I'm forever yours escrita por ColorwoodGirl


Capítulo 10
Capítulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/543322/chapter/10

“Karina, o que você pensa que está fazendo? Você está de repouso.” Bianca bronqueou a irmã, entrando no quarto com Alan no colo. A lutadora estava tirando as roupas do armário, dobrando e colocando na mala.

“Bi, eu vou pegar o avião hoje, preciso arrumar as malas.”

“É pra isso que eu estou aqui.” A atriz deitou o filho da cama da irmã, indo até ela. “Vai, fica quietinha enquanto eu guardo suas coisas.”

“Valeu.” A lutadora sentou na poltrona ao lado da cama. Logo Alan exigia a atenção da tia, que parecia desconfortável.

“Se você quiser, eu peço pra Bete ficar com ele.” Karina negou, começando a afagar o sobrinho. “Eu sei que vai ser estranho pra você ficar perto dele.”

“Antes de ser madrinha dele, eu sou a tia, não é?” A loira deu de ombros. “Não é porque o Pedro é padrinho dele que eu vou me afastar.”

Bianca apenas assentiu, continuando a dobrar e guardar as roupas de Karina. Por sorte o guarda-roupa da lutadora não era muito extenso e coube tranquilamente em uma mala grande.

Pegou outra bolsa grande, começando a guardar as roupinhas de bebê que haviam comprado dias antes, enquanto Karina começava a separar alguns CDs e livros na escrivaninha, após ter colocado travesseiros ao redor de Alan e o deixado com seus brinquedos.

“Ka, você vai querer guardar isso?” Perguntou Bianca, mostrando o body que Pedro havia dado. A lutadora suspirou, levantando e caminhando até ela, pegando a peça.

“Foi presente do pai dela, né? Ela merece ter isso.” Bianca assentiu, colocando a peça na bolsa. “Eu vou ao banheiro.”

Caminhou até o outro cômodo, se escorando na parede e escorregando para o chão. Sentiu os olhos queimando com a vontade de chorar e não segurou, já havia desistido da pose de marrenta. Abraçou a barriga com força, encarando-a.

“Vamos ser nós duas contra o mundo, viu, manezinha?” Sussurrou, acariciando o calombinho. “Eu sei que você vai sentir saudade do papai, eu também vou. Mas foi o melhor para nós três, acredite em mim.”

~P&K~

Quando Karina acordou no hospital, a primeira coisa que sentiu foi pânico. Sua última lembrança era o carro batendo contra algo e em seguida a inconsciência. Abraçou a barriga instintivamente, sentindo o calombinho que já lhe era conhecido, e suspirou um pouco mais aliviada.

“Você teve muita sorte, garota?” Viu uma enfermeira ao seu lado, observando os monitores. “Sua saúde está uma bagunça, e seu filho ter sobrevivido a esse acidente foi obra divina.”

“Tá tudo bem com ele?” Perguntou, acariciando a barriga.

“Os primeiros exames mostraram que sim. Mas você não está nada bem, ouviu mocinha?”

“Eu tenho pré-eclâmpsia?” A enfermeira assentiu.

“Ela não deveria poder ser detectada até a 20ª semana, e não se manifestaria até o final da gestação. Mas você está com os níveis de sódio completamente descontrolados e sua pressão está mais alta que o Empire State Building.” Por um segundo Karina riu. “Eu não estou brincando, querida. Sua saúde está uma bomba relógio, e se você quer levar essa gravidez até o final, vai ter que morar na sua cama.”

“E como está o Pedro?” Ela perguntou.

“Seu namorado está ótimo, acabou de acordar do sedativo que os paramédicos aplicaram. Ele ficou louco quando o acidente aconteceu e tiveram que sedá-lo. Se bem que, com a quantidade de toxinas no sangue, é uma surpresa ele não ter convulsionado.” Karina baixou os olhos, recebendo um aperto carinhoso da enfermeira. “O doutor André estava esperando você acordar para te examinar, antes de ir falar com a sua família. Eu vou chamá-lo, está bem?”

Karina assentiu, enquanto a mulher saia de seu quarto. Começou a chorar sem que percebesse, deixando vazar tudo que sentia. Raiva, dor, decepção, frustração. Sabia que sua saúde estava uma zona, e a situação com Pedro só estava piorando tudo.

“Karina?” Viu o médico entrando com um sorriso no rosto. “Eu sou o doutor André. A Rosa disse que já te informou parcialmente do seu estado, mas o mais importante ela avisou: o bebê está bem. Vamos ter que tomar alguns cuidados para continuar assim, está bem? Bom, eu quis te examinar primeiro, antes de falar com a sua família. Como estamos lidando com duas vidas, a sua e a do bebê, eles tendem a ficar mais nervosos, e é bom não ir dando a notícia em pedaços.”

