Love Different escrita por Louise Borac, Miss Volturi


Capítulo 14
Capítulo 12 - Party In London


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO NOVO NO PEDAÇO!Porque postei tão rápido? Bom, hoje dia 12/05 é o niver da nossa gama, a Bella! *------------------*Parabéns flor, essa capítulo e o vídeo é em homenagem a você. Espero que gostem.Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pgA8ON92fwk



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Uma semana se passou.

Não fui à escola, mal falava com meu pai, meus amigos ainda vinham aqui de vez em quando, só que as conversas eram curtas, sem importância, eles sabiam que eu não estava em um bom momento.

Todos na escola já sabiam do acontecimento, pelo que me contaram, Chad foi parar no hospital com duas costelas quebradas, hemorragia interna e uma leve fratura no crânio. A “boa” notícia é que ele sobreviveu. A história? Quando ele foi correr atrás de mim, acabou por esbarrar no armário que acabou caindo. É impressionante como as pessoas podem adequar a história para sua realidade.

E Haley? Bom, ninguém acredita nela e com o tempo, acho que vai usar a mesma história de todos, ela nunca arriscaria sua popularidade por um acontecimento como esse.

Não chorei mais depois daquele dia, mas também não fiz mais nada. Praticamente, tornei-me um vegetal, não saio da cama, nem música ouço mais, tudo me lembra dele. E tem o Alec.

Depois de ter me deixado em casa, nunca mais o vi. Mah me disse que ele também tem faltado na escola, que somente sua irmã, Jane, está indo e isso ainda muito raramente. Ninguém sabia o que estava acontecendo, mas isso não importava muito agora.

Como um estranho, em menos de um dia, havia conseguido virar minha vida de cabeça pra baixo? Oito dias atrás eu era uma das meninas mais populares da escola, tinha os melhores amigos do mundo, o namorado perfeito, um pai legal... E aí chega esse garoto e acaba com tudo isso.

Alec não falou nada sobre o acontecido, nem para mim nem para ninguém. E isso só reforçou as suspeitas de Ben. Não que eu não confie em meu amigo, Ben já me salvou de muitas enrascadas, mas a idéia parecia meio absurda. Alec, um vampiro?

Ultimamente, sempre que tenho olhado pela janela, sinto que tem alguém me observando, como se estivesse querendo se garantir de que eu não me matasse. Se eu não soubesse do que sei, diria que estava ficando paranóica, mas como eu sei... Bom, nunca se sabe quem pode ser.

– Querida – disse John carinhosamente, enquanto abria a porta – podemos conversar?

Dei os ombros, sem me importar muito. Ele tem sido muito compreensivo com tudo que está acontecendo, não reclama de eu ter faltado da escola ou não estar comendo direito.

John sentou-se em minha escrivaninha, acho que com medo de chegar muito perto de mim. É compreensivo, não sou muito confiável quando minhas emoções não estão controladas. Esse era meio que nosso acordo não-verbal: Heloisa louquinha = John fica longe.

– Está tudo bem?

– Sim pai – falei em um suspiro.

– Sabe que pode falar comigo sempre que quiser, não é?

– Aham.

John bufou irritado.

– Ok, se você não quer falar, eu falo – respirou uma vez antes de continuar – você vai levantar dessa cama agora, ir tomar um banho e colocar uma roupa descente e que não seja um moletom. E não acredito que estou dizendo isso, mas você vai ligar para algum amigo seu e vai sair, nem que seja pra beber, me entendeu? Ficar nesse quarto, com as cortinas fechadas não vai te ajudar em nada!

– Pai... – já ia começar a protestar, quando alguém abriu a posta violentamente. Com o susto acabei caindo da cama, berrei assustada. Lentamente, com medo de ser o assassino da serra elétrica, olhei por cima da cama. Arregalei os olhos ao ver quem era.

– Levanta daí saco de batata- berrou a pessoa – berrou ela – temos muito trabalho a se fazer!

– Mah?!

***

– Você chamou a Marina?! – berrei indignada. John deu os ombros, ele sabia tanto quanto eu que se alguém podia me tirar desse cafofo era a Mah. O que me assustava era como ela iria fazer isso.

Tentem entender, minha amiga não é uma das pessoas mais sensíveis que existe. Claro, ela é super bacana e me ajuda sempre, sem contar que é uma das minhas bests mais antigas, só que quando se trata de festas... Bom, acho que já dá pra imaginar o que ela faz.

Depois de expulsar meu pai do quarto e me arrastar até o banheiro pelos cabelos e não sair até ter certeza que eu estava mesmo tomando banho, Mah foi escolher nossas roupas para festa. Sim, ela ia pegar roupas minhas. Isso que dá ter uma amiga folgada.

