A Intrusa escrita por Layane Alves
Notas iniciais do capítulo
Ei pessoal,me desculpem pela demora....ocorreram alguns contra tempos em minha vida e não pudi sentar para digitar o capitulo....Lembrando que já estamos na reta final dessa fanfic
Jess aperta incontrolavelmente a campainha,não suporta aguardar nem sequer três segundos para a tocar novamente.Sua aflição é tão grande que não se dá conta do horário em que está parada na porta de seu ex marido,pai de Elisa.
Dimm abre a porta ainda sonolento e Jess rapidamente entra,estando assim muito furiosa.
–Diga que não foi voce,pelo amor de Deus!
–Do que exatamente está falando? Jessica,são quase três da manhã.-esfrega os olhos.
–I daí?
–Deveria estar dormindo e não gritando aqui na minha casa.
–Não me importo.-o encara.-Olhe nos meus olhos e me diga que não foi voce quem matou Christine Walf e implantou evidencias na cena do crime.-diz com olhos lacrimejados.
–Mas...o que?-desvia o olhar.-Jessica,por que isso agora?
–Porque Tonny fugiu da prisão,iniciou um tiroteio no laboratório que deixou pessoas feridas,sequestrou Mac e Stella e está desejoso de vingança.Ele está disposto a se vingar da pessoa que matou sua namorada e na mente dele Mac foi o responsável por isso.
–Isso é ruim.
–Ainda não me respondeu.
–Jess...-toca seu braço e ela se afasta.-Eu sinto muito,mas...
–Como pode fazer isso?!-grita.-No que estava pensando?
–Christine estava no caminho errado,ela não deveria saber de nada e...-Jess o interrompe.
–Você a matou! Nunca pensei que...-dá uma pausa.-Nunca pensei que o homem por quem fui apaixonada e com quem tive uma filha,seria capaz de tanta frieza. Você não simplesmente a matou,voce...voce a torturou!
–Não tive outra escolha.
–Quer realmente que eu acredite que não teve outra escolha? Dimm,voce teve escolha e infelizmente escolheu a pior delas.
–Jess,por favor me escute.
–Não,me escute voce!-grita.-Se acontecer alguma coisa com meus amigos,eu te juro que não será a justiça que te condenará.Serei eu mesma e com minhas próprias mãos.
–O que irá fazer agora?
–Tentar recuperar o sono que voce me fez perder.-antes de sair se voltou para dizer algo mais.-Ah,e aproveite seus poucos minutos de liberdade...pois ela irá acabar.
–Não irei para a prisão.
–É o que veremos.-diz e sai zangada batendo forte a porta.
No dia seguinte,Stella acorda com fortes dores no corpo,mal consegue se mover na cama.Sua visão está embaçada e seu coração muito acelerado,por motivos desconhecidos até então.
Ao se virar para o lado oposto ao que dormiu,se surpreende com Peyton que sorri carinhosamente,também veste a roupa do hospital.
–Ei.-força um sorriso á amiga.-O que aconteceu?
–Não fale,Stell.Tente ficar o mais quieta possível,voce vai ficar bem.-toca sua mão esquerda.
–O que aconteceu?-pergunta novamente.
–Bem...-respira fundo antes de terminar a frase.-Invadiram o hospital ontem,levaram a Claire e te atacaram com facadas.Então teve de ir para a sala de cirurgia e graças a Deus está bem.
–Isso explica as fortes dores que sinto.Mas,e minha filha?-coloca a mão na barriga,Peyton se afasta.
–Stella...
–Por favor,me diga que ela está bem!-tenta se levantar.-Peyton?-a encara e ela nada responde.
Enquanto isso,na sala do capitão Jess ouve as frases ditas por ele.De como agiu anteriormente e que isso lhe custará dois dias de folga e ainda terá de cobrir o turno da noite de outro policial.Motivo? Exatamente esse! Por ter ido conversar com o suspeito de um crime sem autorização e sim,o mesmo conseguiu fugir,não da cidade,mas agora não conseguem o localizar.Mas,ainda sabendo que a culpa foi sua,Jess tenta se explicar.
–Mas,senhor...
–Não quero ouvir suas desculpas,Jessica.-diz nervoso.-Você já está passando dos limites.Reconhece isso,detetive?
–Se é o senhor quem está dizendo isso,quem sou eu para contrariar?
–Que bom que pensa assim.Já terminei,e não se esqueça de que amanhã quero voce aqui antes de mim.Entendeu?
