Uma chance de ser mais escrita por MylleC


Capítulo 3
Capitulo 2 - E se fui eu?


Notas iniciais do capítulo

Eaeee, genteee desculpa e demora giantesca kk mas estou atolada de trabalhos acabei de sair de semana de provas e dias 10 ja começa mais, enfim kkk uma loucura, então o capitulo não ficou muuuuito grande, mas prometo que o proximo vai ser maior, boa leitura!



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–E então é por isso que você acha que é perigoso? –Lydia me perguntou, parecendo um tanto indignada. –Stiles, foi só um sonho. –Ela disse e se sentou ao meu lado no sofá.

–Não foi só um sonho, foi daqueles em que eu... Em que eu tinha que gritar para acordar, ou... Você nunca teve um sonho que podia controlar? Um sonho que você sabia que estava sonhando e que sabe que pode acordar quando quiser?

Ela assentiu com a cabeça.

–Foi assim, eu tinha controle. A diferença é que... Eu não controlava quando acordar e... Eu fiz aquilo, eu vi aquilo. Eu ouvi... Ele. –Relatei, colocando a cabeça entre as mãos. Minha cabeça doía em pensar no sonho.

–Tudo bem, talvez tenha sido um pesadelo igual aqueles que você tinha antes, mas isso não quer dizer que você irá ser possuído de novo. Ele esta preso, bem preso. Stiles... Olha pra mim. –Ela pediu e eu o fiz. –Você não vai machucar ninguém, Nogitsune não vai mais te controlar e vamos dar um jeito em Deucalion e Jeniffer. Tudo vai ficar bem. Você só precisa aprender a controlar, não deve ser tão difícil.

–É... Eu vou ver Deaton mais tarde, Derek me ensinaria, mas ele disse que não sabe e que é diferente dos lobisomens.

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Horas depois: Clinica veterinária.

Vitima

Encaixei a coleira no pescoço de Duke.

–Ei garotão, que bom que esta tudo bem com você. Nunca mais coma uma meia inteira de novo.

Duke não parecia se importar com o que eu dizia a ele, era como se nada tivesse acontecido. Parei no meio do caminho o observando girar no mesmo lugar, ele provavelmente faria suas... Necessidades.

–Vamos logo com isso Duke. –O aprecei. Já estava de noite e em uma cidade como aquela não era legal ficar sozinho a noite, principalmente em uma parte tão escondida em relação aos outros lugares. E tão mal iluminada.

Duke parou de girar, sem ter feito nada e olhou para um ponto a nossa frente, começando a rosnar.

–Hey, o que foi? Você vai fazer o que tem que fazer ou podemos ir?

Ele avançou par frente de uma vez, fazendo a coleira escorregar da minha mão.

–Hey, Duke espera! –Gritei, correndo atrás dele que se enfiou em meio a um maldito beco.

Parei de correr, o chamando. Ouvi passos se aproximar e parei no lugar, alerta. Ouvi o choro repentino de Duke e logo um silencio se fez.

–Duke?

Uma pessoa apareceu ali, andando lentamente e parando a uma certa distancia, eu não podia ver o seu rosto, mas pela silhueta era homem. Na verdade provavelmente um adolescente ou julgar pelos cabeços que pareciam muito bagunçados e o tamanho. Talvez dezessete ou dezoito anos, como eu.

–Ahn... Oi, eu perdi meu cachorro por aqui, então eu... Só vou pega-lo e ir embora, Okay?

A tal pessoa não disse nada, estranho. Que idiotice aquilo, era só eu entrar ali, pegar Duke e ir embora. Dei alguns passos para frente.

–Não se aproxime. –Disse o garoto, realmente era um garoto, eu podia julgar pela voz que apesar de meio... Séria e um tanto macabra era um adolescente.

–O que? Eu só quero meu cachorro cara. –Eu disse, me aproximando novamente.

–Já disse para não se aproximar. -Ele disse.

–Não me importa o que você disse, eu só quero o meu cachorro, qual seu problema?

Senti algo gelado em meu pescoço, e repentinamente algo começou a aperta-lo. Levei minhas mãos ao meu pescoço tentando tirar o que quer que o pressionava, mas não havia nada ali. O ar começou a faltar e eu estava sendo... Levitado? Definitivamente eu não sentia meus pés tocar o chão, era como se alguém estivesse segurando meu pescoço e me erguendo do chão.