“Sobre isso, doutor...” Ela suspirou. “Eu quero que você diga ao Pedro que eu perdi o bebê.”

~P&K~

“Karina, tá tudo bem, minha flor?” Ouviu Dandara batendo na porta e se levantou, secando os olhos. Abriu a porta e encontrou a madrasta preocupada. “Tá sentindo alguma coisa? Quer que eu ligue para o médico?”

“Não, tá tudo bem.” A lutadora garantiu, caminhando até o sofá. A cantora sentou ao seu lado, acariciando seu rosto. “O Pedro esteve aqui mais cedo. Eu coloquei um ponto final em tudo.”

“E você não contou para ele que...” Ela negou. Dandara assentiu. “Vim saber como está a arrumação das suas coisas. Seu pai já comprou as passagens.”

“Vocês não precisam ir comigo.” Ela tornou a garantir.

“Nós vamos ir para ajudar você e a Bete a se instalarem, querida. Você está de repouso e tem que ficar quietinha, sem fazer esforço algum, e isso inclui arrumar o novo apartamento.” Dandara acariciou os cabelos da enteada. “Nós concordamos e apoiamos o que você decidiu fazer, mas avisamos que não iríamos relaxar nos cuidados à você durante a gravidez. Pré-eclâmpsia é coisa séria, Karina, e a sua quase evoluiu para uma eclampsia ainda no início da gestação.”

“Eu sei, Dandara. Eu agradeço muito a vocês, de verdade.” Karina sorriu, segurando a mão da madrasta. “Especialmente você. Obrigada por ficar do meu lado.”

“Eu não sou sua mãe, meu amor, e nem quero tomar esse posto. Mas eu amo muito você e a Bianca, e quero estar ao lado de vocês para o que precisarem.”

“Você é a única mãe que eu conheço.” Garantiu a lutadora, abraçando a mais velha. “O Alan e a manezinha vão ter muita sorte de ter uma avó como você.”

“Ah, querida. Sorte a minha de ter vocês.” Ela acariciou o rosto da garota. “E vai chamar ela de manezinha até quando?”

“Até eu ter certeza absoluta que ela é menina e escolher o nome dela.” Riu Karina, acariciando a barriga. “Vamos no quarto? A Bianca está empacotando minhas coisas, e isso me dá até medo.”

“Vamos.”

As duas chegaram no quarto, encontrando Bianca sentada, amamentando Alan. Ela explicou que ele havia começado a fazer birra, e Karina pediu que a irmã não se preocupasse. Sentou na cadeira do computador, pedindo para Dandara pegar as coisas para ela colocar nas mochilas e caixas.

“Ka, eu ia perguntar... O que é aquele baú? Ele é pesado para caramba.” Bianca ninava o filho, enquanto Dandara e Karina esvaziavam as prateleiras. Dandara caminhou até o tal baú, vendo que era realmente muito pesado.

“Isso são pedras? Com etiquetas?” Perguntou, entregando o recipiente para Karina. Ela sorriu saudosa.

“Quando o Pedro fez o primeiro show fora da cidade, ele me trouxe essa pedrinha.” Ela mostrou a dita. “Ele disse que tinha pensado em me trazer uma flor, mas que eu era bruta que nem uma pedra. Depois disso, em cada cidade que eles faziam show, ele arranjava uma pedra ou pedregulho, escrevia o nome da cidade, e trazia para mim. Tem umas 100 aqui.”

“Isso deve pensar uns 10kg.” Observou Bianca, e a loira concordou. Suspirou.

“Coloca nas coisas que vão para São Paulo, por favor.” Karina pediu para Dandara, que concordou. “Bianca, você pode me fazer um favor? Tudo o mais que for do Pedro, ou que ele tenha me dado, doa para a caridade. Eu vou levar as pedrinhas, o Flux e o presente da manezinha. Mas não quero mais nada dele.”

~P&K~

“Dizer que você perdeu o bebê?” Ela concordou. “Karina, isso é algo que eu não posso fazer.”

“Doutor, o Pedro está viciado e envolvido com coisas erradas. Eu quero levar minha gravidez até o final, mas desse jeito não dá.”

“E o que você fará, garota? Sua barriga vai crescer e ele vai saber que eu menti.” Lembrou o médico.

“Eu vou embora do Rio.” Ele suspirou. “Doutor, é para o Pedro que você precisa mentir. Eu vou contar para a minha família e para a dele, faço isso na sua frente. Mas enquanto o Pedro achar que eu espero o filho dele, ele não vai me deixar em paz.”

“Ele é agressivo? Está te obrigando a algo, ou te machucando?” Ela tratou de negar depressa.

