Miguel não dormia a dias, quer dizer tirava um cochilo e acordava ele respirava fundo e ficava pensando batendo a mão na escrivaninha olhando a fotografia que ele tirara de Amanda na viagem admirando o lindo sorriso que ela tinha lembrando de tudo que acontecera de bom quando uma lagrima caiu na tela da câmera ele secou com a manga da camisa

– eu te amo meu anjo

Amanda estava sentada na sela seus pulsos cada dia ficavam mais doloridos, seu rosto mostrava cansaço seus olhos mal brilhavam seu corpo já estava começando a querer se entrega de uma vez todas ele doía mas o que mais doía era seu pobre coração um aperto vinha em seu peito toda vez que ela via aquele sorriso em sua mente sentia seus lábios se tocando os carrinhos lembrava das piadas da ultima viagem que fizeram e o mais importante de todos a promessa que ele fizera e que estava em seu dedo sua aliança a mais pura forma de amor

– eu te amo meu amor

Bruce estava sentado no escritório seus olhos vermelhos chamavam mais atenção para a Iris azuis acinzentadas como um céu em dia de tempestade sua cabeça baixa e a foto molhada pelas lagrimas que escoriam suas mãos juntas lembrava de tudo que já vivera ao lado de Amanda do primeiro choro os primeiros passos as primeiras palavras ate o namorado

Ao fundo se escutava baixo um vídeo pesando no notebook

– eu te amo papai falava uma Amanda de apenas 5 anos pena que ela nunca soubera o que aconteceria com ela agora

e nem ele mesmo sabia so queria sua filha de volta ele so acho que choraria assim quando visse sua filha num vestido de noiva se casando e tendo sua própria família agora ali estava ele um homem com seus quase 40 anos chorando pelo desaparecimento de sua boneca

– minha bonequinha papai te ama

Diana estava na sala sentada olhando algumas fotos não conhecera a mãe de Amanda não conhecera Amanda pequena, mas já sentia como um amor de mãe por aquela menina agora elas se pegava ali chorando com um aperto no coração de medo de perde aquela garota que já chamava de filha so queria ela ali para poder abraçar fazer cafuné qualquer coisa so queria-a de volta em casa.

– você e como uma filha pra mim

Alfred estava na cozinha tomando chá quando uma única e solitária lagrima pingou, mas logo outra e outra começaram a chegar se transformando em um rio delas ele se apegara a menina desde que nasceu Amanda mesmo dizia que ele era um segundo pai para ela já ajudara muitas vezes adorava ver ela sentada no balcão olhando e perguntando o que ele fazia adorava ensina-la a cozinhar vê-la brincar com o pai o mais importante naquele momento era te-la por perto para poder cuidar

– senhorita wayne espero que esteja bem onde estiver