Use Somebody escrita por Thaís Romes


Capítulo 19
Revenge.


Notas iniciais do capítulo

Eu sempre falo que vocês são lindos, mas a cada dia vocês se superam! Obrigada por todos os feedbacks, acompanhamentos e pessoas que favoritaram a fic. Não seria a mesma coisa sem a participação de vocês meus chuchus! Rsrsrsrs
Ps: Eu sei ser bem brega as vezes!



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–Cheguei. –Anunciou Barry. –Oliver, precisamos cortar o vestido dela.

Coloquei minhas mãos em seu decote partindo o tecido em dois sem dificuldade. –Pronto e agora?

–Limpe todo o colo e a ligue nos aparelhos. –Fiz tudo o que ele pediu.

Seus batimentos estavam fracos. Barry começou a trabalhar colocando-a no soro e dando inicio ao tratamento com os medicamentos. Então seu coração parou.

–Barry! –Gritei.

–Vou fazer a massagem cardíaca, sou mais rápido. –Disse. –Diglle prepare o desfribilador. Oliver se afaste.

–Não! –Gritei.

–Oliver você não quer ver isso, acredite. –Disse Barry enquanto suas mãos se moviam muito rápido fazendo a massagem cardíaca.

–Não vou sair do lado dela. –Protestei.

–Oliver sai! –Gritou Diglle.

Olhei para ele me sentindo traído. Eu tenho o direito de estar ali! E ele mais do que qualquer um deveria entender.

–Diglle...

–Não Oliver. –Começou Diglle. -Você não vai ver isso. Ela vai sair dessa, mas se ficar vai ser apenas isso que vai conseguir se lembrar por toda a vida, sempre que olhar para ela. –Ele já estava com desfribilador nas mãos. –Vai.

Sai em direção a porta prendendo a respiração. Fiquei encostado do outro lado tentando ouvir o que se passava do lado de dentro e pedindo a Deus para salvá-la. Nunca fui religioso na vida, mas estava disposto a tudo para não perdê-la.

Tentei imaginar o pior, imaginar o mundo sem ela. Mas não pude. Não consigo imaginar o mundo sem Felicity Smoak nele, simplesmente não posso mais viver sem suas observações técnicas, informações desnecessárias ou frases de duplo sentido... Não posso mais ver ninguém que amo morrer diante de meus olhos, parece que esse sempre é o fim de todos com quem me importo. A dor não cabia mais em meu peito enquanto meu corpo tremia de fúria, pavor e medo.

Não sei quanto tempo a tortura durou, mas sei que passei a maior parte dele olhando para minhas mãos cheias do sangue dela. Seria exatamente assim se ela se fosse. O sangue da Felicity estaria para sempre em minhas mãos, assim como o de Shado.

–Oliver. Conseguimos, ela vai ficar bem. –Disse Barry abrindo a porta.

Passei por ele correndo. Ela ainda estava inconsciente, mas agora estava limpa e sua perna enfaixada. Seus batimentos estáveis. Toquei suas mãos agora bem mais quentes

Diglle tentava rastrear o rei dos relógios sem sucesso, não tinha mais paciência para esperar, precisava bater em alguém rápido.

–Encontrou alguma coisa? –Perguntei.

–Nada.

–Posso tentar descobrir onde ele está. –Ofereceu Barry. –Sem ofensas, mas vocês não têm talento nenhum nisso.

–Faça isso. –Respondi sem rodeios. –Diglle chame o Roy. Vamos pegar esse cara. Vou me trocar enquanto você procura. –Disse a Barry.

–Não demore. –Respondeu.

Meu terno estava coberto do sangue da Felicity. Limpei-me da melhor forma possível com o tempo que tinha. Vesti o uniforme do Arqueiro, só que naquele momento me sentia tudo, menos um herói, tudo o que queria era vingança.

–Tenho um endereço. –Disse Barry me entregando um pedaço de papel.

–Vamos. –Chamei Diglle. –Roy, por favor, ajude Barry a cuidar dela.

–Claro. –Respondeu.

–Mas eu vou com vocês. –Falou Barry. –Não posso ficar aqui sem fazer nada.

–Ok. –Respondi sem nenhuma força ou energia para argumentar. –Roy qualquer... Coisa...

–Pode deixar, eu entro em contato. –Respondeu me poupando de concluir a frase.

–Obrigado.

Estávamos em uma espécie de galpão abandonado, Barry foi à frente desarmando os guardas a serviço do Rei dos relógios. Em segundos havia uma pilha de armas do nosso lado, o que eu acharia realmente impressionante se não estivesse tão irado.

Barry e Diglle se ocuparam com os capangas enquanto eu entrei no galpão, só existia uma pessoa que veria minha fúria naquela noite.

Lá estava ele. Sentado em meio seus equipamentos e computadores.

–William Tockman, você falhou com esta cidade! –Disse lançando uma flecha que prendeu sua mão a mesa o fazendo gritar de dor. Estava prestes a avançar quando Barry chegou.

–Arqueiro espera! –Gritou Barry. –Tem uma armadilha. –Falou apontando para o chão onde havia um fio quase invisível ligando a porta de um lado a outro. Algo que teria visto facilmente se não estivesse cego de ódio.

–Por que você está tão nervoso hoje Arqueiro? –Perguntou sarcástico.

–Desgraçado! –Gritou Diglle. –Ela é inocente. É uma boa garota!

–Não me pareceu nada boa quando me fritou da ultima vez. –Começou. –Durante todo o tempo na prisão só o que eu pensava era em explodir aqueles cabelinhos louros.

Barry e Diglle desarmavam a armadilha enquanto eu o mantinha sobre a mira de meu arco.

–Então tenho boas notícias. Não vai ter prisão para bolar nenhum plano dessa vez. –Disse com seu peito já em minha mira.

– Você não pode matá-lo. –Disse Barry.

–Não só posso como vou. –Respondi.

–Você não é mais um assassino Arqueiro, ela não iria quere isso!

–Você não sabe nada sobre ela! –Gritei. –Quantas vezes vocês se viram? Quatro? Cinco vezes? Eu estou ao lado dela por anos!

–Está certo. Não passei muito tempo ao lado dela, mas teria dedicado minha vida a Felicity se ela me escolhesse. –Gritou. –Só que ela escolheu você! –Ele voltou a falar em seu tom de voz normal. –Eu nunca tive chance de verdade. Ninguém mais teve desde que surgiu na vida dela e não estou falando do Arqueiro e sim do homem por trás da mascara.

Olhei para Diglle que naquele momento abaixou a arma.

–Se o deixar vivo, ele vai ir atrás dela Flash.

–Então o mande para o purgatório. –Sugeriu Diglle. –E deixamos a Argus cuidar dele.

–Seja o herói que ela acredita que você é. -Argumento Barry.

Deixei meu arco no chão e avancei para Willian o socando até deixá-lo inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem a opinião de vocês. Beijos!!!!