Come Back To Me escrita por Stargeryana


Capítulo 39
Capítulo 39 : It Can't be True


Notas iniciais do capítulo

Oi querido(as) como prometido vim postar o capitulo mais rápido, quero começar agradecendo pelos comentários no capitulo anterior, fiquei feliz em ler cada um deles, quero dizer bem vindo aos leitores novos, e agradecer por comentarem logo de cara :)
Percebi que muitas estavam desesperadas pra lerem a parte da consulta e acho que esse capitulo meio que vai derrubar vocês :/ Mas já me desculpando, bom eu tentei mudar o rumo da história pra que isso não acontecesse só que não ficou legal então optei por colocar, me desculpem e não me matem :/ nas notas finais eu esclareço tudo :/

Look elena :

http://www.polyvore.com/elena_na_consulta/set?id=149394589


Boa Leitura >



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Não lembro bem em como eu dormir, apenas sei que estava abraçada a damon enquanto os gêmeos tomavam o mingau deles deitados com a gente, eu fiquei os observando os dois e sentindo a respiração de damon contra minha nuca, me sentia tão sonolenta que não ví quando mas apaguei completamente. e Hoje pela manhã acordei e dei de cara com as duas pessoinhas mais fofas dormindo na minha frente,ambos respirando calmamente, Gabriel estava com a boca meio aberta, como se a chupeta fosse cair da boca, e empurrou a garotinha que havia colocando a perta em cima da barriga dele, sorri vendo aquilo, mas depois me assustei quando melissa jogou a mão em cima da cara dele e acabou lhe acertando a boca.

aii.. -- ele reclamou chorando e tirando a chupeta da boca.

deixa eu ver isso -- sentei na cama e ele abriu a boca, havia cortado um pouco o lábio de cima, e saia um pouco de sangue, o garotinho já estava a soluçar -- Só machucou um pouquinho, vem vamos lavar a boca -- e levantei o tirando da cama, lavei sua boca no banheiro mas ainda sangrava então lavei varias vezes, sai do banheiro com ele no meu encalço e damon já estava acordado, porém ainda deitado.

Oque foi ? -- ele perguntou vendo gabriel soluçar

ooh.. meu dodói -- Biel mostrou a boca cortada pro pai e damon fez uma leve careta -- Foi a mel que me bateu dormindo

empurra ela -- damon aconselhou com um sorriso brincalhão mas não fez Biel sorrir -- Ta doendo ?

ta -- ele respondeu deitando no colo do pai quando damon o chamou pra deitar ali, faltava meia hora pra que o alarme tocasse, então sentei na ponta da cama que sobrou e fiquei ali olhando os dois, damon ficou no meio dos gêmeos pra que melissa não acertasse novamente o irmão, gabriel não havia mais voltado a dormir, estava quieto no canto dele, as vezes falando algo sobre a escolinha, mas sem muito barulho.

ai melissa -- damon reclamou quando ela jogou a perna em cima da barriga dele, com um pouco de força é claro -- Sai pra lá .. -- e empurrou ela fazendo o irmão rir, certo que não havia a empurrado com força, porém a garotinha se mexeu e por pouco não foi ao chão, sorte que damon a segurou pela perna que estava em cima da barriga dele.

aaiaia.. -- ela reclamou assustada e damon a puxou mais pro meio da cama -- Bom dia -- coçou os olhos sentada a cama, com os cabelos tão assanhados quanto o meu quando acordo.

Bom dia bebe -- respondi sorrindo pra imagem dela, parecia ainda estar sonolenta demais pra falar mais alguma coisa,ajeitei seu cabelo pra que ela não molhasse quando fosse tomar banho, e dei banho em cada um no meu banheiro mesmo, assim que terminei o banho de gabriel o enrolei na rolha azul dele e sai do banheiro com o mesmo ao meu lado, damon estava vestindo melissa que estava em pé na nossa cama, faltava apenas o sapatos e o cabelo dela pra arrumar, então eu arrumei o cabelo dela enquanto damon arrumava gabriel, e depois que os dois estavam devidamente prontos.

Agora eu vou tomar banho -- damon falou levantando da cama -- Não vão se bagunçar -- apontou pros dois, e eles assentiram, meus dois bonequinhos, ficavam tão lindos com o uniforme da escola.

Posso ir também ? -- perguntei e ele ia falar algo mas melissa atrapalhou.

menina não pode ver menino tomando banho .. -- ela lembrou balançando o dedo pra gente.

é verdade -- damon concordou -- Acho que você não pode, menina não pode ver menino tomar banho -- ele repetiu sorrindo logo depois piscando o olho e foi pro banheiro, sentei na cama emburrada.

