A Escuridão escrita por Anny Mary Johnson


Capítulo 2
Escola


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Terminei de comer, dei um beijo no rosto da minha mãe, peguei minha bolsa e sai de casa. Peguei o ônibus da escola que passa esquina da minha casa, já tinha uns alunos lá, alguns ficaram me encarando, até que uma menina me encarou me olhando de cima a baixo. Era só o que me faltava inimizade com a patrícia que provavelmente era popular da escola.

Sentei em um banco no fundo do ônibus, me lembrei de como foi os meus primeiros dias na cidade onde morava, há três anos, era muito legal. Cheguei na escola desci do ônibus junto com os outros alunos, fui até a secretária para me matricular, tinha alguns alunos lá, as aulas já havia começado há duas semanas.

– PRÓXIMO – grita a mulher da secretária.

Me aproximo e entrego os documentos, ela me encara e arquiva meus documentos no armário.

– Boa aula! Aqui estão os horários das suas aulas, corra vai se atrasar – ela diz virando.

Quando eu pego a lista com os horários das aulas, quando me viro um garoto esbarra em mim e minha bolsa que está mal colocada no meu ombro direito cai.

– Pronto, está bem? Não te machuquei não é? – ele pergunta me encarando quando eu fico muda sem palavras.

Seus olhos brilhantes, e seu perfume algo me zoava familiar, continue parada olhando para ele.

– Estou falando com você! Aqui está sua mochila – ele continua.

– Tá! – foi o máximo que consegui dizer, peguei a minha mochila da mão dele, e fui em direção da sala de aula.

Os alunos estavam na maior bagunça, jogando aviãozinho de papel, e tinha até alguns cantando e dançando. Sento-me na carteira perto da janela, fico olhando algumas meninas lideres de torcida, a professora entra na sala, aula de português.

– Bom dia, cadernos na mesa, vamos começar a aula – diz ela autoritária.

Quando vou abrindo minha mochila para pegar meu caderno entra na sala o garoto que quase me derrubou.

– Com licença – diz ele sorrindo.

– Atrasado! De novo – diz a professora séria.

– Sim, estava na secretária professora – diz ele.

– Vai para o seu lugar senhor Esthonner – diz a professora.

– Sim, senhora – ele sorri e faz sinal de agradecimento, a sala toda riu.

A garota do ônibus era da minha sala que droga, quando ele passou do lado dela, ela pegou na mão dele e piscou para ele. Ele sorriu e saiu do lado dela, tinha uma carteira fazia na minha frente ele se sentou lá.

– Oi, Richard Esthonner muito prazer – diz ele virando para trás e se apresentando para mim.

– Oi, Abby Collyn igualmente – digo respirando devagar, e enrolando meus cabelos com os dedos.

– Legal! – ele deu um sorriso charmoso e virá para frente.

A garota do ônibus viu tudo, e ficou brava dava para ver nos olhos dela, e aula foi até que legal, tocou o sinal hora do intervalo.

– Ei! Não vai me esperar gato – diz ela pegando no braço do Richard.

– Calma Brenda, o que foi? – Richard pergunta para ela.

– Todo simpático com a nova aluna, vai com calma nem sabe se ela é lésbica, com aquelas roupas largas e cabelo meio bagunçado – ela diz me olhando de lado.

Fiquei irritada com aquela fala desnecessária, pego minha bolsa e saio da sala esbarrando neles sem pedir desculpas.

– Olha pra onde anda mocreia – diz Brenda nervosa.

– Está louca, por que falou isso? – diz Richard sem entender e saindo na sala atrás de mim.

– Era só o que me faltava o defensor dos fracos e oprimidos – diz Brenda jogando a própria bolsa no chão.

– Calma espera ai – diz Richard correndo atrás de mim.

Ele pega em meu braço, paro e olho para ele, ele respira fundo balança a cabeça negativamente.

– Desculpa por ela – diz ele chateado.

– Não quero confusão, volta pra sua namoradinha – digo irritada e balançando a cabeça.

– Ela não é minha namoradinha, ela é uma patricinha que acha que manda na escola, grande merda – diz ele tentando explicar.

– Não importa, só não toca em mim de novo – digo tirando a mão dele do meu braço.

– Nossa! Só queria ser gentil – diz Richard indignado e saindo.

Não queria deixa-lo chateado, mas é que aquela situação não me agradou, não gosto de chamar atenção. Só queria terminar a escola sem nenhum problema.


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Notas finais do capítulo

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