Winter Love escrita por The Mockingjay


Capítulo 42
Nervousness amid snow


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Queria esclarecer algumas coisas aqui, antes que se inicie uma confusão. O último capítulo causou o alvoroço que pretendia com a volta de Anna, mas, algumas leitoras atenciosas (obrigada gente!) vieram me alertar sobre uma certa semelhança com minha fic e uma outra. Galera, escrevo essa história desde o finalzinho de 2013, mas só tive coragem de postar à pouco tempo atrás. Tive muita ajuda de amigas para criar a história e uma delas me convenceu a criar uma conta aqui e postar. Até lá, nunca estive aqui no Nyah para ler alguma história Jelsa ou qualquer outra, sendo que escrever a história foi um tiro no escuro. Certa semelhança me deixou mal e quero esclarecer: não sabia e não tinha intenção alguma de cometer esse tipo de coisa,pois sei quão chato e desagradável é quando isso ocorre. Reforço dizendo que não sabia e não tinha intenção e que, se alguém se sentir ofendido ou magoado, fale diretamente comigo, que posso pensar em excluir a fic. Não quero chegar a este ponto, mas também não quero confusão com ninguém! Espero que me apoiem
Beijos



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Não podia ser. Ela estava morta! Eu vi ela caindo no gelo e sumindo entre as águas, perdendo-se para sempre!
Mas naquele simples chamado, vi que não era bem assim.
– Oi pequena! Junte-se a nós! Jack convidou.
– Nós? Kris chegou? disse, toda animada entrando na sala.
Quando entrou, levantei instintivamente. Jack também se levantou.
Minha irmã. Minha doce irmãzinha aparentemente morta estava ali, na minha frente. Anna havia evoluído muito, não era mais a criança de seis anos que eu havia falhado em ajudar e que vivia entrando em meus pesadelos.
Anna agora tinha seus cabelos mais compridos do que antes, presos em duas trancinhas. Apesar de ter evoluído, continuava mais baixa que eu e as sardas destacavam-se em seu rosto claro. Trajava um vestido de mangas compridas verde claro, com a região da cintura em preto, onde, depois de uma fita bronze, caía em azul. Uma capa rosa, bem vivo, complementava o visual. Se não fosse por seus olhos, inocentes e brincalhões, nunca a teria reconhecido.
– Uou, não sabia que estava com visitas! ela disse sorrindo.
Mas Jack estava preocupado com outra coisa.
– Você está bem docinho? sabia que era comigo, mas mesmo assim, não conseguia me concentrar em suas palavras.
Ela estava viva e só isso importa agora.
– Anna... murmurei, antes de desmaiar sobre os olhares confusos de Anna e os preocupados de Jack.
***************
– Será que não é melhor colocar uma colher de sorvete na boca dela? ouvi uma voz feminina perguntar, ao longe
– Não diga besteira Anna! Precisamos deixá-la acordar sozinha! disse uma voz em tom mais preocupado
Um longo silêncio.
– Será que ela morreu?
– Anna, quieta! ordenou a mesma voz
– Isso não é normal. perguntou uma terceira voz, em dúvida
A garota riu
– E o que é normal? Viver com um cortador de gelo, um guardião que voa e uma garota tagarela? ela perguntou irônica
– Ai, essa doeu! disse a mesma voz novamente
– Shiiiu, ela está voltando! disse a voz preocupada se aliviando aos poucos
Quando recobrei a consciência e abri os olhos, vi três pessoas ao meu redor. Uma ruiva, que logo entrou em volta, começou a gritar um Ela está viva! e a fazer uma dança engraçada. Um homem loiro, revezava olhar e tentar conter a garota e olhava para mim, como se estivesse tentando me reconhecer. O albino, por outro lado, era o mais próximo e se iluminou ao me ver acordar. Ele se inclinou para sussurrar algo em meu ouvido direito:
– Como se sente querida?
– Já disse mil vezes, que não sou sua querida! respondi
Ele riu, mas podia ver felicidade ao constatar que eu estava bem
– Ela está bem! ele anunciou aos outros dois. O loiro suspirou aliviado e Anna voltou a comemorar
Jack me ajudou a levantar do sofá, apresentando-me formalmente à Anna e o homem loiro
– Anna e Kristoff, essa é Elsa. Elsa esses são Anna e Kristoff ele disse, sem perder tempo
Corri até Anna e a abracei mais forte que podia
– Não tem ideia do quanto senti sua falta confessei. Jack e Kristoff estavam, no mínimo, confusos.
Não importava, tinha minha irmã de volta
– Sinto muito, mas, você sentiu minha falta por ficar vinte minutos apagada? ela perguntou
