Probably Tania (Em Revisão) escrita por freak gigibs, Débora SSilva


Capítulo 2
Deus grego? Oi? Onde?


Notas iniciais do capítulo

segundo capitulo Yeeeeey. Boa leitura meu povo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542901/chapter/2

Capítulo 2
Deus grego? Oi? Onde?
— Tania Enfron

Desci do ônibus e fui andando até em casa. Aí eu me pergunto cadê meus pais nesse momento? Depois de várias horas andando até minha casa, dez minutos para ser exata, cheguei a casa e aparentemente não tinha ninguém lá, estava só o carro da empresa que meu pai trabalha - que só por precaução eu tirei a cópia, já que eu sou um anjo e nunca faria nada com o carro do meu pai - eu bati na porta e nada, toquei a campainha e nada, gritei, berrei e esgoelei, e nada.... Esqueceram de mim mil e dois...

Peguei a chave do carro que eu deixava dentro do vaso do cacto, (sim eu tenho um cacto, me julguem.) e abri o carro, coloquei música, para tocar, Evanescence para ser especifica, uma hora depois eu estava com calor, amo calor, e com sono.

Coloquei minha mochila no chão do carro, liguei o ar condicionado e dormi.

(...)

— Mas eu estou preocupada, era para ela ter chegado ontem, eu liguei para a casa da Megara e ela não foi para lá.

Eu acordei com uma voz feminina falando enquanto eu ouvia também a porta do carro ser aberta.

— Calma, a Tania é crescida e malandra, ela sabe se virar - Uma voz masculina respondeu e a outra suspirou.

— Dá para vocês calarem a boca! – mandei me sentando ainda de olhos fechados - Eu estou tentando dormir, obrigada.

A voz lindamente feminina grita se distanciando ao mesmo tempo, escuto um bufo e os passos retornando.

— Bom dia filha, como foi à viagem? – meu pai, Estevan Enfron, pergunta com um sorriso logo que eu abro os olhos.

— Naquelas... eu tô morta de sono – eu respondo bocejando e dando de ombros.

— Você sempre está com sono – ele diz entre risadas.

— Fazer o quê? É genética - eu digo com um sorrisinho e minha mãe volta a entrar no carro.

 - TANIA MARIA! – ela grita - O que você está fazendo dentro do carro, e isso são modos de falar com os seus pais? - minha mãe diz exaltada.

— Bom dia pra você também dona Cristina. E eu não sabia que tinha Maria no nome! - eu digo estalando o pescoço.

— Não faz isso, me dá agonia – ela aponta para o meu pescoço e eu ensaio que vou fazer novamente, ela faz uma cara de irritação e eu dou uma risada - E Maria é pra dar ênfase e mostrar o quanto estou brava com sua pessoa.

— Ok... desculpa. – eu peço gentilmente, ou o máximo que posso - Dormi no carro por que não tinha ninguém em casa. O carro estava aqui... eu também... rolou  aquela química e eu dormi. Fim! - eu falo sorrindo enquanto meu pai prende o riso.

— Calma, mozão. – meu pai fala para minha mãe.

Eu segurei o riso... mozão, ok, meus pais se chamam assim desde sempre, mas eu acho tão bizarro que não perde a graça. Mozão...

— Nossa filha acabou de chegar de viagem, estava com sono e nós estávamos fora de casa. Da um desconto – ele pede segurando gentilmente s mão da dona minha mãe.

— Tome um banho e durma, já perdeu a aula de hoje mesmo - minha mãe resmunga me encarando.

Eu entro em casa e corro escada acima, jogo a mochila em um canto do quarto e tiro o sapato. Meu quarto é branco com uma parede em cor vinho, nela havia uma árvore seca pintada pela Meg que ela dizia ser sua obra-prima com galhos firmes e fortes mas mostrando ser uma árvore já antiga, eu tinha um puff preto no canto do lado da estante de livros que evolviam a maioria deles mistérios, um banco na janela que formava minha sacada e por último meu baú e meu armário onde se encontrava minhas roupas e lençóis extras pois graças as visitas frequentes de meus amigos eu tinha colchonetes e muitos lençóis sempre disponíveis.

Tomei um banho rápido e deitei na cama. Dormi? Claro que não, quando o cérebro desliga quando a gente quer? Nunca.

Fiquei só deitada na cama pensando, na vida, criando histórias que nunca vão acontecer, diálogos que eu nunca vou ter coisa e tal. Umas duas horas depois de só ficar deitada pensando eu notei meu pensamento rondando um certo idiota. Ele disse que iria me encontrar. Para com isso Tania. Você acha mesmo que esse abestado vai te procurar? Ninguém é tão doido! Eu fui só mais uma boca na infinita lista de bocas que ele deve ter, e mesmo se ele me procurar qual é a chance dele me achar? Acorda garota, estamos em Miami.

