ELENA:

Foram horas de viagem até chegarmos ao Caribe,já era noite por volta das 22:00, esperamos nossas malas passarem pela esteira e um carro nos esperava na saída do aeroporto junto aos táxis.

Boa noite senhor e senhora Salvatore -- o motorista nos cumprimentou apertando nossas mãos e eu sorri quando ouvir ele me chamar assim,só ai a ficha havia caído mesmo, agora eu era a senhora Salvatore, isso soou tão bem aos meus ouvidos, entramos no carro enquanto ele guardava as malas e eu fiquei apenas com a Necessarie mãos,enquanto ficávamos dê cochichos no ouvido um do outro e rindo baixinho -- Chegamos ao Hotel de vocês -- ele disse assim que parou em frente há um hotel o mesmo tinha 40 andares e seu hall de entrada demonstrava ser de luxo, havia alguns degraus que davam há porta automática de entrada.

Aqui está a vossa chave -- o recepcionista falou entrando nossa chave dourada , e fez sinal pra que um outro cara com um uniforme verde escuro e chapéu, parecia empregados de filme, todos uniformizados -- Leve as malas deles até a suíte da cobertura -- explicou e o mesmo concordou pegando as malas e as colocando em uma espécie de carrinho, estendeu a mão pedindo a minha Necessarie e a entreguei, então o mesmo se retirou -- Tenham uma ótima hospedagem -- o recepcionista nos desejou sorrindo e nós dois seguimos pro elevador principal, quando as portas do mesmo se fecharam ficou apenas nos dois ali, o abracei de lado aspirando seu perfume e fechei os olhos completamente extasiada com seu cheiro delicioso, o observei pelo espelho do elevador, seu ângulo de lado mio sério e com aquele terno preto, a camisa de botões branca muito bem alinhada é uma rosa branca na presa a lapela do terno.

Oque foi ?-- ele perguntou sorrindo quando viu que eu estava a olhá-lo.

Nada, só estava te admirando -- respondi sem jeitos e o elevador abriu no minuto seguinte, exibindo um corredor vazio, com 4 portas apenas é muito bem iluminado, Damon segurou minha mão e guiou-me até nossa suíte, abriu a porta com a chave e quando eu ia entrar -- ai.. -- falei rindo quando Damon me puxou e pegou-me no colo --é tradição -- coloquei meus braços em torno de seu pescoço.

Sim, é tradição -- ele repetiu entrando no nosso quarto,e empurrou a porta com o pé, admirei aquela suíte enorme, de cara podíamos ver uma espécie de sala, com sofás e uma mesa pequena de vidro entre eles, damon colocou-me no chão e eu pude caminhar pelo local,a decoração daquele quarto parecia da realeza, caminhei junto a ele até a varanda , não havia porta pro quarto, apenas a abertura que ligava as duas partes, eu estava tão encantada com aquele quarto.

É tão bonito -- sussurrei indo até ele que estava na varanda, debruçando sobre o parapeito e observando a imensidão escura daquele mar, a pouca luz da lua mal dava pra iluminar o mesmo, suspirei sentindo brisa noturna bater em meu rosto -- hoje parece ser um sonho,tudo está muito perfeito que chego a desacreditar,estamos mesmo casados ?

Sim a gente Ta -- ele respondeu rindo e virei ficando de frente pra ele, isso sim era mais bonito que toda aquele mar escuro ou o céu estrelado -- e essa é nossa noite de núpcias -- sorriu de lado e me arrepiei com aquilo ,deus quando foi que eu fiquei tão necessitada desse homem -- E nós precisamos aproveitar cada segundo dessa noite

Tem razão, então o que acha de começarmos agora -- falei puxando-o pela mão rumo ao quarto novamente e ele apenas assentiu me abraçando por trás enquanto andávamos pro quarto, sentia ele beijar levemente meu pescoço, Suas mãos começam a me apertar, senti meus pelos eriçarem-se apenas com aquilo, me sentia tão entregue, que apenas o toque de seus dedos em minha cintura deixaram-me assim, céus que homem era aquele, damon virou-e pra ele e me colocou em seu colo como ao entrarmos no quarto, ele segurava-me como se eu fosse uma pluma, sem nenhum esforço, deitou-me devagar na cama e aos poucos foi colocando seu corpo sobre o meu, enquanto isso nossos lábios buscavam um ao outro,juntando-se em um beijo lento, no qual deixou-me anestesiada o carinho que entre ele era trocado, sua mão começou a apertar levemente minha cintura, e as minhas ficaram acariciando seu braço forte, suspiros escapavam de nós dois durante o beijo, e quando nos separávamos por segundos pra respirar quando nossas bocas afastavam-se um pouco fazia um breve barulhinho.