Ok, as roupas ficaram lindas depois que vestimos, a combinação havia ficado muito estranha quando estava em cima da minha cama, mas no corpo... Uau! Fiquei até as escarando meio abobada.

Marina usava um vestido, metade branco, metade preto com uma flor no lado, uma sapatilha prata e maquiagem escura. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, com alguns fios soltos propositalmente, dando-lhe um ar meio rebelde. E suas unhas estavam pintadas de laranja.

Já eu usava um vestido de alcinha xadrez, com um tênis todo decorado com a bandeira da Inglaterra e uma meia-calça preta. Usava maquiagem forte e meus cabelos estavam soltos mesmo, só que lisos. E minhas unhas estavam pintadas de vermelho.

Estávamos lindas.

Roupa da Mah: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=31286718&.locale=pt-br

Roupa da Helô: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=29778815

– Quem vai nessa tal festa? – perguntei enquanto entravamos no ônibus. Como a festa seria no centro, não poderíamos ir a pé. Moro no subúrbio.

– Só nós duas. O resto do povo foi pra casa do Allan beber umas – disse dando os ombros.

– Beber? Desde quando alguém do povo bebe?

– Desde nunca, essa vai ser a primeira vez. Eu ia te chamar para ir lá, mas como seu pai estava perto, fui obrigada a te trazer pra cá – já ia protestar quando ela continuou – além do mais, nessa boate que nós estamos indo, tem bebidas muito mais fortes. Melhor para nós.

– E me diz, senhorita Fernandes, como vamos pegar essa bebidas? – perguntei com um sorriso irônico.

– O dono é amigo do meu pai e ele disse que nos dá, de graça – frisou bem “de graça”, rolei os olhos – se eu convencer meu pai a comprar metade da boate dele.

Sorri satisfeita, essa noite seria ótima.

O pai de Marina, Antonio Fernandes, é um importante figurão espanhol, que passa somente três dias por ano com a filha e mal fala com a ex-mulher. Como forma de compensar sua ausência, ele sempre faz tudo que a Marina quer, mesmo que seja uma coisa absurda, como comprar uma boate ou até mesmo drogas, essa ultima parte poderia muito bem acontecer.

Ao chegarmos, já pude ouvir as batidas super altas que tocavam lá dentro e o forte cheiro de álcool, drogas, urina e vomito. E ainda nem eram dez horas!

Passamos facilmente pelo segurança que ficava ali, tanto meu pai quando o da Mah eram ricos e conhecidos por aqui, ele não ousaria nos barrar. Descemos por uma escada até chegarmos à boate.


Poker Face tocava no volume máximo enquanto várias pessoas pulavam no meio da pista de dança. Vários casais se engoliam em um canto qualquer, como se nada mais importasse a não ser um ao outro. Segurei-me para não chorar.

– Vem – disse Mah me puxando para a pista – vamos dançar.

Mesmo sem estar muito animada, aceitei. Dançamos por quase duas horas, quer dizer, eu dancei, Mah ficou beijando um menino que ela havia conhecido. Nesse tempo todo, a bebida mal havia passando pela minha cabeça, mas agora...

Fui até o bar e sentei-me em um dos banquinhos que havia ali. O barman, que por sinal era lindo, veio até mim.

– O que vai querer linda flor do dia? – perguntou com um sorriso galante.

– Uma cantada melhor - seu sorriso se desmanchou na hora. Lancei-lhe um olhar meigo, como um pedido de desculpas – o que recomenda?

Ele me encarou por um segundo antes de responder.

– Você parece ser uma garota forte. Vamos fazer uma coisa? Deixe-me surpreendê-la – assenti.

Enquanto ele preparava a tal bebida, comecei a observar as pessoas em volta. Sempre me impressionei com isso, como as elas conseguiam viver suas vidas normalmente, sem se preocupar com poderes estranhos ou vampiros assassinos.

– Aqui está – disse o barman, colocando a bebida no balcão. Peguei-a, já bebendo tudo de uma vez. O liquido desceu queimando minha garganta, transformando meu rosto em uma careta. Mas isso logo foi esquecido, uma sensação maravilhosa se apossou de mim, como se todos os meus problemas tivessem ido pelos ares.

– Gostou do álcool? – perguntou alguém atrás de mim, com a voz brava. Reconheci a voz na hora, mas só por precaução vire-me para poder ver quem era. Não acreditei ao ver ele ali, parado com as mãos nos bolsos.

O que ele estava fazendo aqui?



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Notas finais do capítulo

Gostaram?Por favor comentem e recomendem a fic. A enquete vai ser só no próximo capítulo, o último dessa temporada D:Vou chorar!COMENTEM! Não sejam mal educados e deixem um parabéns pra Bella.Beijosxoxo