Cativos escrita por SweetBegonia, Sweet rose
Notas iniciais do capítulo
Último capítulo...como será o reencontro desses dois...
Nove horas da manhã e Felicity se vê ansiosa andando de um lado para o outro da sua sala em seu pequeno apartamento.
– Já são nove horas, será que ele se atrasou? Será que ele vem? Será que ele chegou bem em casa ontem? Será que eu vou ter meu carro de volta? – Felicity estava surtando enquanto cavava um buraco em sua sala com o tilintar dos saltos. Resolve então olhar pela a janela e então vê seu carro parado na rua. – Será que ele desistiu e só deixou meu carro ali e a chaves na portaria.
Impaciente pega a sua bolsa e quando estava para sair do apartamento o interfone toca.
– Pronto?
– Srta. Smoak há um senhor aqui em baixo que deseja vê-la, ele pediu que você descesse.
Felicity sente seu coração acelerar algumas batidas.
– Ele disse o nome?
– Sim, claro, é o Sr. Oliver Queen.
Felicity prende um grito de alegria na garganta e diz simplesmente:
– Ok, avise que já vou descer. – ela corre até o banheiro e retoca o batom claro, e se olha no espelho tentando colocar um pouco de serenidade em si, mas é impossível. Ela respira mais duas vezes profundamente, e sai ainda tentando se controlar.
Oliver parou o carro em frente ao prédio dez minutos antes do combinado, olhando em volta.
– E agora? Você é um idiota, nem para pegar o número do celular dela, como vai avisar que chegou? Estupido, estupido!
Ele sai do carro e anda até portaria, o jeito era tentar falar com o porteiro e convencê-lo a interfonar para ela.
– Desculpe senhor, poderia chamar por Felicity.
– Qual o apartamento? – Um senhor com a cara não muito amigável pergunta.
– Não sei. – Oliver diz desconcertado.
– O prédio?
– Não sei. – Oliver vê o quão absurdo é tudo aquilo.
– O sobrenome? – O senhor diz já perdendo a paciência.
– Não sei.
– Meu filho, você sabe alguma coisa? – O porteiro diz já de pé olhando para o sujeito à sua frente.
– Sei que ela é dona desse carro e aponta para o veiculo do outro lado da rua – e que ontem por motivos adversos eu a trouxe aqui, a vi entrar nesse condomínio. Sei que ela é loira, tem olhos azuis maravilhoso, é encantadora e eu estou apaixonado por ela.
– Bom... e você sabe pelo menos o seu nome? – O velho prende um sorriso no rosto.
– Sim, Oliver Queen. – Ele diz vermelho, pelo papel que ele se prestou.
– Então Sr. Queen, a garota que você procura chama-se Felicity Smoak.
Oliver aguarda impaciente, encostado ao capô do carro.
‘Por que ela está demorando tanto?’
Ele olha novamente para o relógio, quando ouve um click anunciando que o portão de acesso ao condomínio foi aberto.
Oliver admira a bela mulher que vem ao seu encontro. Sandálias ridiculamente altas, que deixam as pernas de Felicity de alguma maneira mais irresistível, o vestido branco com apenas alguns detalhes em verde na altura da metade de suas cochas - alias que cochas! - um leve decote, deixando a imaginação a cargo do resto, ombros e costas nus, uma trança lateral que modela o seu lindo rosto, e uma leve maquiagem para realçar a sua beleza. ‘Como se fosse preciso. ’ Ela era a encarnação de Vênus. E tinha se arrumado toda para ele.
Já Felicity se via apreensiva quando saiu pelo portão e viu ali o que só podia ser a encarnação de Apollo.
Oliver em calças caqui, sapato social e camisa palha, para fora da calça, dobrada até a altura dos cotovelos, com alguns botões perigosamente abertos.
Felicity mordeu os lábios inferiores o que fez alguma coisa sair do controle em Oliver, que a puxou para si a beijando com paixão, deixando-a completamente perdida e maravilhada. Quando o oxigênio se faz necessário, Oliver encosta a sua testa na dela.
– Srta. Smoak? – Ele diz de olhos fechado tentando colocar sua respiração de volta ao normal.
– Sr. Queen? – Ela diz com a mesma dificuldade.
– Esqueci de pedir seu número ontem – Ele diz olhando em seus olhos. – Você esta... – Procura as palavras, mas nada lhe parece certo. – Maravilhosa. - Diz por fim.
– Você não esta de se jogar fora. – Diz sem jeito.
Oliver leva Felicity para a boate o que a pega totalmente de surpresa.
– Aqui? – Ela diz com um sorriso no rosto.