você é minha -- ele sussurrou contra meus lábios e eu sabia que não era uma pergunta porém afirmei totalmente entregue, e novamente voltamos a nos beijar com um pouco mais de velocidade porém ainda podia sentir todo o carinho em seus atos, aquela sensação era a mais simples porém maravilhosa em toda a vida, quando suas mãos foram parar em minhas costas buscando o ziper do meu vestido, sentir novamente meus pelos eriçarem com a ponta gelada de seus dedos, aos poucos minhas costas foram ficando livre do tecido apertado conforme ele baixava o zíper, ainda me beijando, estava com o tronco erguido pra que ele realizasse tal ato, senti o tecido ficar frouxo da cintura pra cima e damon puxou a parte de cima que parecia um corpete, a deixando na cintura e seu rosto desceu, fazendo uma trilha da clavícula até o vão entre os seios, ele apenas roçava os lábios e o nariz na minha pele, deixando-a toda arrepiada , apoiei-me nos cotovelos e fiquei observando sua boca beijar-me com calma, minha respiração estava ficando rápida e meio pesada, damon levantou da cama e retirou meus sapatos com calma e sorria pra mim quando me olhava, senti um alivio quando ele com cuidado foi retirando o meu vestido, deixando-me apenas de calcinha branca, já que o vestido não necessitava de sutiã, seu corpo pesou novamente sobre o meu e sentir-me agoniada com o tecido de seu terno roçando em minha pele exposta, e tentei livrar-me delas, começando pela gravata, desdiz o nó com uma certa pressa e puxei, jogando-a ao meu lado e fui aos poucos abrindo os botões de sua camisa branca depois de retirar o palito preto o jogando, quando abrir todos os botões passei minhas mãos por seu peitoral com uma certa pressa, e a puxei pra trás, retirando-a por inteiro, eu estava em desvantagem porém oque importava ali era todo o carinho, não estavamos consumindo o ato ainda, por isso parei por ali e fiquei sentindo seus beijos, ora carinhoso e hora selvagem, como se quisesse arrancar minha boca fora, e eu fiquei tão exitada com aquilo, estava começando a perder o controle.

Adora brincar né -- perguntei ofegante e ele apenas assentiu com um sorriso de lado, e desceu os lábios ao meu pescoço, onde chupou com uma certa força e isso deixaria uma marca na manhã seguinte,gemi baixinho e ajeitei mais minhas pernas, apoiei-me corretamente com as mãos espalmadas sobre o colchão macio e quando sua boca se entre abriu e seus lábios passearam do meu seio ao outro, puxei o ar fortemente, sentindo uma correte fria passar por minha barriga, e meus braços vacilaram um pouco quando sua língua quente encontrou o mamilo túrgido deslizando por entre parte do meu seio, sua boca em volta dele fazendo-o ficar ainda mais sensível e saliente, fiquei observando aquilo completamente louca, com a boca meio aberta tentando conter a respiração e os batimentos do meu coração, ele parecia querer parar de tanto bater. Suas mãos faziam movimentos de sobe e desce por minhas coxas, que encontravam-se separadas uma da outra já que damon encontrava-se meio deitado por entre minhas pernas, dobrei uma delas apoiando-me com o pé na ponta da cama e tentei abrir sua calça, minhas mãos ja tremiam tanto, estava ansiosa pra fazer amor com ele em nossa primeira noite de casados.