“Doutor André, o Pedro é o amor da minha vida e o cara mais incrível que eu conheci. Eu amo muito ele, mas ele simplesmente fez algumas escolhas bem erradas, e essas escolhas podem colocar eu e o bebê em risco.” Ela tentou explicar da melhor maneira possível. “Por favor, eu estou implorando... Diga para ele que eu perdi o bebê.”

“Tudo bem, Karina. Eu digo a ele que você perdeu o bebê, mas você vai ter que contar a verdade aos seus pais e aos dele, aqui na minha frente.”

“E eu não quero falar com ele, não deixa ele entrar, por favor.” Ela sabia que fraquejaria se o visse. Tirou o anel de prata do dedo anelar, estendendo para o médico. “Entrega isso para ele e diz que eu falei que nunca mais quero ver ele na vida.”

“Espero que você saiba o que está fazendo.” Suspirou o médico, saindo do quarto.

Ele caminhou até a sala de espera. Observou todos que estavam ali, encontrando Pedro depressa. O rapaz tinha pontos recém-feitos na testa e encarava a porta com apreensão. Se dirigiu até ele.

“Você é o namorado de Karina Duarte?” O garoto assentiu.

“Eu sou o pai dela.” Um homem brotou ao lado de Pedro, enquanto mais se aproximavam. Não queria ter que dar a notícia assim, pretendia falar com Pedro a sós.

“Como está a minha irmã?”

“E o bebê?”

“Fala, doutor. Como tá a Karina e o meu filho?” Diante do desespero nos olhos do garoto, o médico ameaçou fraquejar.

“A Karina está bem. A convulsão não causou nada mais grave. Foi realmente surpreendente os sintomas da pré-eclâmpsia se apresentarem tão cedo.”

“Nossa mãe morreu disso, no parto dela.”

“Ela me disse...” Mentiu. Precisaria confrontar a paciente depois. “Normalmente só é possível se detectar a doença na vigésima semana, e os sintomas só aparecem no final do terceiro semestre. O quadro da sua irmã era bastante instável.”

“Tá bom, já entendemos isso. Mas e aí? Ela tá bem? Ela e o bebê não sofreram nenhuma sequela?” Pedro tornou a pressionar e o homem tomou coragem.

“Sua namorada está bem, rapaz, não sofreu nenhum dano mais sério. Mas o bebê não resistiu.” Disse de uma vez, vendo os olhos castanho se encherem de uma dor genuína.

“O quê?”

“Sinto muito, filho... Ela perdeu o bebê.” O garoto caiu de joelhos no chão, os olhos rasos d’água. Precisou de toda a sua frieza para continuar a mentir. “O feto ainda era muito pequeno, não resistiu ao impacto da batida do carro. Somado à saúde frágil da Karina... Não houve nada que pudéssemos fazer.”

“A Karina já sabe?” Perguntou Dandara e o médico assentiu.

“Eu preciso ver ela.” Pediu Pedro, levantando depressa.

“Nem a pau.” Garantiu Gael, espumando. “Você nunca mais chega perto da minha filha.”

“Pai, para.” Bianca tornou a repreender o lutador. “Pode ir, Pedro.”

“Não pode.” Doutor André interveio. “A Karina proibiu que você a visite. Ela... Ela pediu que eu entregasse isso e lhe dissesse que nunca mais quer te ver.”

“Ela o quê?” Pedro gritou, pegando a aliança. “Ela não tem esse direito. Eu vou lá e vou falar com a esquentadinha sim.”

“Pedro, filho, seja racional.” Delma segurou os ombros do rapaz. Ela via o quanto o filho sofria, e diante disso não conseguia manter a pose de brava. “Se está doendo em você, nela eu garanto que está muito mais. Dê um tempo para ela.”

“Vá para casa.” Disse Marcelo. “Você precisa descansar, e ela também. Quando os dois estiverem mais calmos, vocês conversam. Eu e sua mãe precisamos acertar algumas coisas da sua papelada.”

“Seu pai está certo, querido. Nós vamos ficar aqui com ela, não precisa se preocupar.” Garantiu Dandara.

Mas o problema não era a preocupação. Uma parte daquele rapaz havia acabado de morrer, o médico podia ver em seus olhos. Aquele era o divisor de águas, para o bem ou para o mal.

Torcia que fosse para o bem.

~P&K~

Quando a noite chegou, encheram o porta-malas do carro até a tampa. Fabi estava ali para se despedir, assim como a família de Pedro, João, Mari, Jeff, Lara, Lincoln e Rute. Era apenas aquele grupo que sabia a verdade sobre a falsa perda do bebê.

Marcelo, Delma e Tomtom foram, na verdade, os que mais apoiaram a mentira. Haviam passado tempo demais sofrendo em silêncio e se enganando sobre a condição em que Pedro estava, e não queriam o mesmo para Karina e o bebê.