–O que esta acontecendo? Pare com isso, hey. –Falei com dificuldade, tentando fazer o oxigênio entrar em meus pulmões.

–Eu disse para não se aproximar.

Me senti ser jogado violentamente para trás, minhas costas bateram na parede e comecei a tossir, aliviado por conseguir respirar. Algo na minha frente levitou no ar e veio em alta velocidade em minha direção, não me dando tempo para fugir a senti acertar minha cabeça. E a escuridão tomou conta de mim.

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Pov Stiles

–Hey, Stiles! –Deaton me chamou, estalando os dedos na frente dos meus olhos.

–Ahn? O que? –Perguntei, olhando em volta. O que eu estava fazendo ali? –O que eu estou fazendo aqui?

–Ahn... Imaginei que você viria para começarmos a tentar controlar seus poderes não? Mas, você chegou todo estranho aqui. O que houve?

–Eu não vim pra cá. Quer dizer... Eu ia vir, mas... Eu estava em casa agora a pouco e... Como cheguei aqui?

Okay, aquilo estava muito estranho, eu realmente não me lembro de ter saído de casa para ir até á clinica de Deaton.

–Então você esta dizendo que não se lembra de vir até aqui? –Ele perguntou.

–É eu... Não me lembro. –Meu coração começou a bater forte, me lembro muito bem de todas as vezes que algo assim aconteceu e não foi uma das melhores épocas da minha vida. –O que esta acontecendo?

Perguntei sentindo minha respiração começar a ficar descompassada. Olhei em volta, respirando fundo, tentando estabilizar meus pulmões que começavam a pedir mais ar do que eu era capaz de puxar.

–Calma, não deve ser nada... Talvez você apenas cochilou e sonambulizou até aqui.

–Isso já aconteceu antes. –Respondi ainda respirando descompassadamente. –E não foi um simples sonambulismo da outra vez.

–Okay, olha. Aquilo não vai se repetir Okay, ele está preso e não tem como acontecer de novo.

Ouvimos a porta ser aberta e um barulho se fez, como se algo caísse no chão. Corremos até a porta novamente e havia um garoto ali, caído e sangrando, tossindo como desesperadamente e completamente ofegante.

–Me ajuda... –Ele sussurrou.

Deaton e eu corremos até ele.

–O que foi? O que houve?

–Um maluco me atacou, eu não sei como, foi tudo muito estranho. –Ele sussurrou com dificuldade.

–Espera você saiu daqui a alguns minutos não? –Perguntou Deaton.

–Sim eu... Trouxe Duke que alias ele esta... eu não sei, ele esta caído la fora, não consegui carrega-lo eu...

–Espera espera...Quem te atacou? –Perguntei.

–Não sei! Não vi seu rosto, era um garoto, provavelmente da minha idade, ele fez umas coisas estranhas e... Eu não sei como... –Ele parecia confuso, colocou a mão na cabeça e depois a olhou, fazendo uma expressão de dor.

–Vamos chamar a ambulância e a policia para você –Disse Deaton pegando o celular.

Um garoto... Não podia ser.

–Hey, esse cara ele... Fez algo muito estranho? –Perguntei.

–Posso jurar que vi a coisa que ele bateu em minha cabeça voar até mim, literalmente. Mas talvez eu apenas tenha batido a cabeça forte demais e... –Ele parecia cansado, não dando muita importância para o que dizia a mim e se deitou no chão devagar.

Droga, será que eu... Bem, fazia sentido certo? Ele disse que foi... Um garoto e eu cheguei ali se saber como minutos antes dele acordar e... Não, tudo estava se repetindo.

Me afastei dele, me levantando e saindo da clinica, correndo até onde ele disse ter deixado o cachorro. Não demorou muito até eu avista-lo, fui ver o animal e ele ainda respirava, com dificuldade parecia machucado. Me levantei olhando em volta. Talvez fosse loucura, o maluco podia estar ali ainda e me atacar também, mas aparentemente não tinha ninguém.

–Droga, eu fiz isso... Fiz isso. –Passei as mãos pelo cabelo nervoso, minhas mãos começaram a tremer e sentir o suo chegar em minha testa.

Peguei o celular, tremulo e cliquei no nome de Lydia, levando o celular ao ouvido esperando ela atender.

–Stiles?

–Lydia... Aconteceu uma coisa, estou na clinica veterinária... Eu fiz... Eu...

