A Nossa História. escrita por Anieper


Capítulo 20
Capítulo 20




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Annabeth acordou ao escutar as batidas na porta. Piscando algumas vezes, olhou para o relógio na mesa de cabeceira. Três da manhã. Quando finalmente sua visão entrou em foco, ela viu que não estava em seu quarto. Ela levou um tempo para se lembra onde estava. Quando se lembrou, sorriu. Lentamente se virou e abraçou Percy, fechando os olhos novamente. Foi quando escutou as batidas na porta novamente. Zoe. Ela abriu os olhos de repente. Com cuidado para não acorda, Percy, ela se levantou depois de tirar o braço dele da sua cintura. Ela colocou o roupão dele, e foi até a porta. Zoe estava agarrada a aranha de pelúcia e coçava os olhos.

– Oi. – ela disse chamando a atenção da filha. Zoe a olhou confusa.

– Mãe. – ela disse esticando os braços para ela. – Tive um pesadelo. A senhora e o papai tinham me deixado. Foi ruim, fiquei com medo.

– Já passou, querida. – Annabeth disse fechando a porta do quarto e foi com ela até o quarto dela. – A mamãe está aqui agora. E sempre vai estar.

– Por que a senhora dormiu no quarto do papai? – Zoe perguntou olhando para ela.

Annabeth olhou para a filha por um tempo sem saber o que responder. Como você explica para sua filha de cinco anos o que dois adultos faziam em um quarto, sozinhos? Como ela poderia explicar que dormiu no quarto do Percy, por que eles transaram?

– A mamãe não quis dormi sozinha. – ela disse por fim. – Pedi para o papai e ele deixou que eu dormisse com ele.

– Ele sempre faz isso comigo. – Zoe disse sorrindo antes de fechar os olhos e se aproximar mais do corpo da mãe. – Eu divido ele com você.

– Obrigada. – Annabeth disse sorrindo. – Ele é muito importante para mim. E você também.

A filha de Atena começou a cantar uma música para a filha. Zoe fechou os olhos e estava dormindo em pouco tempo. Annabeth continuou cantando, enquanto olhava para a filha dormi. Zoe parecia tão em paz, tão feliz. Se Annabeth queria que pudesse tirar todos os pesadelos da filha, mas isso é uma coisa que nenhuma mãe no mundo podia fazer. Mas ela estaria ao lado da filha sempre que ela tivesse um pesadelo. Sempre.

– Oi. – Percy disse parado na porta chamando a atenção dela.

Annabeth olhou para ele. Percy tinha colocado uma cueca e estava encostado no batente da porta de braços cruzados, sorrindo. Ele nunca esteve mais bonito para ela. Annabeth sorriu.

– Oi. – disse baixinho. – Por que acordou?

– Senti sua falta. – disse se aproximando dela. – Quando vi que não estava na cama, imaginei que estivesse aqui.

– Ela teve um pesadelo. – disse se levantando e indo até ele. – Como você estava dormindo, achei melhor trazer ela para cá.

Percy a abraçou por trás e olhou para a filha dormindo. Annabeth podia ver o brilho nos olhos dele. Via o orgulho que sentia de Zoe. Annabeth sabia que tinha o mesmo brilho no olhar. Ela se orgulha, não apenas da filha, como de Percy também.

– Venha. – ele disse puxando ela para fora do quarto.

Eles voltaram para o quarto dele. Annabeth tirou o roupão e deitou abraçada a ele. Percy fazia carinho nas costas dela. Ela levantou a cabeça e olhou para ele. Percy estava com os olhos fechados, com um pequeno sorriso no rosto.

– Percy? – ela chamou baixinho.

– Hum?

– Isso quer dizer que estamos juntos? – ela perguntou ainda olhando para ele.

– Sim. Eu te amo, Annabeth. Podemos voltar a namorar. – ele disse abrindo os olhos para voltar olhar para ela. – Podemos ir devagar.

– Podemos. – ela disse e desviou os olhos dele, mordendo os lábios.