Oque vocês acham de irem assistir na sala ? -- sugeri quando alguns minutos se passaram, já que eles estavam assistindo no quarto e assim eu não poderia ir tomar banho com damon, os dois deram de ombros concordando e sairam do quarto, então eu entrei no banheiro sem fazer barulho, damon estava a tomar banho de costas, quando eu ia falar alguma coisa ele desligou o chuveiro e virou.

chegou tarde amor -- ele falou rindo da minha cara -- me dá a toalha ? -- peguei a toalha que estava dobrada em cima do mármore da enorme pia, entrei a ele com uma certa decepção, certo que eu o observei descaradamente enquanto ele enrolava a toalha na cintura me olhando com uma expressão meio divertida meio safada no rosto, já que eu não teria companhia no banho, acabei optando pela banheira, enquanto damon escovava os dentes e fazia a barba.

eu to ansiosa pra fazer a consulta, a médica disse que fariamos a transvaginal hoje, pra poder vermos se há algo com o bebê, já que a ultrassom normal só no segundo mês eu acho -- comentei brincando com a espuma -- E isso vai dar certeza da gravidez, já que eu não fiz o exame de sangue.

por que no dia uma pessoa comeu no café da manhã -- ele comentou me olhando desaprovador.

eu tava com fome -- me defendi rindo e terminei meu banho já que não poderia nos atrasar, então coloquei um vestidinho que o pano parecia jeans, e um salto bege, e uma bolsa da mesma cor, a maquiagem tentei deixar meio natural, tudo cor da pele, marquei um pouco nos olhos apenas, os destacando, damon estava casual, com uma calça jeans e uma blusa de botões branca, um sapato preto e passou o perfume que eu tanto amava -- To bonita pra minha primeira consulta ?

ta sim, linda demais até -- ele disse me olhando de rabo de olho -- seu médico é homem por acaso ?

não, é a mesma médica da rebekah, foi ela que me indicou -- respondi sorrindo e ele concordou achando bom ser uma mulher, dei um selinho em seus lábios e nós descemos, tomamos um rápido café já que os gêmeos se encontravam a mesa devorando o deles, e depois seguimos pra levá-los a escola.

e vai ver o bebe ? -- gabriel perguntou curioso no banco de trás

é isso ai -- respondi

e ja vai trazer ele ? -- mel perguntou assustada fazendo damon e eu rir.

ainda não -- damon respondeu rindo e ela deu um suspiro e disse '' então ta '' -- chegamos -- anunciou parando na frente da escola, onde várias crianças deixavam o carro dos pais -- Deixa eu ver essa boca -- e olhou a boca de gabriel quando ele desceu do carro -- Não tá mais tão inchada, cuidado pra não se machucarem, certo ?

certo -- eles responderam e acenaram pra mim que fiquei no carro, damon os levou até dentro da escola e voltou entrando rápido no carro, afinal tínhamos um compromisso importante em alguns minutos, deixou o carro no estacionamento do hospital, e nós dois entramos de mãos dadas, passei na recepção e dei meu nome a recepcionista, e ela disse que a doutora Meredith iria nos atender em alguns minutos, sentamos em um dos assentos vazios da sala de espera e ele passou a mandar mensagem por celular pra stefan avisando de chegaria mais tarde já que estava na minha consulta.

Elena Gilbert -- a assistente da doutora chamou meu nome e u levantei, damon estava bebendo água então o esperei, quando o mesmo voltou nós seguimos a assistente até a sala da doutora.

Bom dia elena -- ela levantou de sua cadeira e nos recebeu com um aperto de mão, apresentei a mesma a damon e ela foi simpática assim como na primeira vez em que vim aqui -- Então aquele pequeno atraso no anticoncepcional acabou dando numa gravidez ? -- eu assenti sorrindo ao sentar na cadeira a sua frente -- feliz ?

muito -- respondi olhando pra damon e ele sorriu pra mim

você fez o exame de sangue pra ter a certeza, as vezes o de farmácia pode dar erra, é uma chance em dez mas ocorre -- explicou e eu neguei -- Só o de farmácia, então acho que vamos fazer sim a sua transvaginal pra vermos,e a partir dai veremos o tempo de gestação e se esse começo da gravidez está ocorrendo bem, certo ? -- concordamos, a assistente me levou pro parte do consultório, que ficava logo atrás de uma porta branca, era uma sala pequena se comparada com a primeira ,deitei na maca depois de tirar a minha peça intima, sorte que estava usando vestido, e fiquei na posição que ela pediu,meio constrangida com isso mas era pra ver meu bebe, damon sentou ao meu lado e a médica na cadeira que girava bem ao lado da maca, ligou o aparelho e o introduziu na minha intimidade, não doía porém incomodava, uma imagem surgiu na tele, e eu não sabia bem o que era tudo aquilo, a doutora sorriu mas logo ficou séria, e com uma expressão preocupada no rosto.

Oque foi ? -- damon perguntou e eu olhei pra ele sem entender, o mesmo olhava a doutora tentando decifrá-la, voltei minha atenção pra médica.

você sofreu um aborto -- ela respondeu com pesar

Oque ? não eu não.. não sangrei -- falei desesperada olhando pro damon como quem falava que ela estava maluca.

