Cenas do Capítulo Anterior:

– A Fran é minha prima materna, o Diego é meu irmão paterno, não misture as coisas - lhe digo - Vou indo, tenho de achar Samaria - falo e saio dali, lambo meus lábios para sentir o gosto de morango de sua boca, senhor, esta mulher é realmente gostosa.

Capítulo de Hoje:

*Pov's Vilu*

Quando eu penso que já vi de tudo na minha vida, me aparece um garoto ignorante, tendo como prima minha melhor amiga e como irmão meu melhor amigo. Quero entender o que eu fiz à vida para ela ser tão cruel comigo, e ainda por cima fazer eu beijá-lo. Um beijo quente. Eu não imaginava que era ele, mas também não imaginava que ele beijava tão bem! Quando ele me apertou contra ele pude sentir um alto formar em sua calça. CÉUS! Não sei mais o que esperar desse homem.

"Samaria" Quem deve de ser está rapariga? Prima? Irmão? Sobrinha? Mas, e daí? Não sei porque estou preocupada com isto.

Depois de um certo tempo vejo-o voltar com uma menina de cabelos curtinhos pretos, olhos castanhos claro, um pouco menor que eu.

– Leónard larga-me - ela se solta dele - N ão é porque tu és meu padrinho que vai mandar em mim - ela reclama

– Ok, então vá se resolver com o meu pai sozinha - ele fala e vira as costas pra ela, e a mesma agarra seu músculo e o vira pra ela

– Não me vires as costas - ela avisa - Cadê teu pai?

– Vem te buscar - ele responde

– One Moment - ela diz - NOS buscar, não vou para casa sozinha

– Claro que não, vai tu e meu pai - ele brinca, e isso me dá uma pitada de raiva - Agora se queres viver acompanha-me - ele vai e ela o segue para a porta.

Depois que a tal Samaria foi embora, Leónard não quis mais saber de dançar e nem de falar comigo, mas me fitava a todo momento. Quando bateu umas 01:00, me despedi do povo e fui pra casa andando, logo um carro preto com vidro fumê parou, comecei a andar rapidamente e do nada sinto um braço me segurar.

– AHHHHHHHHHHHHHHH - Grito bem alto

– Te acalma doida - era Leónard - Não queres carona? Está muito tarde para ires andando sozinha, é muito perigoso

– Não, prefiro ir à pé - falo e volto a andar

– Violetta - ele fala calmo - VIOLETTA! - Ele grita, de repente, não sinto mais o chão, somente fortes braços me segurando em cima de um ombro

– Me larga Leónard! - falo me contorcendo mas ele não o faz, me põe dentro do carro e tranca minha porta, dá a volta e entra - Psicopata - digo irritada logo quando ele começa a dirigir

– Só estou a prevenir que algo de ruim te aconteça. Céus! Só estou a ser bom, coisa que contigo eu não deveria de ser - ele provoca

– Então porque és? Não quero tua bondade, nem tua piedade, quero paz e respeito coisa que de você, com certeza, eu não vou ganhar - avisto minha casa - Deixa-me aqui - Não quero que ele tenha a certeza de onde eu moro, se não vai me perturbar. Ele para o carro, mas não destranca a porta

– Que há de errado contigo? - ele pergunta, abismado - estás sempre a discutir comigo, não estás cansada disto?

– O que há de errado comigo? - falo, não acredito que ele colocou a culpa em mim - Tu estás sempre a ser ignorante e repugnante, sempre começas a discutir comigo, e te digo mais - lambo meus lábios ressecados e ele observa - Não vou cansar, até que eu ganhe o respeito e tratamento que mereço - falo, aponto para a trava, ele destranca e eu saio

– Então nunca terás respeito, pois não mereces - ele diz-me antes da porta bater, dou a volta e bato no vidro de sua janela, ele a abaixa

– Isto é o que veremos - Falo com um ar desafiador e ameaçador e vou andando, estou a gostar cada vez mais desta nova Violetta. Ele logo liga o carro e vai embora

Segunda-Feira, 31 de Março, 08:00

Estou a subir no elevador, Sr. Grace disse que eu poderia começar amanhã, a partir das 09:00 e sair às 18:00, mas preferi começar hoje, das 08:00 às 17:00, e almoçar de 12:40 às 13:40.

Mal pisei na recepção, já vejo Leónard resmungando. Dou a volta e sento-me do seu lado, ele me olha e revira os olhos

– Bom dia pra você também - ele fala

– Se eu te der, meu dia fica ruim - falo brincando com ele, mas ele fecha a cara

– Mrs. Castillo - Vejo Sr. Grace chegando - Bom dia aos dois - ele cumprimenta-nos, sorrindo

– Bom dia - eu e Leónard dizemos em uníssono, sorrio de volta mas o grosso ao meu lado volta a olhar para alguns papéis

– Já de mal humor jovem? - Christian brinca

– Não tenho de quem receber um bom dia - ele diz

– Indireta bem direta não? - falo o fitando

– Ok, Ok, espero que não seja esse pé de guerra todos os dias - Christian fala - Vou indo - ele vai para sua sala, começo a verificar umas papeladas que estavam acima da mesa-bancada, me concentro tanto que nem percebi que Leónard estava a me olhar

– Algum problema? - pergunto naturalmente

– Não, só estavas a te observar e cheguei à uma breve conclusão

– Qual? - pergunto, pareço estar a conversar com uma criança

– Ficas mais calma quando estás concentrada, e tu és muito concentrada nas coisas - ele diz e eu arqueio uma sobrancelha

– Sou só dedicada ao que faço, não faço mais que o meu dever - respondo

– Levas tudo tão à sério - ele debocha

– Claro, se a vida fosse só feita de graça, nem tudo seria bom - falo, finalizando a conversa, quando chega meu horário de almoço, ligo à Fran e chamo-a para comer algo comigo, vou à lanchonete do outro lado da rua, e logo vejo ela chegar, colocamos o papo em dia e ela decide subir e ver seu primo

– Leónard? - ela diz quando o vê, ele estava com um ar meio sexy, seu cabelo estilo topete estava suado e bagunçado, seu blusão estava meio desabotoado, mostrando uma parte do seu peito, Deus, quase que perdi a concentração. Ele logo arruma seu cabelo, abotoa e estica a blusa, já percebi que ele gosta muito de usar blusas de meia manga (até o cotovelo) e ele fica realmente charmoso nelas.

– Francis - eles se abraçam e ela lhe dá um leve tapa

– Leónard, pare - ela diz - Francis não

– Perdóname - ele pronuncia em espanhol - Veio com sua Best Friend Forever? - ele diz debochadamente

– Sim - ela sorri - E então, estão se dando bem?

– Poderia ter sido pior - ele fala

– Adoras por a culpa nos outros - falo

– Ei ei ei, discussões não - ela fala, levantando as mãos - Tenho de ir Vilu - a abraço e ela vai

– Estás sempre a provocar-me - falo

– Queres que eu minta? - reviro os olhos e ele sorri