Fui direto para casa dos meus pais, com o meu carro novo e roupas de marca, assim que eu cheguei percebi que a casa estava fazia, porém eu sentia uma presença o tempo todo perto de mim, depois daquele dia que eu fiz esse pacto reparei que não estava mais sozinho, uma presença maligna estava perto de mim o tempo todo. E quanto mais o prazo passava mais aquela presença maligna me atacava e me perturbava para que eu cumprisse a tarefa a tempo.

Entrei no meu antigo quarto, e por algum motivo aquela presença maligna não conseguia entrar ali comigo, por um lado eu sorri eu fiquei feliz, pois sem aquela coisa perto de mim eu me sentia livre, mas sabia que ao sair dali ele não iria me deixar em paz e com certeza a tortura seria maior. Foi quando eu ouvi umas vozes e passos, era a voz da minha irmã e de outra garota, quando fui direto para o quarto da Anna, lá estava na hora eu reconheci era a Abby, ela estava tão linda, encarei e olhei dos pés a cabeça, e pensei comigo mesmo, está tão fácil agora cumprir com a minha tarefa, uma presa fácil na casa dos meus pais, mas eu fiquei com medo pois coitada da menina com certeza vai ser ruim pra ela pois isso é traumatizante, mas por outro lado sendo amiga da minha irmã, Abby não deve ser virgem mesmo sendo tão nova, bom ela é minha única chance.

Conversei com as meninas e sai, sabia que aquela seria minha ultima chance o meu prazo estava quase esgotado e se eu não fizesse isso poderia custar a minha própria vida, fui na balada com as meninas e fiz de tudo para ficar perto da Abby, quando depois de uma briga resolvi ir embora e leva-la comigo, essa era minha chance precisa fazer, percebi que ela estava assustada minha agressividade estava fora de controle foi quando a presença maligna disse em meus ouvidos:

– É agora, ou você sofrerá as consequências – aquela voz me deixou todo arrepiado.

Foi quando eu senti que uma força maior se apoderou de mim e dominou todo meu corpo, meus olhos ficaram negros como a noite sem luar, e assim eu parei o carro com tudo e fui para cima da Abby, por um lado eu me sentia culpado e com pena dela, ela era uma pessoa legal mais por outro eu não queria parar, seu corpo, seu cheiro, dominava minha razão, foi quando eu percebi que ela perdeu a consciência, eu tinha rasgado a roupa dela e até machucado seu corpo, entre as suas perna percebi que havia sangue e me apavorei, ela era virgem, sentia que aquele não era um bom sinal, liguei o carro, e fui direto para casa dela, eu ainda me lembrava aonde era, eu estava me sentindo mais forte, e vi que agora eu tinha poderes sobrenaturais e foi a melhor sensação do mundo me sentia invencível, peguei Abby no colo, apenas com um olhar abrir a janela do quarto dela consegui flutuar e entrar no quarto dela, deixei ela na cama, fiquei olhando para ela toda machucada e pensei, “ Será que fiz besteira? Com certeza ela não merecia isso”. Deixei ela ali e pulei a janela, eu estava forte poderoso determinado, e sentia que depois daquele dia tudo seria diferente.

Depois daquela noite fui para minha casa, tomei um banho quente e deitei na minha cama, ainda estava me sentindo forte e confiante, quando a presença maligna voltou.

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? EU FIZ A MINHA TAREFA, ME DEIXE DESCANSAR – eu gritei nervoso.

Assim aquela presença maligna se materializou em um homem de dois metros, com um túnica vermelha cor de sangue, sua mão com correntes que pegavam fogo e ele cheirava muito mal, como um cadáver em decomposição e sua aparência era horrenda.

– Você se precipitou com aquela garota – ele me disse.

– Como é que é? – perguntei encarando ele, quando comecei ame sentir fraco.

– Ela era virgem, uma garota pura – ele me disse levantando as correntes em minha direção.

– E daí? – perguntei e tentei ataca-lo, quando ele me amarrou com suas correntes e eu podia sentir minha pela queimar.

– Você ficará ligado a ela para sempre, e não importa aonde ela for, nós os OCULTOS iremos atrás dela, para destruir a vida dela – ele me diz com uma voz arrogante e dando gargalhadas.

– Por quê? Eu não entendo – eu disse preocupado e agora com muito medo.