The New Sheriff escrita por myanacondadont


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic. Tenham paciência comigo! Haha. Gosto de desenrolar histórias, capítulos um pouco grande. Quero comentários. Ruins, bons, palpites por gentileza.



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Era uma manhã ensolarada, com os raios de sol invadindo as janelas dos moradores daquela pequena cidade. Eles, como de costume, se levantaram espreguiçando e foram para a rua. Trabalhar, levar os filhos para escola. Uma manhã tranqüila e sossegada. Porém, numa casa, ou melhor, mansão a mulher de cabelos negros acordou. Era uma manhã de sol, mas na cabeça dela era uma tempestade cheia de trovões. Ela era a Prefeita daquela cidade, cujo trabalho era uma extrema dor de cabeça. E de costume estava estressada, porque estava mesmo com dor de cabeça. Esfregou os olhos e suspirou.

_ Graham, seu bastardo – sussurrou, passando as mãos nos cabelos sonolenta. Graham era Xerife da cidade. Era Xerife. Boas oportunidades apareceram para ele e ele foi atrás delas. Em outro lugar, em outra cidade. Não era questão do salário, pois era digno. Era sua família, ele estava longe dela. E quando a oportunidade de trabalhar perto da família apareceu, ele nem hesitou em aceitar.

Graham, porém, disse a Prefeita Mills que outra pessoa iria o substituir. Uma mulher de Boston. Ela sorriu nervosa ao ouvir aquilo. Ela iria questionar, dizer que uma mulher não iria agüentar. Mas então, se lembrou que também é mulher e que conseguia comandar uma cidade. Então, silenciou e o viu partir de lá. Regina Mills não questionou mais. Porque ela faria o mesmo por sua família, ou melhor, seu filho Henry.

_ Henry! – disse ela se lembrando de seu filho e saindo depressa da cama. Ajeitou seus cabelos, fez sua limpeza matinal e foi ao quarto de Henry. Duas coisas que assustaram Regina: ele já não estava em sua cama, e ela estava arrumada. Henry não era de acordar cedo e não era de arrumar nada. Ela desceu as escadas à procura de seu filho e foi até a cozinha. Lá, ele estava comendo na mesa em silencio. Quando ele notou sua presença, ele deu um sorriso que ela se derreteu. Sempre se derretia.

_ Bom dia, mãe. Você estava dormindo, não quis te acordar. Sei como é ruim ser acordado. – disse ele com um sorriso irônico. Regina sorriu. Com seu filho, era diferente. Ela esquecia seus problemas.

_ Bom dia, meu filho. – deu um beijo em sua testa. – Você pode ir pra escola de ônibus? Ainda não me arrumei, ficarei atrasada pro trabalho.

_ Tudo bem, já terminei de comer. Já estou indo. – disse Henry se levantando e abraçando Regina. – Tchau, mãe. Bom trabalho.

_ Tchau, juízo hein.

Regina viu seu filho sair e deu um suspiro longo. Ela tinha certeza que aquele dia iria ser estressante. Era segunda-feira afinal. Mas vendo seu filho sorrindo pra ela, já tinha até esquecido. Subiu as escadas e foi tomar seu banho. Depois de pronta, dirigiu à Prefeitura. Antes de chegar, passou na rua da Delegacia.

_ Ai, droga. – disse se lembrando dos problemas. Naquele dia, o novo Xerife, ou melhor, nova Xerife estaria na cidade pronta para tomar o cargo de Graham. Regina não quis nem passar lá. Foi direto para a Prefeitura. Tinha muito trabalho a ser feito.

Entrando em seu escritório, uma pilha de papel um do lado do outro. Todos para serem assinados, verificados, despachados. Menos rasgados, para sua infelicidade. Sentou e começou a trabalhar. Enquanto isso começou a pensar em Graham. Ela tinha demorado a acostumar com ele. Na verdade, era difícil ela se acostumar com qualquer pessoa. Graham já sabia o esquema daquela cidade, todos os problemas. E agora tinha outra pessoa para se adequar ao lugar. Era só o que me faltava, pensou Regina. Ela que se vire.

Depois de uma eternidade naquela cadeira, Regina deu um tempo. Sua mão já estava dando calos, sua cabeça precisava resfriar. Olhou em seu relógio e ainda faltava 40 minutos para ir embora.

_ Hoje o mundo ta de brincadeira comigo, só pode. – bufou ela se levantando para tomar um café.

Saiu um pouco de seu escritório e foi até sua secretária.