Depois de um pouco de trabalho conseguir retirar aquele pano que tanto me irritava, impedindo nossas peles de se tocarem e esquentarem-se, como sempre faziam, e quando isso aconteceu foi como se uma corrente elétrica passasse de um pro outro, e eles conectassem como mágica, fazendo ambos ficarem relaxados e colados,sua mão desceu por meu corpo com uma rapidez que eu nem percebi durante o beijo onde parecíamos brigar, puxando o lábio um do outro e mordendo sem nenhum cuidado, apenas senti seus dedos frios tocaram-me por cima do fino e pequeno pano da calcinha fazendo meu peito arfar fortemente e o ar ficar preso em minha garganta e meu corpo ficar tenso, aos poucos ele foi soltando-se entre meus pulmões quando meu corpo relaxou acostumando-se com seus carinhos naquele local tão sensível, senti meus olhos revirarem com seus toques intímos e provocantes, assim como sua boca que beijava a minha com desejo. No momento em que passamos a consumir o ato nossos corpos ficaram tão tensos, não conseguíamos controlar os gemidos, aquilo parecia muito intenso e como uma válvula de escape cravei minhas unhas em suas costas, mas não o arranhei, ele gemeu contra minha boca, um gemido de dor e prazer e continuou a me amar, fazendo meu corpo mover-se um pouco sobre o colchão conforme o seu movia sobre mim, suas mãos começavam a escorregar por meu colo e cintura, devido o suor que nós dois já exalávamos, desse modo ambos deslizavam um sobre um outro com uma facilidade assim como seu corpo deslizava em mim.

céus -- soltei entre um gemido e senti meus olhos revirarem, joguei os fios de cabelo pra trás que estavam se desfazendo do penteado, senti os mesmo suados e segurei novamente em suas costas, coloquei uma perna em volta de sua cintura e o apertei mais quando damon começou a beijar meu pescoço, meus lábios buscaram o dele em um desespero, que não acreditava que aquilo poderia ser um beijo, muitos poderia dizer que estávamos quase nos devorando, era um desespera, uma luxuria e excitação trocado durando nossos movimentos que mal dava pra beijarmos, sentir seu corpo relaxar junto ao meu e pesar sobre mim, abracei suas costas suadas e senti um selinho ser depositado em meu pescoço, estávamos ambos ofegantes e cansados -- Falta muito pro sol nascer -- comentei mexendo em seus cabelos, estávamos deitados e e abraçados, porém dessa vez damon que estava com a cabeça entre meus seios, ele apoiou o queixo em mim e me olhou sorrindo.

falta sim, ainda temos muito até o nascer do sol -- ele concordou puxando-me pra baixo pela cintura já que me encontrava com o tronco meio encostado na cabeceira da cama, ri com isso e ele aproveitou pra beijar-me salientemente, não sei bem quanto tempo foi mas fizermos amor várias vezes naquela noite até que os primeiros raios de sol começaram a surgir no horizonte, aquilo era realmente muito lindo, da nossa cama podíamos ver um pouco daquela maravilha, mas estávamos cansados demais pra levantar e irmos até a varanda admirar -- Já estou admirando algo bem mais bonito -- damon disse me olhando quando eu disse que deveríamos estar na varanda admirando aquela beleza da natureza, sorri apaixonada com aquilo e o beijei ternamente antes de me aconchegar em seus braços e ficarmos em forma de conchinha -- Boa noite amor

boa noite -- respondi baixo já sentindo minhas pálpebras pesarem depois de uns minutos e peguei no sono na nossa note de núpcias, nem tomamos o champanhe que estava gelando na entrada do quarto, meu corpo tornou-se leve em meio algumas pétalas de rosas vermelha que havia pelo colchão e outras foram jogadas ao chão quando estávamos aproveitando do corpo um do outro e matando o desejo da carne, seu braço em volta da minha cintura apertando-a levemente, deixando protegida a noite.

Bom dia -- falei sorrindo cansada e espreguiçando-me na cama ao sentar nela, fazendo o lençol descer e meus seios ficarem a mostra , damon estava em pé encostado na porta de vidro da varanda e vestido com um roupão branco, ele sorriu e veio caminhando devagar até mim.

Boa tarde amor -- ele me corrigiu e apontou pro relógio a cima da porta de entrada do quarto, me assustei ao ver que passava do 12;00 da manhã, ele sorriu e inclinou-se na cama pra dar-me um beijo, depois de sentir seus lábios amaciarem os meus havia acordado realmente, olhei pra minha mão e notei não ser um sonho, estávamos mesmo casados e havíamos feito amor sem parar na nossa noite de núpcias -- Ta achando que é sonho ? -- perguntou rindo.

