inicial era Bella ir embora para um outro país e ficar lá por um tempo. Mas a idéia de fazê-la esquecer tudo soou mais interessante! Oeahoeuhaouehoauehouaehua...

Também sei que os primeiros capítulos da segunda Temporada estão um pouco monótono, e sim eu estou fazendo de propósito!ehaeuaoehouaeheu.

Espero que estejam gostando. E vou confessar uma coisa pra vocês, é estranho para mim voltar a postar e receber a metade dos comentes que eu estava acostumada a receber e apesar de eu não estar com tempo de responder cada uma de vocês eu agradeço do fundo do coração por não terem me abandonado! Valew mesmo!

Então vamos lá estou curiosa para saber o que acharam! XD

Beijinhos Girls!

P.S: Só para vcs saberem que eu sei que vcs existem! XD


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aoehouaheouaheouhaeohaouehoaheouahohoea... Valew meninas, minimo 50 comentes! aouehoauehuoaehouaheouaheouaheouaheouaheuoaehouaehouaheouaheoua Brink's. ;*


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Notas finais do capítulo