“Nós vamos te visitar logo, prometo.” Delma abraçou a ex-nora. “Mas não deixe de nos informar de nada, está bem?”

“Pode deixar, Delma, eu já prometi enviar os ultrassons para a Tomtom.”

“Qualquer problema ou coisa que você precisar, não hesite em avisar ou pedir.” Lembrou Marcelo. “É nosso neto que está aí.”

“Tá bom, Marcelo, pode ficar tranquilo.” Ela abraçou o ex-sogro, se virando para a eterna cunhadinha. “Ô pequena, vem cá.”

“Eu não quero que você vá embora.” Reclamou a baixinha.

“Você sabe que eu preciso. Nós duas precisamos começar de novo.” Ela acariciou os cabelos da menina. “E eu já conversei com os seus pais. Assim que você sair de férias, você vai para São Paulo ficar um mês comigo, tudo bem?”

“Mas ainda faltam dois meses.”

“Pensa assim: quando você chegar lá, eu vou estar com a barriga explodindo e você vai poder ficar me zoando.” Tomtom riu, enquanto Karina acariciava seu rosto. “Você é madura demais pra ter 15 anos, sabia disso?”

“Tive que cuidar do idiota sozinha até você aparecer.” Karina sorriu de lado. “Me liga quando chegar lá, tá bom?”

“Pode deixar.” Karina beijou a testa da menina mais uma vez. Abraçou Mari e Jeff, e se despediu da pequena Lara, que parecia mais com sono do que outra coisa. Se dirigiu para Bianca e Duca.

“Se precisar de alguém para cuidar de você, por favor, liga.” Pediu a irmã mais velha, a abraçando apertado. “Eu vou morrer de saudades, sua bruta.”

“Eu também vou, sua mala.” Karina fungou. Estava odiando essa emotividade da gravidez, isso era fato. “Qualquer coisa, você também me ligue.”

“Pode deixar, maninha.” Se separaram e Karina pegou Alan do colo de Duca.

“Tchau, meu amor, a tia vai morrer de saudades. Logo você vai visitar eu e a sua priminha, tá bem?” Ela encheu o rostinho gorducho e sonolento de beijos, entregando o sobrinho para a mãe. Virou para Duca, que sorria.

“Vem cá, vem baixinha.” Ela riu, indo abraçar o grande amigo. “A Bianca não mentiu. Se precisar de qualquer coisa, nos ligue, está bem? Nós vamos na hora.”

“Eu sei. Mas não se preocupem comigo, e sim com o Alan. Ele é responsabilidade de vocês. Não pensem que vão correr pra São Paulo e deixar eu cuidando dele para vocês gandaiarem, ouviu?” Ela tentou quebrar o clima pesado, enquanto Duca ria.

“Você também precisa de alguém que cuide de vocês, Karina. Não precisa se fingir de muralha.” Ele beijou a testa dela.

“Valeu.” Ela suspirou, o abraçando de novo e se afastando. Se aproximou de João. “É bom você ir visitar eu e sua afilhada, ouviu, babaca? Você também, Fabi.”

“Que convite mais adorável para ser o padrinho, fiquei até comovido.” Debochou o viciado em games. “Mas pode deixar, viu esquentadinha. Assim que ela for nascer, eu arrasto a Fabi pra lá e vamos ficar olhando ela sair do meio das suas pernas.”

“Olha que to grávida mas ainda posso esquentar sua cara.” Os dois se abraçaram do jeito próprio dos irmãos que haviam se tornado.

“Adorei o convite, tá amiga? Mesmo que feito de forma tão espontânea.” Riu Fabi, a abraçando. “E reforço o que todo mundo disse: se precisar, é só avisar.”

“Valeu.” Se tinha uma pessoa que ela considerava amiga de verdade, com certeza era Fabi.

“Vamos então?” Chamou Gael, parando na porta do motorista. “O caminho pro aeroporto é longo e nós temos horário para o check in.”

“Avisem assim que chegarem.” Pediu Delma.

“E relaxa, mestre, a academia vai ficar em boas mãos.” Prometeu Duca.

“Assim como seus alunos, tá Dandara?” Garantiu Mari.

“E cuida bem da manezinha, falou, Ka? Quero ter uma afilhada bem firmeza pra jogar vídeo game comigo.” A loira riu, abrindo o vidro do carro.

“Relaxa, gente, logo vocês vão visitar nós duas. Ou melhor, três, se contar com a Bete.” Ela abraçou a mulher mais velha, que sorria para ela.

“Divirta-se em São Paulo, viu comadre?” Desejou Rute.

“E vão com Deus.” Finalizou Marcelo, enquanto Gael dava partida e se afastava, deixando todos acenando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

http://www.facebook.com/fanficswaalpomps



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I'm forever yours" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.