Não há batimentos -- ela falou tirando as luvas e as jogando no lixo depois de retirar o aparelho do meu interior, e depois de repor a minha peça intima atrás de uma cortina, ela nos levou pra consultório novamente, mandando-nos sentar, eu ainda estava em choque com oque ela disse, eu não havia perdido o meu bebe, isso era impossível -- Esse tipo de aborto é chamado de '' aborto retido'' , pois é quando o feto se encontra ainda em seu estado local, porém não há mais batimentos, e o corpo da mãe ainda não o rejeitou ainda, você ainda sente os sintomas tipo enjoos, tonturas e etc.. entretanto não existe mais a possibilidade de gravidez, há um prazo de uma semana pra que seu corpo rejeitar o feto,caso isso não ocorra, faremos uma curetagem -- peguei a água que a médica havia pedido pra assistente, nesse caso a enfermeira pegar e bebi um pouco, sentido-me completamente perdida e indefesa ali.

Oque é isso ? -- damon perguntou segurando minha mão

uma pequena intervenção cirúrgica, não há riscos e muito menos danos, ela poderá engravidar mas certo que hávera uma pequena dificuldade na primeira tentativa -- explicou tentando nos informar melhor sobre o assunto -- Eu sinto muito elena, imagino como essa noticia te pegou de surpresa e como se sente nesse momento.

acredite ninguém imagina -- falei baixinho prendendo o choro o máximo que podia -- Eu vou ter que ficar aqui até que eu .. o rejeite?

Não, pode ir pra casa -- ela respondeu com um sorriso afetado -- O prazo pra isso é de uma semana, mas se acontecer antes você me liga e avisa, que marcarei uma consulta pra você, se não ocorrer também preciso ser avisada pra marcar a curetagem, certo ? -- assenti levantando, tudo que eu queria era sair dali e esquecer essa maldita consulta.

amor ? -- damon chamou quando estavamos perto do carro

eu não fiz nada de errado pro bebe, eu não -- falei sentindo que iria desabar a qualquer momento, e ele me abraçou apoiando o queixo em minha cabeça e apertando-me em seus braços.

eu sei .. -- ele falou com a voz meio tranquila, entrei no carro e damon decidiu voltar pra casa, eu não estava muito bem pra fazer qualquer tipo de coisa, no caminho de volta ele não disse nada e eu apenas olhava pela janela, perdida em pensamentos, tentando imaginar em que momento isso realmente aconteceu, o carro parou no sinal e uma mulher atravessou a rua empurrando um carrinho de bebe, acho que ali foi a minha ruína, ver que estava a desejar empurrar meu bebe assim um dia, que já o imaginava crescendo dentro de mim, as lágrimas passaram a molhar meu rosto silenciosamente, foi como se alguém tivesse destruído o meu momento feliz no conto de fadas, quando dei por mim estavamos na garagem do prédio, desci sem falar nada e nós entramos no elevador.

pensei que iriam trabalhar depois da consulta -- rose falou parando de limpar os móveis, largou a o pano que usava em cima da mesinha da sala -- como foi lá ? -- perguntou sorrindo -- como ta o bebê ?

não tem bebe -- falei e subi as escadas sem nem olhar pra trás, acho que damon ficou explicando a ele oque aconteceu já que demorou a subir, ou ele simplesmente não sabia oque me falar,entrei no meu quarto e encostei a porta, sentindo-me completamente sozinha e indefesa em meu próprio mundo, era como se alguém tivesse apagado a luz e me deixado no escuro, tirei os sapatos e os joguei em algum lugar, passei a jogar tudo, os brincos, relógio, e a retirar o vestido com uma certa violência, puxando o mesmoe fazendo os botões abrirem, puxei meus cabelos tentando sentir uma dor fisica e ver se a dor interior diminuia mas não , era em vão, me joguei no chão e agarrei os joelhos liberando o choro contido desde o momento que a medica disse '' não há batimentos ''. e foi nesse momento que eu descobrir oque era implorar por alguém, pedia silenciosamente pra acordar desse pesadelo.

Lena -- ouvir a voz de damon e ele correu pra me ajudar ao ver meu estado , me levantou e tirou o meu vestido, ajudou-me a colocar a camisola que eu estava a usar ontem e me fez deitar na cama, ficou ao meu lado, mas nada dizia,parei de chorar depois de um tempo ele saiu pra ligar e pedir que a mãe dele fosse buscar as crianças no colégio, aproveitei pra ligar pra minha mãe, eu precisava dela, pelo menos ouvir sua voz pra me acalmar, precisava que alguém me falasse alguma coisa.

oi filha -- ela atendeu no terceiro toque, estava animada com a minha ligação.

oi mãe -- já eu denunciava que nada estava bem, ela iria saber, ela sempre sabia, minha voz rouca denunciava que havia chorado ou estava gripada.