No começo, achei que era uma piada. Mas depois, vi que não era
Me afastei de Anna
– Não se lembra de mim? perguntei, segurando as lágrimas
– Deveria? ela perguntou confusa
Por um momento, me senti meio Jack com aquela cena na casa de gelo
– Não, você era muito jovem. respondi por fim
– Sinto muito começou Anna Mas deve estar me confundindo com outra pessoa. Venha Kris ela chamou o loiro, que a seguiu rapidamente, olhando desconfiado para mim
Eles entraram em uma das portas e fecharam em seguida
Precisei de minutos para tentar entender o que havia conseguido, para então sentir meu coração doer de tristeza. Estava viva, mas não se lembrava de mim. Me virei para Jack, precisava de respostas.
Por ela e por mim
– Como se sente? Seu desmaio nos pegou de surpresa ele comentou
– Não é o desmaio que me preocupa agora respondi Jack, sabia que ela é a minha irmã?
Ele me olhou desconfiado, mas não riu. Algo em minha expressão o impediu de fazê-lo
– O quê? ele perguntou por fim
– Lembra quando disse que uma pessoa muito querida morreu enquanto patinávamos? ele assentiu em resposta Anna caiu. Há exatamente onze anos atrás.
– Uou ele respondeu
– Como a conheceu? Ou melhor, como a encontrou? perguntei, não agüentando mais
Jack se sentou no sofá, onde minutos atrás estava desmaiada e me convidou a sentar
– Se está se referindo se eu salvei ela, a resposta é não. Kristoff, o homem que viu aqui, conseguiu salvá-la. Ele a levou até alguns amigos que a ajudaram a melhorar, mas a seqüela foi ter a memória de sua vida anterior apagada, mantendo apenas o primeiro nome e idade. No mesmo dia, quando ambos estavam sozinhos os encontrei e não podia deixar uma criança de seis e outra de oito andando sozinhos. Então os trouxe para cá, onde vivemos desde então estava abalada demais, mas seus olhos mostravam verdade, misturado a algo escondido.
Ele não me contara tudo.
– Você tem certeza que me contou tudo? perguntei, já levantando e andando em círculos na sala. Ia ter uma crise na certa.
– Claro que sim. Por que mentiria? ele indagou.
Lembrei de mais um motivo.
– Não me lembro de ter tido meu nome para você. Como o sabia? indaguei, certa que o havia pegado.
E havia.
Jack ficou mais branco, se é que isso é possível.
Mas logo se recompôs
– Você me contou durante uma conversa. Não se lembra? ele jogou sua carta
Não me lembrava
– Não, não me lembro rebati, já ficando alterada e erguendo o tom de voz e Jack se levantou
– Mas você disse Elsa. Afinal, o que estamos discutindo? Sobre a Anna ou seu nome? ele continuava calmo e abaixou o tom de voz, para que os outros dois não ouvissem
Ponderei. Na certa Anna era mais importante. Depois me lembraria de meu nome
– Kristoff deve ser um amigo bem intimo para estar lá com ela comentei, voltando ao assunto principal
Jack segurou a risada, enquanto via uma certa relutância em seu rosto
– Elsa ele suspirou eles estão praticamente noivos
Minha cara caiu. Como assim, em onze anos, minha irmã, além de se esquecer de mim, ainda noivava
Minha crise se aproximava
– Como assim? gritei, a voz mais estridente o possível.
Era grata a Kristoff, ele salvara ela. Mas casar, ai já acho até demais!
Jack suspirou, como se estivesse cansado
– Elsa, desde que foi resgatada por ele, Anna o vê como a única coisa no mundo ele disse
– Não é não. discordei Ela tem a mim
– Ela tinha ele corrigiu Você agora é como se fosse uma nova amiga e não uma irmã. Dê um tempo se estiver pensando em contá-la a verdade. Pense em como ela poderá ficar meio traumatizada, por ter uma irmã e ela não procurá-la
– Eu achava que ela estava morta! me defendi
– Mas ela não sabe disso! ele replicou
Detestaria admitir que ele estava certo, por isso, virei as costas e abri a porta. A crise havia chegado e detestaria tê-la aqui
– Aonde vai? pergunta, não respondo, enquanto observo os flocos caírem Elsa, lembre-se do que falei. Vão estranhar se encontrarem uma jovem sozinha nessa neve toda
– Vou pensar um pouco Jack, espairecer. E afinal, por que se preocupa tanto? Você nem me conhece direito rebati
Dito isso, saí batendo a porta e andei com tanta fúria na neve, que ignorei os gritos chamando meu nome e continuando sem olhar para trás, até não escutá-los mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que leiam as notas iniciais, comentários sobre acusação me deixarão ainda mais mal,por isso, se quiser falar, chame privado
Beijos