–Sim,senhor.-sai da sala irritada e segue para sua mesa.
Don se aproxima,senta-se na cadeira á frente dela e espera que a morena diga algo,e isso ela faz.
–O que voce quer? Já não basta ouvir do capitão e agora terei de ouvir seu sermão também?
–Não era isso que eu iria dizer.E outra,foi voce mesma quem provocou isso.
–Terminou?-cruzou os braços com certa ironia.
–Não,vim te chamar para...-o telefone toca e Jess atende.
–Detetive Angell...certo,estamos a caminho.-desliga e se levanta pegando o casaco.
–O que houve?
–Encontraram o Mac!-exclama nervosa.-Chame reforços!
Em algum lugar da cidade,Tonny tenta provocar fúria em Mac que está agora amarrado numa cama,e para conseguir isso usa a pequena Taylor em seus braços.Dá alguns passos para que a menina se acalme,acaricia seu rosto e sorri.
–Ela se parece muito com voce,Taylor.
–Deve ser porque é minha filha,não é mesmo?-responde de imediato.
–A filha que não verá crescer.Será uma pena para essa garotinha não conhecer o pai.
–Faça o que quiser comigo,mas deixe minha filha fora disso.Ela é só uma criança inocente!-diz nervoso.
–A Christine também era inocente!-grita.-E voce pensou nisso,Taylor? Não! Você não pensou na inocência dela e a matou!
–já disse que não a matei.Quem colocou isso na sua cabeça?
–Não importa! Nunca me convencerá do contrário.
–Certo...afinal,qual é seu objetivo? Não acha que já causou sofrimento demais?
–Pode até ser,mas de forma alguma se compara com o sofrimento que minha doce Christine sentiu antes de matá-la.-seus olhos de fúria encaram ferozmente Mac.
–Tonny,podemos resolver as coisas.
–Não,Taylor,não podemos.-sorri maleficamente.
Com cautela Don e Jess juntamente com os outros policiais do reforço cercam o perímetro do lugar onde supostamente Tonny mantém Mac em cativeiro.
–Será que ele está lá dentro?-pergunta Jess ao colocar o colete.
–A pergunta certa é:será que ele está vivo lá dentro?-Don responde ainda calmo.
–Tomara que sim.
–Deus te ouça.Vamos!-dá ordem para iniciar a invasão.-Pode ter uma criança lá dentro,então não atirem até minha ordem! Entenderam?-exclama e os outros entendem o recado.
Tonny acomoda a pequena na cama e logo em seguida arrasta um garrafão de gasolina do canto da porta.Dispersa o liquido por todo o lugar,se aproxima de Mac e o molha completamente.
–Essa será minha vingança! -joga o garrafão vazio no chão,pega a bebê no colo e se afasta.-Quais são suas ultimas palavras?
–Eu não matei a Christine.
–Ok,se sair vivo dessa,nos encontraremos por ai!-atira contra o chão onde o fogo se alastra violentamente.Sai dali com a pequena Taylor e tranca a porta.
Do lado de fora o desespero de Jess é contínuo.
–Está em chamas!-grita nervosa.
–Jessica,se afasta.-diz saindo da casa junto dos outros policiais.-Não encontramos ninguém e não deu tempo de irmos em outros cômodos.
–Tem uma criança recém-nascida lá dentro,temos de fazer alguma coisa.-diz aflita.
–Chame os bombeiros.-Don dá a ordem para o policial a seu lado.-Mac também está lá dentro.
–Não vai dar tempo.Preciso tirar a menina de lá.-Jess toma a iniciativa para entrar,mas Don a segura pelo braço.
–Está louca? Não pode entrar !
–E deixarei ela morrer? Don,alguém precisa tirá-la de lá.
–Então eu vou.-sua determinação é voluntária.-Se tem alguém que deve entrar,esse alguém sou eu.
–Tem certeza?-ela o olha com lágrimas nos olhos e segura sua mão.
–Sim.-toca seu rosto enxugando suas lágrimas.
–Você vai voltar com eles,eu sei que vai.Boa sorte.-sem pensar o beija.
–Bem...o que foi isso?-pergunta com um sorriso bobo.
–Vai entrar ou não? Vai logo! Tem gente lá dentro precisando de voce.
–Vai dar tudo certo.Eu te amo Jess!-a beija novamente e em seguida entra na casa.
–Eu também te amo Don.
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