Oque foi minha elena ? -- perguntou ao notar meu tom, sua voz já havia mudado pra preocupação.

perdi meu bebe -- respondi voltando a chorar, ela fez um barulho com a boca de susto e não falou nada,apenas eu chorava ao telefone -- mãe ?

to aqui -- ela respondeu chorosa -- como isso aconteceu ? -- tentei explicar a ela mas o choro na maioria das vezes interrompia, os soluços escapavam de minha garganta de uma forma dolorosa, doía-me tudo naquele momento.

aah meu amor -- ela disse tentando ficar tranquila -- Eu sinto muito, queria poder ta ai com você.. mas sabe que meu coração e pensamento está sempre com você, sei que ta sendo doloroso isso afinal acabou de descobrir,eu nem sei oque dizer pra te confortar meu anjo -- suspirou e mais um soluço escapou por minha garganta.

meu bebe -- repetir entre o choro e ouvir seu soluço do outro lado da linha, ela não disse mais nada, apenas chorou comigo, mesma a distância, e depois de uns minutos naquela chamada ela me deixou esperando pra explicar ao meu pai, fiquei esperando na linha, mas a ligação foi encerrada logo depois, abrir a gaveta do criado muda pra guardá-lo e ali estava oque menos esperava ver, os sapatinhos que os gêmeos haviam me dado há uns dias atrás, sem coragem de pegar eles, fechei a gaveta rapidamente e agarrei o travesseiro tentando me confortar,damon entrou no quarto sem fazer muito barulho.

Vem cá -- ele disse me puxando pro abraço e colocou-me praticamente em seu colo, protegendo-me de tudo, enquanto eu chorava minhas dores em seu colo, e ele me tranquilizava.

desculpa -- eu falei limpando as lagrimas mas elas desciam por meu rosto de forma desesperada -- Foi culpa minha .. desculpa

Não foi sua culpa, ninguém tem culpa -- ele falava alisando meu cabelo, damon parecia tão tranquilo -- Foi coisa da vida Lena, não podemos mudar, então não se culpe -- ele olhou nos meus olhos e limpou mais lágrimas mas nada adiantava -- Eu falei com meus pais e eles vão pegar os gêmeos e levá-los pra almoçar, ai explicarão a eles de uma forma que entendam a situação -- concordei sem muita vontade -- Vem deita aqui -- e me fez deitar praticamente em cima dele, enquanto fazia-me carinho, me sentia uma pessoa bipolar, em momentos meu choro cessava e logo depois lembrava o ocorrido e chorava feito um menininha assustada, apaguei em seus braços.

DAMON:

Realmente não estava preparado para oque ia ouvir naquela consulta, antes de entrarmos na sala eu havia trocado mensagens com stefan avisando que chegaria mais tarde e mandei ele tentar manter os advogados calmos, pois eu chegaria pra reunião. Mas ai veio essa bomba, explodindo em nossas mãos e fazendo um estraga tremendo, elena precisava de mim, quando chegamos em casa rose perguntou sobre o bebe e elena simplesmente respondeu '' não tem bebe '' e subiu, eu expliquei a rose o que aconteceu e ela ficou completamente mal, subi pra ver elena e a mesma se encontrava devastada, sentada ao chão do quarto, encostada na cama e agarrada as pernas, enquanto chorava , ajudei-a a trocar de roupa e depois de fazer companhia a ela, sai pra fazer uma ligação aos meus pai e pedi que fosse buscar os gêmeos quando eles saíssem da escola, expliquei a minha mão os motivos e ela ficou mal, disse que pegaria os dois e depois os levaria pra almoçar no shopping, pedi que os explicassem e ela disse que faria, realmente não sei oque seria de mim sem meus pais, quando estava voltando pra fazer companhia a elena, meu celular apitou .

Stefan : Cadê você ? .....

Eu: eu não vou hoje

Stefan: Por que raios você não vem ?

Eu : elena perdeu o bebe.. é complicado, eu preciso ficar com ela

stefan: ta certo, vou cancelar a reunião e passo ai na sua casa daqui a pouco

Não respondi mais nada, apenas guardei o celular e voltei pra ficar com elena, ela precisava de mim, e quando cheguei no quarto a mesma não estava diferente da primeira vez, chorou em meus braços como a mel quando cai e se machuca, fiquei fazendo carinho em seus cabelos e ela de tanto chorar acabou pegando no sono.Minha ficha ainda não havia caído, há uma hora atrás estavamos animados pra primeira consulta, e nesse momento tudo que eu mais desejava era que não tivéssemos acordado ainda,e que tudo não passasse de um sonho, um sonho não um pesadelo. Eu não seria pai novamente, não havia mais bebe, havia apenas uma elena completamente desolada e apagada em meus braços, os minutos foram se passando, e tornando-se horas.

amor ? -- elena chamou baixinho e eu a olhei -- A gente já foi a médica ? -- perguntou esperançosa e eu assenti, tirando o brilho de esperança em seu olhar, sendo substituído pelo brilho das lágrimas que passaram a molhar seu rosto, e eu queria poder fazer alguma coisa, mas não tinha oque ser feito além de ficar ao lado dela.

cheguei -- melissa anunciou entrando no quarto, eu já tinha acalmado elena, e ela já havia parado de chorar há uns minutos, Gabriel entrou logo atrás dela tirando os sapatos pra subir na cama, meus pais entraram falando que era pra eles tomarem banho antes de subirem na cama já que estavam sujos e eles foram, tagarelando pelo corredor com rose e meu pai.

