A Escuridão escrita por Anny Mary Johnson


Capítulo 8
Doce cíume


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo você vai ver muito confusão ciúmes e romance, essa Brenda não vai dar molhe para Abby não. Quem será que ficará com o Richard? Leia e saiba mais.



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– Não estou dando showzinho, você é meu namorado e fica andando com essa garota. O que as pessoas vão pensar? – diz Brenda virando pra ele e apontando pra mim.

– Eu não sou mais seu namorado, acabou! Já faz um mês, você já deveria ter superado isso – ele fala bem serio.

– DROGA! ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM GAROTA – Brenda fala gritando, e olhando pra mim com muita raiva.

Ela sai da sala esbarando nas mesas e empurrando as pessoas, Richard senta na carteira em minha frente e virado pra mim. Ficamos em silêncio por um momento.

– Eu não quero te causar nenhum problema – falo chateada.

– Você? Ela é o problema, vai me perturbar até conseguir um trouxe pra aturar ela – ele fala rindo.

Eu fiquei quieta, não gosto de chamar atenção, e a Brenda já estava me deixando profundamente irritada, logo passa a hora do intervalo, chega o professor de geografia, os alunos vão cada um para o seu lugar e o professor começa a dar aula. Chega ao final da aula e toca o sinal para irmos embora.

– Espero que tenham gostado da aula, antes que vocês saiam tenho um trabalho para vocês – diz o professor empolgado.

– AHHH PROFESSOR!!! – os alunos falam juntos.

Ninguém quer saber de fazer trabalho é claro, mas uma das funções dos professores é dar trabalho para os alunos.

– Sim queridos alunos, um trabalho para ser entregue daqui dois dias, e melhor será dupla – diz o professor agora bem serio.

Era só o que me faltava um trabalho em dupla, poderia ser qualquer pessoa menos a Brenda por favor.

– E eu vou escolher, é claro – diz o professor.

Ele vai separando aluno por aluno em dupla, alguns gostaram da escolha outros não, mas a cada nome que ele citava meu coração parecia acelerar mais.

– Agora Abby, você vai fazer o trabalho com o Richard isso só ficaram vocês, bom turma é isso. Vocês vão precisar fazer uma pesquisa sobre os principais pensadoras da geografia e suas contribuições para a mesma – ele sorri – É isso turma até a próxima – ele conclui.

Não acredito que ele me deixou fazer o trabalho justo com o Richard, agora sim aquela patricinha acaba comigo. Levantei-me para sair da sala, e Brenda esbarrou em mim com tudo, antes que eu saísse da sala Richard me puxa pela braço.

– Calma Abby! Precisamos decidir aonde vamos fazer o trabalho – ele diz sorrindo.

– Trabalho? – pergunta já viajando.

– O professor acabou de falar, o trabalho de geografia, adorei a escolha dele – ele diz me encarando com um olhar bem fofo.

– Você é engraçado! Bom, podemos fazer aqui na biblioteca mesmo hoje às 17 horas – digo com um leve sorriso.

– Aqui na biblioteca? Você tá brincando não é? – ele diz rindo.

– Aonde mais se faz uma pesquisa? – pergunto encarando ele.

–Internet Abby, podemos fazer lá na minha casa ou na sua, você escolhe – ele fala ainda me encarando.

– Mas eu mal te conheço pra ir assim à sua casa. Você mora com quem? – pergunta já ficando um pouco assustada.

Não estava gostando nada dessa história, de ir fazer trabalho na casa dele ou ele fazer na minha, não era necessário tinha biblioteca pra isso.

– Não se preocupe, não sou psicopata Abby, moro com os meus pais, minha mãe está em casa o dia todo, e meu pai trabalha até às 21 horas, e é apenas um trabalho de escola – diz ele bem calmo e sua voz suave.

– Tá certo! Só preciso avisar minha mãe. Te encontro aqui na frente da escola pode ser? – falo um pouco nervosa.

– Tudo bem, me passa o número do seu celular – ele diz já segurando o dele para anotar o meu número.

– Sim, é 11 96532-1200 – falo um pouco tímida.

– Anotado, vou te ligar e você grava o meu número, até mais tarde Abby – diz Richard saindo.

Vou saindo da escola, fiquei nervosa em saber que iria à casa dele hoje, o que me deixava mais tranquila era saber que a mãe dele estaria lá. Mesmo assim fico preocupada, não tenho amizades ou muito contato com meninos depois do que aconteceu comigo, tenho medo dele me machucar. Vibra meu celular chega uma mensagem de um número desconhecido.

“Você está linda hoje ... ass: Richard”.

Anotei o número dele assim que vi a mensagem, fiquei sem graça mais gostei do que ele me mandou, chegando em casa minha mãe já estava lá.

– Abby! – diz minha mãe sentada no sofá vendo novela.

– Oi mãe, preciso te dizer uma coisa – falo com a cabeça baixa.

– Senta aqui minha querida, pode falar – ela dizer levantando minha cabeça.

– Tenho um trabalho da escola para fazer – falo baixo.

– Quer ajuda? – pergunta ela com a voz doce.

– Não mãe, ele é para fazer em dupla, tenho que fazer com um colega da escola, mas pra isso tenho que ir à casa dele – falo olhando para ela.

– Filha, quem é esse garoto? Tem o telefone dele? Tenho que conhecê-lo primeiro pode ser? – minha mãe fala bem séria.

Sei que é um mico uma mãe ir conhecer seu colega de classe só para você fazer um trabalho da escola, porém ela está certa de querer me proteger, e isso fez com que eu ficasse mais confortável, mas ao mesmo tempo com vergonha.

– Tudo bem eu tenho o telefone dele, se você quiser pode me levar na frente da escola ai você já o conhece – falo já desmotivada.

Subo para o meu quarto e tomo um banho quente, coloco uma calça jeans bem justa e uma baby look preta, faço um coque no meu cabelo e deixo uma mecha na frente, pego minha mochila e desço, minha mãe ainda está no sofá vendo novela.

– Já está na hora? – fala minha mãe virando pra mim.

– Faltam 30 minutos – falo sentando do lado dela.

– Você está muito bonita para quem só vai fazer um trabalho da escola. Está gostando dele filha? Ele é bonito? – pergunta minha mãe um pouco animada.

– Mãeeee!!! – falo olhando pra ela com vergonha.

– O que é filha? Eu disse que mudamos pra cá para termos uma nova vida, e você já tem 17 anos pode ter um namorado, portanto que eu o conheça e a família dele precisa ser alguém de respeito – fala minha mãe.

– Ele é só um colega da escola mãe, por favor. E você como foi seu primeiro dia no trabalho? – pergunto para disfarçar.

– Já que você está dizendo, foi legal gostei do escritório, e o chef é bonitão – fala minha mãe com sorriso.


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