é, sei lá amor é muito bom pra ser verdade -- falei sem jeito -- eu não mereço você

não mesmo, eu preferia a J-lo -- ele disse e o belisquei -- ai elena, eu tava brincando amor -- ele disse rindo do meu bico e mordeu meu lábios fortemente me fazendo rir baixinho, sentei em seu colo quando um beijo foi iniciado logo depois que ele me mordeu, já me sentia tão exitada e entregue que se damon me tomar ali e agora eu não recusaria, estava todo entregue já, jogando minha cabeça pra trás e oferecendo meu pescoço a ele e mordi meu lábio quando ele passou a beijar ali como se fosse minha boca, ele puxou meu lábio inferior preso entre meus dentes e o tomou em sua boca, o mordendo fortemente e sugando , gemi alto em sua boca e damon começou um ritmo diferente no beijo, um ritmo duro e selvagem, tão exitante, sua lingua invadia minha boca e ao encontrar a minha sedenta ambas se juntavam e moviam-se juntas familiarizando-se com aquele gosto que ambos amavam, o gosto um do outro, Damon pressionou-me pra baixo mostrando que estava começando a ficar exitado e eu rebolei levemente em seu colo gemendo baixo com aquilo contra sua boca por onde um gemido também havia escapado,nossas respiração passaram a ficar superficial, assim que desfiz o nó de seu roupão o abrindo mas nem foi preciso o tirar,ele encaixou-me sobre si e pressionou-me pra baixo, fazendo seu corpo deslizar dentro do meu com uma facilidade, conforme damon movia meu corpo sobre o seu, seus olhos permaneciam a mirar os meus, enquanto sorriamos um pro outro,suas mãos apertavam minha cintura ajudando-me com o ritmo sobre seu colo, o suor começava a evidenciar em nossas peles e a respiração começará a aumentar, chegando a ficar presa em nossos pulmões, escapando como suspiros cortados, envolvi seu pescoço com meus braços mas não havia forças nos mesmo pra apertá-lo, me sentia cansada e meu corpo começará a relaxar conforme os minutos passava e damon continuava a me completar,gemia com a boca enterrada em seu pescoço e ombro, as vezes o mordendo de vagar e ouvindo seu gemido rouco e exitante, sentir as costas de damon ficarem tensas e indo fundo a mim ele gemeu manhoso em meu ouvido, fazendo assim derreter-me em si e afundar meu rosto em seu pescoço, respirando tão ofegante quanto ele e sentindo seu cheiro de suor.

Vamos tomar café ou almoçar ? -- perguntei ainda em seu colo, não haviamos nos separado desde o momento em que fizemos sexo minutos atrás, estavamos fazendo carinho um no outro sem trocar nenhuma palavra.

Nosso almoço está subindo, eu pedi algo pra comermos aqui no quarto -- ele respondeu suspirando quando comecei a fazer carinhos em sua nuca, e ergueu-me em seu colo fazendo nossos corpos desconectarem-se, suspirei manhosa com aquilo e ele sorriu de lado beijando meus lábios levemente, levantei da cama e segui pro banheiro, despida mesmo, peguei o roupão que estava dobrado em cima da pia e o vesti, o amarrando e observei meu reflexo no espelho, meu penteado havia apenas os vestígios dele e os fios de cabelo solto estavam assanhados, meu rosto meio inchado de tanto dormir e a maquiagem que sobrou estava borrada ja que havia suado muito ontem e hoje de manhã, sorri negando com a cabeça e continuei a procura de algo descente em mim naquela manhã mas não havia, observei a mancha meio rocha e lembrei que na noite passada damon havia chupado ali , e como imaginei ficou marcado, levei a mão ao local e massageei o local abrir a torneira e deixei a água meio gelada molhar minhas mãos, e lavei o rosto retirando o resto da maquiagem e desfiz o penteado com um pouco de trabalho -- Amor coloca a banheira pra encher -- damon pediu do quarto.

ta legal -- respondi alto pra ele ouvisse e abrir a torneira da banheira, jogando alguns sais de banho dentro e sai do banheiro arrumando o cabelo em um coque bagunçado, damon estava fechando a porta do quarto e agradecendo a alguém, acho que deveria ser um empregado do hotel, olhei pra mesa de centro e havia um santo almoço ali, frutas e tudo mais, suco, naquele instante minha barriga roncou, achei que seria muita comida pra nós dois mas estávamos com tanto fome que quase não sobrou nada ali, apenas algumas frutas, depois de almoçarmos sentei no colo de damon e passamos a saborear morango mergulhados em calda de chocolate, eu dava na boca dele e ele na minha , tudo ali estava delicioso.

