Caçador de recompensas. escrita por Adri M


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Sabe aquela hora que alguem fala mal da sua mãe, e uma furia gigantesca invade seu corpo? Então espero que gostem da forma com Felicity vai reagir.
OBS. o cap é narrado por ela. e o proximo cap vai acontecer logo quando Oliver colocar o plano em pratica, não sei explicar aqui, mais vocês vão entender no proximo cap. :3



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Acordei pela manhã apalpando o lado onde Oliver dormiu na cama, não senti vestígio nenhum dele, aquela parte da cama estava gelada, senti um gelo no coração, levantei e chamei por ele, não recebi nenhuma resposta, nada, Oliver tinha ido embora, levando o pouco de dinheiro que eu tinha e meu tablet, é ele resolveu me dar o troco, deitei na cama novamente sentindo meus olhos se encherem de lágrimas, como ele pode fazer isso comigo, depois da nossa noite juntos, ele foi embora depois de me prometer que ia amanhecer ao meu lado na cama, isso não podia estar acontecendo.

Levantei-me da cama não queria ficar remoendo a dor, vesti uma roupa confortável e desci até a recepção da pousada.

– Oi você viu o rapaz que estava comigo? – Perguntei a gerente da pousada.

– Sim, ele passou por aqui ontem mesmo, pagou 3 dias adiantado, e saiu em velocidade com a moto. – Depois de escutar o que a mulher falou subi de volta para o quarto me joguei na cama, tentado não lembrar da noite com Oliver, o que foi impossível, já que o cheiro dele estava impregnado nos lençóis da cama, cai no sono lentamente.

Acordei com um barulho na porta, alguém estava querendo a abrir, por um instante pensei que era Oliver, mais depois minhas pernas tremeram e meu coração acelerou com a possibilidade de ser Ramires e não Oliver. Peguei um objeto duro e pesado e me escondi atrás da porta, se aprendi uma coisa com Oliver estava na hora de colocar em pratica.

– Quando o homem adentro a porta do quarto bati com força o objeto na cadeira dele, ele caiu batendo com tudo no chão, senti o chão tremer quando ele caiu, infelizmente a batida não foi tão forte o homem continuou acordado, fui para cima dele tentar dar outra pancada na cabeça dele, mais ele segurou meu braço e tirou o objeto da minha mão, senti meu coração parar.

– Você ta maluca? – Ele jogou a peça que estava em minhas mãos longe. – Bem que Oliver me mandou ter cuidado. – Meu coração voltou a bater quando ele pronunciou o nome do Oliver.

– Você o conhece? – Perguntei me afastando um pouco dele.

– Sou amigo dele, ele me mandou aqui para lhe proteger. – Olhei para ele, era um homem grande, negro, e muito bonito.

– Não preciso de ninguém para me defender. – Falei amarrando a cara, estava com raiva de Oliver.

– Eu percebi. – O homem se levantou com as mãos na cabeça. – Da próxima vez bata com mais força. – Ele sorriu para mim, se sentando em uma poltrona, notei um risco de sangue em sua nuca.

– Posso limpar o sangue na sua cabeça? Eu não gosto nenhum pouco de ver sangue. – Falei um pouco apavorada.

– Acho uma boa idéia. – Ele falou, limpando um pouco do sangue que tinha nas mãos, fui até o banheiro e peguei um lenço.

– Posso saber seu nome? – Perguntei um pouco envergonhada por ter batido na cabeça dele.

– Diglle, John Diglle. – Ele falou, fui até ele e limpei o sangue.

– Então John Diglle, Oliver mandou você por que? – Perguntei por curiosidade. – Alias meu nome é Felicity Smoak.

– Oliver me mandou por que esta apaixonado por você. – Paralisei depois de ouvir as resposta dele.

– Apaixonado? Claro que não, Oliver parece ser o tipo mulherengo que se envolve com todas, no Maximo ele se sentiu culpado pela promessa idiota que me fez, e mandou você aqui. – Comecei a tagarelar como sempre faço quando fico nervosa.

– Calma Felicity. – Disse John, olhei para ele. – Eu estava brincando, é que Oliver deve estar provando a inocência dele agora.

– Claro. – Tudo ficou claro como água em minha cabeça. – Por isso ele levou o tablet, tudo pela inocência dele. – John tocou em meu ombro.

– Não é só isso, está armando um plano para prender Ramires. – Quando Diglle me falou isso me senti um pouco culpada. – Ele quer que você volte para Starling. – Falou por fim.