_ Belle, alguma ligação pra mim? – perguntou encostando no balcão.

_ Não, senhora. – respondeu Belle ainda olhando para sua tela do computador.

_ Nenhuma? Alguma reunião, ou algo? – Regina perguntou achando estranho, pois sempre surgia algo no fim da tarde.

_ Não, senhora. Creio que a maioria das pessoas estão na Delegacia. – respondeu olhando para a Prefeita.

Regina ficou séria no momento em que Belle disse Delegacia. Desnecessário as pessoas irem lá. Aposto que eles não têm nada pra fazer, ela pensou.

_ Pra que isso? De ir lá? – perguntou se apoiando mais no balcão.

_ Ah, sabe. Conhecer o novo Xerife.

Não me diga, pensou impaciente. Regina apenas deu a Belle um sorrisinho forçado e voltou para seu escritório. ­­­­­Fechou a porta e se encostou nela. Naquele dia ela já tinha feito muita coisa Prefeitura. Resolveu ir pra casa, estava precisando de um banho gelado. Pegou sua bolsa, trancou a porta e foi se despedir da secretária.

_ Já estou indo, Belle. Se surgir algo, me ligue.

_ Tudo bem, Prefeita Mills. Até amanhã. – disse Belle.

Até amanhã. Que merda. Disse num sussurro entrando no carro. Regina não queria admitir, mas sua vida já estava virando rotina. Levar Henry à escola, trabalhar, buscar ele. E ir pra casa.

Ir pra casa. Ela não queria ir pra casa.

_ Ta, que seja. Vou à Delegacia. – bufou ela dirigindo até o local. Seu celular toca e vê o nome da pessoa. Deu um sorriso e atende.

_ Fala, Kathryn.

_ Isso são modos de falar comigo? – perguntou Kathryn tentando transmitir uma voz brava, sem sucesso.

_ Sim, oras. O que ta fazendo? Nada, aposto. – Kathryn era melhor amiga de Regina. Ou talvez, única amiga.

_ Querida, faço sim. Porém saí mais cedo do trabalho. Já passou na Delegacia?

_ Mais que inferno! – disse Regina. – Estou indo pra lá agora.

_ Ei, calma! Olha esse tom hein, não use comigo. – Kathryn disse sorrindo. – Amei conhecer a nova Xerife.

_ Não quero saber. Vou matar Graham. Kathryn, vou desligar. Estou dirigindo, sabe. Obrigada por se preocupar comigo.

_ Deixa de drama, Meryl Streep. Depois a gente conversa mais. Beijo, se cuida. – despediu Kathryn desligando o celular.

Ao chegar na Delegacia, Regina estacionou o carro e viu algumas pessoas saindo de lá. Estava ficando vazio. A ultima pessoa a sair foi Ruby.

_ Hm, já sei que essa Xerife é assanhada igual essazinha aí. – disse Regina ao ver Ruby saindo.

Saiu de seu carro e foi em direção a Delegacia.

_ Boa tarde, Prefeita. – disse Ruby.

_ Boa tarde, Ruby. – disse Regina sem emoção.

Ao entrar no local, Regina lembrou-se de Graham. Ele não era muito comunicativo. Apenas fazia seu serviço. Não muito bem como Regina gostaria, mas pelo menos ele dava conta.

Quando chegou a porta estava aberta, então simplesmente entrou. A nova Xerife estava de costas mexendo em uns arquivos empoeirados.

Quando ouviu os saltos de Regina bater no chão chegando mais próximo dela, Emma se virou.

_ Olá. – disse Emma com um sorriso tímido.

Regina estava séria. Sua postura era de uma Rainha, como sempre. Mas por dentro, algo mexeu com ela. Talvez aqueles brilhantes olhos verdes a encarando. Ou seus cabelos louros jogados em sua jaqueta vermelha.

Se recompôs, suspirou.

_ Olá, Xerife. – disse sem emoção. Apenas com ênfase na palavra Xerife.

_ Meu nome é Emma Swan. – disse ainda com um pequeno sorriso, entendendo a mão para a Prefeita.

_ Regina Mills. – disse apertando a mão de Emma e logo soltando. – Prefeita.

A face de Swan mudou. Como se estivesse com vergonha de ter dito algo com certa intimidade.