– O que foi?

– Nada. É que você disse que podemos ir devagar, mas a primeira coisa que fizemos depois de nos beijar foi vim para seu quarto.

Percy riu a abraçou mais forte.

– Eu senti sua falto. E, cara, foram cinco anos sem sexo.

– Desde que dormimos juntos pela primeira vez, você se tornou um pervertido. – ela disso sorrindo. – Não que eu não gostasse. Eu gostava e ainda gosto. Mas me lembro que sua mãe uma vez quase nos pegou transando na sala dela. E que seu pai te mandou um presente. O que foi mesmo?

– Uma reserva em um restaurante chique com tudo pago e uma noite no melhor hotel da cidade Ele também mandou um cartão, falando que eu era igual a ele. – Percy beijou o topo da cabeça dela. – Mas, diferente dele, eu tive apenas com uma pessoa a minha vida toda.

Annabeth sorriu, mas não disse nada. Ela se lembrava quando Percy tinha dito para Sally que eles iam dormi fora, e que tinha sido um presente de seu pai.

– Annie? – Percy a chamou depois de uns minutos em silêncio.

– Oi?

– Essa é a parte que você me diz: Você também foi o único na minha vida.

– Por que te falar uma coisa que você já sabe? Eu nunca poderia ter tido outro. Era e sempre vai ser você, que eu queria e quero. Sempre. Eu te amo, Percy. Você foi e sempre será o único homem a tocar meu corpo.

– Agora, sim. – Percy disse sorrindo. - Viu como fica melhor?

Annabeth se inclinou sobre ele e o beijou.

– Acho melhor dormimos. – ela disse quando eles se afastaram. – Zoe, acorda cedo.

– Boa noite. – Percy disse a abraçando forte, antes de fechar os olhos.

Annabeth acordou com uma mãozinha fazendo carinho no rosto dela. Quando ela abriu os olhos viu, um par de olhos verdes-mar encarando ela.

– Bom dia, querida. – ela disse rouca.

– Bom dia, mãe. – Zoe disse rindo baixinho. – Por que as suas roupas e do papai estão espalhadas pelo quarto?

Annabeth corou e sentiu uma vontade louca de bater em Percy. Como aquele Cabeça de Alga pode não trancar a porta do quarto?

– Amor, a mamãe te explica isso depois. – disse tentando sorrir. – Já escovou os dentes?

– Não.

– Então, vai escovar que eu vou escovar os meus e te encontro lá embaixo. – disse sorrindo.

Zoe saiu do quarto saltitando. Annabeth tirou o braço de Percy de cima dela e se levantou. Ela se vestiu rapidamente, antes de pegar as roupas de Percy e as dobra, colocando em cima da poltrona. A filha de Atena, escovou os dentes e desceu. Zoe estava sentada no sofá, assistindo desenho.

– Amor? Quer ajudar a mamãe a preparar o café? – perguntou parando ao lado dela.

– Quero. – disse animada.

As duas foram para a cozinha e conversaram animadas enquanto preparava um café da manhã, azul. Percy desceu pouco tempo depois de banho tomado, e já vestido para o trabalho.

– Bom dia, meninas. – ele disse beijando a testa da filha.

– Bom dia. – as duas responderam juntas.

Percy se sentou no seu lugar de sempre e começou a comer. Annabeth se sentou ao lado da filha e tomava um suco enquanto lia um livro de receita. E Zoe devorava suas panquecas azuis, assim como o pai.

– Filha? – Percy chamou.

– Oi?

– O que você acharia se a mamãe e eu começássemos a namorar? – ele perguntou fazendo com que Annabeth engasgasse com seu suco.

– Eu acharia muito legal. – ela disse sorrindo.

– Então, ontem eu falai com ela, e a gente estamos namorando. – ele disse sorrindo.

– Sério?

– Sério.

Zoe levantou e começou a pular pela cozinha, enquanto gritava feliz. Fazendo com que seus pais rissem.


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