Ah minha querida, é dificil eu sei -- minha mãe falou sentando na ponta da cama ao lado de elena, e eu sai pra elas conversarem, então fui dá banho em gabriel enquanto desabafava o que aconteceu com meu pai, acho que ele saberia como me aconselhar.

to cheiroso vô ? -- gabriel perguntou depois que eu o arrumei e passei um pouco de talco em seu pescoço, já que ele havia corrido muito na escola e tinha chegado em casa muito suado, quando eles estavam em casa eu passava isso neles pra ficarem cheirosos, eu amava esse cheiro, fazia eles serem mais crianças e lembrava-me quando eles tinham apenas meses e cheirava a talco, meu pai cheirou ele fazendo um barulho como se fosse um bicho prestes a devorar gabriel e ele riu encolhendo.

super cheiroso -- Giuseppe respondeu pegando ele no colo e nós saímos do quarto de gabriel, melissa estava saindo do dela com rose bem na hora e como viu gabriel no colo do avô, pediu meu colo e eu dei, levamos eles pro meu quarto e elena conversava baixo com minha mãe, tão deprimida, parecia que havia chorado novamente, colocamos os dois no chão e eles foram pro lado da cama onde minha mãe e elena se encontravam, estavam em pé ao lado de elena, pareciam sem jeito ao vê-la daquele jeito.

Não tem mais neném ? -- Gabriel perguntou colocando o dedo na boca sem jeito.

Não -- ela respondeu afetada, estava prestes a desabar novamente.

você quer um abraço ? -- mel perguntou sentando na cama e elena assentiu mais que depressa, então os dois a abraçaram, gabriel subiu na cama também -- Quer mais abraço ?

quero -- elena respondeu e então ficou abraçada aos dois como se a vida dependesse daquilo, apesar do momento era muito bonito ver aquilo -- Preciso de vocês .. -- e me olhou como se pedisse pra que entrasse ali, dei a volta na cama e sentei então ela colocou a cabeça em meu colo e ficamos ali, stefan chegou meia hora depois com o remédio que minha mãe havia pedido a ele, era um calmante que a médica dela havia receitado por telefone, e stefan foi até o consultório da médica, pegou a receita e foi comprar, elena tomou um comprimido e caiu no sono minutos depois, deixei ela sozinha no quarto dormindo e fui me despedir dos meus pais e agradecê-los pela assistência.

se quiser que amanhã eu vá buscar as crianças na escola e só ligar, ta bem ? -- minha mãe falou já na entrada do elevador, assenti e ela me abraçou, e foi a primeira vez naquele dia que me senti confortavelmente protegido e bem, me despedir do meu pai depois de prometer a eles que ligaria se algo acontecesse, ou se precisa-se conversar apenas, então os dois foram embora completamente pra baixo por saberem que não haveria um novo netinho.

você não vai pra casa ? -- perguntei olhando pra stefan que estava sentado no sofá da sala, ele negou -- Por que ?

por que sei que está mal, e precisa de alguém -- ele respondeu -- Só vou pra casa mais tarde, se importa ?

não, tudo bem -- respondi forçando um sorriso e ele percebeu pois ana hora suspirou e apontou pro escritório,entrei antes dele, e stefan encostou a porta, serviu dois copos de whisky entregando-me um logo depois.

fala -- ele disse com a voz tranquila o olhei sem entender -- Oque ta preso na sua garganta, desabafa .. eu não vou contar a ninguém

por que eu não acredito quando você e o Alaric falam isso --- comentei e ele sorriu sem jeito.

dessa vez é algo que sabe, que pode confiar em mim pra falar -- stefan me convenceu ao dizer isso, eu realmente precisava falar com alguém.

É estranho, eu não sei oque sinto -- tentei explicar mas até eu estava confuso -- Dói saber que não vou ser pai novamente, eu estava animado com isso, hoje de manhã eu achava que seria pai novamente, que iria ver meu filho no primeiro ultrassom, e agora eu só queria que esse dia não tivesse começado, queria ter a certeza de que meu filho está aqui, mas não ta -- sentia que iria chorar,mas eu não podia, não na frente dele, olhei pro meu irmão e ele estava emocionado.

sei como é dificil, não me imagino sem nenhum dos meus filhos -- ele falou mexendo o copo fazendo o whisky dá voltas no mesmo -- e sei que em apenas pouco tempo de gravidez a gente já ama o filho, e o imagina .. Mas estamos ao seu lado, e se você quiser eu trago a lucy pra passar o dia com você quando tivel mal -- fez uma careta engraçada e nós rimos

acho que posso querer, quem sabe -- comentei sorrindo -- Acha que elena vai ficar bem ?

acho que sim, ela é forte -- respondeu bebendo todo o whisky e servindo mais -- ela precisa de você, e claro que vai ajudar ela -- concordei -- Isso vai ser como um crescimento pra ambos, não tinha como mudar, apenas aceitar e usar isso como degrau pra chegar a vitória .. ela poderá ter mais filhos , certo ?

sim, a médica disse que sim -- respondi bebericando do meu copo.