Quando Emma Swan chegou à cidade, o que ouviu sobre a Prefeita não foram coisas boas. Cuidado, ela te congela apenas com o olhar. Quando ela olhou para Regina sem saber o que ela era, não teve medo, pelo ao contrário. E quando ela disse que era Prefeita, sentiu-se um pouco envergonhada por talvez não ter cumprimentado de uma forma mais educada. Mas se repreendeu ao pensar isso. Porque a mulher a sua frente não parecia com o que os outros a disseram. Ou talvez porque Emma podia ser gentil, mas era dura. Não tinha medo. E se a Prefeita era tudo que disseram mesmo, ela queria aquele desafio.

_ Está preparada para substituir Graham? – perguntou Regina chegando mais perto querendo intimidar Swan.

_ Sim, estou. – respondeu Emma um pouco séria.

_ Bom. – foi tudo que Regina disse sem até mesmo seus famosos sorrisos forçados.

Ficaram se encarando por alguns segundos. Regina não queria ficar encarando. Mas encarou. Ela queria achar algum defeito nela. Algo em sua característica. Impossível descobrir isso só num dia, se recomponha Regina.

_ Prazer em conhecê-la, Miss Swan. – e finalmente, sorriso forçado.

_ Digo o mesmo, Madame Mayor. – disse Emma se soltando do olhar penetrante de Regina.

Regina se virou e foi embora da Delegacia. Emma se senta e respira forte, parecendo que tinha prendido a respiração naquela hora tensa.

Ao chegar em casa, Regina vai tirando seus saltos, jogando sua bolsa e chaves em qualquer lugar. Se jogou no sofá toda desconcertada e respira fundo. Depois de um tempo, resolveu ligar para Kathryn.

_ Ela é estanha. – disse a Prefeita.

_ Ai, para Rê. Ela é um amor de pessoa. Se eu for amiga dela, você vai sair com a gente, certo?

Regina deu uma gargalhada falsa.

_ Não, muito obrigada. Mas seria bom você conhecer ela, quero informações.

_ Eu já tenho umas informações.

_ Sério? – perguntou Regina se ajeitando no sofá. – Tipo o que? Ficha na polícia?

_ Informações básicas. Ela é engraçada, pelo jeito gosta de sair. Quase arranquei aquele cabelo dela e peguei pra mim.

_ Vá se ferrar Kathryn Nolan. – bufou Regina impaciente. – E para com isso, seu cabelo é louro.

_ Não sei se reparou, mas o dela é bem mais bonito. Infelizmente.

_ Voltamos a quarta-série pelo jeito. E sim, reparei. E os olhos dela também. – Regina não queria dizer aquilo. Mas deixou pra lá e continuou falando. – Mas enfim, você...

_ Uau, amiga. Obrigada. Acha tudo nela mais lindo do que em mim. – disse Kathryn com falso tom de magoada.

_ Não quis dizer isso. Kathryn! Esqueça sua nova amiguinha. Vou tomar banho e ir dormir.

_ Ta bom. Qualquer coisa te mando mensagem.

_ Ok – despediu Regina.

Regina já estava subindo as escadas quando ouve a voz de seu filho.

_ Mãe?

Ela paralisou na escada. Tinha esquecido completamente de buscar seu filho.

_ Henry, me desculpa! – disse entrando no quarto dele. – Eu esqueci completamente, meu filho.

_ Está tudo bem, mãe. Não precisa se preocupar. Eu já tomei banho e fiz o dever de casa, posso jogar vídeo-game?

_ Pode sim, meu filho. – disse bagunçando seu cabelo molhado. – Mas não vá dormir tarde. Quer que eu prepare algo pra comer?

_ Não, obrigado. Já comi.

_ Tudo bem então – disse Regina se retirando do quarto. – Boa noite, meu anjo.

_ Boa noite, mãe.

Regina tomou um banho e vestiu sua camisola. Deitou-se e pegou um livro qualquer para ler. Depois de ler umas quatro páginas, começou a ter uma dor de cabeça. Afinal, passou o dia lendo papéis e mais papéis. Lembrando-se dos papéis, lembrou de alguns problemas que precisava ser revisto. Depois de pensar em algumas soluções, pensou na Delegacia. Em Emma Swan. Ela tinha medo das conseqüências. Tinha medo da Xerife colocar aquela cidade de cabeça para baixo. Decidiu que no próximo dia iria ter uma conversa com ela sobre isso. Já tinha decidido que iria ser exigente e grossa com ela. Não consegui hoje, mas amanhã será diferente. Pensando em tudo aquilo, Regina Mills adormeceu.

Com toda certeza, o próximo dia seria diferente.


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Notas finais do capítulo

Podem falar suas opiniões. Continuarei a fanfic. Um abraço. Desculpe por alguns erros ortográficos



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