Pov's Delly

Eu estava usando meu pijama de sade rosa, pulando em cima de minha cama, cantando/gritando a música que passava no filme que eu estava assistindo:

– Mamma mia! I was cheated by you and i think you know when! - eu adoro essa música, adoro este filme.

É meu filme predileto, na verdade. Deve ser a quinquagésima vez que eu assisto.

Eu pulo de volta para o chão e começo a dançar. Faço isso por alguns minutos. Então, quando a música acaba, me jogo na cama e engulo um punhado de pipoca.

– Querida, podemos entrar? - um de meus país perguntão do lado de fora de meu quarto.

Pauso o filme:

– Claro digo.

Os dois entram. Eles me adotaram quando eu tinha um mês de vida. Desde então vivo com eles. São uma família ótima, atenciosos, uns amores.

– Delly, achamos que está muito sobrecarregada - Joe, meu pai ruivo me diz - Você sabe, com sua própria linha de roupas, diretores de filmes a sua espera para começar a filmar.

– Não estou sobrecarregada - minto - Além do mais, tenho uma linha própria de roupa desde os três anos.

– Estávamos pensando se de repente você não faria diferente - Will, meu outro pai, o loiro diz - Nós pensamos em uma maneira de você recomeçar, de viver uma vida normal, bom, pelo menos por um tempo.

– Mas atuar é o que eu gosto de fazer... é o que eu sei fazer. - digo.

– Você é muito mais que isso, filha.

Suspiro, sim, acho que o mais perto que eu cheguei de uma vida de amolecente normal foi todas as sextas colocar meu filme predileto e cantar até meus vizinhos, ou pais vierem reclamar. Era o que eu achava normal.

– Qual é a ideia de coces, então? - indago baixinho.

– Você poderia ir para um internato em São Francisco, um dos melhores, posso dizer.

– Mas vou ficar três anos sem as mídias? - não sei se aguentaria.

Will gargalhou:

– Não. Sabemos que você não aguentaria! Marcamos algumas coisas para você, mas nas férias. A não ser que você queira.

– Sim! - digo levantando e abraçando os dois - Sim! Sim! Eu irei adorar!

E no dia seguinte, as cinco da manha eu já estava em frente a porta de malas prontas e all-star nos pés.

– Será um ano incrível! - eu digo a mim mesma antes de entrar no carro que me levará ao aeroporto.