– Achei que por ser dia e estar vazia seria um local mais privado. – ele a leva até um reservado acima da pista de onde se pode ver todo o lugar através de janelas. O local era impecavelmente decorado, era simples, mas ao mesmo tempo elegante e sofisticado em cada detalhe.
– Bem vinda a minha casa. Eu não costumo trazer ninguém aqui, apenas alguns amigos e familiares a conhecem, mas achei que era o certo. – Oliver se embaraça tentando explicar que ela era única.
– Queen? – Ela sorri, olhando algumas fotos em um mural, e ali ela reconhece seu chefe, ou melhor, o chefe do seu chefe, o dono da Q.C. Robert Queen. Só depois de ver a foto é que ligou o nome a pessoa.
– Sim? – Ele não entende.
– Acho que isso não vai dar certo. – ele percebe uma tristeza no tom de voz.
– E posso saber porquê? – Ele a puxa para o sofá.
– Bom, Sr. Queen, você tem na sua frente uma de suas funcionárias da divisão de tecnologia.
– E quer dizer? – Oliver ri com a ideia. - Isso só significa que eu vou ter uma desculpa para enfim fazer a vontade dos meus pais e passar mais tempo na empesa.
– Eu acho melhor eu ir. – Felicity se levanta, esse era o grande motivo do antivírus, ela ri desanimada e pensa que ele está precisando de uma atualização.
Oliver a pega pelo braço fazendo-a se desequilibrar caindo sobre ele...que por sua vez cai deitado no sofá.
Felicity se vê deitada no peito de Oliver com suas pernas encaixadas em seus quadris.
– Eu não te procurei a vida inteira para te perder assim. – Ele diz fitando seus olhos. – E eu sei que você sente o mesmo, não é só atração...
Felicity fica muda com intensidade da declaração.
– E daí que você trabalha para a Q.C., eu não sou a Q.C., eu sou Oliver Queen, e por você deixava o meu sobrenome, meu nome, eu deixaria tudo só para você não me deixar.
– Como posso ficar longe de você? – Felicity diz triste.
– Não fique. – Oliver a puxa para os seus lábios, e é pleno, como duas partes que se encaixam com perfeição. – Não me deixe. – Diz quando enfim seus lábios se separam. – Felicity, eu sou seu desde o momento que você sorriu para mim ontem à noite.
– Acho que você me deve um café? – Ela diz incapaz de fugir mais do sentimento que os uni.
Depois de um café feito com o maior cuidado e mimo por Oliver, ele a leva de volta para o sofá.
– Você me deve o seu número. – Oliver sentindo o perfume dos cabelos de Felicity, as costas dela encostada em seu peito. – Você sente o quão certo é isso? – Ele falava em seu ouvido.
Felicity ri com o carinho.
– E não é só isso que você esta me devendo. – Ele diz com um sorriso maroto em seus lábios.
– E o que mais eu estou te devendo? – Ela diz com uma sobrancelha arqueada em desconfiança.
– Bom, eu te salvei ontem, eu acho que isso merece algum agradecimento especial, não?
– E o que você tem em mente? – Felicity entra no jogo de Oliver, levanta e o olha com ar de desconfiança.
– Primeiro, eu quero um beijo seu.
– Isso você já teve. – Felicity ri – e não só um...
– Eu quero todos os seus beijos para mim...só para mim...
– E Isso significa?
– Significa que você não vai poder mais falar em ir embora, nem em fugir de mim – ele acariviou seu rosto - e por que Srta. Smoak, você é eternamente responsável pelo que cativa. – ele coloca a mão de Felicity em seu peito. – E esse coração de agora em diante é sua responsabilidade.
Felicity fica maravilhada com a citação de Saint-Exupéry, e não pode evitar deixar-se cair em seus braços e o beijar como nunca na vida havia beijado.
Por que esses beijos tinham sido guardados para ele.
– Sabe...poderemos muito bem viver longe um do outro...mas do mesmo jeito que eu te cativei...você me cativou, portanto somos eternamente responsáveis por nossos corações... - Felicity responde a tão perfeita declaração de amor de Oliver com a mesma doçura.
Oliver sorri em resposta.
– Então seremos eternos reféns desse nosso sentimento. – Oliver a beija apaixonado, sabendo que ali encontrou todas as respostas as suas dúvidas...dúvidas que nem sabia que tinha.
Encontrou nela seu porto seguro...alguém que seria amada e que o amaria da mesma forma.
Encontrou nele seu refugio...alguém que estaria ali por e para ela...alguém que a protegeria e a amaria como sempre sonhou...
Ele tinha encontrado sua rosa, ela seu príncipe.
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È isso...o que acharam????
Agradecemos de coração a todos os comentários lindos de vocês!!
Bjinhus, bjinhus...