vocês vão tentar de novo, eu creio que sim -- olhou pra mim com cara safada e eu mesmo sem querer rir, stefan era um bom irmão, sabia me fazer sorrir, assim como quando ela precisava eu o fazia sorrir, é pra isso que serve os irmãos, os gêmeos entraram no escritório com um pacote de biscoito recheado e dois todinhos .

pode papai ? -- gabriel perguntou e eu ia falar pra pegarem suco no lugar de todinho mas stefan me interrompeu.

pode -- ele respondeu e eu o olhei serio -- Deixa eles, ñão vai querer que chorem agora, certo ? -- assenti -- Aproveita que é só hoje heiin..

ta -- mel falou e os dois saíram do escritório, fiquei ali jogando conversa fora com stefan e ele tentou entrar novamente no assunto mas eu sempre desviava, tudo que eu menos queria era lembrar disso ou falar, tudo que eu menos queria era lembrar das palavras da médica. e foi por isso que no dia seguinte eu fui trabalhar, fiquei apenas até o horário em que os gêmeos sairam da escola, e depois fui pra casa com eles,encontrei elena do mesmo modo que a deixei, deitada na cama e dormindo.

ela ainda esta dormindo ? -- perguntei a minha mãe estranhando , ela veio passar do dia aqui, rebekah só não veio pois achou que elena ficaria mal ao ver lucy, e acho que ela tinha razão, mas liga a cada duas horas pra saber, assim como a mãe de elena.

tomou remédio e pegou no sono há algumas horas -- ela respondeu ajudando rose no almoço, e eu fui dar banho nas crianças pra elas almoçarem quando ficasse pronto, minha mãe e rose fizeram um belo de um almoço, a mesa estava linda e nada que fizesse mal, bastante verduras e tinha salada,arroz com brócolis e frango, as crianças amam frango.

eu não quero isso -- mel falou separando algumas verduras

come melissa -- eu falei serio e ela fez cara de choro -- Só sai da mesa quando comer -- ameacei e ela coçou o cabelo chateada -- Não é pra comer só o frango minha filha

mas frango é bom -- ela falou fazendo bico

To nem ai, vai comer tudo que tem no prato ou não sai da mesa -- falei serio e terminei meu almoço, levantei da mesa e peguei o prato que minha mãe havia feito pra elena e levei pra ela comer -- Hey .. -- chamei assim que entrei no quarto, ela estava saindo do banheiro e estava sem expressão -- Minha mãe fez um almoço delicioso, e seria muita maldade não comer nem um pouquinho que seja .

Não to com fome -- ela respondeu voltando pra cama

come só um pouquinho amor -- tentei convencê-la mas foi em vão, elena apenas deitou na cama, se cobriu com o edredom e desligou o abajur,como as cortinas hoje não foram abertas, o quarto ficou escuro -- vou deixar aqui em cima,caso queira comer,ta legal ?

uhum -- foi tudo que ouvir da sua boca, deixei o quarto e voltei pra sala, onde minha mãe estava a assistir algum desenho com gabriel enquanto alisava os cabelos dele.

cadê a Mel ? -- perguntei estranhando

na mesa, ainda não terminou o almoço -- minha mãe respondeu, suspirei fechando os olhos, e deixei a sala pra entrar na cozinha onde melissa ainda estava a mesa.

termina de comer pra ir assistir com seu irmão e a vovó -- falei e ela suspirou.

faz aviãozinho ? -- ela perguntou

ta bom, mas só dessa vez -- falei sentando na cadeira ao lado dela e passei a dar-lhe comida na boca, e ela comia enquanto cantava uma musica dos desenhos que gosta, enquanto mastigava eu mandava ela tomar o suco já que ela o deixava de lado -- Só mais esse -- falei quando faltava apenas um restinho no prato e ela negou -- Ta bem, pode ir pra sala -- e ela levantou e foi correndo assistir na sala.

acabei o almoço --- ela gritou assim que entrou na sala, pude ouvir da cozinha, coloquei o prato dela na pia, e quando ia sair rose entrou na cozinha com uma cesta de roupa suja, indo direto pra lavanderia, quase esbarrei nela por isso, peguei um pouco de sorvete na geladeira e fui pra sala fazer companhia aos meus bebes e minha mãe, deitei no sofá vazio -- Papai ..

não, o sorvete é pra mim -- falei rapidamente

damon ?-- minha mãe repreendeu

eles estão comendo doce demais esses dias -- eu tentei explicar -- e esse sorvete tá bom demais pra dividir -- eles pediram e pediram e eu acabei dando um pouco a eles, foi contra minha vontade mais eu dei, rose subiu pra pegar as roupas das crianças mas voltou logo depois com o pra de elena intacto, ela não havia tocado na comida --- ela ta acordada ?

não, disse que não sentia fome e queria apenas dormir -- rose respondeu levando o prato pra cozinha, olhei pra minha mãe preocupado.