–Stiles calma, eu... Estou indo ai ta, fica calmo e fiquei perto de Deaton.

–Ta... Ta bom. –Concordei, não sabendo muito que dizer, eu apenas queria ela ali.

Voltei para dentro da clinica encontrando Deaton tentando parar o sangramento da testa do garoto.

–Ele vai ficar bem?

–Acho que sim.

–Eu fiz isso não é?

Deaton parou o que estava fazendo e me olhou.

–Stiles... Isso pode ter sido uma coincidência Okay, não se desespere agora, você não fez isso.

Não discuti talvez ele tivesse razão.

XXX

–Pronto. –Disse Lydia parando com o carro em frente a minha casa. –Stiles... Você vai ficar bem, certo?

–Eu... Aham.

–Hey, tenho certeza que foi uma coincidência. –Ela disse, me olhando profundamente nos olhos, sorrindo levemente. –Você não fez nada.

Sorri levemente também, não resistindo.

–Tudo bem, vou tentar não pensar tanto nisso. –Respondi, mais para ter algo para falar, não queria sair do carro e deixa-la ir. Precisava ficar perto dela e ouvi-la conversar comigo, mesmo que fosse qualquer coisa. –Quando chegar em casa, pode me ligar? –Perguntei.

–Claro. –Ela disse sorrindo ainda mais como se gostasse mesmo da ideia.

O que eu estava pensando? Ela não gostou muito da ideia Stiles! Ela apenas quer te ajudar, como uma amiga. Não começa a viajar novamente como fazia antes... Tudo bem que esta tudo bem diferente entre nós mas... Não é nada, somos apenas amigos... Ela nunca olharia para mim de outra forma.

–Tudo bem, tchau... Até daqui a pouco.

–Tchau...

Saí do carro e esperei o carro dela sumir de vista, então me encaminhei até em casa. Abri a porta e não me preocupei em ascender ás luzes, simplesmente corri até o meu quarto ascendendo a luz depois de abrir a porta. Me joguei na cama sentindo meu corpo cansado, minha mente borbulhava e realmente estava tentando não pensar muito no acontecido de agora a pouca, mas estava quase impossível.

Me levantei da cama e fui até o armário, pegando meu pijama, me virei e dei de cara com a criatura bizarra de sempre, com seu corpo todo enfaixado e um tanto curvado. Gritei com susto me afastando até chegar a parede. De novo não!

–Me deixe em paz!

–Deixa-lo em paz Stiles? Fasso parte de você...

–Vá embora! Você não pode mais me possuir e me obrigara a fazer coisas! –Gritei, sem ter muita certeza de minhas palavras.

–Não preciso possui-lo para lhe pedir para fazer algo... Eu nunca o obriguei, você sabe disso. Eu apenas pedia... Você gostava! Gostava do poder que eu lhe dava, não negue. Nunca o obriguei a nada... Você apenas estava atendendo os pedidos e os desejos de um amigo não é? Era um troca de favores, você me dava alimento e eu te dava poder. Você já não estava cansado de ser sempre o mais frágil? Olhe o que lhe dei! Poderes!

–Só fez da minha vida um inferno, eu quero que me deixe em paz! –Gritei, fechando os olhos na esperança de que quando eu o abrisse ele havia desaparecido. Supreendentemente funcionou. Abri meus olhos e me vi sozinho na... Sala?

Eu estava em meu quarto agora apouco não? Caminhei devagar até o interruptor, ascendendo as luzes e me deparando com uma sala completamente bagunçada. Haviam vários papeis espalhados pelo chão, o sofá completamente fora do lugar, a tv virada do lado contrario. Capas de filmes abertas e espalhados, gavetas abetas jogadas no chão, algumas de ponta cabeça.

–Mas o que...

–Stiles? O que houve aqui? –Perguntou meu pai que acabava de entrar em casa.

O olhei sem saber o que responder, olhei a sala e para ele novamente.

–Eu... Eu não sei.


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Notas finais do capítulo

Eaeee, gostaram? Espero que sim,proximo capitulo, mais respostas... Ou mais perguntas kkk e vocês vão conehcer mais dos poderes dele também. Então até o proximo, posto logo kkk bjss comentem!
P.S.: Postei nova short -- http://fanfiction.com.br/historia/547759/Mirrors/ espero que gostem bjss



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