Vamos tomar banho ? -- damon perguntou me abraçando por trás quando levantamos e eu assenti mais que depressa, e fomos pro banheiro, os roupões caíram ao chão e entramos na enorme banheira juntos, encostei nele pra relaxar e deixei que as bolhas de água da hidromassagem massageassem meu corpo,aquilo era tão relaxante que dava sono, senti apenas minha mão segurar a sua e nossos dedos entrelaçassem -- Ta dormindo ?

não -- respondi baixinho e continuamos ali, depois de uns minutos sem fazer nada começamos a passar a espuma no corpo um do outro, fazendo uma massagem nos locais, estávamos lavando um ao outro,senti a mão dele tocar entre minhas coxas e meio que nesse momento escorreguei com o susto, ele riu e continuou a fazer, passando sua mão levemente, tiramos o sabão do corpo no chuveiro eu meio há uma rapidinha como muitos dizem por ai e que rapidinha, sentia-me renovada depois desse dia, saímos do banheiro rindo e tratamos logo de nos vestir, abrir a parte de roupas intimas da minha mala pequena e sentei na cama jogando meu corpo pra trás.

Oque foi amor ? -- damon perguntou vestindo a calça dele

vou matar rebekah e jenna -- falei entre dentes e ele sentou na cama perguntando por que -- Só tem calcinha transparente e fio dental -- falei mostrando as peças minúsculas e ele riu -- não são minhas, eu não tenho isso -- falei mostrando uma espécie de corpete vermelho de rendinha e a calcinha transparente na frente alem de ser fio dental.

isso é lindo e exitante -- ele disse rindo de lado e eu tentei não rir, bufei irritada e joguei tudo na mala de novo, eu iria matar elas duas, não acredito que fizeram isso -- Escolhe logo uma e veste, nós vamos dar uma volta amor -- ele disse levantando e eu continuei parada ali -- elena, anda deixa de besteira -- riu baixo e sentei na cama meio indignada.

besteira ? eu não quero usar uma calcinha que vai ficar o tempo todo dentro de você sabe oque -- ralhei fazendo ele rir -- certo que minhas calcinhas não são grandes mas isso ai já é exagero, nem tem pano atrás damon

eu gostei -- ele falou sorrindo de lado e pegou uma preta que a frente era de rendinha e transparente com um pingente um pouco a cima e atrás era fio dental também -- essa é muito bonita -- e a segurou nas mãos esticando-a, puxei de sua mão rapidamente e ele riu.

safado -- comentei rindo já e comecei a procurar uma que não fosse tão indecente, porém não havia, era uma menor que a outra, peguei uma branca e vesti, achei o par de sutiã dela e coloquei também, depois de vestir minha roupa e pentear os cabelos, fui pra varanda esperar por damon, ele estava falando ao telefone com o recepcionista do hotel, encostei no parapeito e fiquei observando aquele mar azul claro, a areia branca da praia e algumas pessoas caminhando pela rua, Estavamos na ilha de Granada em pleno caribe, um paraíso aos olhos de qualquer um, era tanta beleza que chegava ser quase que surreal .

Vamos ? -- ele perguntou me abraçando por trás e eu apenas assenti segurando suas mãos que encontravam-se em volta da minha cintura, damon encostou o queixo em meu ombro e ficou olhando pro mar assim como eu -- Isso aqui é o paraíso, não haveria lugar melhor pra passarmos a lua de mel

Não mesmo, você acertou em cheio -- comentei concordando e ele segurou minha mão e puxou-me pra dentro do quarto, peguei minha bolsa de lado e nós deixamos o quarto de hotel, assim como na noite passada o corredor onde havia apenas quarto portas estava vazio, observei curiosa as pinturas com um ar moderno nas paredes e damon chamou o elevador, um barulhinho anunciou que o elevador havia chegado e as postas de metal se abriram -- Onde vamos ?

dar uma volta -- ele respondeu dando de ombros esperei que não fossemos a nenhum lugar chique já que estava muito simples e ele sabia disso, damon também não estava arrumado, com uma bermuda escura e uma camiseta branca com óculos escuro e um chapéu branco com um detalhe como uma fita marrom rodeando o chapéu a cima da aba, estava lindo demais daquele jeito, como ele podia ser tão gostoso, nós havia acabado de sair do quarto de hotel e eu já queria voltar pra lá e fazer novamente amor com ele, céus quando fiquei assim .