é normal, ta no inicio ainda -- respondeu sorrindo sem jeito -- Mas e você , como ta ?

to inteiro, não to ? -- perguntei

por fora sim, mas e por dentro? -- questionou e eu fiquei calado, voltando a assistir, e quando rose preparou o lanche dos gemeos eu pedi que fizesse alguma coisa pra elena, pois levaria pra ela, e eu levei mas a mesma não quis comer, na verdade ela me ignorou enquanto eu falava que ela precisava comer, cobrindo-se por inteiro como se eu nem estivesse ali, desistir de tentar fazer ela comer algo e fiz como minha mãe disse que se ela sentisse fome ela pediria, a noite caiu e fui levar minha mãe em casa, os gêmeos foram junto, ambos estavam de pijama já pois minha mãe fez questão de dar banho e arrumar eles do '' jeitinho que a vovó gosta''

e depois do 7, vem ? -- minha mãe perguntou, eles disseram que estavam aprendendo os numeros mas até agora não passaram do 7 .

vem o 1 de novo -- gabriel respondeu

Não, mas vocês ainda vão aprender -- ela falou sorrindo, toda hora olhando pro banco de trás pra conversar com eles, parei na frente de casa e os gemeos desceram pra abraçar meu pai, e dar boa noite, despediram-se de minha mãe e eu os agradeci mais uma vez,e em momentos assim eu desejaria ser uma adolescente que mora com os pais, que não tem responsabilidades e muito menos problemas em casa, em momentos assim eu desejo voltar ao passado. Mas agora eu tenho responsabilidades, uma familia, dois filhos, uma empresa e agora a elena, que precisa de mim mais que tudo, porém hoje eu achei que ela estava me afastando, voltei pra casa tentando espantar esse pensamento. elena apenas estava abalada demais, ao chegar em casa coloquei eles na cama pra dormirem, e fiquei um pouco com ambos pois estavam ligados no 380 pra demorarem tanto a dormir.

você não vai comer nada ? -- perguntei trocando de roupa, elena estava deitada, com o abajur ligado, esperando eu me aprontar pra dormir.

Não sinto fome -- respondeu e quando eu me aprontei e deitei ela desligou a unica luz daquele quarto, sem dizer nada, apenas virou e dormiu, fiquei olhando pro escuro e tentando entender em que momento minha vida mudou tanto, em que momento meu filho parou de existir e se eu realmente tinha certeza que ele existiu, e cheguei a conclusão que sim, ele não era um bebe ainda porém já o amava, e perdê-lo foi doloroso, sentindo algumas lagrimas molharem meu rosto eu as sequei rapidamente, precisava ser forte pra ajudar elana.

damon .. damon -- ouvir a voz de elena ao longe e acordei, já era de manhã pelo menos é oque o relógio na minha cabeceira dizia, olhei pro lado e ela estava meio sentada na cama, com o rosto banhado em lágrimas.

Oque foi amor ? -- perguntei sentando na cama meio alarmado e ela puxou o lençol,exibindo-me a mancha de sangue que havia entre suas pernas e na sua camisola, realmente havia acabado,havíamos o perdido -- xíi .. -- falei a abraçando quando seu choro se intensificou.

por favor faz isso passar.. dói demais -- ela falava entre soluços, tudo que eu queria era tirar essa dor dela, cuidar dela pra que nada a magoasse, sabia que ela falava de outro tipo de dor, mas perguntei se ela sentia dor em algum lugar, a mesma negou e disse ser dor no peito, a dor da perda, já sentir isso uma vez, e não há como tirar de alguém -- Dói aqui -- ela disse apontando pro peito, tão angustiada.

eu sei .. -- falei segurando sua mão e fazendo carinho na mesma, quando ela se acalmou um pouco foi trocar de roupa e tirei o lençol sujo da cama, com a ajuda de rose colocamos o lençol limpo antes que elena saísse do banheiro, e quando ela saiu rose já estava se retirando do quarto com a trouxa suja -- Vem deitar

fica comigo ? -- ela perguntou e eu assenti -- eu preciso de você -- e então deitou na cama e eu deitei ao seu lado, tentando acalmá-la mas eu mesmo me sentia tão nervoso, porém elena precisa mais de mim, e eu precisava ser forte pra ela, como a mesma não parava de chorar, achei melhor dar-lhe um calmante e ela apagou em questão de minutos nos meus braços, aquele foi um dia bastante movimentado, levei os gêmeos a escola e voltei o mais rápido que podia pra ficar com elena, e quando cheguei em casa, ela estava a quebrar parte do quarto enquanto rose e minha mãe tentavam a acalmar , tive que segura-la com força pra que parasse e mais uma vez ela chorou, gritando pra parar , me doía o coração vê-la assim.

ela dormiu -- a médica falou saindo do quarto, havíamos ligado pra ela e contado que elena já tinha sangrado e não seria necessario a curetagem, porém pedi pra que viesse vê-la aqui em casa pois estava com os nervos descontrolados e ela aceitou -- dei-lhe um sonífero e elaa vai dormir por pelo menos mais três horas, quando acordar recomendo que dê-lhe algo pra comer, e beber pra hidratá-la -- assenti levando-á ate a porta ,nesse caso o elevador e quando ela foi embora eu sentei ao lado da minha mãe e derramei um pouco minhas lagrimas em seu ombro, eu também precisava disso.

vai passar -- ela disse alisando minhas costas -- vai passar .. você consegue é forte -- encorajou-me.

acha mesmo ? -- perguntei

tenho certeza -- respondeu sorrindo e me senti bem, e eu torcia pra que ela estivesse certa, pra que eu consegue sobreviver a isso, e ajudasse elena a sair dessa, precisava dela inteira, não podia deixar que continuasse assim, ainda tinha os gêmeos, tão inocentes que nem entendem metade do que aconteceu nesses três dias, sempre sorrindo estavam, e esses foi um dos motivos de não ter desabado até agora mas eu já não aguentava mais, estava a doer em mim também.