– Eu pedi para ele não fazer nada precipitado, eu não queria colocar ninguém em perigo e agora Oliver está. – Me sentei na cama, senti minhas costas pesarem, meu coração apertado.

– Oliver é um ótimo policial, tenho certeza que vai conseguir. – Diglle se sentou ao meu lado, senti que podia confiar nele, que era uma ótima pessoa. – Tem onde eu comer aqui, estou faminto a viajem foi um pouco longa, meu estomago esta vazio. – Sorri para ele e me levantei da cama.

– Tem um restaurante aqui, a comida é deliciosa. – Puxei o braço dele, fomos até o restaurante e sentamos em uma mesa um pouco distante das outras, Diglle tinha um olhar sereno, mais parecia estar preocupado com algo.

– O que foi? Digo algo está lhe afligido? – Perguntei, ele olhou para mim e arqueou uma das sobrancelhas. – Desculpa é que geralmente sou muito curiosa. – Senti minhas bochechas formigarem, Diglle sorriu.

– Nada só um pouco preocupado com minha esposa. – Ele respondeu minha pergunta, com o olhar um pouco triste.

– O que tem ela? Claro se quiser falar. – Olhei para ele um pouco séria.

– Ela está grávida? – Vi seus olhos se iluminarem.

– E isso não é motivo de alegria? – Novamente soltei uma das minhas perguntas desconfortantes.

– Claro que é. – John respirou fundo. – Olha não me leva a mal, é que ela esta quase ganhando o bebe e eu não estou lá. – Fiquei feliz em ver o quanto ele era sincero. – Quando Oliver me mandou para cá, pensei que era uma daquelas mulheres que ele esta acostumado a sair e se meter em encrenca com elas, mais você é diferente. – Sorri com o que ele disse.

– Isso é um elogio? Ou um xingamento? – O fitei esperando a resposta ele se divertiu com a minha pergunta.

– Tenha certeza que é um elogio Felicity. – Ele levou uma garfada de comida até a boca, com um ar de diversão. – Diglle era uma pessoa maravilhosa ri com ele, parecia até um irmão mais velho, coisa que eu sempre quis ter, voltamos para meu quarto, ele parecia muito cansado.

– Quer dormir Diglle? Você parece exausto. – Perguntei.

– Isso é uma boa idéia. – Me respondeu se jogando na poltrona. – Eu aluguei um quarto para mim. – Diglle se levantou e saiu do quarto, entrando na porta a frente do meu. – Qualquer coisa dá um grito. – Assenti com a cabeça.

Fechei a porta e me joguei na cama, lembrando de Oliver, ele não tinha esquecido de mim, mandou alguém para me proteger, isso era ótimo, escutei o toque do meu celular tocar, meu coração explodiu novamente, só dei o numero do celular para minha tia, que estava cuidando da minha mãe, levantei rapidamente e peguei o celular em minhas mãos tremulas.

– Alô, tia? – Perguntei, fez-se um silencio angustiante na ligação, abri a boca para falar de novo, quando escutei uma voz grossa e rouca do outro lado da ligação.

– Olá Barbie achou mesmo que eu não ia encontrar uma ponta solta. – A ira tomou conta de mim, esse desgraçado podia até se meter comigo, mais minha mãe era demais.

– Escuta aqui seu desgraçado sem coração, se você fazer alguma coisa com minha mãe e minha tia. – Dei uma pausa. – Eu juro que te procuro até o fim do mundo e arranco sua cabeça, da forma mais dolorida possível. – Gritei ao telefone, sentindo meu corpo ferver de raiva, meus olhos úmidos de lagrimas. Ramires deu uma risada alta e irônica.

– Não vai acontecer nada se você vier até mim. – A ligação voltou a ficar muda. – Volte para Starling docinho e não acontecerá nada com sua mãe. – Ele falou e desligou o celular, eu sentia a raiva por todo meu corpo a fúria estava me invadindo gradativamente, joguei o celular na parede que quebrou em vários pedacinhos. Vesti uma roupa e coloquei minhas mochilas nas costas, sai da pousada sem avisar John, não queria mais ninguém metido nisso muito menos Diglle que em pouco tempo ia ter um filho, do lado de fora vi um homem em uma moto, fui até ele, e pedi a moto, ele me chamou de maluca, pior apelido para me falar essa hora, senti uma força incontrolável quando vi o homem estava caído no chão com o nariz sangrando, olhei para o lado e todos me observavam, subi na moto e sai em velocidade.


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Notas finais do capítulo

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