Vai precisar do carro senhor ? --- o motorista da noite passada perguntou assim que atravessamos a porta de entrada do hotel, damon desceu as escadas segurando minha mão e negou sorrindo.

Mas precisamos que nos acompanhe -- ele respondeu e pediu pra que o motorista nos guiasse por um passeio a cidade e ele concordou, seguimos andando pelas calçadas e ele ia uns passos a frente enquanto nos dois andávamos atrás e eu ia praticamente pendurada no braço dele -- Olha só elena, aquele garotinho parece o gabriel -- ele disse mostrando um menino de no maximo dois anos e meio na areia da praia brincando no meio dos irmãos mais velhos.

Ele era assim ? -- perguntei observando o garotinho e imaginando o meu pequeno naquela idade.

desse mesmo jeitinho só que o cabelo mais escuro -- explicou já que o menino era praticamente ruivo, o menino era meio magrinho e as bochechas gordinhas, batia mais ou menos a cima do meu joelho e pulava na areia, era algo muito fofo e se ver -- Quando eles tinham essa idade eu levei eles a praia, nunca ví eles tão animados no meio da areia -- comentou olhando concentrado pro garotinho e eu havia parado de observá-lo pra olhar damon falar era como se ele estivesse lembrando daquele dia-- quando entrei com ele no mar gabriel enfiou a cara na água e levantou logo depois rindo, e fez novamente, ele batia os pés como se quisesse nadar e fugir dos meus braços já que eu o segurava firme com medo de se afogar,já melissa chorou no momento que entrei no mar com ela, ficou tão assustada que me agarrou pelo pescoço e gritou, -- rimos com isso -- foi uma tarde divertida e quando chegamos em casa eles praticamente desmaiaram de cansados.

Que fofo, deu saudade deles agora -- falei agarrando o braço de damon.

eu não, foram 4 anos direito -- ele disse brincando e eu ri alto e ele me companhou -- Serio, eu também senti saudades agora dos meus pequenos -- colocou o braço ao redor do meu pescoço e continuamos a andar -- Que tal ligarmos depois pra eles ?

tudo bem -- concordei colocando meu braço em volta do seu pescoço e continuamos a andar , paramos pra tomar água e depois decidimos dar uma volta pelo centro da pequena cidade, já que ali era uma ilha, tudo tão encantador.

amanhã vamos mergulhar -- damon falou no meu ouvido e eu meio que soltei um pulinho e me contive quando percebi que estávamos no meio de um restaurante, decidimos provar alguma coisa do local, e esperava que fosse bom -- E eu falei sério sobre a ilha , podemos ir amanhã a tarde -- concordei sem conter um sorriso e ele segurou minha mão sobre a mesa -- Vai ficar de chapéu ? -- perguntei notando que ele não havia tirado o mesmo, ele concordou dando de ombros.

ele me deixa bem mais gato -- falou se achando e eu neguei, nosso pedido chegou e a garçonete ficou o babando.

se precisar de mais alguma coisa é só chamar -- ela falou e se retirou caminhando pro lado que eu estava como se quisesse que ele a olhasse andar, revirei os olhos e bufei irritada.