Espera! Eu estou de volta a Miami e vou ficar aqui, deitada na minha cama?

Eu levanto em um pulo e coloco meu biquíni, parte de cima com estampa galaxy e a de baixo preto, pego uma bolsa e coloco algumas coisas e parto para a praia caminhando. Quando chego lá a praia está bem quieta pelo fato de ainda ser horário escolar, só se encontra surfistas e mulheres correndo, mas logo começaria a aparecer adolescentes já que estava quase no horário de saída. Deitei-me na toalha e fico lá, torrando melanina, absorvendo vitamina D pelos poros, meditando para adquirir paciência. Escutando suavemente as ondas do mar... e algum infeliz que estava escutando uma música estranha no rádio.

Eu suavemente levanto, ando até o grupo de meninos que estavam com o radinho ligado com toda delicadeza, sorrio para eles e digo:

— Vocês vão desligar isso, agora! – mando um meu delicado sorrisinho maníaco. Aquilo parecia música de drogado, nada contra os drogados já que eles respeitam meu espaço e não ficam espalhando isso pelo meu nariz.

— Que isso princesa?  Ô, lá em casa uma mina dessas – um deles falo abaixando os óculos escuros para me mirar - Senta aqui com a gente, vamos curtir um pouco, sereia- ele continua a falar bobagens e sorrindo para mim.

— Princesa? Casa? Mina? Curtir? Sereia? – eu pergunto enumerando em minha mão - Eu tenho cara de otária? Desliga isso agora ou eu tiro seus olhos da orbita e enfio eles nos seus ouvidos! – falo sem alterar em nada meu tom de voz e dou um sorri no final.

— Olha a agressividade. Gostei – um outro garoto ao lado disse cutucando o amigo.

Eu peguei o rádio e taquei no mar com toda a força e me virei para os meninos sorrindo satisfeita.

— Pronto, agora ele não toca mais. - eu digo e volto a minha toalha. Eles começam a xingar, mas não se movem, talvez eles estivesse drogados com as pernas dormentes.

Fecho meus olhos lentamente e me deixo levar novamente pelo calor do sol.

— Se eu soubesse que te achar seria tão fácil assim eu nem teria te dito, Loira dos lábios de mel - uma voz masculina sussurra atrás de mim.

Eu levanto e me viro para ver, e adivinha? Meu tormento, o castigo particular. O certo idiota lindo de morrer. Kevin abaixado do meu lado.

— Ah não, você não, se morre moleque, não te quero aqui. - eu digo para contrariar minha própria mente enquanto taco areia na cara dele.

Ele limpa a areia da cara e senta do meu lado. Eu fico o olhando de canto do olho e ele fica assim durante um tempo, o que me encoraja a fechar os olhos ainda sentada. Foi aí que senti mãos forte me segurando e senti minha barriga bater no ombro musculoso de Kevin, meus óculos escuros caem na areia. Minha primeira reação é...

— Nem pense nisso. ME SOLTAL! – eu começo a gritar e socar suas costas.

— Você quem manda – Kevin grita de volta e me solta, melhor ainda, ele me JOGA.

— Imbecil! Qual seu grau?! - grito jogando o cabelo pra trás

— De atração por você? Muito forte – ele especifica- E essa jogadinha de cabelo sexy aí?! - ele pergunta rindo e arrancando a camisa e a jogando na areia.

Não olhar a barriga de Deus grego dele. Não olhar, não.... pera... o que era que eu estava pensando mesmo?

Ele começa a dar risada quando me vê encarando a barriga dele, e jogo água na cara dele o desafiando.

— Ah é assim senhorita lábios de mel? - ele diz logo jogando água em mim e rindo.

Ficamos assim mais algum tempo rindo e tacando água no outro, até que eu cansei e simplesmente sai do mar suspirando e jogando a mão para trás, e ele me seguiu. Olho para uma duna e vejo um ser desnecessário na humanidade descendo.

— Eca -  falo com nojo ainda voltando para a minha toalha.

— O que? - Kevin pergunta confuso sacudindo o cabelo.

— Oxe, por acaso falei com você? – digo desafiadora chegando até me toalha e sentando nela.

De longe eu vejo a criatura chegar mais para a beira da praia, Sasha, a filhinha ridícula da diretora, tirando o short e empinando a falta de bunda dela para poder entra no mar.

— Volta para o mar oferenda! - eu grito para ela e o Kevin começa a rir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Probably Tania (Em Revisão)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.