Use Somebody escrita por Thaís Romes


Capítulo 17
Encontro. Parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Tentei usar alguns elementos do trailer de the calm na narrativa, espero que gostem! Beijos.



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–John, um caminhão de RPGs está indo em seu encontro. –Disse Felicity no comunicador.

–Estou a caminho. –Respondeu Diglle.

–Você gosta de comida italiana? –Perguntei.

–O que? –Ela parecia perdida.

–Para hoje à noite. Você gosta não é? –Os traficantes estavam agora a uns trinta metros da minha moto, acelerei para cobrir a distancia entre nós. –Todo mundo gosta de comida Italiana!

–Oliver, você está em uma perseguição de alta velocidade! –Falou parecendo horrorizada.

–Consigo ser multitarefa. –Justifiquei. –Então, comida italiana?

–Ok. Mas presta atenção no que está fazendo!

Saltei da moto para a porta do caminhão ainda sorrindo, Roy tem razão, eu estou me transformando em um bobo. Havia dois homens dentro do caminhão. Agarrei o passageiro pelo colarinho antes que pudesse revidar, o lançando para fora. O motorista tentou sacar o revolver, mas o desarmei a tempo depois o apaguei com um soco antes de tomar o volante.

–Acabei de tomar um dos caminhões. –Informei a equipe. –Diglle como estão às coisas com o seu?

–Roy está dentro. Vou para o ponto de encontro.

–Tudo sobre controle. –Respondeu Roy. –Indo para o ponto de encontro.

–Viu multitarefa! –Provoquei.

A policia fazia a escolta no ponto de encontro. Chegamos com os caminhões fingindo ser os traficantes, cerca de dez homens estavam ao nosso redor fazendo a segurança do chefe deles. Diglle foi o primeiro a descer, por não usar nenhum uniforme, não levantou suspeita, conseguindo se aproximar o suficiente para imobilizar um dos capangas. Então tudo aconteceu rápido de mais. Os policiais se juntaram a nós, Roy imobilizou o cara que fazia a segurança do chefe, e esse saiu em disparada para se salvar e eu fui atrás.

–Quanto mais você me fizer perder tempo, pior vai ser quando te alcançar. –Ameacei já sem nenhuma paciência.

Detetive Lance, que fora recém promovido a capitão vinha pelo lado contrário cercando o bandido, mas eu já havia o alcançado o deixando desacordado no chão.

–Como vai detetive? -Cumprimentei.

–Como se ainda fosse um detetive. –Respondeu.

–Tenho que ir. –Anunciei me virando.

–Parece apressado hoje. –Observou. –Você tem um encontro? –Sorri de costas para ele enquanto andava.

Passei em casa rapidamente para tomar um banho e me trocar. Mandei uma mensagem para Felicity com o endereço do restaurante antes de sair. Chegando ao local esperei por cerca de vinte minutos no bar antes de ver uma loura linda em um vestido vermelho justo que me fez perder o fôlego, devo estar sorrindo feito bobo novamente enquanto Felicity caminhava em minha direção.

–Linda. –Elogiei quando ela parou em minha frente.

–Obrigada. –Respondeu tímida. –Você também está.

Inclinei-me para lhe dar um beijo no rosto. –Vamos. –Disse indicando o caminho.

Puxei a cadeira para ela e me sentei em sua frente, em segundos o sommelier veio nos oferecer a cartilha de vinho. Fiz o pedido e ele se retirou.

–Nosso primeiro encontro. –Falei sorrindo. –Parece que fizemos as coisas ao contrário ultimamente.

–Gosto de ser diferente.

–Eu sei. –Concordei. –Por isso você é única. –Felicity parecia envergonhada. –Ei, você precisa se acostumar alguma hora!

–Confesso que todas as vezes que você diz esse tipo de coisa, tenho medo de que alguma seringa venha parar em minha mão. –Disse perdida em si mesma como sempre, se assustando ao perceber o que acabará de sair de sua boca. –Desculpe!

–Não precisa pedir desculpas, eu sou o culpado por isso, não você.

–Está tudo bem. –Ela estendeu sua mão sobre a mesa tocando a minha. –Eu já superei isso quando acertei seu estomago na caverna. –Brincou me fazendo rir.

–Felicity. –Chamei olhando para nossas mãos juntas. –Por que eu?

–Como assim? –Perguntou confusa.

–Você é... Você! Inteligente, corajosa, linda... Sabe que poderia ter escolhido qualquer um.

–Eu me faço a mesma pergunta e pelas mesmas razões . Por que Oliver Queen quer estar comigo?

–Por que não existe mais ninguém com quem eu queira ficar. –Respondi olhando em seus olhos.

–Quer que eu fale que te amo agora, ou devemos esperar? –Perguntou sorrindo.

Levei sua mão a meus lábios. –Pode dizer toda hora se quiser.

Nosso vinho chegou em seguida a comida.

–Felicity, há algum tempo quero lhe contar algo.

–Pode dizer. –Respondeu atenta.

–Durante os cinco anos, eu não estive apenas na ilha.

–Onde você estava então?

Abri a boca para responder, quando percebemos que todo o restaurante fazia tic-tac como um relógio. Segurei a mão de Felicity com mais força, pronto para tirá-la do local ao menor sinal de problema. Foi quando tudo explodiu...


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Notas finais do capítulo

Bom, o que vocês me pedem chorando que eu não faço sorrindo?
A fofa da Clara sugeriu uma continuação para a estória, então vou colocar nas mãos de vocês, querem Use Somebody 2? Com eles se casando, formando família e essas coisas? Comentem a opinião de vocês! Beijos.