Que foi ? -- perguntou começando a provar o prato que el havia pedido, alguma coisa com lula, dei de ombros séria e tentei comer mas a fome diminuia quando ela passava pra servir outra mesa e o olhava sorrindo, rebolando meio que sempre que passava pela gente, segurei a mão pela em cima da mesa pra que ela visse as alianças mas pareceu não fazer a menor importância -- Vamos ? -- perguntou depois que terminou seu prato e entregou o cartão pra pagar e ela foi pegar a maquina, voltou e só faltou inclinar sobre a mesa pra que ele a notasse, assenti levantando e sai do restaurante com ele, porém nada disse, por que ele tinha que ser tão bonito, pra alguém com mais de trinta ele chamava muita atenção -- Que foi Lena?

nada, não foi nada -- respondi andando ao seu lado e ele nada disse, o motorista andava mais a nossa frente com um óculos de sol assim como nós dois, sua mão tentou pegar a minha mas eu a coloquei na alça da bolsa como desculpa, estava um pouco chateada com aquilo.

ta assim por que a garçonete deu em cima de mim ? -- perguntou rindo, o olhei indignada ele havia notado e não fez nada.

você notou ela dando em cima de você ? -- perguntou indignada.

até o pessoal da mesa ao lado notou -- ele respondeu brincando mas eu não achei graça, comecei a caminhar mais rápido e o deixei pra trás -- amor.. -- ele chamou divertido e continuei a andar.

quero voltar pro hotel -- respondi olhando pro motorista, e ele confirmou e nós levou pra lá, no caminho ele e damon começaram a conversar e eu apenas andava mais a frente, sentia meu sangue fervendo de raiva, assim como sabia que ela era a oferecida porém o ciúme falava mais alto,ao entrarmos no hotel segui direto pro elevador, e ele entrou também mas não disse nada.

elena isso é estupido -- ele disse rindo e eu bifei irritada e joguei minha bolsa nele que desviou -- Oque eu fiz pra me tratar assim?

você não fez nada -- gritei obvia e comecei a tirar minha sandália jogando um por uma nele que desviava.

errou -- ele me provocou rindo e revirei os olhos irritada e me tranquei no banheiro -- Vai passar a lua de mel ai ? -- não respondi nada, sentei na beira da banheira e fiquei me encarando no espelho, sentia meu sangue fervendo -- Tudo bem, divirta-se -- e ouvir seus passos, continuei ali sentada tentando me acalmar, um dia de casados e ele já me irritou, em pela lua de mel uma vaca deu em cima dele, imagine como será daqui há alguns anos, do jeito que ta nem será anos apenas meses e elas vão sentar na mesa e me ingnorar enquanto falar '' quer meu numero gato? '' ou '' é casado? não né?'' ai nesse momento eu digo '' sai puta'' por que não vou me aguentar, sei que não, como eu queria que ele fosse um pouco mais feio e menos charmoso, quem sabe assim ninguém fosse olhar pra ele.

Oi amorzinho -- ouvir damon falar assim que sair do banheiro e revirei os olhos o ignorando -- como você ta? -- notei que ele falava com alguém por telefone -- eu to bem também, você e sua irmã estão se comportando ? .. acho bom, se não eu não levo presentes -- me aproximei da cama pra ouvir a conversa e sentei na pontinha.

coloca no viva voz -- eu pedi baixo e ele revirou os olhos e colocou porém nada disse.

eu quero um peixinho igual o Nemo -- ouvir a voz do meu neném do outro lado da linha, não havia como não sorrir com aquela voz fofa -- e a mel quer também

quero nada -- ela gritou chorosa do outro lado da linha

e oque você quer ? -- damon perguntou

uma sereia -- ela respondeu e ele riu baixinho -- vai trazer ?

do jeito que ta, a sereia vai me levar por que eu sou muito lindo -- ele disse me provocando e eu revirei os olhos e o belisquei com força -- ai.. elena

doeu ? nem senti -- falei descarada e ele semi cerrou os olhos -- por que ta com essa voz de choro filha ?

por que eu queri sair com a tia andie e vovó não deixou -- ela disse fazendo voz de choro novamente e explicou que havia encontrado andie no parquinho há minutos atrás quando foi com Bon e minha mãe e quis ir com andie mas minha mãe não deixou.