Os dias foram se passando, e conforme eles passavam elena parecia pior, não saia do quarto, apenas aceitou comer, porém comia pouco,muito pouco, não foi trabalhar nenhum dia, jenna estava preocupada com ela, todos estavamos mas elena não queria fazer nada, estava trancada em sua própria dor, e afastou as pessoas. Tudo que fazia era ficar em casa, mais necessariamente no quarto, nem abrir as cortinas ela queria, sair pra pegar sol muito menos, hpa uns dois dias mais ou menos brigou comigo quando eu disse que ela deveria sair, e a chamei pra levarmos as crianças há Mc'Donalds, e acabei não as levando depois disso pois achei que ela precisava de mim, e isso gerou um belo de choro duplo, já que os dois estavam doidos pra ir, e eu acabei ligando pra stefan e perguntando se ele poderia levá-los e ele disse que sim, ele e ric tem sido bons demais comigo, voltei a minha rotina de sempre, eu tinha que fazer algo ou acabaria enlouquecendo ali.Eu precisava de elena, mas ela estava a me afastar de sua vida também, não falava muito comigo, e mal me beijava,eu sentia falta dela, mas ela estava a me afastar de sua vida, como se eu não fosse importante pra ela.

Damon ? -- stefan perguntou entrando em minha sala e o olhei -- Ta tudo bem ?

sim -- respondi tentando sorrir

Certeza ? -- ele duvidou e eu neguei -- Sei que ta sendo dificil, já ligou pra saber como elena está ?

sim, rose disse que ela comeu uma maça agora pela manhã e ta deitada assistindo os filmes que eu havia deixado em cima da cômoda pra ela ver -- respondi e ele apenas balançou a cabeça positivamente - Oque queria ?

Bom, eu vou levar o lucas e o Cris pro parque de diversões hoje a noite, e se você quiser ir com os gêmeos -- ele falou me olhando e eu apenas neguei -- quer que eu leve eles ?

sim, acho que eles vão gostar -- respondi sorrindo -- Obrigado stefan, por animá-los quando eu não posso

são meus sobrinhos -- ele respondeu -- e eu amo eles, bom mas se você mudar de ideia, será bem vindo -- concordei -- ai rachamos a as entradas e o lanche -- me fez gargalhar.

você não presta -- eu falei rindo e ele concordou -- Se eu mudar de ideia, oque não vai acontecer, eu te aviso .

passo no sua casa as 19:00 pra pegar meus sobrinhos -- ele falou levantando da cadeira e eu concordei, stefan se retirou e eu voltei ao meu trabalho, pra mais uma vez tentar esquecer a confusão que tava a minha vida, meu amigo ric entrou na sala meia hora depois com cafés pra gente tomar, acho que ele e stefan estão em um plano pra não me deixarem muito sozinho, pois normalmente quando um sai , minutos depois outro entra, eles acham que vou desabar e eu fico feliz em saber que tenho bons amigos como eles.

Ric por que coisas ruins acontecem com pessoas boas ? -- perguntei pensativo.

eu não faço ideia -- foi tudo que ele respondeu soprando seu café e tomando um pouco do mesmo, e eu voltei a tomar o meu,tentando achar uma resposta pra minha pergunta, e talvez assim descobrir o por que isso aconteceu com a gente, por que depois de tudo isso foi acontecer ?.

acho que vou pra casa -- falei depois de tomar meu café e ele assentiu -- ficar com elena e com os gêmeos, eles precisam de mim.

e você deles -- ele lembrou e eu assenti pegando minha pasta e meu casaco , o pendurando no braço e saindo da minha sala junto com ele, eu precisava da minha familia.


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Notas finais do capítulo

Foi isso gentee , por favor não me matem kk eu tentei mudar o rumo da história pra que isso não acontecesse porém ficou sem graça.. se souberem oque estou bolando pra fic, acho que não irmão me odiar tanto por ter feito isso, digamos que foi necessario, ainda não é o momento de um novo baby delena, mas não se preocupe pois irá sim ter um baby :) tenho que adiantar um pouco as coisas por isso coloquei tudo isso nesse capitulo, o lado bom é que ficou grande :)
Me digam oque estão a achar, se gostaram se choraram haha.. e quem sabe uma recomendação, ou favoritos ? me deixa mais feliz e inspirada sabia ? então estou a espera :)

Ate o Próximo>