Não é pra deixar, você tem que ficar com a vovó e se ela disse não é não -- eu falei seria e ouvir um barulho da sua boca -- melissa?

foi chorar no quarto -- Biel respondeu risonho e continuei a falar com ele depois falei com Bonnie e ela disse que chegou tantos presentes de casamento em casa e todos estavam guardados no escritório de Damon, ao falar com ela me senti mais calma, a raiva foi sumindo conforme os minutos passava ao telefone, minhamãe começou a me explicar por que não deixou melissa ir e que ela fez uma cena ao chegar em casa, dizendo que queria o papai e a mamãe.

não é pra deixar, fez bem mamãe -- falei concordando e ouvir um barulho de porta sendo aberta, ela tinha dito que estava indo ver melissa e ouvir um som de '' oh meu deus'' -- oque foi mãe ?

ela dormiu em baixo da cama -- explicou meio boba e eu ri baixinho imaginando a cena, minha bebe deitada embaixo da cama como ela faz quando ta com raiva -- ta só a cabecinha pra fora elena, só um minuto minha filha vou pegar ela do chão -- esperei e ouvir minha mãe falar com melissa -- Que sono princesa , Já minha filha, onde está passando a lua de mel ? -- perguntou lembrando que não havia perguntado.

Granada -- respondi

onde ? -- perguntou perdida

uma ilha no caribe -- expliquei ouvindo sua voz agitada e comecei a rir -- Aqui é tudo lindo, precisa ver mãe

imagino, como foi ontem ? -- perguntou curiosa, eu já havia tirado do viva voz e estava na varanda encostada no parapeito, sentindo vento contra meu rosto.

maravilhoso -- respondi sem nem pensar -- Tudo sem tirar nem por, me entende ?

sim, entendo -- ela respondeu obvia -- Agora chega de falar, vai aproveitar sua lua de mel e seu marido, sabe do que eu também estou a falar além de passeio né ? -- ela deveria estar longe de todos pra falar assim e apesar disso ainda dava tudo por segundas linhas, dona miranda e sei jeito louco de ser -- Ela será sempre lembrada por vocês, precisa ser cheia de amor só assim pra ser perfeita

sim, sei sim -- respondi rindo -- Eu vou aproveitar, tchau mãe -- ela respondeu um até mais amorzinho e desligou na minha cara, fiquei olhando aquela bela vista a minha frente.

ser perfeita - repeti baixinho e entrei no quarto, damon estava mexendo no tablet e mesmo me aproximando ele nada disse, sentei do seu lado e fiquei observando, ele estava jogando online com alguém, era como uma disputa de jogo de cartas -- Vai ficar jogando? -- perguntei e ele respondeu um '' uhum.. to ganhando'' eu nada disse, apenas continuei a olhar, estava começando a ficar irritada, comigo por ter feito aquela cena e com ela por me dar um gelo, entrei no banheiro batendo pé e lavei meu rosto com uma certa raiva --- Sua lua de mel, e ele está te dando um gelo -- falei olhando pro espelho -- Mas também a cena que fez, a mulher que deu em cima dele, ela que deveria ter sido acertada pelo sapato -- apesar que ele não foi acertado com minhas sandálias -- Vai lá elena, arranca aquilo das mãos dele e fala oque quer -- me alto aconselhei e foi isso que eu fiz, sai do banheiro rápido e caminhei mais que depressa até a cama, ficando de joelhos de frente pra ele e tomei o aparelho de sua mão.

oque você quer ? -- perguntou tentando me tomar o aparelho mas o joguei dentro da mala que estava aberta aos pés da cama, o empurrei na cama e ele novamente ficou deitado, colocou meu corpo sobre o seu , porém fiquei sentada em sua cintura com uma perna de cada lado.

Quero você -- respondi obvia e beijei mais que depressa, sentindo aquela sensação de desespero tomar conta do meu corpo conforme nossas bocas continuavam longe uma da outra, era como se eu ficasse fraca longe dele, se meu corpo perdesse a vida e a todo momento que o beijava, parecia que novamente a vida me era devolvida.

Já me tem -- ele disse quando nos separamos e estávamos meio ofegantes, seu sorriso lindo formou-se em seu rosto e eu retribuir, voltando a beijá-lo e sentindo meu corpo esquentar novamente -- pra sempre

pra sempre -- repiti puxando sua blusa pra cima e jogando pra trás, estava louca pra novamente me entregar a ele, precisava fazer amor com ele naquela cama novamente, e ele também estava assim, pois nem pensou duas vezes antes de puxar minha blusa fazendo os botões estourarem, sorri com isso e votei a beijá-lo, era um beijo desesperado, com luxuria e não havia romantismo nele, apenas desejo, o desejo que estávamos a consumir.